Lula defende G20 e quer mais países em governança global

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em entrevista coletiva em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, o fortalecimento de uma governança global que amplie a representatividade de países em espaços de diálogo internacional. “Não quero criar movimento separado do G7. O G7 não depende do Brasil para existir”, declarou.

Para o brasileiro, um bloco mais amplo de países, a exemplo do G20, deve ser responsável por discutir temas da ordem do dia, como paz entre as nações; meio ambiente; temas econômicos, como inflação e juros; violência; discurso de ódio nas redes digitais; e fortalecimento da democracia.

“Quando criamos o G20, foi porque o G7 tinha entendido que ele já não tinha o tamanho necessário para discutir a crise de 2008”, pontuou. Lula disse ainda que o Brasil quer ser protagonista em temas globais. “Eu respeito todos os países, todas as reuniões que cada um quiser fazer, respeito a autodeterminação dos povos, mas o que quero dizer é que o Brasil tem pensamento próprio e quer voltar a ser ator protagonista de muita influência, sobretudo, nessa questão do clima. Poucas nações têm autoridade política e moral para discutir isso”, apontou.

Lula, que retorna neste domingo (16) ao Brasil, destacou que a viagem à China representou acordos que somam R$ 50 bilhões. Nos Emirados Árabes, foram negociados investimentos da ordem de R$ 12,5 bilhões por meio de um memorando de entendimento entre o estado da Bahia e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. 

“Em maio, vamos discutir com governadores brasileiros as principais obras no país. E queremos apresentar essas obras a outros países para que empresários que quiserem investir no Brasil tenham opção certa de investimento. O Brasil é um país que tem estabilidade jurídica, estabilidade política e vai se transformar num país de estabilidade econômica. Somos um governo que tem credibilidade na sociedade e com outros países do mundo. Nós garantimos a estabilidade social no país e somos um governo de muita previsibilidade”, declarou. 

Leia também: Vacinação bivalente contra covid-19 supera 9 milhões de doses


Por Agência Brasil – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Saiba quem acompanha Lula na viagem à China; empresários também integram a comitiva

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, nesta terça-feira (11), para uma viagem de dois dias à China e uma visita aos Emirados Árabes Unidos, no próximo sábado (15). Nesta manhã, Lula transmitiu o cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que o acompanhou até a Base Aérea de Brasília.

A visita à China promete ser uma das mais importantes e estratégicas viagens internacionais de Lula neste início de mandato. Acompanha o presidente uma comitiva de empresários, governadores, parlamentares e ministros, e a expectativa é de que mais de 20 acordos sejam assinados em diversas áreas.

Agora, com a melhoria de saúde, Lula da Silva retoma a agenda e engloba mais autoridades para a viagem, entre eles o ministro Fernando Haddad, a presidente do senado, Rodrigo Pacheco, e os deputados Tabata Amaral André Janones.

Foto Montagem: Reprodução/TV Cultura

Veja lista completa de convidados: 

Ministros

  • Fernando Haddad (Fazenda);
  • Marina Silva (Meio Ambiente);
  • Carlos Fávaro (Agricultura);
  • Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação);
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores);
  • Alexandre Silveira (Minas e Energia);
  • Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário);
  • Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Governadores

  • Jerônimo Rodrigues (Bahia);
  • Elmano de Freitas (Ceará);
  • Carlos Brandão (Maranhão);
  • Helder Barbalho (Pará);
  • Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte). 

Senadores

  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal
  • Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
  • Eliziane Gama (PSD-GO), líder do Bloco Parlamentar Resistência Democrática (PSD, PT e PSB)
  • Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado Federal
  • Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura
  • Augusta Brito (PT-CE), comissão de Assuntos Econômicos
  • Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), comissão de Assuntos Econômicos
  • Jussara Lima (PSD-PI), comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. 

Deputados federais

  • Júlio César (PSD-PI);
  • Fausto Pinato (PP-SP);
  • Vander Loubet (PT-MS);
  • Guttemberg Reis (MDB-RJ);
  • Daniel Almeida (PCdoB-BA);
  • Maria Arraes (Solidariedade-PE);
  • Jandira Feghali (PCdoB-RJ);
  • Fábio Macedo (Podemos-MA);
  • Neto Carletto (PP-BA);
  • Pedro Campos (PSB-PE);
  • Tabata Amaral (PSB-SP);
  • André Janones (Avante-MG);
  • Bruno Farias (Avante-MG);
  • AJ Albuquerque (MDB-PE);
  • Heitor Schuch (PSB-RS);
  • Renildo Calheiros (PCdoB-PE);
  • Eduardo da Fonte (PP-PE);
  • Lula da Fonte (PP-CE);
  • e Iza Arruda (MDB-PE).

Leia também: Anvisa revoga resolução que suspendia comercialização de alimentos da Fugini


*Com informações Ag. Brasil e TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

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Boeing de companhia aérea chinesa cai com 132 a bordo

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Um Boeing 737-800 da companhia aérea chinesa China Eastern Airlines com 132 pessoas a bordo caiu em montanhas no Sul da China durante um voo doméstico nesta segunda-feira (21). De acordo com a mídia local, os trabalhadores de resgate não encontraram nenhum sinal de sobreviventes.

O avião estava voando da cidade de Kunming, capital da província de Yunnan, para Guangzhou, capital de Guangdong, que faz fronteira com Hong Kong.

Não houve nenhuma notícia imediata sobre a causa do acidente.

“Podemos confirmar que o avião caiu”, disse a China Eastern Airlines em uma declaração na qual também deu detalhes de uma linha direta para parentes dos que estavam a bordo.

A mídia citou uma autoridade de resgate dizendo que o avião havia se desintegrado e causado um incêndio que destruiu árvores de bambu. O People’s Daily citou um funcionário do departamento de combate a incêndios da província que disse que não havia sinais de vida entre os destroços espalhados.

De acordo com a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) e a companhia aérea, a aeronave, com 123 passageiros e nove tripulantes a bordo, perdeu contato sobre a cidade de Wuzhou.

O voo saiu de Kunming às 13h11 (1h11 em Brasília), segundo os dados do FlightRadar24, e deveria aterrissar em Guangzhou às 15h05 (4h05 em Brasília).

Queda

O avião, que o Flightradar24 disse ter seis anos em operação, estava em cruzeiro a uma altitude de 29.100 pés às 4h20 no horário de Brasília. Pouco mais de dois minutos e 15 segundos depois, os dados mostraram que a aeronave tinha descido para 9.075 pés.

Em outros 20 segundos, a última altitude rastreada foi de 3.225 pés, indicando uma descida vertical de 31.000 pés por minuto, disse o Flightradar24.

Os dados meteorológicos online mostraram condições parcialmente nubladas com boa visibilidade em Wuzhou no momento do acidente.

O presidente da China, Xi Jinping, pediu que os investigadores determinem a causa do acidente o mais rápido possível para garantir a segurança “absoluta” da aviação, informou a emissora estadual CCTV.

Um porta-voz da Boeing disse: “Estamos cientes dos relatos iniciais da mídia e trabalhando para coletar mais informações”. As ações da Boeing caíam na pré-abertura do mercado.

As ações da China Eastern Airlines em Hong Kong fecharam em baixa de 6,5% após a queda da aeronave.


Por Jamie Freed – repórter da Reuters – Pequim – Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

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Empresa automotiva chinesa anuncia fábrica no interior de São Paulo

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A maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a Great Wall Motors (GWM), anunciou investimento de R$ 10 bilhões para montar a sua maior base de produção fora da China, na cidade de Iracemápolis, no interior de São Paulo, a 170 quilômetros da capital paulista. Segundo a montadora, será lançada no Brasil uma linha de produtos que terá somente SUVs e picapes, híbridos e elétricos.

A fábrica terá sistema de produção inteligente e capacidade de produção instalada de 100 mil veículos por ano, com expectativa de faturamento anual de R$ 30 bilhões em 2025. Serão dois ciclos de investimento na nova planta: cerca de R$ 4 bilhões, de 2022 a 2025, e R$ 6 bilhões, de 2026 a 2032, com geração estimada de dois mil empregos diretos até 2025.

Até 2025, no primeiro ciclo de investimento, serão lançados 10 modelos, com previsão de chegada do primeiro veículo no quarto trimestre de 2022, como importado. Já o primeiro veículo produzido no Brasil será lançado no segundo semestre de 2023. 


Leia também: Desemprego cai para 11,6% em novembro


A unidade de Iracemápolis será a quarta base completa de produção da GWM no mundo, a primeira da América Latina e funcionará como centro de exportação para o continente americano. A GWM informou que pretende apoiar a produção de peças localmente, com o objetivo de alcançar um índice de nacionalização de 60% até 2025. 

O mercado brasileiro não é apenas o líder na América Latina, mas também um dos dez maiores mercados onde a GWM inicia a produção local fora da China. O Brasil é definitivamente nosso pilar estratégico para fazer acontecer a nossa meta para 2025”, destacou Koma Li, Chief Operating Officer (COO), segundo comunicado da GWM Brasil.

A empresa pretende ainda iniciar parcerias para estudos de uso de etanol como fonte de geração de hidrogênio para veículos com célula de combustível. A GWM é a primeira empresa na China que faz parte da Comissão Internacional do Hidrogênio. 

Pretendemos utilizar a unidade no Brasil como base de conhecimento na realização de acordos com universidades e centros tecnológicos brasileiros visando desenvolver pesquisa que, por exemplo, inclua o uso do etanol como fonte de hidrogênio”, disse Pedro Bentancourt, Chief Relations Officer (CRO) da GWM Brasil.

No Brasil, a GWM vai usar três de suas marcas, uma para cada linha de produtos. A Haval vai comercializar os SUVs on-road; a Tank, SUVs off-road; e a Poer, picapes inteligentes.

A cerimônia de início das operações da GWM no Brasil ocorreu na manhã de quinta-feira (27), em Iracemápolis (SP). 


Fonte/texto: Agência Brasil/Bruno Bocchini – Imagem: Oriental Image/Direitos Reservados

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