A tempestade que atingiu a região metropolitana e o interior do estado de São Paulo na noite desta sexta-feira (11) deixou ao menos sete pessoas mortas.
Três pessoas e um cachorro morreram em Bauru, no interior de São Paulo, após o forte temporal que atingiu a região.
As três pessoas e o cachorro morreram depois de serem atingidos por um muro que caiu na Rua Atílio Cavagnino, no bairro Parque Paulista.
De acordo com a Defesa Civil, as vítimas são uma mulher, um homem e uma criança, de apenas seis anos.
Além disso, a Defesa Civil também registrou quedas de árvores em Bauru. A chuva começou por volta das 18h, que logo depois foi acompanhada de rajadas de vento.
Também foram registradas outras duas mortes por conta das fortes chuvas, uma na capital e outra em Diadema (no ABC). As duas mortes foram causadas por quedas de árvores.
Segundo a Defesa Civil, os ventos registrados na capital foram os mais fortes desde 1995.
As rajadas de vento e tempestade também foram sentidas em Cotia, região da Grande São Paulo. Duas pessoas também morreram após a queda de um muro no Jardim Josemar.
Outra terceira pessoa também ficou ferida depois do acidente, mas de forma leve.
A Defesa Civil divulgou, nesta quarta-feira (20), alerta para fortes pancadas de chuva que devem atingir o estado de São Paulo de hoje (21) até sábado (23).
De acordo com o órgão, as regiões que deverão sofrer mais com as chuvas são a Baixada Santista, o litoral norte e o Vale do Paraíba. Para essas regiões, a Defesa Civil colocou um alerta vermelho, com volumes de chuva variando entre 180 milímetros (mm) para a Baixada Santista e 250 mm no Vale do Paraíba e litoral norte.
Nas regiões de Campinas, Sorocaba, metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Itapeva, o alerta é laranja, com previsão de chuvas fortes e volumes variando entre 80 mm e 100 mm.
Nas demais regiões, que incluem os municípios de Bauru, Araraquara, Marília, Presidente Prudente, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Araçatuba e São José do Rio Preto, as chuvas serão moderadas, com volume entre 60 mm e 70 mm.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE), esta quinta-feira (21) deve ser mais um dia quente na capital, com sol entre nuvens de manhã. Entre o meio da tarde e a noite, a aproximação de uma frente fria favorece a propagação de áreas de instabilidade que devem provocar chuvas em forma de pancadas generalizadas e fortes.
De acordo com o CGE, há potencial para formação de alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra nas áreas de encosta.
Na sexta-feira (22), o tempo deve mudar: o dia será chuvoso e com queda de temperatura. O CGE alerta que, como a chuva será persistente e o solo está encharcado, há possibilidade para alagamentos e deslizamentos de terra em áreas de risco.
O comunicado coloca a Baixada Santista e Litoral Norte e Vale do Paraíba como pontos de atenção. Nessas áreas, há previsão de mais de 100 mm de chuva entre sexta-feira (16) e domingo (18).
Também existe um alerta de chuva moderada no período na região de Itapeva, na Grande São Paulo, com uma previsão de até 60 mm de chuva. A região metropolitana e o Vale do Ribeira devem receber até 75 mm de chuva até o domingo.
A Defesa Civil de São Paulo estendeu o alerta para pancadas de chuva em algumas regiões do estado entre sexta-feira (16/02) e domingo (18/02). Confira as previsões! pic.twitter.com/ktRyLtMqo8
Além disso, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região costeira dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo estão com aviso meteorológico de nível vermelho, com grau de “grande perigo”.
As condições acontecem após um alerta, feito na última quarta-feira (14), sobre a formação de um ciclone subtropical.
O comunicado de “acumulado de chuva” se inicia nesta quinta-feira (15) e é válido até às 10h de sexta-feira (16). A chuva deverá ser superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia.
Os ventos também podem chegar a 100 km/h, por isso, há ainda possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e descargas elétricas.
Entre as áreas afetadas pelo acumulado de chuva estão: sul fluminense, Vale do Paraíba Paulista, centro fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro e norte fluminense.
As tempestades que acometem as cidades da Grande São Paulo nesta semana fizeram mais uma vítima na noite da última sexta-feira (12). Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, um homem de 49 anos morreu após ter sua casa atingida por um deslizamento de terra.
Segundo o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), agentes encontraram o corpo já sem vida. A tragédia aconteceu na Rua Odair Vieira, que fica no bairro Riacho Grande.
Conforme informado pela Defesa Civil, o deslizamento atingiu os fundos da residência, onde estava o quarto do homem. Sua identidade, no entanto, não foi divulgada.
Os temporais desta semana já haviam gerado uma morte anteriormente. Na tarde da última terça-feira (9), um homem de 62 anos faleceu após ser atingido por um cabo energizado na zona sul da capital paulista. O caso aconteceu na Rua Pedro de Toledo, no bairro de Moema.
O cabo em questão se rompeu e atingiu o carro em que a vítima estava. Mesmo com o alerta de diversas pessoas que observavam a situação, o idoso deixou o veículo e morreu eletrocutado.
No mesmo carro, estava uma mulher de 60 anos. Esta, por sua vez, não deixou o veículo e sobreviveu.
Pensando em medidas de prevenção às chuvas, a Defesa Civil de Santana de Parnaíba realiza frequentes ações para evitar transtornos que podem ser causados devido a esta condição climática, uma delas é a “Operação Chuvas de Verão”.
Os órgãos responsáveis realizam obras de mitigação de riscos, limpeza e colocação de grades em córregos, monitoramento de áreas de risco e orientação aos moradores. Além de reuniões estratégicas que abordam todas as situações de risco e ações que precisam ser tomadas.
Vale lembrar que, em casos de problemas em decorrência da chuva, o munícipe deve acionar a Defesa Civil, que atende 24h por dia pelos telefones: 199 ou (11) 4154-2166 ou pelo site da Prefeitura: www.santanadeparnaiba.sp.gov.br.
As equipes do Centro de Operação (COS), responsáveis pela coordenação do sistema hidroenergético da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), estão em alerta. De novembro a março, durante os temporais de verão, a empresa, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), enfrenta um desafio crucial: o controle de cheias do rio Pinheiros, na capital.
A atividade é fundamental para evitar possíveis alagamentos na Marginal Pinheiros, o que pode causar reflexos em diversos pontos da cidade e da Região Metropolitana.
O processo, cujo objetivo é atenuar as ondas de cheias e os riscos de inundação, consiste em bombear as águas excedentes para o reservatório Billings, evitando qualquer perigo de extravasamento do rio e, consequentemente, transtornos para a população. Além disso, busca-se escoar as águas afluentes ao rio, uma vez que vários córregos e drenos desembocam nele.
A empresa também ajuda a controlar as cheias na Região Metropolitana, auxiliando na drenagem das águas do rio Tietê. Além de evitar as enchentes, o processo tem um papel fundamental no aumento da disponibilidade hídrica do reservatório Billings, consequentemente, aumentando a produção de energia elétrica na usina Henry Borden.
O COS funciona ininterruptamente, 24h por dia, permitindo que as informações de todo o sistema sejam concentradas e atualizadas constantemente, facilitando a tomada de decisões em prazos menores.
O processo do Controle de Cheias segue, normalmente, os seguintes passos: primeiro, os operadores das usinas elevatórias são alertados pelos despachantes do COS sobre a provável necessidade de bombeamento, o que é possível devido ao acompanhamento pelo radar meteorológico, que monitora as chuvas na região.
Os operadores verificam, por sua vez, as condições dos equipamentos e se há serviços sendo executados que necessitam ser paralisados. Em seguida, se forem atingidos todos os critérios para o início do bombeamento, as unidades são acionadas de acordo com as afluências do canal e, sempre que possível, as comportas são fechadas, isolando o rio Tietê do rio Pinheiros.
Para subsidiar as decisões operativas, além de utilizar dados de postos pluviométricos (chuvas) e fluviométricos (níveis d’água e vazões) e informações do radar meteorológico, o COS usa modelos matemáticos para previsão de vazão e dados de outras empresas do Sistema Elétrico Interligado Brasileiro.
Os procedimentos a serem aplicados nas manobras de operação, tanto hidráulica quanto elétrica e energética, estão contemplados em instruções de operação específicas para cada caso.
A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), emitiu alerta para fortes chuvas que atingirão o estado de SP, com validade entre quinta-feira (23) e sábado (25). A passagem de uma frente fria criará condições para temporais, seguidos por raios, granizo e rajadas de vento entre 40 e 80 km/h.
Já para as condições de chuvas, na Região Metropolitana de São Paulo, os acumulados devem ser de 125mm. Em Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, 70mm. Em Araçatuba, Bauru, São José do Rio Preto, Itapeva, Vale do Ribeira, 100mm. Nas regiões de Marília, Presidente Prudente, Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba, 110mm. Na Baixada Santista, 120mm. Campinas e Sorocaba, 170mm. E para o Litoral Norte são esperados 175mm.
Os moradores destas regiões devem permanecer atentos às recomendações da Defesa Civil. Evite áreas arborizadas durante a tempestade, devido ao risco de quedas de árvores. Jamais enfrente áreas alagadas ou com enxurradas. Uma lâmina com 15cm de água pode arrastar uma pessoa e com 30cm levar um automóvel. Ao ouvir um trovão, procurar um local coberto.
As pessoas que moram em áreas de encosta precisam observar os sinais de movimentação do solo. Durante o processo de deslizamento é comum surgirem rachaduras nas paredes dos imóveis, portas e janelas emperrarem, postes e árvores se inclinarem e água lamacenta escorrer pelo morro.
Na última sexta-feira (10/11), a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou mais uma reunião estratégica da “Operação Chuvas de Verão” com as secretarias e órgãos responsáveis para definir medidas de prevenção para o município.
A reunião contou com a presença de membros da Defesa Civil e das secretarias de Transporte e Trânsito, Habitação, Segurança, Operações Urbanas, Meio Ambiente, Serviços Municipais, Assistência Social, Casa Civil e Obras.
Os membros apresentaram todas as áreas e situações de risco e ações que precisam ser tomadas para evitar transtornos devido às incidências de chuvas típicas de verão, mas que acontecem durante a primavera também.
Vale lembrar que, em casos de problemas em decorrência da chuva, o munícipe deve acionar a Defesa Civil, que atende 24h pelos telefones: 199 ou (11) 4154-2166 ou pelo site da Prefeitura: www. santanadeparnaiba.sp.gov.br.
Após mais um dia de altas temperaturas em São Paulo, uma forte chuva atingiu diversas regiões da cidade. Além disso, foram registradas rajadas de vento de até 55km/h.
As tempestades causaram queda de energia em bairros da zona leste e da norte. A Enel, concessionária responsável por fornecer luz na Grande São Paulo, atribuiu os casos aos fortes ventos.
“O CGE, da Prefeitura de São Paulo, informou estado de atenção para alagamentos em toda a capital paulista a partir das 19h02. Os bairros mais afetados pela tempestade foram: Vila Medeiros, Parque São Domingos, Santana, Barra Funda, Tucuruvi, Pirituba, Morumbi, Ipiranga e Jaguaré, e os municípios de Osasco e Cotia. A distribuidora seguirá com reforço das equipes em campo para normalizar o fornecimento de energia aos clientes que tiveram o serviço afetado”, informou a Enel em nota.
A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), emitiu alerta de tempestades e rajadas de vento intensas, nesta quarta-feira (15), com validade entre sexta-feira (17) e domingo (19). A soma do calor com a umidade proveniente da Amazônia e a passagem de uma frente fria criarão condições para pancadas de chuva forte no Estado de São Paulo. Além disso, existem condições para temporais, seguidos por raios, granizo e rajadas de vento intensas.
As rajadas de vento poderão variar entre 60 e 80 km/h, podendo alcançar, antes ou durante as chuvas, até 100 km/h.
Já para as condições de chuvas, na Região Metropolitana de São Paulo, Campinas e Sorocaba, acumulados devem ser de 100 mm. Em São José dos Campos, Litoral Norte, Vale do Paraíba, Itapeva e Serra da Mantiqueira de até 150mm. Baixada Santista, 120 mm. Para as regiões de Presidente Prudente, Marília e Bauru, a previsão é de chuva com acumulados de até 90 mm. São José do Rio Preto, Araçatuba e Araraquara, 80 mm. E para as regiões de Franca, Barretos e Ribeirão Preto, 70 mm.
Evite áreas arborizadas durante a tempestade, devido ao risco de quedas de árvores, e mantenha-se informado por meios oficiais para receber informações atualizadas sobre as condições climáticas e possíveis alertas.
Ao identificar sinais de ventos intensos, busque abrigo em locais seguros, longe de estruturas suscetíveis a danos, como postes, árvores ou fiações elétricas. Antecipe-se a possíveis incidentes verificando a estabilidade de árvores próximas à sua residência e, caso identifique riscos, acione autoridades competentes para avaliação e providências.
Certifique-se de que objetos soltos em áreas externas, como móveis de jardim e utensílios, estejam devidamente guardados para evitar danos materiais e acidentes. Na condução, reduza a velocidade em condições adversas, mantendo distância segura de outros veículos, e esteja atento a possíveis bloqueios viários devido a quedas de árvores e alagamentos.