Verão começa com influência do fenômeno La Niña

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O verão que começa nesta quarta-feira (21) às 18h48, horário de Brasília, deve transcorrer sob a influência do fenômeno climático global La Niña, que se caracteriza pelo resfriamento superficial das águas do Pacífico Equatorial. Esse ano, o La Niña está configurado com intensidade moderada. No hemisfério Sul, a estação se estende aos meses de janeiro, fevereiro e termina em 20 de março, às 12h33 com a chegada do outono.

“O verão se caracteriza basicamente por dias mais longos e noites mais curtas, são observadas também, mudanças rápidas nas condições do tempo levando à ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade acompanhadas de rajadas de vento e queda de granizo, principalmente no período da tarde”, explica Thomaz Garcia, meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

“Devido ao La Niña persistente e com moderada intensidade, a tendência é de chuvas irregulares. No entanto, o oceano Atlântico mais aquecido tem favorecido a formação de áreas de baixa pressão e zonas de convergência que transportam a umidade proveniente da região amazônica para o Sudeste, o que gera grandes volumes de chuva concentrados em poucas horas e dias”, comenta o meteorologista da Prefeitura de São Paulo. “Até o final do trimestre, a precipitação ficará próxima do esperado para o período, mas seguindo uma irregularidade em que um mês mais chuvoso poderá compensar um mais seco, e vice-versa. Assim como no verão passado, a tendência é de temperaturas ligeiramente abaixo da normalidade na capital paulista”, complementa Garcia, meteorologista do CGE, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de chuva desde 1995 e de temperaturas desde 2004, os meses que compõe o verão têm as seguintes médias:

Dezembro: 185,5mm – Temperatura mínima 18,8°C e máxima 28,3°C

Janeiro: 257,1mm – Temperatura mínima 19,5°C e máxima 28,8°C

Fevereiro: 215,5mm – Temperatura mínima 19,5°C e máxima 29,4°C

Março: 177,6mm – Temperatura mínima 19°C e máxima 28,4°C

No verão é comum a passagem de frentes frias e a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), principalmente em anos de La Niña. Esses sistemas também são responsáveis por regular as chuvas no Sudeste. “A Região Metropolitana de São Paulo durante o verão sofre quase que diariamente influência da infiltração da brisa marítima associada ao forte calor no final das tardes, o que contribui para a ocorrência de pancadas de chuva que atuam com até forte intensidade”, explica, Garcia, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.

A média de chuvas esperadas no verão, de acordo com o CGE da Prefeitura de São Paulo, é de 663,4mm. O mais chuvoso de toda a série histórica, desde 1995, foi o verão 1995/1996 com 922,4mm, já o menos chuvoso foi o de 2017/2018 com 413,4mm.

O dia mais chuvoso já registrado pelo CGE da Prefeitura de São Paulo desde 1995 foi o 10/02/2020, com a estação vigente sendo o verão. A cidade acumulou média de 92,4mm.

Segundo os modelos numéricos de previsão estendida, a primeira semana do verão transcorre com temperaturas ligeiramente abaixo do esperado e chuvas em forma de pancadas isoladas.

Dados da primavera 2021

A primavera começou em 22/09/2022 às 22h04 e termina nesta quarta-feira (21) às 18h48, quando começa o verão. Os acumulados de chuva em 484,4mm, ou seja 37,1% acima da média esperada que é de 353,5mm. Esta foi a terceira primavera mais chuvosa.

Segundo dados pluviométricos do CGE da Prefeitura de São Paulo, as primaveras mais chuvosas foram:

  • 2009: 548,6mm
  • 2015: 511,9mm
  • 2022: 484,4mm

Já as menos chuvosas foram:

  • 1999: 199,0mm
  • 2003: 209,1mm
  • 2019: 270,1mm

As temperaturas permaneceram abaixo do esperado, o que tem relação direta com o fenômeno La Niña que esfria às águas e passou de leve a moderado durante a primavera. O destaque nesta primavera fica com os meses de setembro e novembro, que foram os mais frios da série do CGE, inclusive com tardes muito frias para a época do ano.

Setembro: Mínima média esperada de 15,2°C, o mês registrou 12,6°C. Máxima média esperada de 25,9°C, o mês registrou 21,7°C. O dia mais quente do mês foi o 09/09 quando a média na cidade foi de 33,1°C. Já a menor mínima média ocorreu em 24/09 com 9,2°C na cidade.

Outubro: Mínima média esperada de 16,6°C, o mês registrou 16,5°C. Máxima média esperada de 26,4°C, o mês registrou 26,2°C. O dia mais quente do mês foi o 27/10 com 33,6°C de média na cidade. Já a menor mínima média ocorreu em 03/10 com 14,5°C na cidade.

Novembro: Mínima média esperada de 17,2°C, o mês registrou 14,9°C. Máxima média esperada de 26,5°C, o mês registrou 25,1°C. O dia mais quente do mês foi o 13/11 com 31,3°C de média na cidade. Já a menor mínima média ocorreu em 04/11 com 9,8°C na cidade.

Dezembro: Mínima média esperada de 18,7°C, o mês registrou até o dia 20/12/2022 média de 17,8°C. Máxima média esperada de 28,2°C, o mês registrou até agora 27,7°C. O dia mais quente por enquanto foi o 10/12 com 33,3°C de média na cidade. Já a menor média mínima foi em 14/10 com 15,1°C.

“Analisando os dados podemos dizer que a primavera 2022 transcorreu sob a influência de dois fenômenos que influenciaram de diferentes formas nas chuvas e nas temperaturas. Com o oceano Atlântico mais aquecido, houve um estímulo na formação das instabilidades, e a estação registrou chuvas acima do esperado, e com a atuação do fenômeno La Niña, esfriando às águas do Pacífico e deixando o ar mais frio, as temperaturas ficaram mais baixas para a época do ano”, finaliza o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo Thomaz Garcia.

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Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo – Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Com chegada do verão, Barueri prepara-se para o enfrentamento da dengue

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Com a chegada da temporada das chuvas, a Prefeitura de Barueri, com o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), da Vigilância em Saúde, adotou um plano de ações para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zica, chikungunya e também da febre amarela, doenças chamadas de arboviroses. No fim de outubro o Ministério da Saúde lançou a campanha “Todo dia é dia de combater o mosquito”.

No dia 19 de novembro comemora-se o Dia Nacional de Combate à Dengue, conforme a lei nº 12.235, de 2010. Neste dia vai haver uma blitz, com distribuição de material educativo no Bairro Jardim Maria Helena. Serão 18 agentes de controle e prevenção de endemias (ACEs) que orientarão a população sobre a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

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Blitz no bairro
Mais para o final do mês estão programadas outras ações. Na semana entre os dias 21 e 26 de novembro o trabalho será intensificado com as blitze pelos bairros do município, finalizando no Engenho Novo e Jardim Belval.

A ação contra o mosquito da dengue conta com a participação dos bonecos Dengoso, Dengosa e o Agente Prevenido. “A intenção é chamar a atenção para esse tema tão importante e para a necessidade da participação da população em geral no combate ao mosquito e eliminação de possíveis criadouros”, disse a diretora do DTCZ, Marta Chaves.

O diretor técnico da Vigilância em Saúde, Rafael Adão Buozo, lembra que as atitudes de combate ao mosquito devem ser constantes. “São necessárias atitudes de cada um de nós. Todas muito simples a serem realizadas no cotidiano da população, como armazenamento correto de pneus, garrafas, lixos, vedação das caixas d’água, utilização de telas em portas e janelas das residências, varrer bem os quintais e colocar areia em pratinhos de plantas, enfim, retirando de utensílios condições para que não possam acumular água parada”, explica o diretor.

Acúmulo de água
As orientações do diretor técnico devem-se ao fato de que o Aedes Aegypti prolifera-se nas épocas de maior chuva e altas temperaturas. Portanto, deve-se evitar acúmulo de água parada em locais como pneus velhos e garrafas com boca virada para cima.

Os cuidados se justificam com base nos números. Conforme a Secretaria de Saúde, os casos de dengue aumentaram 35,7% na comparação entre janeiro e setembro de 2021, com 42 ocorrências, e o mesmo período deste ano, com 57 casos. Neste ano não foi registrado nenhum óbito, mas no ano passado uma pessoa morreu vitimada pela dengue.

Para mais informações ou denúncias de acúmulo de água ou presença do mosquito ligue gratuitamente para o disk dengue: 0800-7717207. O serviço funciona de segunda a sexta-feira.

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Fonte: SECOM-Barueri

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Novembro começa com temperaturas despencando e possibilidade inédita de neve

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Uma forte frente fria chega ao Brasil no começo de novembro fazendo com que as temperaturas despenquem em plena primavera. Há até a possibilidade de nevar no Rio Grande do Sul, o que nunca aconteceu no país nesta altura do ano.

O encontro da frente com o ar muito quente que está sobre o Brasil a acarreta na formação de nuvens bastante carregadas. Por isso, estão previstas a partir desta segunda-feira fortes pancadas de chuva e intensas rajadas de vento em muitas áreas do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste e do Norte do Brasil.

Leia mais:

Há alerta para temporais no norte do Rio Grande do Sul, que inclui o planalto, a serra o litoral norte gaúcho, em Santa Catarina, no Paraná, em todas as áreas de São Paulo, no sul do Rio de Janeiro, sul de Minas, Triângulo Mineiro, sol de Goiás, extremo sul de Mato Grosso e em todo o Mato Grosso do Sul, segundo o Climatempo.

Em São Paulo, por exemplo, após um final de semana de sol e calor, o dia começou com chuva intensa, e chegou a deixar a capital em estado de atenção para alagamentos durante a madrugada. Os termômetros devem oscilar entre a máxima de 25°C, e a mínima de 17°C que será registrada no fim da noite. Nos próximos dias, a queda será ainda maior chegando a oscilar entre 10°C e 15°C na quinta-feira.

Neve no Sul

No Rio Grande do Sul, há possibilidade de frio intenso e temperaturas negativas nos próximos dias. A madrugada e amanhecer da terça-feira será gelada na região, com possibilidade de neve, chuva congelada e outras precipitações invernais sobre as áreas de Serra e Planalto de Santa Catarina, além da ocorrência de geada nas primeiras horas do dia no Rio Grande do Sul.

Se isso ocorrer, será a primeira vez na história que acontece em um mês de novembro no Brasil, de acordo com o Climatempo.

O frio fora de época tem relação com o fenômeno La Niña. É comum que as massas de ar frio sigam avançando pelo país durante a primavera, especialmente pelo leste da Região Sul e Sudeste do país.

A atuação do La Niña contribui para que mais frentes frias avancem pelo Sul do Brasil no decorrer da estação. Nos últimos dias de outubro, tem uma forte queda da Oscilação Antártida, fazendo com que a circulação dos ventos na alta e médica atmosfera fique mais ondulada, com isto há maior troca de ar entre as regiões polares e tropicais no hemisfério Sul; fazendo com que o ar gelado das regiões polares, avancem mais sobre o país.

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Fonte: Yahoo Notícias

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Vítimas de enchentes em Pernambuco receberão auxílio emergencial de R$ 1,5 mil

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Cerca de 82 mil famílias em situação de extrema pobreza atingidas pelas chuvas em Pernambuco receberão um auxílio emergencial de R$ 1,5 mil, anunciou ontem (3) o governador Paulo Câmara. A proposta encaminhada à Assembleia Legislativa prevê o pagamento em parcela única.

O governador também anunciou o envio de um projeto de lei para conceder o pagamento de pensão vitalícia de um salário mínimo aos dependentes das 128 pessoas mortas pelas enchentes que atingiram Pernambuco na última semana.

Batizada de Auxílio Pernambuco, a ajuda de R$ 1,5 mil será paga às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nos 31 municípios que decretaram situação de emergência. O projeto do auxílio prevê um aporte de R$ 123 milhões do governo estadual, que repassará o dinheiro diretamente às prefeituras, que farão o cadastro das famílias desalojadas e desabrigadas.

Recife

Ontem à tarde, o prefeito do Recife, João Campos, anunciou um auxílio de R$ 1 mil, também pagos em uma única parcela, a famílias inscritas no CadÚnico que moram em áreas de risco e de alagamento reconhecidas pela Defesa Civil local. 

O prefeito também anunciou um reajuste de 50% no auxílio moradia, que passará de R$ 200 para R$ 300. A Câmara Municipal do Recife repassou R$ 15 milhões da própria verba para socorrer o caixa da prefeitura.

Luto oficial

O governador Paulo Câmara também decretou luto oficial de três dias pelas 128 vítimas das chuvas no estado. 

Ontem, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo de uma mulher desaparecida, de Camaragibe, na região metropolitana da capital pernambucana. 

As buscas, que tiveram a ajuda de bombeiros e de cães farejadores de outros estados, foram oficialmente encerradas.


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil

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Chega a 106 número de mortes devido às chuvas em Pernambuco

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Subiu para 106 o número de mortes confirmadas em Pernambuco, devido a deslizamentos e enxurradas causadas por chuvas que assolam o estado desde o dia 25. O número foi atualizado hoje (31) pelas forças de segurança pública e defesa social do estado.

Formadas principalmente por bombeiros, servidores da Defesa Civil, das Forças Armadas e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), essas forças estão hoje atuando em quatro áreas de deslizamento e dois locais onde duas pessoas teriam sido levadas por enxurradas. Todas localizadas na região metropolitana do Recife.

Equipe de bombeiros trabalha na busca por sobreviventes. – Foto: Reprodução/TV Brasil

Ao todo, 436 profissionais trabalham com a ajuda de embarcações, cães de busca e aeronaves. “As buscas se concentram na localização de 16 vítimas das fortes chuvas, sendo 14 por soterramento, em áreas da Vila dos Milagres, Jardim Monteverde, Curado IV e Areeiro. Outras duas pessoas teriam sido levadas pelas enxurradas, sendo uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista)”, informa a Secretaria de Defesa Social do estado.

“Há 14 casos confirmados, com nomes já identificados, depoimentos de parentes, e outros dois em que algum morador apontou a ausência ou cujo relato está impreciso, mas que também são objeto de atenção. Os dois casos ocorreram na Vila dos Milagres”, detalhou o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

Desabrigados

Segundo a Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), há, até o momento, 6.198 pessoas desabrigadas, número que foi alcançado após as chuvas moderadas registradas nas primeiras horas desta madrugada. Os locais que apresentaram maiores volumes foram Goiana (65 mm), Cabo de Santo Agostinho (63 mm), Paulista (35 mm) e Recife (30 mm).

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) prevê a “continuidade de chuvas rápidas ao longo do dia, com volumes moderados, tanto na região metropolitana do Recife como na Mata Norte”. “Na Mata Sul, Agreste e Sertão as chuvas serão isoladas, com poucos acumulados. A mesma previsão é válida para amanhã”, acrescenta a Apac.

Diante da situação, a Defesa Civil mantém o alerta para deslizamentos, por conta das condições do solo, ainda encharcado nas áreas afetadas.

Situação de emergência

O número de municípios com situação de emergência decretada está em 24: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Ferrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro e Passira.


Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil

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Com 91 mortos após fortes chuvas, Prefeitura de Recife suspende festejos juninos na cidade

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Após as fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias e causaram a morte de 91 pessoas, a prefeitura de Recife cancelou os festejos juninos deste ano. A medida foi anunciada pelo prefeito da cidade, João Campos, por meio de uma rede social. Segundo Campos, a medida visa reforçar o apoio dado às famílias mais afetadas.

“Estamos tomando medidas para reforçar as ações de apoio às famílias mais impactadas nessa tragédia provocada pelas fortes chuvas. Por isso, estamos suspendendo a realização dos festejos juninos, incluindo o São João e o São Pedro. O nosso foco é salvar vidas”, disse.

Segundo Campos, após as chuvas, mais de 3,5 mil pessoas estão alojadas em abrigos. Campos disse ainda que o cancelamento das festividades vai liberar R$ 15 milhões para atender as famílias atingidas.

De acordo com a Defesa Civil de Pernambuco, as chuvas causaram a morte de 91 pessoas em todo o estado. Há ainda 26 desaparecidos, desde o dia 25, data em que as chuvas começaram a ficar mais intensas. As informações atualizadas têm por base dados do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) do estado.

Forças de segurança, Defesa Civil, Exército e órgãos municipais estão atuando em sete pontos de deslizamentos da região metropolitana: Zumbi do Pacheco e Curado IV (Jaboatão dos Guararapes); Areeiro (Camaragibe); Monte Verde/Ibura, Barro e Guabiraba (Recife) e Paratibe (Paulista).

A operação conta com a participação de 198 bombeiros de Pernambuco; 11 da Paraíba; sete de Minas Gerais e oito do Rio Grande do Norte. Auxiliam também nos trabalhos 60 militares do Exército; 22 da Marinha; oito policiais militares; 100 guardas municipais; quatro policiais civis e 25 funcionários da empresa de limpeza urbana.

“Estamos trabalhando com força total, mobilizando os recursos disponíveis, buscando profissionais de vários estados do Brasil com especialidade em resgate em áreas de deslizamentos, além de suporte às áreas atingidas por terra, água e ar”, informou, em nota, o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

O número de desabrigados é de em cerca de 5 mil, segundo balanço divulgado hoje (30) pela Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Mais chuvas

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as chuvas devem continuar até sexta-feira (3) na região metropolitana do Recife e na Zona da Mata, mas em menor volume e com intensidade moderada.

Diante da situação, a Defesa Civil estadual reforçou o alerta sobre o “alto risco de deslizamentos, uma vez que o solo já está bastante encharcado”.


Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Foto: Diego Nigro/Prefeitura de Recife

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Defesa Civil confirma 91 mortes por causa das chuvas em Pernambuco

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A Defesa Civil de Pernambuco informou que 91 pessoas tiveram morte confirmada em decorrência das enchentes e deslizamentos que assolam o estado. Há ainda 26 desaparecidos, desde o dia 25, data em que as chuvas começaram a ficar mais intensas. As informações atualizadas têm por base dados do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) do estado.

Forças de segurança, Defesa Civil, Exército e órgãos municipais estão atuando em sete pontos de deslizamentos da região metropolitana do Recife: Zumbi do Pacheco e Curado IV (Jaboatão dos Guararapes); Areeiro (Camaragibe); Monte Verde/Ibura, Barro e Guabiraba (Recife) e Paratibe (Paulista).

A operação conta com a participação de 198 bombeiros de Pernambuco; 11 da Paraíba; sete de Minas Gerais e oito do Rio Grande do Norte. Auxiliam também nos trabalhos 60 militares do Exército; 22 da Marinha; oito policiais militares; 100 guardas municipais; quatro policiais civis e 25 funcionários da empresa de limpeza urbana.

“Estamos trabalhando com força total, mobilizando os recursos disponíveis, buscando profissionais de vários estados do Brasil com especialidade em resgate em áreas de deslizamentos, além de suporte às áreas atingidas por terra, água e ar”, informou, em nota, o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

O número de desabrigados está em cerca de 5 mil, segundo balanço divulgado hoje pela Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Bairro de Jardim Monteverde, região limítrofe entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, atingido pelas fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife
Trabalhos  de  busca,  resgate  e  limpeza  no  Jardim  Monteverde,  em  Jaboatão  dos  Guararapes  –  TV Brasil/Reprodução

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as chuvas devem continuar até sexta-feira (3) na região metropolitana do Recife e na Zona da Mata, mas em menor volume e com intensidade moderada.

Diante da situação, a Defesa Civil estadual reforça o “alerta sobre o alto risco de deslizamentos, uma vez que o solo já está bastante encharcado”.

“Os maiores acumulados nas últimas 24 horas foram registrados nos municípios de Olinda (60 mm), Paulista (57 mm), Itapissuma (53 mm) e Recife (52 mm). A situação dos rios, porém, permanece estável. O nível de acúmulo nos pontos monitorados, sobre os quais foram emitidos avisos de alerta ou inundação já desceram ou estabilizaram, não havendo mais necessidade de aviso hidrológico”, informa a Defesa Civil.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que alguns trechos registraram alagamentos ou deslizamento de barreiras, o que provocou interdições parciais em rodovias ou tráfego em meia pista.


Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil

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Temperaturas devem cair em São Paulo

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Apesar do predomínio de sol entre poucas nuvens e previsão de 30°C na capital paulista, hoje (3), as temperaturas na capital paulista devem cair acentuadamente no decorrer da semana.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), na quarta-feira (4) volta a chover na faixa leste do estado, devido a áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão atmosférica na altura do litoral sul de São Paulo que provocam pancadas de chuva de forma isolada entre o final da manhã e o início da noite.

De acordo com o centro, as chuvas podem ter intensidade moderada e fortes, aumentando a possibilidade de ocorrência de rajadas de vento que podem chegar aos 60km/h. As temperaturas variam entre 15°C de mínima e máxima que não deve superar os 22°C, com percentuais de umidade do ar entre 40% e 95%.

O CGE informou que há indicação de declínio acentuado das temperaturas entre a quinta-feira (5) e o domingo (8), com tempo seco e sem previsão de chuva.

Na quinta-feira (5), o tempo volta a ficar seco, com predomínio do sol e sem previsão de chuva, mas com sensação de frio na madrugada, bem como no decorrer do dia. Baixa amplitude térmica, com temperaturas entre mínima de 13°C e máxima de 21°C. A umidade do ar declina um pouco mais, com valores mínimos próximos aos 33%.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Defesa Civil Estadual leva auxílio às vítimas das chuvas em Ubatuba

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Duas equipes da Defesa Civil do Estado se deslocaram neste domingo (3) até o município de Ubatuba, no litoral Norte, para vistoriar as áreas afetadas por pontos de deslizamentos de terras em trechos da Rodovia Rio-Santos.

O Secretário Chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil de SP, Coronel Alexandre Romanek, acompanhou a operação e colocou à disposição do município toda a estrutura logística e de equipamentos do Sistema Estadual, além do suporte dos profissionais da Defesa Civil, voluntários e radioamadores.

A equipe utilizou o Helicóptero Águia para levar mantimentos aos moradores da Comunidade do Camburi e Piçinguaba. Uma equipe da Defesa Civil permanecerá na cidade para auxiliar com as necessidades e ajuda humanitária.

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Fonte/texto/foto: Portal Governo SP

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Novo temporal em Petrópolis deixa pelo menos cinco mortos

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Um novo temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, nesse domingo (20) deixou pelo menos cinco mortos. Uma pessoa foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a Defesa Civil Municipal, até o início da madrugada de hoje (21), haviam sido registradas 95 ocorrências, a maior parte deslizamentos.

A nova chuva atingiu a cidade mais de um mês depois do temporal que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos, em 15 de fevereiro deste ano.

O local com maior índice de chuva até o início da madrugada de hoje havia sido São Sebastião, onde caíram 415 milímetros de precipitação.

Ainda segundo a Defesa Civil Municipal, mais de 400 pessoas tiveram que sair de suas casas e se deslocar para pontos de apoio nas localidades de Morin, Quitandinha, Amazonas, Vila Felipe, Sargento Boening, São Sebastião, Dr. Thouzet, Alto da Serra, Floresta, Independências e Siméria.

“Foi um dia difícil, principalmente depois das 15h, quando Petrópolis foi novamente vítima de grande chuva. Foram mais de 300 milímetros que atingiram a cidade”, disse o prefeito Rubens Bomtempo, em vídeo publicado em sua rede social nos primeiros minutos de hoje.


Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/AB

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