Cigarro eletrônico: especialistas debatem uso de vapes no controle de danos e redução do tabagismo

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No próximo sábado (25) acontece o 1º Simpósio Brasileiro Multidisciplinar de gestão de danos: Educação e Controle (SBGMD). O evento, que será realizado no Guarujá (SP), traz médicos e cientistas que deverão debater o uso do cigarro eletrônico no controle de danos e na redução do tabagismo.

O encontro parte da premissa de que o uso de “vapes”, como também são conhecidos os cigarros eletrônicos, é prejudicial à saúde. No entanto, os painéis do evento devem dividir pareceres científicos e dados internacionais que mostram o uso dessa prática aplicada em propostas de controle de danos, além de trazer um enfoque na educação e no controle do tabagismo.

Veja os especialistas que deverão participar do Simpósio:

  • Prof.º Dr. Rodolfo Fred Behrsin – Pneumologista
  • Dra. Alessandra Bastos Soares – Ex-Diretora da Segunda Diretoria Anvisa
  • Profº. Me. Carlos Fontes – Médico
  • Profª. Ma. Cintia Leci Rodrigues – Biomédica

O uso de cigarros eletrônicos no Brasil

Os “vapes” ou cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil. De acordo com a Resolução nº 46 de 28 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é proibido comercializar, importar e fazer propaganda dos chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).

Por outro lado, os dados mostram um cenário diferente da teoria. Um em cada cinco brasileiros, com idade entre 18 e 24 anos, fazem uso desse tipo de dispositivo. Ao todo, são mais de 2 milhões de usuários.

“Como eles estão na ilegalidade, é impossível ter algum tipo de controle sobre as vendas, perfil de quem o utiliza e, principalmente, a natureza dos componentes químicos desses produtos. Nesse cenário, é um desafio pensar em políticas de saúde pública com o tema”, diz comunicado que promove o evento.

Debate sobre o uso dos “vapes” pelo mundo

Países como Reino Unido, França e Suécia investiram na regularização dos cigarros eletrônicos de forma estratégica, propondo o uso desses recursos, menos nocivos que os cigarros convencionais, como alternativas para reduzir o tabagismo.

Estados Unidos e Canadá estão entre os 80 países que já buscaram algum tipo de regulamentação dos “vapes”.

Entre as propostas do SBGMD está a de difundir os pontos positivos das políticas adotadas por essas nações e entender os efeitos dessas propostas na realidade brasileira.

Serviço

  • Data: 25/11/2023
  • Horário: 8h 
  • Local: Casagrande Hotel – Guarujá (SP)

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Fonte: TV Cultura – Foto: Freepik

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Uso do cigarro eletrônico pode aumentar risco de cárie nos dentes, aponta estudo

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Estudo publicado no The Journal of the American Dental Association aponta para um risco maior de desenvolvimento de cáries entre aqueles que usam o cigarro eletrônico, mais conhecido como “vape”.

Na publicação, os professores da Tufts University explicam que os líquidos utilizados nos aparelhos contém propilenoglicol, glicerina, nicotina e uma grande variedade de sabores, muitos dos quais são doces.

No total, cerca de 79% dos pacientes que fazem uso de vape apresentavam alto risco, em comparação com 60% do grupo controle.

O estudo ainda demonstrou que os aerossóis vaporizadores alteram o microbioma oral, tornando-o mais hospitaleiro para bactérias causadoras de cáries, além de estimular o surgimento do dano nos dentes em áreas onde geralmente não ocorre.

Entretanto, a pesquisa não é 100% conclusiva e mais estudos precisam ser feitos, segundo Karina Irusa, principal autora do estudo.

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Fonte: TV Cultura

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