Policiais militares apreenderam no sábado (19) uma “casa bomba” – imóvel usado para esconder drogas – em Osasco, na Grande São Paulo. No local, foram apreendidas mais de 13 mil porções de entorpecentes, entre cocaína, crack, maconha e haxixe.
Os agentes estavam em patrulhamento quando receberam uma denúncia anônima sobre uma residência no bairro Paiva Ramos usada por traficantes para armazenar e vender drogas na região.
Em ação conjunta com o Comando de Força Patrulha e Comando de Grupo de Patrulha, os policiais foram até o local e encontraram o imóvel. Ao ver os agentes, uma mulher que estava dentro da casa fugiu pelos fundos, o que levantou suspeitas.
Os policiais conseguiram ver dentro da residência uma grande quantidade de drogas. Ao entrarem, apreenderam 10,3 mil pinos de cocaína, 2,1 mil pedras de crack, 750 porções de maconha e 50 de haxixe, que totalizaram 24,6 quilos das drogas.
No local, ainda foram recolhidas três balanças digitais, duas peneiras, um caderno de anotação e um tablet. As drogas e os objetos foram encaminhados à perícia.
O caso foi registrado no 5º DP (Osasco) como tráfico de drogas e localização e apreensão de objeto. Agora, as investigações continuam para identificar e prender os envolvidos.
Em outra ação, oito acusados de tráfico de drogas foram presos na região da Cracolândia e 100 kg de cocaína apreendidos
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última terça-feira (8) o suspeito de ser o principal receptador de celulares roubados no país. Em outra ação policial, oito acusados de tráfico de drogas na região central da capital foram presos, e 100 quilos de cocaína foram apreendidos pelas forças de segurança.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que as duas operações se interligam e têm como alvo combater a criminalidade na região central:
“Quando a gente estuda quadrilha ilícita, você tem o roubo de celular, a receptação, a extração de dados e golpes via pix e o envio desses aparelhos para outros países. E o que fomenta isso? O tráfico de drogas. Tudo está conectado”, ressaltou.
O suspeito de receptação preso é natural da Guiné-Bissau, na África. Durante a prisão, 312 celulares foram apreendidos. Desses, 64 aparelhos estavam com queixas de roubo e furto.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Artur Dian, o grupo comandado pelo acusado extraía os dados digitais dos telefones, cometia golpes e, em seguida, enviava os aparelhos para revenda em outros países.
Os policiais já investigavam roubos de celulares em que as vítimas foram mortas ou gravemente feridas. Durante as apurações, os investigadores prenderam os autores dos crimes e outros receptadores que identificaram o suspeito preso nesta terça como o maior receptador de celulares do país.
Ele foi detido em cumprimento a mandados de busca e apreensão em dois imóveis na região central de São Paulo. A polícia encontrou mochilas com celulares e computadores ligados, com aparelhos conectados por cabos. A estrutura era utilizada para o desbloqueio dos celulares e acesso a dados das vítimas.
Em outra frente, a polícia fez uma operação na Cracolândia e prendeu oito acusados de tráfico de drogas. Com um deles, que já tinha passagem por roubo e receptação, foram apreendidos 100 quilos de cocaína.
Outro acusado ligado a uma facção criminosa é suspeito de liderar a venda de drogas na região, impondo regras aos outros traficantes. “O homem usava peruca para se disfarçar na multidão, mas foi identificado pela polícia civil e preso”, explicou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Essa ação foi realizada num primoroso trabalho de investigação policial da 1º Delegacia Seccional. Essa força-tarefa que envolve um grande trabalho de investigação é realizada em várias fases, e ontem foi mais uma.”
A pasta também informou que dois acusados de sequestro foram presos pela participação de um crime cometido no dia 14 de junho. Eles também são suspeitos de coagir outras vítimas dos chamados “sequestro pix”.
Só neste ano, a Divisão Antissequestro atendeu 29 casos de sequestros pix, com 26 deles esclarecidos e 93 pessoas presas.