Ações contra a dengue são intensificadas em Barueri

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O aumento do número de casos de dengue, que ocorrem em todo o país principalmente durante o verão, mais precisamente de dezembro a março, sempre preocupam as autoridades de saúde. 

Em Barueri, a Divisão Técnica de Controle de Vetores/ DTCV – Combate à Dengue, que é o setor especializado no assunto, pertencente a Secretaria de Saúde, intensifica as ações neste período do ano, realizando visitas domiciliares em dias de semana para orientar os moradores no combate ao mosquito.

Os Agentes de Combate às Endemias, responsáveis pelas visitas, além de informar a população sobre a doença, também vistoriam as residências para identificar possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e vetor de outras enfermidades como, febre amarela, zika e chikungunya. Para reforçar ainda mais o trabalho dos agentes, são realizados mutirões aos sábados, principalmente em locais onde há casos. Só no mês de janeiro foram realizados mutirões nos dias 11, 18 e 25, em diferentes ruas do Parque Imperial, Engenho Novo e Jardin Tupan.

Municipalidade discute o combate ao mosquito

Em reunião do prefeito José Roberto Piteri com os secretários das pastas municipais, realizada recentemente em janeiro, o combate à dengue foi o tema principal.  A notificação de óbitos pela doença em outras cidades próximas foi o alerta para que Barueri, que já vinha trabalhando no combate ao vetor, adotasse posturas e buscasse ações efetivas.

Muitas foram as soluções apontadas, a exemplo da sugestão vinda da Secretaria de Educação de Barueri, que chamou a atenção dos presentes: multiplicar as informações sobre a dengue entre os baruerienses. A intenção é trabalhar os dados sobre a doença e o combate ao mosquito com alunos das escolas municipais, visando incentivá-los a replicar os conhecimentos obtidos em sala de aula em sua casa e na comunidade onde residem. O bônus para esses alunos seria obter pontos em matérias específicas ou na nota final do ano letivo.

Vacinação

Importante lembrar que a vacinação contra a dengue está liberada para o público-alvo, de 10 até 14 anos, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Para se vacinar, é preciso procurar a sala de vacina de cada unidade e estar em posse da caderneta de vacinação para o controle efetivo da aplicação dos imunizantes.

Leia também: Câmara de Barueri retoma sessões com nova liderança no dia 4 de fevereiro


Fonte: PMB – Foto: Ana Guice/PMB

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Defesa Civil intensifica combate à dengue e mobiliza ação na Grande São Paulo

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Nesta quarta-feira (29), a partir das 7h30, a cidade de Osasco será palco da ação “Defesa Civil nas Cidades no Combate à Dengue”, que visa reforçar as estratégias de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A ação integra o Centro de Operações de Emergências (COE) e faz parte dos esforços do Governo estadual em combater a doença.

O ponto de encontro será na Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade, com ação de panfletagem no interior da estação. A partir do local, as equipes especializadas darão início às atividades de conscientização com os moradores, vistorias nas residências, limpeza urbana nos espaços públicos, inspeção e eliminação de criadouros do mosquito nos arredores da região.

A ação contará com o apoio de agentes do Controle de Zoonoses, agentes da Via Mobilidade, das Defesas Civis do Estado e do Município de Osasco com apoio dos municípios da região.

O objetivo é reduzir os focos do Aedes Aegypti, exterminar mosquitos adultos e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas visitas aos imóveis com inspeções em quintais, calhas, vasos e caixas d’água, onde criadouros serão eliminados imediatamente e os imóveis em condições críticas registrados para futuras fiscalizações. Além disso, a limpeza de espaços públicos como praças, terrenos baldios e áreas de convivência será realizada para remover entulhos e objetos que possam acumular água.

A nebulização, mais conhecida como fumacê, também será aplicada nas áreas com maior risco de proliferação, e os moradores serão previamente avisados para que mantenham portas e janelas abertas durante o procedimento. Paralelamente, agentes estarão em pontos estratégicos, como semáforos e entradas de comércios, distribuindo panfletos educativos e orientando a população sobre medidas de prevenção, como evitar o acúmulo de água parada.

O combate ao Aedes aegypti é fundamental, especialmente em períodos de chuva, quando os índices de proliferação do mosquito aumentam. A Defesa Civil destaca que mais de 80% dos criadouros estão localizados dentro das residências, reforçando a importância da colaboração dos moradores. “A participação de cada cidadão é essencial para reduzir os casos de dengue e garantir a saúde da comunidade”, ressalta Tenente Coronel Claudia Bemi, Diretora da Defesa Civil estadual.

Serviço

  • Defesa Civil intensifica Combate à Dengue na Grande SP
  • Local: Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade.
  • Horário: 7h30

Leia também: SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/Governo de SP

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Operação de Limpeza Contra a Dengue reforça o combate à doença em Santana de Parnaíba

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A Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica seus esforços no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, por meio da Operação Limpeza Contra a Dengue. A ação inclui a desobstrução de córregos, varrição de ruas e remoção de lixo e entulho de terrenos abandonados, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito e promover a saúde pública.

Além das atividades de limpeza, estão sendo realizados mutirões educativos para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto de resíduos e da prevenção do acúmulo de água parada em casas e quintais.

A prefeitura reforça o pedido para que os moradores colaborem, permitindo o acesso das equipes às residências, denunciando terrenos abandonados e evitando o descarte irregular de lixo. Com trabalho conjunto, será possível reduzir os índices de proliferação e proteger a cidade contra a dengue.

Leia também: SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios


Fonte: PMSP – Foto: Dario Souza/PMSP

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SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios

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O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika. O governador também anunciou o repasse de R$ 228 milhões para apoiar os municípios paulistas no enfrentamento das arboviroses, sendo metade equivalente à cota fixa do incentivo de gestão municipal e a outra metade proveniente dos recursos de enfrentamento à dengue.

“O primeiro desafio do ano de 2025 é o enfrentamento à dengue. Só teremos sucesso se fizermos juntos o que tem que ser feito. Temos em desenvolvimento a vacina do Butantan, que está indo muito bem, mas só teremos escala em 2026”, afirmou o governador. “Nós temos o desafio de agora, com questões como o clima que favorece a proliferação dos vetores. O segundo problema é que muitas pessoas tiveram dengue no ano passado e a repetição favorece o desenvolvimento de uma dengue grave. Por fim, temos um sorotipo diferente que está circulando. Com o que nós temos de ferramenta agora, temos que combater o vetor e nos estruturar. Cada um precisa fazer a sua parte: o cidadão, as prefeituras, já que a zeladoria terá muito efeito e o estado de São Paulo, que dará todo o suporte”, afirmou o governador.

Até esta quarta-feira, 22 de janeiro, São Paulo registrou 31 municípios em estado de emergência, 29.604 casos de dengue e seis óbitos confirmados. Para coordenar estratégias e ações de combate ao Aedes aegypti, bem como apoiar as regiões no planejamento estratégico, o COE é formado pela Secretaria de Estado da Saúde, Casa Civil, Casa Militar/Defesa Civil, Secretaria de Comunicação, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Educação, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Social, além Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e Exército como convidados.

O anúncio contou com a presença dos secretários estaduais Eleuses Paiva (Saúde) e Coronel PM Henguel Ricardo Pereira (Casa Militar e Defesa Civil); do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado, além parlamentares estaduais, municipais, prefeitos, diretores e secretários municipais da Saúde.

“O enfrentamento da dengue é uma ação conjunta entre o Estado e municípios. Desde o ano passado, adotamos uma série de medidas de combate à doença. Além da antecipação do valor recorde do IGM SUS Paulista, vamos adquirir outros 100 novos equipamentos de nebulização portátil, alcançando um total de 730 unidades, e mais dez máquinas pesadas, elevando para 55 equipamentos acoplados às viaturas”, destacou o secretário Eleuses Paiva.

O IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) é um recurso do Tesouro Estadual para dar suporte aos 645 municípios paulistas, no enfrentamento às arboviroses urbanas, sobretudo à dengue.

Ações permanentes

O sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado de São Paulo em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.

Desde o ano passado, o Governo de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à dengue. Os valores são referentes à antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista, aquisição de 6 mil litros de adulticida (inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti), que teve investimento total de R$ 4,3 milhões. A Secretaria de Estado da Saúde também investiu R$ 9,7 milhões em medicamentos e insumos para o combate à doença. Além disso, foram transferidos R$ 5,1 milhões para os municípios adquirirem repelentes específicos para a população gestante.

Também foram adquiridos 133 equipamentos de nebulização portátil e mais seis de nebulização ambiental, que são acoplados nas viaturas. Toda a rede de leitos hospitalares foi monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade da doença.

Leia também: Brasil tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62


Fonte: Governo de SP – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

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Governo de SP convoca municípios para ‘Dia D’ de combate à dengue

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O Estado de São Paulo realiza nesta quarta-feira (13) o “Dia D de Mobilização Estadual” contra a dengue. A estratégia reforça as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, com ações para conscientizar a população sobre a doença. Na capital paulista, na Escola Estadual Frontin Guimarães, em Santana, haverá uma dinâmica especial com debates em sala de aula sobre medidas preventivas e importância da eliminação dos criadouros.

Profissionais das Secretarias de Estado da Saúde (SES) e Educação (Seduc) conduzirão as ações para ressaltar a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, apresentando o ciclo do mosquito (desde ovos, larvas, pulpa e o inseto na fase adulta), além de organização de jogos lúdicos e campanhas de limpeza regulares dentro da escola, com foco na remoção de recipientes que acumulam água, como pneus velhos, garrafas plásticas, latas e vasos de plantas.

O entorno da escola também passará por vistoria. A Defesa Civil e a Prefeitura de São Paulo farão varreduras na região para investigar possíveis focos de criadouros do mosquito, além de orientar todos os moradores sobre as formas de prevenção.

A iniciativa é realizada pelas secretarias estaduais da Saúde e Educação, Instituto Butantan,
Defesa Civil, Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

“O trabalho em conjunto é essencial para redução do número de casos da doença e na eliminação do mosquito. As mudanças climáticas no estado contribuem para que as transmissões das arboviroses prosperem mais rapidamente e exigem mais atenção da população”, ressalta Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças da SES.

As ações do Dia D se estendem por todo o estado, com orientações à população e fortalecimento das ações de combate aos vetores nas residências.

Tire suas dúvidas

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, lançou o portal “Dengue 100 Dúvidas” com as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, zika e chikungunya nos buscadores da internet. A ferramenta desmistifica as fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças. O acesso está disponível no link: www.dengue100duvidas.sp.gov.br

Leia também: Com estoque crítico, Pró-Sangue de SP convoca população para doação; veja como agendar em Barueri e outros locais


Fonte: Governo de SP – Foto: Freepik

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Estratégia de combate ao Aedes com larvicida vira política nacional

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O Ministério da Saúde divulgou nota estabelecendo a ampliação da estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de arborviroses como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é de que a transformação da medida em  política pública de abrangência nacional contribua para reduzir as populações do inseto, sobretudo em cidades maiores.

A estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Trata-se de potes com dois litros de água parada que são distribuídos em locais onde há proliferação dos mosquitos. Em busca de um local para depositar seus ovos, as fêmeas se sentem atraídas. No entanto, antes de alcançarem a água, elas são surpreendidas por um tecido sintético que recobre os potes e que está impregnado do larvicida piriproxifeno. A substância acaba aderindo ao corpo das fêmeas que pousam na armadilha. Dessa forma, elas mesmas levarão o larvicida para os próximos criadouros que encontrarem, afetando o desenvolvimento dos ovos e as larvas ali depositados.

De acordo com a nota informativa 25/2024, editada há duas semanas pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o fluxo para a adoção das EDLs envolve cinco etapas: manifestação de interesse do município, assinatura de acordo de cooperação técnica com a pasta e com a Fiocruz, validação da estratégia com a secretaria de saúde do respectivo estado, realização de capacitações com os agentes locais e monitoramento da implementação.

A estratégia deverá ser expandida gradativamente pelo país levando em conta a capacidade dos envolvidos nas três esferas: nacional, estadual e municipal. Inicialmente, esse trabalho contempla 15 cidades. Elas foram escolhidas com base em alguns critérios: população superior à 100 mil habitantes; alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos; alta infestação por Aedes aegypti; e disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.

As EDLs são uma inovação desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz que atuam no Laboratório Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia (EDTA). Estudos para avaliar a estratégia começaram a ser financiados pelo Ministério da Saúde em 2016, quando a pasta passou a buscar novas possibilidades para o controle das populações de Aedes aegypti em meio à ecolosão de uma epidemia de zika. Testes realizados até 2022 em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões do país, registraram bons resultados.

De acordo com os pesquisadores, as fêmeas visitam muitos criadouros, colocando poucos ovos em cada um. Os estudos mostraram que aquelas que pousam na armadilha, acabam disseminando o larvicida em um raio que pode variar entre 3 e 400 metros.

Os pesquisadores consideram que a estratégia permite superar algumas barreiras enfrentadas por outros métodos de combate às populações de mosquitos. Como é o próprio inseto que propaga o larvicida, é possível alcançar criadouros situados em locais inacessíveis e indetectáveis, como dentro de imóveis fechados e em áreas de difícil acesso nas comunidades com urbanização precária. A estratégia também se mostrou propícia para galpões de catadores de materiais recicláveis, onde há muitos recipientes com condições de acumular água parada que nem sempre são facilmente encontrados.

Novas tecnologias

As EDLs já haviam sido citadas no ano passado em outra nota informativa do Ministério da Saúde que recomendou a adoção de cinco novas tecnologias no enfrentamento às arboviroses em municípios acima de 100 mil habitantes. Foram mencionadas também mais quatro tecnologias. Para monitoramento da população de mosquitos, recomenda-se o uso das ovitrampas. Trata-se de armadilhas voltada para a captura dos insetos, permitindo avaliar de tempos em tempos se houve aumento ou redução nas populações presentes em cada área.

A borrifação residual intradomiciliar, que envolve aplicação de inseticida, é indicada quando há grande infestação em imóveis especiais e de grande circulação de pessoas, como escolas, centros comunitários, centros de saúde, igrejas e rodoviárias. Já a técnica do inseto estéril por irradiação (TIE) pressupõe a liberação de grande número de mosquitos machos estéreis que, ao copularem com as fêmeas, produzirão ovos infecundos.

Por fim, também é recomendado o uso do Método Wolbachia, cuja implantação no Brasil vem sendo estudada desde 2015 também sob coordenação da Fiocruz. Originado na Austrália e presente em diversos países, ele envolve a introdução nos insetos de uma bactéria capaz de bloquear a transmissão dos vírus aos seres humanos durante a picada.

De acordo com a nota informativa publicada no ano passado, a implantação dessas tecnologias exigem um plano de ação municipal e uma definição das áreas prioritárias, a partir da prévia identificação das características epidemiológicas e socioambientais de cada território. “Cabe destacar que as metodologias podem ser combinadas entre si, considerando os cenários complexos de transmissão das arboviroses e seus determinantes, objetivando maior efetividade e melhores resultados”, acrescenta o texto.

A implementação das novas tecnologias não pressupõe o abandono das intervenções tradicionais, que dependem não apenas da mobilização de agentes públicos como também demandam a cooperação da população. Conforme a nota, as ações de educação visando à eliminação do acúmulo de água parada no interior dos imóveis, bem como as visitas dos órgãos sanitários para identificar focos, continuam sendo consideradas essenciais.

Leia também: Extratos bancários têm termos padronizados


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Whitaker/Reuters

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“Dia D” de Combate à Dengue acontece no Parque dos Camargos e Vale do Sol no sábado (23)

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Dando continuidade às ações de intensificação contra o mosquito da dengue, a Prefeitura de Barueri realiza no próximo sábado, dia 23, o “Dia D” de Combate à Dengue, que será centralizada no Parque dos Camargos e no Vale do Sol a partir das 8h. Além da ação, haverá também uma caminhada, à qual a Prefeitura convida a população para participar, com saída a partir das 8h em frente ao Ginásio Esportivo Parque dos Camargos (Alameda Antuérpia, 119). 

Os agentes de saúde do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), da Secretaria de Saúde, e as equipes de limpeza da Secretaria de Serviços Municipais (SSM) trabalharão em conjunto para orientar os munícipes e identificar e destruir possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também da Zika, Chikungunya e da febre amarela.  

Além da visita dos agentes de saúde, devidamente identificados com camiseta de combate à dengue e crachá, o mutirão consiste também na retirada de entulhos e cacarecos que estiverem empilhados em frente às residências. A Prefeitura recomenda aos moradores fazerem esse manejo um dia antes da ação, pois a equipe da SSM fará o recolhimento dos inservíveis logo cedo no sábado para proceder com o descarte adequado e seguro.  

As ações ocorrem de acordo com o número de casos positivos da doença que são notificados. A Secretaria de Saúde traça um raio de 200 metros para realizar o trabalho de orientação e a eliminação de criadouros do mosquito.  

Faça a sua parte 
É fundamental a participação da população para a eliminação dos focos do mosquito da dengue. Já se sabe que a sua proliferação acontece em lugares como pneus velhos, pratinhos de plantas, tampas de lixo, caixas d’água, dentre outros objetos que acumulam água. A participação de todos é fundamental, já que 80% dos focos de dengue surgem dentro das residências. A seguir dicas para eliminar os criadores e prevenir a doença.  

  • Cobrir, furar, tampar e emborcar ou guardar em local protegido da chuva os recipientes que possam acumular água;  
  • Guardar garrafas, pneus e outros objetos em locais cobertos ou descartar de forma correta;  
  • Eliminar ou furar os pratinhos de vasos de plantas;  
  • Lavar os comedouros e bebedouros de água dos animais com esponja e sabão para retirar os ovos presos nas laterais duas vezes por semana;  
  • Respeitar o dia e hora de coleta do lixo. Deixe latinhas, potinhos e outros recipientes recicláveis em local coberto;  
  • Tapar ou telar adequadamente caixas d’água, barris, tambores, tanques;  
  • Limpar as calhas e lajes, fazer reparos ou manter as saídas de água desobstruídas sem folhagens e sujeiras;  
  • Tampar os ralos, vasos sanitários e caixas de descarga em desuso;  
  • Utilizar repelentes e colocar telas em janelas. 

Se você encontrar focos do mosquito da dengue, elimine-o imediatamente, e caso não seja possível, ligue para (11) 4198-5679 ou 4198-0424 de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Caso apareça sintomas como febre alta, machas vermelhas, dor nas articulações, dor nos olhos e vômito, procure atendimento médico o mais rapidamente possível.

Leia também: Câmara de Barueri oferece curso grátis de leitura e escrita para a terceira idade


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Lourivaldo Fio/SECOM-Barueri

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Ações de combate e conscientização à dengue são intensificadas em Santana de Parnaíba

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Aproximadamente 20 mil residências são visitadas mensalmente pelo efetivo de 48 agentes de combate a endemias; os profissionais fiscalizam possíveis criadouros do mosquito da dengue


Atualmente o mundo tem enfrentado um crescimento exponencial no número de mortes e casos confirmados por dengue. Neste momento, o Brasil é o país com mais casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes.

 Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, no ano passado, os casos da doença tiveram um aumento de 15,8% em comparação ao ano de 2022, passando de 1,3 milhão para 1,6 milhão, no Brasil. 

Uma das razões para este aumento é a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial permitindo a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O fenômeno El Niño de 2023 também intensificou os efeitos do aquecimento global colaborando para que o Aedes aegypti sobreviva em ambientes onde antes isso não ocorria. 

O Ministério da Saúde declara que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. 

Ações realizadas na cidade

Dados obtidos pela Secretaria de Saúde da cidade, mostram que em comparação a janeiro de 2023, os casos positivos da dengue tiveram um aumento de 14,28% em janeiro deste ano e, com o intuito de prevenir e combater a doença, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

As ações são realizadas por agentes de combate às endemias (48 profissionais), que visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas da dengue, além de outras formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

Novas estratégias

Além da visita casa a casa, a Secretaria de Saúde tem adotado o método bloqueio, que consiste em fazer uma vistoria no perímetro do paciente que confirmou positivo para a dengue e verificar se existem moradores com sintomas parecidos e possíveis criadouros do mosquito. É realizada também a nebulização (aplicação de veneno) em bairros com um número maior de casos positivos. 

Outra importante estratégia adotada pela Secretaria de Saúde da cidade é a reativação do Comitê de Combate à Dengue, que visa discutir as melhores estratégias para o combate da doença no município. O comitê é composto por equipes de diversas secretarias como saúde, serviços municipais, educação, gabinete, meio ambiente e planejamento, comunicação, entre outras.

Toda a equipe de combate às endemias passa por treinamentos contínuos para o atendimento de casos suspeitos da doença, as coletas feitas em locais suspeitos são encaminhadas para análise e avaliação do material.

Cuidados e Prevenção

Para evitar que a dengue e outras variantes como o Zika Vírus e a Chikungunya transmitam a doença, é necessário: 

  • Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas com foco de transmissão;
  • Evitar água parada em pneus, vasos de plantas e garrafas; 
  • Tapar os tonéis de água e manter as lixeiras bem tampadas;
  • Vedação dos reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrução de calhas, lajes e ralos; 
  • Participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Vacina

No final de 2023, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina, conhecida como Qdenga, inicialmente será destinada a regiões com maior incidência e transmissão do vírus e aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, pois se trata do grupo com maior número de hospitalizações por dengue. 

A incorporação do imunizante foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) e passou por todas as avaliações da comissão. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer  o imunizante no sistema público universal.

Vale ressaltar que, nos últimos 10 anos, a gestão municipal fortaleceu as políticas de vigilância epidemiológica, construiu 30 novas unidades de saúde e fez concursos para contratação de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias.

Leia também: Investimento em saúde: Santana de Parnaíba inaugura nova UBS no bairro do Ingaí


Fonte/Foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Governo de SP intensifica ações de combate à dengue nos transportes metropolitanos

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Secretaria da Saúde faz alerta sobre como prevenir doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em estações da CPTM, Metrô e terminal de ônibus da EMTU no dia 24


Governo do Estado de São Paulo reforça seu compromisso com a saúde pública e anuncia uma série de medidas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e Chikungunya, nos sistemas de transporte metropolitanos.

Em uma iniciativa coordenada na próxima quarta-feira (24), as secretarias estaduais da Saúde (SES) e dos Transportes Metropolitanos (STM) unem esforços para enfrentar a ameaça da doença.

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância de evitar o surgimento de focos de larvas do mosquito e, consequentemente, a propagação das doenças, equipes da SES estarão à disposição dos passageiros das empresas ligadas à STM – CPTM, EMTU e Metrô – para esclarecer cuidados que podem ser adotados diariamente.

As ações estão programadas para acontecer entre 10h e 15h, nos seguintes locais: 

Estação Tatuapé da CPTM, ponto de conexão entre as linhas 11-Coral e 12-Safira: no mezanino, agentes de saúde informarão os passageiros sobre medidas preventivas e vídeos educativos;

Estação Sé do Metrô, local de conexão das linhas 1-Azul e 3-Vermelha: profissionais de saúde conscientizarão a população e distribuirão folhetos informativos;

Terminal Metropolitano Jabaquara, gerenciado pela EMTU: passageiros poderão interagir com agentes do SES, que compartilharão informações e folhetos sobre o tema.

Até o dia 17 de janeiro, foram confirmados 4.087 mil casos de dengue, distribuídos em 204 municípios. Em relação à Chikungunya, há 61 casos confirmados, em 6 cidades. Não há registro de óbitos para as doenças em São Paulo. O estado também não registrou nenhum caso confirmado de Zika vírus na primeira quinzena do mês.

Leia também:  Secretaria de Saúde de Barueri adverte: cuidado com abelhas e outros insetos


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Reuters

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Santana de Parnaíba intensifica ações de combate e prevenção à dengue no município

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Com o objetivo de prevenir e combater doenças transmitidas por vírus, como é o caso da dengue, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações durante o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

Para combater essa e outras doenças infecciosas e virais, as ações são realizadas por equipes da Secretaria Municipal de Saúde, incluindo agentes de combate às endemias (54 profissionais) e os agentes comunitários de saúde (120 trabalhadores).

Ao todo, os 174 profissionais visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas, como o mosquito transmissor da dengue (o Aedes Aegypti), além de orientar a população sobre formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

Leia também: Primeiro bebê de 2024 do Estado de SP nasceu em Santana de Parnaíba


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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