Sem sair do 0 a 0, as brasileiras não conseguiram uma vaga nas oitavas de final da competição. Com o resultado, as jamaicanas seguem e agora enfrentam.
A partida, que teve início às 7h (horário de Brasília), aconteceu no Melbourne Rectangular, em Melbourne, na Austrália.
O Brasil e a Jamaica já se enfrentaram duas vezes. Em 2007, na fase de grupos dos Jogos Pan-Americanos, a seleção venceu por 5 a 0.
Já em 2019, na estreia da fase de grupos da Copa do Mundo da França, o Brasil triunfou por 3 a 0, com hat-trick de Cristiane.
Assim como aconteceu com jogos da seleção masculina, empresas adotam medidas para permitir que colaboradores acompanhem partidas do Brasil
Começa nesta segunda-feira (24), a busca da seleção brasileira pela inédita estrela dourada para a camisa amarelinha na maior Copa do Mundo Feminina da história.
Será a primeira vez que 32 seleções disputam o título da competição, que até a última edição contava com apenas 24 equipes. O torneio vai até o dia 20 de agosto, e as partidas serão sediadas em dois países, na Austrália e na Nova Zelândia – mais um ponto inédito da edição.
Apesar da importância da competição, a cultura brasileira em relação ao futebol feminino ainda não se equipara ao nível de adesão ao futebol masculino. O baixo interesse pela modalidade pode ser explicado pela falta de investimento e incentivo se comparado às equipes masculinas.
Um dos exemplos seria a diferença de audiência das partidas, que sofre influência direta de ações como a liberação das empresas para que os funcionários consigam acompanhar os jogos – uma prática massiva na Copa masculina, mas ainda minoritária na feminina.
Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Zoox Smart Data revelou que apenas 10% das pessoas serão liberadas pelas empresas para assistir aos jogos da seleção brasileira feminina. Enquanto que, durante a Copa do Mundo masculina em 2022, segundo pesquisa feita pela Catho, 73% das empresas declararam que os funcionários seriam liberados de alguma forma para assistir às partidas.
Empresa que joga junto
No entanto, há iniciativas tentando mudar esse cenário. Para fortalecer o esporte, estabelecer uma cultura de apoio às mulheres que vivem dele e impulsionar a igualdade de gênero, algumas empresas adotam práticas organizacionais que ajudam a quebrar algumas barreiras culturais e sociais. No Grupo Marista, que tem atuação nas áreas da Educação e Saúde, os colaboradores serão liberados para acompanhar os jogos da seleção brasileira na competição.
A iniciativa complementa uma série de ações de incentivo à diversidade presentes no Grupo, que implantou recentemente o Programa Com Elas. São propostas envolvendo formação, mentoring e medidas de apoio ao bem-estar. “A liberação para os jogos é uma oportunidade de colocar em prática o que pregamos no dia a dia. Essa medida faz parte das iniciativas do Grupo Marista em busca de uma cultura organizacional ainda mais inclusiva. É uma ação que não só melhora o clima organizacional, mas também reforça nosso compromisso com a diversidade e igualdade de oportunidades”, defende o CEO do Grupo, Maurício Zanforlin.
A seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo Feminina hoje, segunda-feira (24), às 8h (horário de Brasília). O primeiro desafio do Brasil será diante do Panamá, pelo grupo F.
Marta, que neste ano disputa sua sexta Copa do Mundo Feminina pela Seleção Brasileira, falou neste domingo (23) sobre a expectativa em relação ao título.
Aos 37 anos, a craque não esconde que sonha com a conquista – que passou perto em 2007 quando a seleção foi vice-campeã.
“Às vezes antes de dormir, com olho fechado, a gente pensa: ‘E se a gente chegar na decisão…. Seria maravilhoso’”, expõe. Em entrevista ao site oficial da Federação Internacional de Futebol (FIFA), a jogadora revelou que para ela, tanto como jogadora, quanto como atleta, é “agora ou nunca”.
Embora esteja recuperada de uma grave lesão no joelho sofrida no ano passado, Marta ficará no banco de reservas neste jogo.
No mesmo grupo do Brasil, a França e a Jamaica ficaram no 0 a 0 na manhã deste domingo (23). Apesar das equipes promoverem um jogo movimentado, com 20 finalizações ao todo, nenhuma das duas conseguiu realizar um gol.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta sexta-feira (14) a candidatura do Brasil para receber a próxima edição da Copa do Mundo Feminina, que acontecerá em 2027.
O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, assinou o documento que foi enviado à Fifa. A CBF conta com o apoio do Governo Federal para receber o evento.
O anúncio da sede acontecerá em 17 de maio de 2024 durante o Congresso da Fifa. O Conselho da entidade vai selecionar até três candidaturas para participar da votação.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 será disputada em julho na Austrália e na Nova Zelândia.