A Prefeitura de Santana de Parnaíba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou no mês de março uma ação programada de vacinação contra a covid-19 nas escolas de ensino infantil, com o objetivo de imunizar crianças de seis meses a menores de cinco anos. Paralelo a isso, a pasta da saúde também iniciou a campanha contra a gripe nas unidades de saúde do município, com encerramento previsto para 31 de maio.
A vacina contra a covid-19 foi incorporada no calendário vacinal em janeiro deste ano, passando a ser obrigatória. Os pais podem levar os filhos às unidades de saúde para receberem o imunizante, mas as equipes da saúde estão indo até as escolas para facilitar a vacinação, uma vez que muitos pais têm dificuldade de ir até os postos. Essa ação está prevista para ocorrer até 20 de abril.
Todas as crianças entre seis meses e menores de cinco anos podem receber as três doses do imunizante contra o coronavírus, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a 1ª e a 2ª dose e oito semanas entre a 2ª e a 3ª. Crianças a partir de cinco anos de idade que já tomaram duas doses são consideradas vacinadas, não sendo necessário reforço.
Na campanha contra a gripe, a Secretária Municipal de Saúde esclarece que o público prioritário é composto por crianças de seis meses a menores de seis anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; professores do ensino básico e superior; indígenas; idosos; pessoas em situação de rua, com doenças crônicas e com deficiência permanente; população privada de liberdade; adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas; além de trabalhadores de algumas categorias profissionais.
Uma revisão mais abrangente sobre o produto foi publicada na revista Public Health. Ela foi feita com base em 57 estudos com mais de um milhão de crianças de 21 países. Os meninos são os que mais consomem bebidas energéticas.
O uso excessivo do produto traz aumento do risco de suicídio, sofrimento psicológico, sintomas de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, comportamentos depressivos e de pânico.
Há também uma forte associação entre o uso de energéticos e consumo excessivo de cigarro, álcool e outras substâncias. O estudo também constatou efeitos negativos sobre o sono e o desempenho na escola.
Também foram observados problemas de saúde relacionados ao excesso de açúcar, como cáries, diabetes tipo 2 e obesidade.
A Prefeitura de Santana de Parnaíba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu uma palestra para alertar sobre os riscos da exposição excessiva a telas de dispositivos eletrônicos por bebês e crianças, nesta sexta-feira (24/11). O evento ocorreu no auditório do Centro Administrativo Bandeirantes (CAB), sede da prefeitura, e contou com a participação de profissionais da educação e da saúde do município.
A palestra foi ministrada pela pesquisadora Cláudia Dias Prioste, que também é psicóloga, docente e coordenadora do Departamento de Psicologia da Educação da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara. Cláudia ficou em 2º lugar no Prêmio Jabuti de 2017 com o livro “O Adolescente e a Internet: Laços e Embaraços no Mundo Virtual”.
Conforme a pesquisadora, a estimulação visual faz nosso cérebro ficar em alerta e pode produzir efeitos maléficos. “O uso precoce de telas traz prejuízos psíquicos a crianças e adolescentes, cria dependência”, afirma. Ela também ressaltou que a utilização de dispositivos eletrônicos pode colocar as crianças em contato com conteúdo adulto, jogos violentos e práticas nocivas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a palestra fez parte da Semana de Conscientização e Prevenção dos males causados pelo uso precoce e de longa duração de eletrônicos por bebês e crianças, instituída pela lei municipal nº 3.942/2021.
O número de crianças e adolescentes com excesso de peso aumentou no país entre 2019 e 2021, período que abrange a pandemia de covid-19. Segundo levantamento do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/Unifase), houve crescimento de 6,08% no grupo das crianças de até 5 anos de idade. Entre aqueles com 10 a 18 anos, o crescimento foi de 17,2%. O excesso de peso inclui tanto os casos de sobrepeso como os de obesidade.
Os dados do estudo são baseados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan-WEB), ferramenta que monitora indicadores de saúde e nutrição. Segundo os pesquisadores, a diminuição de exercícios físicos e o desajuste na alimentação são as principais explicações para os problemas de peso.
“A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil, possivelmente como consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, explica Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância.
O cenário começa a melhorar no período seguinte, entre 2021 e 2022, mas ainda com percentuais altos. O número de crianças com excesso de peso teve um recuo de 9,5% e o de adolescentes queda de 4,8%. Em 2022, a taxa de crianças de até cinco anos com excesso de peso era de 14,2%. A de adolescentes estava em 31,2%.
O último grupo é o que mais preocupa os pesquisadores do Observa Infância. Pelas análises das séries históricas, há uma tendência de queda do problema entre as crianças, principalmente depois do período de isolamento. Mas entre os adolescentes, a queda aconteceu apenas entre 2021 e 2022. No longo prazo, a tendência é de crescimento do excesso de peso.
A comparação com outros países mostra que a situação no Brasil é mais crítica. Aqui, em 2022, há três vezes mais crianças com excesso de peso do que a média global (14,2% no Brasil e 5,6% na média global). Sobre os adolescentes, a média nacional é quase o dobro da global: 31,2% contra 18,2%.
“Acreditamos que os altos números da obesidade infantil no Brasil devem muito à falta de regulação dos alimentos ultraprocessados no país. A partir de outubro de 2023 passa a vigorar plenamente a nova rotulagem frontal dos alimentos industrializados, indicando os excessos de sal, gorduras saturadas e açúcares na parte frontal das embalagens. As crianças são muito suscetíveis a esses produtos e acreditamos que a implementação dessa política terá algum impacto nos números de obesidade a partir deste ano”, diz Boccolini.
“Este estudo serve como um chamado à ação para políticas públicas, profissionais de saúde, escolas e famílias para redobrar os esforços na luta contra a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças do Brasil.”
O boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência de queda dos casos de covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De outro lado, o levantamento chama atenção para as infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças. Além disso, aponta aumento das ocorrências de influenza A e B em diversos estados.
A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.
Os dados atualizados apontam que – nas últimas quatro semanas epidemiológicas – a covid-19 estava relacionada a 29,5% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o VSR representou 48,6%. Quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 65,8% estão associados à covid-19.
O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por aproximadamente 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.
De acordo com o boletim, 17 das 27 unidades da federação registram sinal de crescimento de ocorrências de SRAG na tendência de longo prazo. Em sete delas, o avanço dos casos se relaciona fundamentalmente com a infecção de VSR entre o público infantil: Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe.
Pesquisadores da Fiocruz explicam que, embora não exista imunizante para esse vírus, infecções podem ser evitadas levando as crianças para tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19. Isso porque, elas terão menos risco de desenvolverem problemas respiratórios, evitando a ida aos hospitais, onde ficariam mais expostas ao VSR.
Entre a população adulta, o levantamento da Fiocruz aponta que a covid-19 se mantém predominante nos registros de SRAG associados à alguma infeção viral. No entanto, seu impacto vem se reduzindo, ao mesmo tempo em que surgem casos de influenza A e influenza B.
O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados referentes à semana entre 16 e 22 de abril.
Ao todo, o Brasil já registrou em 2023 um total de 19.250 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 4,2% são referentes à influenza A; 4% à influenza B; 37% ao VSR; e 44% à covid-19. Outros 4.926 ocorrências estão em fase de análise.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou um aumento de surtos da Doença Mão-Pé-Boca (DMPB) no estado. De janeiro a março deste ano, ocorreram 391 surtos da enfermidade, sendo que, no ano passado, no mesmo período, havia 157 notificações, um aumento de 149% em 2023.
Durante todo o ano de 2022, foram contabilizados no estado 387 surtos da doença, que pode se intensificar no outono, assim como as enfermidades respiratórias bronquite e sinusite.
A Doença Mão-Pé-Boca é uma síndrome viral e sazonal. Ela é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões. Os fatores que provocam a circulação do vírus são socioambientais, e a prevenção ocorre por meio de medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos e evitar aglomerações, especialmente durante época de surto.
O vírus habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites (um tipo de afta que afeta a mucosa da boca), causando febre alta nos primeiros dias e, posteriormente, pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe. Também podem ocorrer sintomas como falta de apetite, vômitos e diarreia. Além disso, por causa de incômodos, há dificuldade para engolir e muita salivação.
“Geralmente, como ocorre em outras infecções por vírus, a doença regride espontaneamente após alguns dias. Não existe vacina contra esta doença, portanto, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas”, explicou a infectologista infantil do Hospital Darcy Vargas, Doutora Helmar Abreu Rocha Verlangieri.
Na maioria dos casos, o período de incubação do vírus varia de 1 a 7 dias após a contaminação. O vírus pode permanecer em secreções da mucosa oral por até 2 semanas e na via respiratória de 1 a 3 semanas após a infecção.
Prevenção
Deve-se manter medidas frequentes de higiene pessoal e do ambiente em que as crianças têm acesso, pois o vírus persiste no local por semanas em temperatura ambiente, perpetuando o surto;
Atenção na troca de fraldas. Evite compartilhar objetos como pomadas e lenço umedecido;
Evite qualquer ação que tenha o contato das mãos com a boca;
Higienize itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou desinfecção com solução clorada. Objetos pessoais devem ser higienizados antes de retornarem ao uso;
Evitar a circulação de crianças menores de cinco anos em aglomerações públicas nos períodos de surto.
Tratamento
Não há tratamento específico para DMPB e a recuperação pode durar entre 7 e 10 dias. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação pode auxiliar no tratamento dos sintomas.
Também é recomendado manter isolamento social, enquanto durar a fase de surto da doença, como, por exemplo, evitar que a criança frequente a creche por cerca de sete dias ou até o desaparecimento das lesões de pele.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, inicia nesta quinta-feira (2) a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade contra a Covid-19. Além disso, crianças de 5 a 11 anos que já estejam imunizadas com as duas primeiras doses (D1 e D2) poderão receber a dose de reforço (D3).
A capital recebeu na noite de terça-feira (31) novos lotes com um total de 768 mil doses de imunizantes contra a Covid-19, entre Pfizer Baby e Pediátrica, por parte dos programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). Na manhã de ontem, quarta-feira (1º), as doses começaram a ser enviadas para toda a rede de vacinação do município para iniciar a imunização dos públicos elegíveis nesta quinta-feira (2).
“A chegada desses novos lotes nos permitirá avançar com a vacinação infantil na cidade de São Paulo. Nesta semana, iniciamos a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos e ampliamos a imunização com a dose de reforço para todos de 5 a 11 anos”, afirma o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) deste ano, o município de São Paulo tem, ao todo, 367.439 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. Já o público na faixa etária de 5 a 11 anos para receber a D3 é estimado em 812.426 crianças.
Até terça-feira (31), foram aplicadas 32.019 doses em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, deficiência permanente, indígenas, sendo 24.810 D1 e 7.209 D2, incluindo doses remanescentes para o público em geral dessa faixa etária que inscrito nas unidades de saúde para receber a chamada “xepa”.
Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 1.082.827 D1, com cobertura de 100%, e 904.866 D2, com cobertura de 83,5%.
A cidade já aplicou, ao todo, 37.175.745 doses de imunizantes contra a Covid-19 desde o início da vacinação. Desse universo, 12.144.396 de pessoas receberam a D1, enquanto 11.507.451 e 367.511 completaram o ciclo vacinal com a D2 e dose única (DU), respectivamente. Outras 8.361.813 primeiras doses adicionais (DA1), 4.528.573 segundas doses adicionais (DA2) e 266.001 terceiras doses adicionais (DA3) já foram aplicadas em toda a população elegível.
Os imunizantes contra a Covid-19 estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.
Os pais e responsáveis podem consultar o endereço da unidade de saúde mais próxima de sua residência por meio da plataforma Busca Saúde.
O Brasil registrou uma morte por dia entre crianças de seis meses a cinco anos diagnosticadas com Covid-19 entre 1º de janeiro e 11 de outubro de 2022. No total, 314 óbitos ocorreram durante este período.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) e analisados pela equipe do Observa Infância (Fiocruz/Unifase). Eles são os mais recentes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e compreendem óbitos em que o vírus foi a causa básica e naqueles em que foi registrado como uma das causas associadas.
No atual momento, a imunização de crianças avança em ritmo lento no país. Segundo dados do Vacinômetro Covid-19 do Ministério da Saúde, analisados pelo Observa Infância em 28 de novembro, apenas sete de cada 100 crianças de três e quatro anos receberam as duas doses da vacina.
De 5,9 milhões, somente 1.083.958 tomaram a primeira dose, enquanto 403.858 completaram a imunização.
Patricia Boccolini, coordenadora do Observa Infância, iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até cinco anos, destaca que com as vacinas disponíveis, as mortes podem ser evitadas com uma política pública de vacinação em massa.
Diante do surgimento de casos de meningite e do surto registrado em São Paulo no mês passado, a Secretaria de Saúde de Barueri recomenda, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, a manutenção atualizada da caderneta de vacinação. A campanha de multivacinação na cidade foi prorrogada até o fim de novembro, sendo que ela contempla também a imunização contra a meningite.
A vacina contra a meningite está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para crianças e adolescentes. Confira AQUI os endereços e horários de atendimento. Para se vacinar é preciso apresentar a caderneta de vacinação, assim como documento de identificação com foto.
Entenda A meningite é uma doença de grande ocorrência e, apesar de registrar casos por todo o ano, as mais comuns são as virais, que atacam na primavera e verão. Já as meningites bacterianas são mais frequentes no inverno e outono. A maior parte dos tipos de meningites, no entanto, não deixa sequelas, mas a meningocócita é grave e contagiosa, podendo provocar consequências graves aos atingidos e até levar a óbito.
A meningite é uma inflamação das meninges, que são membranas a envolver o cérebro e a medula espinhal, sendo causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As vacinas são a forma mais eficaz de evitar infecção e todas estão disponíveis nas UBSs. A recomendação do calendário vacinal é a seguinte:
BCG: protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningitetuberculosa. Esquema vacinal: dose única (ao nascer).
Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenza e sorotipo B, como meningite e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade; e 3ª dose aos 6 meses de idade.
Pneumocócica 10-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade; e reforço aos 12 meses de idade.
Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C. Esquema vacinal: 1ª dose aos 3 meses de idade; 2ª dose aos 5 meses de idade; e reforço aos 12 meses de idade.
Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y. Esquema vacinal: uma dose em adolescentes de 11 e 12 de idade, a depender a situação vacinal. Ressaltamos que até junho de 2023 adolescentes não vacinados de 13 e 14 anos de idade também poderão se imunizar com esta vacina.
É preciso manter a caderneta de vacinação em dia Existem vários tipo de meningites, como mencionado acima, portanto, há vários tipos de vacinas. É importante entender que os municípios não estão aplicando vacinas contra as meningites motivados pelo surto registrado em algumas regiões. A aplicação ocorre de forma regular, seguindo o Calendário Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, nos públicos preconizados (vide tabela). Manter a caderneta vacinal da criança atualizada é a melhor forma de evitar a doença e garantir a segurança de todos. Quando grandes grupos deixam de se vacinar, contribuem para o ressurgimento da doença e a contaminação em massa.
Cobertura vacinal em Barueri Este ano, em Barueri, a cobertura vacinal de doses que protegem contra a meningite são as seguintes: BCG: 67,98%; Pentavalente: 66,89%; Meningocócica C: 65,25%; e Pneumocócica 10: 68,18%. Os dados são de 9 de novembro.
Entre janeiro e início de novembro deste ano, a Divisão Técnica da Vigilância Epidemiológica de Barueri registrou 195 notificações de meningite, sendo 154 de Barueri. Desse total, 102 foram descartadas.
Das 154 fichas de notificações, 52 casos foram confirmados, sendo 29 meningites virais, um caso de pneumococo, dois casos por criptococo, um caso de meningite tuberculosa, nove casos de não especificadas e dez casos por outras bactérias. Até o momento, Barueri não teve nenhuma meningite meningocócica ou meningococemia, que são as formas mais graves da doença.
Indiferença à imunização leva casos a aumentarem A Vigilância em Saúde informa que houve um aumento de casos de meningite em relação ao mesmo período no ano de 2021. Incremento já esperado, uma vez que as crianças não estavam frequentando normalmente a escola e ao uso obrigatório de máscaras em 2021.
A vacinação em massa da população significa a adesão ao pacto coletivo de prevenção e erradicação de doenças, estabelecido pela própria sociedade. Se for quebrado tal pacto, há o sério risco da volta de doenças até então erradicadas, caso, por exemplo, da poliomielite.
Os casos de contradições das vacinas devem ser analisados conforme as nomas do Programa Nacional de Imunização, sendo que para qualquer imunizante deve ser observada a anafilaxia (alergia grave) a qualquer um dos seus componentes.
A meta de vacinação contra a pólio no Brasil não foi atingida e o ministro da saúde Marcelo Queiroga foi à TV fazer um apelo aos pais. Os índices de vacinação bem abaixo da meta acendem o alerta para a volta da poliomielite, uma doença infectocontagiosa transmitida por vírus, que pode causar a paralisia infantil.
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A pólio foi erradicada do Brasil em 1994. A cobertura vacinal para manter o país seguro contra a doença deve ser de pelo menos 95% das crianças menores de cinco anos, mas atualmente, ela está abaixo dos 70%, mesmo com a campanha de vacinação realizada nos meses de agosto e setembro.
O governo federal lançou nesta semana o plano nacional de resposta à poliomielite, que pretende unir esforços com estados e municípios para evitar a doença. Neste domingo (6), Marcelo Queiroga fez um apelo para que pais e responsáveis levem as crianças para se vacinar.
“Vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso país. O SUS está preparado para esta luta”.
As vacinas contra a pólio são aplicadas gratuitamente nos postos de saúde, basta ir até a unidade com cartão de vacina e documento oficial com foto.