Na última quarta-feira (20), o tribunal de justiça local decidiu que caso o jogador brasileiro pagasse a fiança no valor de 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,5 milhões, poderia deixar a prisão e responder o processo em liberdade. Condenado a quatro anos e meio de prisão, Daniel Alves já cumpriu um quarto de sua sentença.
Além da fiança, o jogador ficou obrigado a entregar o passaportes brasileiro e espanhol, para que fique impedido de sair da Espanha. Daniel também fica obrigado a comparecer semanalmente ao tribunal ou sempre que for convocado.
A justiça condicionou a proibição, sobre ordem de restrição, que o jogador se aproxime da vítima.
Daniel Alves pode deixar a prisão nesta quinta-feira (21) caso a fiança de € 1 milhão (equivalente a cerca de R$ 5,46 milhões na cotação atual) definida pela Justiça de Barcelona seja paga.
O tribunal aceitou na última quarta-feira (20) o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do ex-jogador de futebol. O brasileiro poderá ficar solto enquanto aguarda sua sentença definitiva.
No final de fevereiro, o ex-atleta foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual. O Ministério Público de Barcelona, por sua vez, anunciou que recorrerá da sentença. A procuradoria quer o aumento da pena em regime fechado. Inicialmente, o órgão havia pedido nove anos.
Após ser condenado nesta quinta-feira (22) a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro de uma mulher na Espanha, o jogador Daniel Alves irá recorrer da decisão emitida pela Justiça espanhola.
Segundo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, o recurso deve ser apresentado em um prazo de até dez dias.
“Seguimos acreditando na inocência do senhor Alves. Ele já conhece a sentença e está inteiro. Defenderemos sua inocência até o fim”, disse a advogada do brasileiro, Inés Guardiola, após a condenação.
O jogador de 40 anos já passou um ano na prisão, tempo que será descontado da condenação. Depois que for liberado, terá que cumprir um período de cinco anos de liberdade vigiada, além da proibição de se aproximar a menos de mil metros do domicílio ou do local de trabalho da vítima por nove anos e seis meses.
A Justiça de Barcelonanegou nesta segunda-feira (27) um novo pedido de liberdade provisória para Daniel Alves. O jogador está preso desde janeiro após uma acusação de violência sexual.
O pedido foi feito pela defesa do brasileiro em 7 de novembro. A acusação e o Ministério Público contestaram a solicitação. A Justiça alega que o jogador está preso preventivamente por risco de fulga.
A data do julgamento ainda não foi marcada, mas deve acontecer entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
A decisão cabe recurso. A defesa de Dani Alves tem três dias para pedir a revisão.
O Ministério Público da Espanha pediu uma condenação de nove anos para Alves por ter cometido violência sexual contra uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona.
A Justiça da Espanha negou nesta terça-feira (21) o pedido de liberdade provisória feito pelos advogados de Daniel Alves. O jogador deve seguir em prisão preventiva por risco de fuga elevado. Ele nega a acusação.
Apesar da defesa apontar que o brasileiro tem residência fixa em Barcelona – uma casa na capital catalã com sua esposa, a modelo espanhola Joana Sanz – e oferecerem a opção do jogador entregar os passaportes e se apresentar diariamente à Justiça, os juízes entenderam que as garantias não excluem a possibilidade dele fugir para o Brasil.
Para justificar a decisão, eles destacam que:
A residência principal de Daniel Alves é no Brasil;
Ele tem uma série de negócios em território brasileiro;
Ele possui condições financeiras para alugar um avião e deixar a Espanha sem os controles tradicionais dos aeroportos.
A defesa de Daniel Alves deve apresentar nesta segunda-feira (30) o recurso que pede liberdade provisória do atleta. O jogador de futebol é acusado de agressão sexual e está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro na Espanha.
Uma das principais redes da Televisão espanhola, a “Antena 3” afirma que os advogados do réu têm uma nova investida para tentar tirá-lo da cadeia.
Segundo o canal, os advogados pedirão à Justiça que o atleta tenha sua prisão preventiva revogada sob uma série de medidas cautelares, que incluiriam até mesmo o uso de uma pulseira eletrônica.
Recentemente, veículos espanhóis informaram que a vítima estava na boate Sutton, em Barcelona, quando Daniel Alves foi apresentado a ela por um grupo de amigos. Após dançarem juntos, o jogador teria colocado a mão dela em seu pênis.
O lateral brasileiro Daniel Alves foi detido pela polícia espanhola nesta sexta-feira (20). O jogador enfrenta um processo em que responde por suposto assédio sexual, segundo a polícia local.
De acordo com a denúncia, o atleta teria assediado uma mulher em uma boate na noite de 31 de dezembro. Na ocasião, funcionários da boate chamaram a polícia, mas quando os policiais chegaram ao local, o jogador já havia ido embora. Daniel Alves nega.
O brasileiro, que teve passagem marcante pelo Barcelona e esteve na Copa do Mundo do Catar de 2022, foi preso após prestar depoimento na manhã desta sexta-feira em uma delegacia de Barcelona. De acordo com a rede de TV espanhola RTVE, o brasileiro saiu de lá já detido em uma viatura da polícia, que colocou o jogador à disposição judicial.
A polícia catalã ainda não explicou por que o jogador foi detido durante o depoimento.
Os 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo do Catar iniciaram a carreira por 18 agremiações diferentes. O São Paulo lidera a estatística, sendo o primeiro clube profissional de quatro convocados pelo técnico Tite: os zagueiros Éder Militão e Bremer, o volante Casemiro e o atacante Antony.
Bremer, porém, necessita de um asterisco, já que é o único deles que não defendeu o elenco principal. O zagueiro fez dois jogos profissionais (ambos saindo do banco) na Copa Paulista, torneio estadual realizado no segundo semestre, pela equipe B do Tricolor. Do São Paulo, ele foi para o Atlético-MG, onde disputou as primeiras partidas da carreira pelo time A.
O goleiro Alisson e o volante Fred estrearam como profissionais no Internacional. O Corinthians foi a equipe na qual o zagueiro Marquinhos e o meia Éverton Ribeiro começaram as respectivas carreiras. O América-MG deu as primeiras oportunidades ao lateral Danilo e ao atacante Richarlison. O meia Lucas Paquetá e o atacante Vinícius Júnior debutaram pelo Flamengo, enquanto os atacantes Neymar e Rodrygo vestiram, primeiramente, a camisa do Santos.
Mais nove clubes brasileiros foram responsáveis pela primeira experiência profissional de convocados da seleção. São eles: Remo (o goleiro Weverton), Bahia (o lateral Daniel Alves), RS Futebol (o zagueiro Thiago Silva), Athletico-PR (o lateral Alex Sandro), Juventude (o lateral Alex Telles), Audax-SP (o volante Bruno Guimarães), Palmeiras (o atacante Gabriel Jesus), Fluminense (o atacante Pedro) e Ituano (o atacante Gabriel Martinelli).
Já Ederson, Fabinho e Raphinha iniciaram a carreira no exterior. O goleiro do Manchester City (Inglaterra) começou no Ribeirão, na terceira divisão de Portugal. O volante do Liverpool (Inglaterra) fez o primeiro jogo dele no segundo escalão da liga espanhola, pelo Real Madrid Castilla, que é o time B do atual campeão europeu. O atacante do Barcelona (Espanha), por sua vez, foi a campo pela primeira vez vestindo a camisa da equipe B do Vitória de Guimarães, no segundo nível do futebol português.
O clube onde o atleta se profissionalizou, contudo, não é necessariamente aquele em que fez a formação (ou parte dela). Weverton, por exemplo, começou na base do Juventus-AC e foi para o sub-20 do Corinthians após se destacar pelo time acreano na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2005. O goleiro, porém, nunca atuou no Timão, emprestado para Remo (onde disputou o primeiro jogo da carreira), Oeste e América-RN, ao longo de três temporadas.
Thiago Silva é outro caso. Cria das categorias de base do Fluminense, o zagueiro debutou como profissional emprestado ao RS Futebol, na terceira divisão gaúcha, em 2003. Ele foi cedido ao Juventude, ao time B do Porto (Portugal) e ao Dínamo Moscou (Rússia), até, enfim, vestir a camisa do Tricolor carioca em uma partida oficial pela primeira vez, três anos depois.
Há situações nas quais os jogadores sequer tiveram oportunidades de representarem os clubes que os formaram. Raphinha, por exemplo, foi negociado com o Vitória de Guimarães sem um único jogo pelo Avaí, onde era uma promessa. Mesma situação de Fabinho, que chegou ao Fluminense em 2011, após defender o Paulínia-SP na Copa São Paulo, mas foi embora no ano seguinte para o Rio Ave (Portugal), que o emprestou ao Real Madrid Castilla.
Fred, por sua vez, saiu do Atlético-MG aos 16 anos para o extinto Porto Alegre Futebol Clube, migrando em seguida para o Inter, onde se profissionalizou. Já Bremer, antes de São Paulo e Galo, foi vinculado ao Desportivo Brasil-SP entre 2014 e 2017. O clube de Porto Feliz (SP), tradicional na formação, emprestou-o aos paulistas em 2016 e o negociou com os mineiros no ano seguinte. O Tricolor, aliás, chegou a ter Ederson como goleiro da base em 2008, quando ele tinha 15 anos, mas o dispensou por telefone.
Dos 26 convocados por Tite, apenas um ainda possui ligação com algum dos clubes em que fez parte do processo de formação. Atacante do Flamengo e profissionalizado no Fluminense, Pedro viveu quase cinco anos na base rubro-negra, onde fez a transição do futsal para o campo, oriundo do próprio Tricolor, até ser dispensado em 2013. Após atuar por Duquecaxiense-RJ e Artsul-RJ, ele retornou à equipe das Laranjeiras em 2014, estreando no time principal três anos depois.
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Por Lincoln Chaves/Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil