TRE-SP não recebeu queixa sobre agressões em debate eleitoral

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou, no final da tarde desta segunda-feira (16), que não recebeu nenhuma representação sobre a agressão física do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), ao candidato do PRTB, Pablo Marçal, durante debate promovido na noite de domingo (15) pela TV Cultura. 

Em nota, o TRE-SP disse que atua apenas quando é provocado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), por partidos políticos, coligações, federações, candidatas ou candidatos. “A atuação da Justiça Eleitoral acontece quando é provocada, cabendo aos legitimados no processo eleitoral  a iniciativa de representações, reclamações e pedidos de direito de resposta, salvo exceções previstas em lei. Até o momento, não foi recebida nenhuma representação referente ao debate ocorrido no domingo (15) na TV Cultura.”

O tribunal repudiou qualquer tipo de violência ou ofensas entre os candidatos e entre eleitores. “O TRE-SP defende um debate de ideias civilizado, respeitoso e pacífico, a fim de que o eleitorado obtenha as informações necessárias para realizar a escolha de seus candidatos e candidatas de forma consciente e responsável, contribuindo, dessa forma, para a consolidação da nossa democracia”, diz o comunicado.

O Ministério Público Eleitoral de São Paulo informou que “tomará as medidas cabíveis” para garantir a lisura da eleição municipal, “reprimindo comportamentos que colocam em xeque a democracia, valor tão prezado pelo conjunto dos brasileiros”.

O MPE ressaltou que reprova veementemente as cenas ocorridas no debate, “quando a falta de urbanidade e lhaneza [franqueza] demonstrada por candidatos que pleiteiam o cargo de prefeito da maior cidade do país culminou em agressão física”. 

Polícia

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que a Polícia Civil abriu inquérito sobre a agressão e confirmou que Pablo Marçal já prestou depoimento e fez queixa criminal contra Datena. “O caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 15º DP (Itaim Bibi), área dos fatos. A vítima prestou depoimento nesta segunda-feira e ofereceu representação criminal. Imagens são analisadas, e a autoridade policial requisitou exame de corpo de delito ao candidato. Demais diligências prosseguem para o esclarecimento dos fatos”, diz o texto.

Durante o debate na noite de ontem na TV Cultura, após uma série de acusações feitas por Marçal contra a reputação de Datena, o candidato do PSDB jogou uma cadeira no candidato do PRTB. 

Marçal foi ao Hospital Sírio-Libanês após o ocorrido. “O paciente Pablo Henrique Marçal foi admitido no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo ontem, 15, após traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas. Foi avaliado pelas equipes de clínica médica e de ortopedia e está de alta hospitalar”, disse o hospital, em nota.

Leia também: Datena agride Pablo Marçal em debate na TV Cultura; vídeo


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Reprodução/TV Cultura

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Pulseira hospitalar indica baixo risco no estado de Pablo Marçal após agressão em debate

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O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), apareceu em um vídeo publicado em suas redes sociais deitado em um leito do Hospital Sírio-Libanês, utilizando uma pulseira verde. Esse tipo de identificação, conforme o protocolo de Manchester, classifica seu caso como de baixo risco, indicando pouca urgência de atendimento e baixo risco de morte.

Marçal foi hospitalizado após ser agredido com uma cadeira pelo também candidato José Luiz Datena (PSDB) durante um debate transmitido pela TV Cultura, na noite de domingo (15). Segundo a equipe de Marçal, ele passou a noite no hospital com dores na região torácica, dificuldade para respirar e uma lesão nos dedos causada pela agressão.

Em um vídeo gravado por um de seus apoiadores, é possível ver um médico do pronto atendimento conversando com Marçal e receitando um anti-inflamatório para o tratamento. O candidato recebeu alta no final da manhã desta segunda-feira (16).

Após o ocorrido, Marçal afirmou que irá solicitar o indeferimento da candidatura de Datena e que se dirigiria ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exames de corpo de delito.

Leia também: Nunes lidera com 27%, seguido por Boulos 25% e Marçal cai para 19% na disputa por SP, diz Datafolha


Foto: Reprodução/Instagram

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Vera Magalhães se manifesta após agressão de bolsonarista em Debate na TV Cultura

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Após o fim do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, promovido pela TV Cultura em parceria com o UOL e a Folha de S.Paulo, a jornalista Vera Magalhães foi agredida pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos).

Segundo a própria jornalista, ainda durante o debate, o parlamentar começou a gravá-la, sem autorização dela. Ao final do evento, ele repetiu as ofensas feitas por Jair Bolsonaro (PL), dizendo que ela é a “vergonha do jornalismo” e voltou a reproduzir informações falsas sobre seu salário da Fundação Padre Anchieta.

“Ele veio mentir novamente. Ele foi ao debate para me acossar, me intimidar, achar que com isso irá me calar e que terei medo. Isso não é aceitável. O Brasil é uma democracia e pressupõe uma imprensa livre”, disse Vera em suas redes sociais.

O jornalista Leão Serva, que mediava o debate, defendeu Vera e retirou o celular da mão do deputado. Ao ser retirado do local, o deputou gritou “jonazistas”.

Ela ainda afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência contra o deputado e exigiu esclarecimentos também de Tarcisio de Freitas (Republicanos). Garcia foi ao evento a convite do candidato apoiado por Jair Bolsonaro.

“Desde o debate [presidencial], estou recebendo ataques violentos e virulentos de uma base Bolsonarista autorizada pelo presidente da República. Ele me atacou e eles se sentem autorizados a repetir os ataques”, explicou a jornalista.

Ainda segundo Vera, ela precisou sair escoltada do local.

Posicionamento de Leão Serva

Após os ataques, o diretor de jornalismo da TV Cultura explicou os acontecimentos e criticou as atitudes do deputado durante o debate.

“O deputado Douglas Garcia possui um histórico de perseguição e assédio contra a jornalista Vera Magalhães há algum bom tempo. Há alguns anos, ele foi à TV Cultura, usando as prerrogativas de deputado, para obter uma cópia do contrato de trabalho dela. Ele foi a Alesp e divulgou, como salarial mensal, o que ela recebe por ano”, explicou.

Ainda de acordo com o jornalista, o parlamentar foi ao evento com o objetivo de causar essa confusão e “lacrar” em cima da apresentadora do Roda Viva.

“Única coisa possível a se fazer naquela hora era afastá-lo da ‘lacração’. Por isso, interrompi a gravação que ele estava fazendo”, finalizou.

Reposta de Tarcísio de Freitas

Vera Magalhães usou suas redes para informar que o candidato Tarcísio de Freitas entrou em contato e lamentou o episódio e irá fazer uma declaração pública contra os ataques.

https://twitter.com/veramagalhaes/status/1569901577619795968?s=20&t=2wTWlcvmRkAyUo5oBrmqrQ

Fonte: TV Cultura

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