Ações de combate e conscientização à dengue são intensificadas em Santana de Parnaíba

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Aproximadamente 20 mil residências são visitadas mensalmente pelo efetivo de 48 agentes de combate a endemias; os profissionais fiscalizam possíveis criadouros do mosquito da dengue


Atualmente o mundo tem enfrentado um crescimento exponencial no número de mortes e casos confirmados por dengue. Neste momento, o Brasil é o país com mais casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes.

 Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, no ano passado, os casos da doença tiveram um aumento de 15,8% em comparação ao ano de 2022, passando de 1,3 milhão para 1,6 milhão, no Brasil. 

Uma das razões para este aumento é a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial permitindo a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O fenômeno El Niño de 2023 também intensificou os efeitos do aquecimento global colaborando para que o Aedes aegypti sobreviva em ambientes onde antes isso não ocorria. 

O Ministério da Saúde declara que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. 

Ações realizadas na cidade

Dados obtidos pela Secretaria de Saúde da cidade, mostram que em comparação a janeiro de 2023, os casos positivos da dengue tiveram um aumento de 14,28% em janeiro deste ano e, com o intuito de prevenir e combater a doença, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

As ações são realizadas por agentes de combate às endemias (48 profissionais), que visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas da dengue, além de outras formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

Novas estratégias

Além da visita casa a casa, a Secretaria de Saúde tem adotado o método bloqueio, que consiste em fazer uma vistoria no perímetro do paciente que confirmou positivo para a dengue e verificar se existem moradores com sintomas parecidos e possíveis criadouros do mosquito. É realizada também a nebulização (aplicação de veneno) em bairros com um número maior de casos positivos. 

Outra importante estratégia adotada pela Secretaria de Saúde da cidade é a reativação do Comitê de Combate à Dengue, que visa discutir as melhores estratégias para o combate da doença no município. O comitê é composto por equipes de diversas secretarias como saúde, serviços municipais, educação, gabinete, meio ambiente e planejamento, comunicação, entre outras.

Toda a equipe de combate às endemias passa por treinamentos contínuos para o atendimento de casos suspeitos da doença, as coletas feitas em locais suspeitos são encaminhadas para análise e avaliação do material.

Cuidados e Prevenção

Para evitar que a dengue e outras variantes como o Zika Vírus e a Chikungunya transmitam a doença, é necessário: 

  • Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas com foco de transmissão;
  • Evitar água parada em pneus, vasos de plantas e garrafas; 
  • Tapar os tonéis de água e manter as lixeiras bem tampadas;
  • Vedação dos reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrução de calhas, lajes e ralos; 
  • Participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Vacina

No final de 2023, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina, conhecida como Qdenga, inicialmente será destinada a regiões com maior incidência e transmissão do vírus e aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, pois se trata do grupo com maior número de hospitalizações por dengue. 

A incorporação do imunizante foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) e passou por todas as avaliações da comissão. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer  o imunizante no sistema público universal.

Vale ressaltar que, nos últimos 10 anos, a gestão municipal fortaleceu as políticas de vigilância epidemiológica, construiu 30 novas unidades de saúde e fez concursos para contratação de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias.

Leia também: Investimento em saúde: Santana de Parnaíba inaugura nova UBS no bairro do Ingaí


Fonte/Foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Cidade de São Paulo registra mais de 3 mil casos de dengue em 30 dias

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A cidade de São Paulo registrou 3.344 casos de dengue em 30 dias. Até o momento, nenhuma morte foi confirmada, mas três óbitos são investigados.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no novo boletim epidemiológico de arboviroses.

Até 22 de janeiro, haviam 1.792 ocorrências da doença na capital, ou seja, em oito dias, 1.552 casos novos foram computados.

O distrito administrativo de Itaquera, na zona leste, é o que totaliza o maior número: 337, com coeficiente de incidência de 157,8. Em seguida vem Jaguara, na zona oeste, com 203 casos e incidência de 854,4, e Campo Limpo, na zona sul, com 206 casos e incidência de 88,4.

Para chegar ao índice, basta multiplicar por 100 mil o número de casos e dividir pelo total da população que vive na área. O valor representa o risco dos moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.

De acordo com a pasta, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti foram intensificadas, inclusive com a nebulização de inseticidas de domingo a domingo.

No dia D de combate à dengue, promovido nesse sábado (3), foram realizadas cerca de 125 mil visitas a domicílios, nebulização em 1.200 quarteirões e foram fornecidas orientações para mais de 85 mil pessoas.

O uso de um drone para aplicação de larvicida em terrenos de difícil acesso com o objetivo de eliminar criadouros foi anunciado pela Prefeitura de São Paulo na última semana.

Neste ano, foram realizadas 454.203 ações de prevenção como: visitas casa a casa, vistorias a imóveis e pontos estratégicos, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras atividades. Em 2023, foram 5.317.437.

A população deve ficar atenta ao apresentar febre alta, dores no corpo e articulações, dores atrás dos olhos, mal-estar e falta de apetite, além de dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, pois estes são os principais sintomas de dengue.

Leia também: Mercado automotivo fecha 2023 com crescimento de 12% e Ford ocupa posição de destaque


Fonte: TV Cultura – Foto: Getty Imagens

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Zé Neto, da dupla com Cristiano, é diagnosticado com dengue e shows são cancelados

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O cantor Zé Neto foi diagnosticado com dengue. A notícia foi divulgada nas redes sociais na noite dessa sexta-feira (2).

Em publicação no Instagram, o artista expõe: “Graças a Deus é uma coisa simples e em breve vou estar de volta aos palcos. Mas, devo confessar a vocês que dá uma tristeza quando tantas coisas acontecem com a gente de uma vez”.

Ele e Cristiano fariam shows em PeruíbeSão José dos Campos e Fernandópolis nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro. No entanto, devido ao diagnóstico, as apresentações foram canceladas.

De acordo com a assessoria de imprensa da dupla, o cantor seguirá as recomendações médicas e ficará de repouso durante três dias. “Contamos com a compreensão de todos, e seguimos na torcida que este surto seja controlado o mais breve possível”, destaca.

Reprodução/Redes Sociais

Zé Neto e a família moram em São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, cidade que vive uma epidemia de chikungunya, doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Apenas em janeiro, a Secretaria de Saúde registrou 149 casos de dengue.

Leia também: NX Zero volta aos palcos com a “Tour Um Pouco Mais”


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Governo de SP intensifica ações de combate à dengue nos transportes metropolitanos

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Secretaria da Saúde faz alerta sobre como prevenir doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em estações da CPTM, Metrô e terminal de ônibus da EMTU no dia 24


Governo do Estado de São Paulo reforça seu compromisso com a saúde pública e anuncia uma série de medidas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e Chikungunya, nos sistemas de transporte metropolitanos.

Em uma iniciativa coordenada na próxima quarta-feira (24), as secretarias estaduais da Saúde (SES) e dos Transportes Metropolitanos (STM) unem esforços para enfrentar a ameaça da doença.

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância de evitar o surgimento de focos de larvas do mosquito e, consequentemente, a propagação das doenças, equipes da SES estarão à disposição dos passageiros das empresas ligadas à STM – CPTM, EMTU e Metrô – para esclarecer cuidados que podem ser adotados diariamente.

As ações estão programadas para acontecer entre 10h e 15h, nos seguintes locais: 

Estação Tatuapé da CPTM, ponto de conexão entre as linhas 11-Coral e 12-Safira: no mezanino, agentes de saúde informarão os passageiros sobre medidas preventivas e vídeos educativos;

Estação Sé do Metrô, local de conexão das linhas 1-Azul e 3-Vermelha: profissionais de saúde conscientizarão a população e distribuirão folhetos informativos;

Terminal Metropolitano Jabaquara, gerenciado pela EMTU: passageiros poderão interagir com agentes do SES, que compartilharão informações e folhetos sobre o tema.

Até o dia 17 de janeiro, foram confirmados 4.087 mil casos de dengue, distribuídos em 204 municípios. Em relação à Chikungunya, há 61 casos confirmados, em 6 cidades. Não há registro de óbitos para as doenças em São Paulo. O estado também não registrou nenhum caso confirmado de Zika vírus na primeira quinzena do mês.

Leia também:  Secretaria de Saúde de Barueri adverte: cuidado com abelhas e outros insetos


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Reuters

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Primeiro lote de vacinas contra dengue chega ao Brasil em meio à alta da doença

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Chegou ao Brasil no último sábado (20) o primeiro lote de vacinas contra a dengue que serão incorporadas ao SUS (Sistema Único de Saúde). O Ministério da Saúde divulgou a informação neste domingo (21).

De acordo com o governo, são 750 mil doses doadas pelo laboratório japonês Takeda, fabricante da Qdenga.

Foi informado hoje pelo Ministério da Saúde que as primeiras doses terão como público prioritário adolescentes de 10 a 14 anos moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes. A escolha do público leva em consideração as taxas de transmissão.

Anteriormente, o governo havia definido a faixa etária de 6 a 14 anos para receber as doses primeiro, no entanto, a decisão foi alterada.

“A faixa etária de 10 a 14 anos se encontra dentro do que recomendou a OMS e é também aquela em que ocorre o maior número de hospitalizações”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Ainda de acordo com a pasta, os casos de dengue registrados no país nas primeiras semanas do ano representaram mais do que o dobro do que o número do mesmo período em 2023. Foram 55,8 mil casos prováveis da doença seis mortes por complicações dela.

Leia também: Consumo excessivo de energético por parte dos jovens pode causar problemas físicos e mentais


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Internet

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Santana de Parnaíba intensifica ações de combate e prevenção à dengue no município

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Com o objetivo de prevenir e combater doenças transmitidas por vírus, como é o caso da dengue, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações durante o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

Para combater essa e outras doenças infecciosas e virais, as ações são realizadas por equipes da Secretaria Municipal de Saúde, incluindo agentes de combate às endemias (54 profissionais) e os agentes comunitários de saúde (120 trabalhadores).

Ao todo, os 174 profissionais visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas, como o mosquito transmissor da dengue (o Aedes Aegypti), além de orientar a população sobre formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

Leia também: Primeiro bebê de 2024 do Estado de SP nasceu em Santana de Parnaíba


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Brasil bate recorde de mortes por dengue em 2023

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Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, foram 1.079 óbitos até esta quinta-feira (28).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior incidência da doença e acumula mais da metade das notificações deste ano.

O aumento da doença está associado à proliferação do mosquito transmissor do vírus, o Aedes Aegypti. A OMS ainda atribui o crescimento à crise climática, que melhora as condições de reprodução do mosquito. Durante o verão, o ciclo da dengue é mais favorecido.

Para controlar a doença, uma vacina, incorporada ao SUS na semana passada, deve chegar aos postos de saúde em fevereiro de 2024.

Leia também: 2024 terá apenas dois feriados prolongados a nível nacional; Confira o calendário completo


Fonte: TV Cultura – Foto: Getty Images

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Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica ações de combate à dengue e prevenção à meningite  

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Nos últimos anos, a gestão fortaleceu as políticas de vigilância epidemiológica, construiu novas unidades de saúde e fez concursos para contratação de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias


Doenças transmitidas por vírus, fungos e parasitas costumam ser mais frequentes no período de chuvas. São os casos da dengue e da meningite, enfermidades que podem causar a morte dos infectados. Com o objetivo de prevenir e combater essas doenças, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações durante o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), até novembro deste ano foram constatados 22 casos de meningite e 76 de dengue na cidade. No ano passado, os dados apontam 24 casos de meningite e 131 de dengue. Para combater essas e outras doenças infecciosas e virais, as ações são realizadas por equipes da SMS, em especial os agentes de combate às endemias, cujo efetivo atual é de 54 profissionais, e os agentes comunitários de saúde (120 trabalhadores).

 Ao todo, os 174 profissionais visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas, como o mosquito transmissor da dengue (o Aedes Aegypti), além de orientar a população sobre formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

VACINAS

Para prevenir a dengue, ainda não há vacinas disponíveis para a população (embora estudos estejam em curso). Mas para a prevenção à meningite, em seus diferentes tipos, há imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Imunização de Rotina. Em Santana de Parnaíba, foram aplicadas mais de 40 mil vacinas nos últimos dois anos. No ano passado, foram aplicadas 6.138 doses da Haemoplhilus Influenzae tipo B (na composição da vacina pentavalente); 6.247 doses da meningocócica C; 3.570 da meningocócica ACWY; e 6.621 da pneumocócica 10 valente. Em 2023, até novembro, foram aplicadas 5.198 doses da Haemoplhilus Influenzae tipo B; 6.266 da meningocócica C; 2.450 da meningocócica ACWY; e 5.495 da pneumocócica 10 valente. 

MAIS AGENTES

Na última década, a prefeitura fortaleceu as políticas públicas de vigilância epidemiológica, construiu novas unidades de saúde e fez concursos para contratar novos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Segundo a Secretaria Municipal de Administração, de 2013 a 2022 a gestão realizou dez concursos e contratou 268 profissionais (207 agentes de saúde e 61 agentes de combate às endemias). Dois concursos abertos em 2022 ainda estão convocando aprovados, o que fará aumentar a quantidade do efetivo dedicado à prevenção e ao combate aos diversos tipos de doenças. 

SOBRE A DENGUE 

A dengue é a arbovirose urbana mais comum nas Américas, principalmente no Brasil. A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Segundo o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. 

SOBRE A MENINGITE

 A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Conforme o Ministério da Saúde, as meningites virais e bacterianas são as de maior importância para a saúde pública, considerando a magnitude de sua ocorrência e o potencial de produzir surtos. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos são esperados durante o ano todo, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. 

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a meningite é facilmente transmitida entre as pessoas. O contato é uma das formas de transmissão, como o beijo e o compartilhamento de itens pessoais. A tosse e o espirro também são formas de contágio. De acordo com a pasta, manter sempre as mãos limpas e cobrir o rosto em casos de tosse ou espirros são cuidados importantes para evitar o contágio. A secretaria informa que as vacinas também são uma ótima forma de prevenção à meningite, mas não existem imunizantes contra todos os tipos da doença.

Leia também: Incorporação de vacina contra dengue ao SUS deve sair ainda este ano


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Incorporação de vacina contra dengue ao SUS deve sair ainda este ano

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A Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deve decidir ainda este ano sobre a incorporação da vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Leandro Pinheiro Safatle, a comissão deve convocar reunião extraordinária até o final de dezembro para a tomada de decisão.

Nesta quinta-feira (7), o ministério abriu consulta pública sobre o tema. Considerando o cenário epidemiológico, a Conitec já recomendou a incorporação do imunizante inicialmente para localidades e públicos prioritários a serem definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa definição deve considerar regiões de maior incidência e faixas etárias de maior risco para agravamento da doença.

“Esse processo tem sido célere no Ministério da Saúde, e esse é um ponto importante a ser enfatizado porque ele faz parte dessa estratégia de buscar tecnologias que, de fato, atendam a um desafio de saúde como esse”, explicou o secretário.

“É um rito regulatório rápido. Vai haver uma consulta pública agora e vai ser mais rápida. De 10 dias. O processo vai estar pronto para tomada de decisão rapidamente”, completou.

Preço e doses

A recomendação de incorporação feita pela comissão está condicionada a uma proposta de redução de preço pela fabricante. Apesar do desconto inicialmente oferecido, o valor por dose, de R$ 170, ainda é classificado como alto pelo governo federal. “Nesse preço, o valor é duas vezes maior que as vacinas mais caras incluídas no programa”, avaliou o ministério em nota.

A demanda para avaliação da tecnologia foi submetida pela empresa japonesa Takeda Pharma, fabricante da Qdenga. Nos dados avaliados pela comissão, foi verificada eficácia geral na redução da hospitalização em 84% dos casos de dengue.

“Para propor uma estratégia nacional, o Ministério da Saúde questionou o quantitativo de doses que poderia ser fornecido ao SUS. De acordo com o laboratório, poderão ser entregues 8,5 milhões no primeiro ano e um total acumulado de 50 milhões em 5 anos, o que impõe restrições no público a ser atendido”, informou o ministério.

Leia também: Visando a eleição de 2024, Datena deve se filiar ao PSB de Tabata Amaral no dia 18


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Reuters

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Profissionais de saúde alertam para ressurgimento do tipo 3 da dengue

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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em maio deste ano, já mostrava o ressurgimento desse sorotipo e, na última semana, foram confirmados quatro casos na cidade de Votuporanga, no interior paulista. O primeiro caso, detectado em uma mulher de 34 anos, chamou a atenção por causa da intensidade dos sintomas clássicos da doença, como febre, vômito, dor e manchas vermelhas pelo corpo, além de sangramento nasal e pela urina.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Votuporanga, ações de bloqueio, que incluem a identificação da circulação do sorotipo, mais sete casos foram considerados suspeitos. O resultado das amostras colhidas indicou que, dos sete, três eram do tipo 3 da dengue, sendo todos do sexo feminino, com 5, 31 e 46 anos. Todos os casos ocorreram na mesma região, em um bairro da zona sul da cidade. Os quatro pacientes estão em casa e passam bem.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que não há registro deste tipo da doença em outros municípios do estado de São Paulo, nem óbitos. Em nota, o governo estadual disse que monitora o cenário epidemiológico com plano de contingência, que é feito todos os anos, independente da linhagem.

De acordo com a Fiocruz, a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo, mas o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia porque há baixa imunidade contra esse sorotipo.

“O problema é que os sintomas da dengue tipo 3 são os mesmos do tipo 1 e 2. Como muitas pessoas já tiveram os tipos 1 e 2, ao ter o tipo 3, podem desenvolver uma forma grave da doença, o que pode gerar superlotação das unidades de pronto atendimento e hospitais”, diz o infectologista Kleber Luz, coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia. Por isso, alerta o infectologista, é preciso ter maior vigilância sobre as formas graves da doença. “Do ponto de vista clínico, não há diferença, mas o que chama mais a atenção é a gravidade do caso, por ser uma infecção sequencial. No México e na América Central, por exemplo, a doença tem causado mais mortes”, acrescenta Kleber Luz.

Entre os sintomas de alerta da doença, estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sintoma, a pessoa deve procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Leia também: Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade segue com velocidade reduzida nesta segunda-feira (27)


Fonte / Foto: Agência Brasil

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