Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo repercutiram, durante a sessão desta segunda-feira (16), o furto de 21 armas do Exército Brasileiro, em Barueri, município da Grande São Paulo. Além disso, os deputados celebraram o Dia do Professor, comemorado neste domingo (15), e o aniversário da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), batalhão da Polícia Militar.
De segunda a sexta-feira, acontecem as sessões ordinárias na Alesp. A partir das 14h, ocorrem o Pequeno e o Grande Expedientes, nos quais os parlamentares têm, respectivamente, 5 e 10 minutos para falar sobre temas de livre escolha.
Furto de armas do Exército
O deputado Conte Lopes (PL) subiu à tribuna para comentar sobre as 21 armas de alto calibre do Exército Brasileiro que foram furtadas de um quartel na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. O caso aconteceu na última sexta-feira (13), quando, durante uma inspeção no quartel, foi constatado o sumiço desses armamentos.
“Armas que podem derrubar avião. Armas que vão para as mãos dos bandidos. Precisa fazer um boletim de ocorrência para a polícia procurar”, disse o parlamentar. Ele ainda contrariou a nota oficial do Exército que afirmou que as armas furtadas são ‘inservíveis’, ou seja, não funcionam. Conte defendeu que os bandidos não teriam roubado armas quebradas e, mesmo que tivessem feito isso, poderiam consertá-las.
Conte Lopes aproveitou para parabenizar os 53 anos de atividade da Rota, batalhão especializado da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O deputado esteve presente no evento de aniversário da corporação e afirmou que os policiais estão preocupados com o armamento que foi roubado das Forças Armadas.
Na mesma linha, o deputado Reis (PT) disse que espera que o caso seja resolvido e que acredita que a Polícia será responsável por encontrar o armamento.
Dia do Professor
Reis ainda usou o seu tempo regimental para celebrar o Dia do Professor, comemorado neste domingo (15). “Os professores e professoras, assim como os seus direitos, precisam ser valorizados, pela importância de seu trabalho na formação de nossa identidade como povo”, declarou.
Reis ainda enfatizou que os docentes que atuam em escolas da periferia precisam de especial atenção, já que convivem com ‘difíceis condições de trabalho, participam das inúmeras carências das crianças da periferia, além de questões relacionadas à falta de segurança’.
“Precisamos falar mais sobre essas questões, não só quando acontecem problemas extremos, que expõem a precariedade da segurança, como já vimos em nosso estado. E não devemos só falar, devemos cobrar, propor soluções e discuti-las”, completou.
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Fonte: Alesp – Foto: Rodrigo Costa