De fácil transmissão, doença do carrapato pode levar o cachorro à morte; saiba como evitá-la

0 0
Read Time:2 Minute, 29 Second

Entre as inúmeras enfermidades que podem afetar a saúde de um cachorro, a doença do carrapato está entre as principais. Causada por parasitas, ela é transmitida pela picada, tendo como consequência a destruição das células sanguíneas do animal.

A infecção apresenta um período de incubação, que pode ser de dias ou anos, o que pode variar de acordo com a resistência, imunidade, alimentação e medidas preventivas.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, o médico-veterinário José Renato de Rezende Costa explica que a partir do momento em que o tutor percebe que o bichinho está infectado, ele deve levá-lo ao consultório veterinário para que o cão passe por exame clínico e receba indicação do carrapaticida mais adequado.

O cuidado deve ir além do uso de um produto, sendo necessário manter o local no qual ele habita limpo: “A pessoa não pode simplesmente retirar o carrapato ou apenas usar um produto, deve-se ser feito um trabalho integrado para controle no animal e no ambiente em que ele se encontra”.

José Renato ainda alerta que a ação de tentar retirar os parasitas com os dedos, que é comum entre a população, deve ser realizada com cuidado. “As pessoas têm um hábito muito grande de apertar ou esmagar o carrapato, mas no momento que se tem essa explosão, se a pessoa tem alguma lesão na pele ou microfissuras, ela também pode se expor a hemolinfa do carrapato e também pode transmitir essa bactéria”, explica.

Segundo Alessandra Barreto, médica-veterinária preventiva e comportamental, entre os sintomas mais comuns da doença estão: ausência de apetite, apatia, vômitos e, em casos mais graves, sangramentos, que podem ser notados nas fezes ou na secreção nasal.

A forma mais eficaz de evitar que os pets tenham a doença é a utilização de carrapaticidas eficientes, que matem o carrapato por contato, sem que este precise picar o animal para ingerir o veneno e morrer.

A forma mais eficaz de evitar que os pets tenham a doença é a utilização de carrapaticidas eficientes, que matem o carrapato por contato, sem que este precise picar o animal para ingerir o veneno e morrer.

Entretanto, de acordo com a médica-veterinária, o parasita pode resistir e ficar encapsulado durante longos períodos, sem causar danos, até os oito anos.

Ou seja, sem ter contato novamente com parasitas, um animal que já teve a doença, pode manifestar novamente. Fato que reforça ainda mais a importância do acompanhamento veterinário preventivo na vida de qualquer pet.

Leia também: Elvis Cezar faz palestra para 1,2 mil estudantes do Ensino Médio de Santana de Parnaíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Pixabay

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Após receber alta, Jorge Aragão deve retomar agenda de shows já neste domingo (6)

1 0
Read Time:1 Minute, 10 Second

Após receber alta de uma internação devido ao diagnóstico de um linfoma não-Hodgkin, o cantor Jorge Aragão deve retomar sua agenda de shows. A primeira apresentação do artista após a descoberta da doença já deve ocorrer neste domingo (6), no Parque Madureira, zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com a assessoria do sambista, Aragão responde bem ao tratamento e foi liberado pela sua equipe médica para voltar a fazer shows aos poucos.

O cantor continua se tratando da doença e, por recomendação de seus médicos, não fará atendimento à imprensa nem aos fãs.

Confira o comunicado na íntegra:

O cantor e compositor Jorge Aragão, através de sua assessoria de imprensa, vem por meio desta nota informar que está respondendo bem ao tratamento e por isso se sente apto, e, claro, liberado por sua equipe médica, para retomar aos poucos sua agenda de shows. O artista se apresentará com sua banda neste domingo, 06 de agosto, no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Aragão, segue ainda em tratamento e por recomendação médica não fará atendimento à imprensa nem aos fãs.

Agradecemos o carinho, compreensão e respeito da imprensa, assim como do público em geral! E reiteramos que qualquer outra informação será dada sempre via sua assessoria de imprensa.


Fonte: TV Cultura

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Conscientização sobre doença de Parkinson marca o mês de abril em Barueri

0 0
Read Time:3 Minute, 24 Second

Desde setembro do ano passado, abril foi instituído em Barueri como o mês de conscientização da doença de Parkinson. A data, aprovada pela Câmara Municipal e tornada lei municipal (nº 2.867), tem por objetivo divulgar e esclarecer sobre as causas da doença, que não tem cura, mas cujos sintomas podem ser enfrentados no sentido de melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar daqueles que são acometidos pela enfermidade. 

A lei municipal foi criada com o intuito de inserir a temática na comunidade como um todo, incentivar os profissionais envolvidos a contribuir cada vez mais com a promoção do bem-estar de quem sofre com a doença, provocar a reflexão sobre situações constrangedoras e discriminatórias vividas por quem enfrenta a enfermidade, unir famílias e sociedade em torno da causa e contribuir para o entendimento do direito às formas de tratamento, dentre outros. 

A doença de Parkinson é uma enfermidade progressiva, neurodegenerativa. É causada pela diminuição acentuada da produção de dopamina – substância química que atua como mensageiro químico, um neurotransmissor, do sistema nervoso central. Com o passar dos anos, todos nós apresentamos a morte progressiva das células nervosas que produzem a dopamina. No entanto, algumas pessoas perdem essas células num ritmo acelerado e acabam por manifestar os sintomas da doença, que são rigidez muscular, tremores, lentidão dos movimentos, alterações na fala e instabilidade na postura.  

Roda de conversa 
Para marcar a data, a Secretaria de Saúde vai realizar uma roda de conversa de esclarecimentos sobre a doença na UBS Hélio Berzaghi no dia 20 de abril, quarta-feira, às 16h, no Jardim Paulista. No encontro, aberto a todos, serão abordados temas como a evolução do Parkinson, seus principais sinais e sintomas. As estimativas apontam que no Brasil existam 200 mil indivíduos com a enfermidade.  

A iniciativa está a cargo de Rafaella Sundfeld de Moraes, enfermeira responsável técnica, juntamente com José Nilson Rodrigues, enfermeiro, e Danielle Cristina Renovato Reis, técnica de enfermagem. “A Atenção Básica trabalha com prevenção e promoção da saúde. A rede coloca datas como essa para que possamos trabalhar com a população no geral, alertando quanto a patologia, como cuidar e sempre manter o acompanhamento com o serviço de saúde”, explicou Rafaella.  

Tulipa vermelha 
O mês de conscientização da doença de Parkinson tem por símbolo mundial a tulipa vermelha, adotada nos anos 80, quando um agricultor holandês, que sofria com o mal, desenvolveu uma nova variedade de tulipa, vermelha e branca, e a batizou de “tulipa dr. James Parkinson”.  

O médico inglês James Parkinson, aliás, foi o primeiro a pesquisar a doença. A referência ao mês de abril deve-se ao fato de o pesquisador ter nascido em 11 de abril de 1755. Na época, a doença era chamada de “paralisia agitante”. 

Para Letícia Neves Duarte, neurologista do Centro de Especialidades de Barueri, datas referenciais sobre doenças “contribuem de forma muito positiva para a população”. Segundo a especialista, “através de divulgações e ações ocorridas de forma mais direcionada a esta doença, temos uma maior propagação de informações confiáveis sobre os sintomas, meios de tratamento de promoção do bem-estar e qualidade de vida dos acometidos pela doença”.   

Enfrentamento dos sintomas 
Para Letícia, apesar de o Parkinson não ter cura, é uma doença que “pode ser melhor gerenciada com uma combinação de monitoramento rigoroso, medicação, educação, apoio e terapia, exercícios e nutrição”. Também faz parte do enfrentamento aos sintomas do Parkinson o tratamento medicamentoso, assim como terapias de fisioterapia e reabilitação e psicologia, procedimentos oferecidos à população pela rede de saúde da cidade.  

No que diz respeito ao papel da família junto aos doentes, Letícia destaca que o processo educativo dos parentes também é fundamental. “A educação pode combater o estigma e a desinformação que muitas vezes cercam o transtorno”, completa a médica neurologista. Ela ressalta ainda a importância dos grupos de apoio ao permitirem processos de “interações com outros pacientes ou famílias com experiências semelhantes e por fornecer acesso a informações educacionais úteis”.


Fonte/foto: SECOM-Barueri

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Entenda o que é afasia, condição diagnosticada no ator Bruce Willis

1 0
Read Time:2 Minute, 44 Second

O ator Bruce Willis suspendeu sua carreira na última quarta-feira (30), após ter sido diagnosticado com a condição chamada afasia. O nome é dado para uma disfunção que faz com que o paciente tenha dificuldade de se comunicar adequadamente, afetando a compreensão de imagens e sons, bem como distintas modalidades de expressão.

O paciente com afasia pode enfrentar problemas para ler textos, entender falas e sons, falar e escrever. A condição não se confunde com outras, como disartria (dificuldade de articular palavras da forma correta), disfonia (que causa rouquidão) ou da doença de Alzheimer.

“Temos basicamente duas áreas principais relacionadas com a linguagem. A área primária, relacionada com a parte motora, que utiliza músculos apropriados para verbalização. Outra área é da compreensão. Entre elas há uma conexão. É bem comum que pacientes com lesões nessa localização apresentam alterações na linguagem”, explica o neurocirurgião Ricardo Santos de Oliveira.

Há dois tipos de afasia. A mais grave é denominada pelos médicos de primária. Ela está associada a doenças degenerativas e provoca a morte de neurônios. Neste caso, a evolução da condição é mais progressiva.

Segundo a neurologista Jane Machado de Castro, do Hospital Anchieta, em Brasília, neste tipo não há tratamento ou capacidade de recuperar o paciente mas de lidar com os desconfortos que ela produz.

“Geralmente é doença incurável, intratável e que requer tratamento multidisciplinar. Na afasia primária, um tratamento é tentar retardar os sintomas. Mas ela vai evoluir progressivamente”, explica a profissional.

Afasia secundária

O segundo tipo é nomeado de afasia secundária, e está relacionado a doenças ou episódios que ocasionam lesões no cérebro. São exemplos o traumatismo craniano, o acidente vascular cerebral (AVC) e doenças infecciosas.

Nessa situação, os pacientes sofrem também com os efeitos vinculados a dificuldades na compreensão da linguagem e em formas diferentes de expressão. Mas conforme a médica Jane de Castro é possível tratar a condição.

“Quando você tem AVC e o paciente não consegue falar, se ele tiver potencial para se recuperar da lesão ele pode conseguir. Mas ele vai precisar de acompanhamento fonoaudiológico e de outras áreas. Numa infecção localizada também pode acontecer de recuperar”, diz a médica.

Na afasia secundária, é possível adotar medidas para prevenir a lesão ou o episódio causador da condição. A profissional lembra que há práticas importantes para evitar AVCs ou doenças cardiovasculares, como controle de peso, hábitos saudáveis, o afastamento do tabagismo e comportamentos regulares do sono.

Os sintomas da doença vão aparecer na dificuldade de comunicação, como frases curtas ou com palavras, enunciados sem sentido, trocas de palavras e fonemas e incapacidade de entender conversas com outras pessoas.

O diagnóstico é clínico, depende da análise de um médico, especializados em neurologia. O neurocirurgião Ricardo dos Santos Oliveira recomenda a procura do profissional adequado assim que os sintomas se manifestarem.

“Qualquer alteração da linguagem é simples de se notar. Isso indica que possa estar ocorrendo algum problema na linguagem. Essas alterações assim que notadas precisam ser avaliadas. Fazemos um exame chamado ressonância nuclear magnética, que avalia com precisão todo o cérebro”, explicou.

Confira na TV Brasil: Ator Bruce Willis se aposenta dos cinemas aos 67 anos


 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Foto: Henry Nicholls/Reuters/Direitos Reservados

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %