Construções em cidades brasileiras crescem mais que a população

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O volume de imóveis nas cidades do país está crescendo mais que a própria população. A constatação é de um estudo publicado, nessa quarta-feira (26), pela WRI Brasil. A pesquisa inédita traz dados sobre a evolução da forma urbana de todo o país entre os anos de 1993 e 2020.

Segundo o gerente de desenvolvimento Urbano da WRI, Henrique Evers, o estudo permite ir além da identificação do crescimento das áreas urbanas, alcançando também o entendimento de como cada cidade cresceu a partir do cruzamento de dados demográficos, de uso do solo e de mapeamento do volume das formas urbanas.

“A gente a partir desses dados conseguiu categorizar alguns tipos de cidade. Cidades que apresentaram, nesses 30 anos, um crescimento horizontal mais intenso, que a gente chama de cidades em processo de espraiamento intenso. Cidades que ainda tiveram um processo de espraiamento horizontal, mas um pouco mais melhorado. Cidades que estão estáveis e cidades com uma verticalização”, explica.

O estudo considera pequenas cidades as que concentram menos de 500 mil habitantes (143, ou 77% do total), médias aquelas que contabilizam entre 500 mil e 1 milhão de habitantes (totalizando 20 concentrações, 11% do total) e grandes as que contam com mais de 1 milhão de habitantes (22 concentrações, 12% do total).

A partir dessas categorias, os pesquisadores concluíram que as grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre são as que mais cresceram na forma vertical, ocupando menos espaço e concentrando pessoas e oferta de serviços. “Cidades mais compactas facilitam o acesso da população às oportunidades urbanas e podem oferecer padrões de mobilidade mais eficientes, reduzindo o consumo de energia e a emissão de poluentes”, afirma Evers.

Por outro lado, também foram as metrópoles que mais cresceram em volume construído e em ritmo diferente do crescimento demográfico. “As grandes cidades estão num processo de estagnação populacional, em alguns casos até redução. Porém, isso não impediu que as cidades continuassem crescendo na sua forma construída, principalmente verticalmente”, diz o pesquisador.

Especulação imobiliária

Setor da construção civil é um dos maiores produtores de resíduos
Setor da construção civil – Foto: Reprodução/ TV Brasil

Além da acomodação otimizada da população, o estudo aponta que o avanço no volume de construções em descompasso com o avanço demográfico também pode ser justificado pela financeirização do espaço urbano, levando à construção de edificações que permanecem vazias para especulação imobiliária.

“O nosso intuito com esse trabalho é oferecer esses dados, essa série temporal de quase 30 anos, para permitir que novos estudos procurem olhar mais para a relação de causalidade e possam estabelecer quais foram, talvez, os direcionadores principais desse fenômeno”, afirma o pesquisador Guilherme Iablonovski, cientista de dados na Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Os dados indicaram ainda que nas cidades médias e pequenas o comportamento foi diferente com crescimento predominantemente de forma horizontal. São cidades como Campo Grande, Cuiabá, Natal, Manaus, Palmas e Teresina onde a urbanização ocorreu de forma mais dispersa.

De acordo com os pesquisadores, com a compreensão da forma como os centros urbanos brasileiros crescem é possível pensar políticas urbanas que otimizem a ocupação das cidades permitindo um acesso adequado à terra, oportunidades, serviços públicos e moradia, consumindo o mínimo de recursos necessários, causando menos impacto ambiental e climático.

“Existe uma relação direta sobre a dinâmica de expansão urbana e as questões climáticas, tanto na agenda de mitigação, de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa, quanto na agenda de adaptação para cidades mais eficientes”, conclui Evers.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: André Borges/Ag. Brasil

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Osasco, Barueri e Jandira estão entre as cidades com maior grau de urbanização do estado de SP

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Levantamento da Fundação Seade com base nos dados dos últimos Censos do IBGE de 2010 e 2022 mostram que a população do estado de São Paulo ficou mais urbana.

Do total de 44.411.238 de habitantes em 2022, 42.997.899 viviam na região urbana (96,8%) e 1.413.339 (3,2%) no meio rural.

Em comparação com 2010, houve crescimento de 3.187.555 habitantes no total, com aumento de 3.449.693 entre a população urbana e queda de 262.138 na rural. A proporção da população urbana era de 95,9% para 4,1% na rural em 2010. Assim, o grau de urbanização cresceu 0,9 ponto percentual em 12 anos.

População em 2010

  • Total: 41.223.683
  • Urbana: 39.548.206 (95,9%)
  • Rural: 1.675.477 (4,1%) 

População em 2022

  • Total: 44.411.238
  • Urbana: 42.997.899 (96,8%)
  • Rural: 1.413.339 (3,2%)

Para Paulo Borlina Maia, pesquisador da Fundação Seade, “esses números refletem uma tendência global de concentração da população em áreas urbanas, impulsionada por fatores como oportunidades de trabalho e acesso a serviços”.

O levantamento da Fundação Seade mostra que a região administrativa de Santos tem o maior grau de urbanização do estado (99,6%), seguida pela Região Metropolitana (99,2%). No entanto, a Baixada Santista foi a única entre as 16 regiões administrativas do Estado que registrou queda no grau de urbanização, de 0,2 ponto percentual (veja abaixo).

As cidades de Santos, São Vicente e Cubatão têm 99,9% de grau de urbanização. Guarujá e Praia Grande vêm em seguida, com 99,7%.

Já a região de Registro tem o menor grau de urbanização (75,1%), seguida pela de Itapeva (78,3%).

Dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, 9 têm 100% de grau de urbanização: Carapicuíba, Diadema, Jandira, São Caetano do Sul, Taboão da Serra, Osasco, Itaquaquecetuba, Barueri e Guarulhos.

Santo André vem em seguida, com 99,9%. A capital paulista ficou com 99,8% de grau de urbanização, assim como Poá.

As regiões administrativas de Registro (3,7 p.p), Sorocaba (3,2 p.p.) e São José do Rio Preto (2,8 p.p.) tiveram o maior crescimento no grau de urbanização entre 2010 e 2022. Por outro lado, a Região Metropolitana teve o menor crescimento (0,3 p.p.).

Grau de urbanização de cada Região Administrativa do estado:

  • Santos: 99,6% (queda de 0,2 p.p.)
  • Região Metropolitana de São Paulo: 99,2% (crescimento de 0,3 p.p.)
  • Ribeirão Preto: 98% (crescimento de 0,5 p.p.)
  • Central: 96,7% (crescimento de 1,7 p.p.)
  • Franca: 96,5% (crescimento de 1,9 p.p.)
  • Campinas: 96% (crescimento de 1,1 p.p.)
  • Barretos: 95,5% (crescimento de 0,9 p.p.)
  • Bauru: 95,1% (crescimento de 0,7 p.p.)
  • São José dos Campos: 95% (crescimento de 0,9 p.p.)
  • São José do Rio Preto: 94,6% (crescimento de 2,8 p.p.)
  • Marília: 94,1% (crescimento de 1,8 p.p.)
  • Araçatuba: 93% (crescimento de 0,9 p.p.)
  • Sorocaba: 92% (crescimento de 3,2 p.p.)
  • Presidente Prudente: 89,5% (crescimento de 0,7 p.p.)
  • Itapeva: 78,3% (crescimento de 2,2 p.p.)
  • Registro: 75,1% (crescimento de 3,7 p.p)

20 cidades do estado com maior grau de urbanização:

  • Águas de São Pedro: 100%
  • Carapicuíba: 100%
  • Diadema: 100%
  • Jandira: 100%
  • São Caetano do Sul: 100%
  • Taboão da Serra: 100%
  • Osasco: 100%
  • Itaquaquecetuba: 100%
  • Barueri: 100%
  • Guarulhos: 100%
  • Santos: 99,9%
  • São Vicente: 99,9%
  • Santo André: 99,9%
  • Cubatão: 99,9%
  • São Paulo: 99,8%
  • Americana: 99,8%
  • Poá: 99,8%
  • Guarujá: 99,7%
  • Várzea Paulista: 99,7%
  • Mauá: 99,7%

‘Cidades mais rurais’

A cidade de Pedra Bela, na região de Campinas, é a cidade “mais rural” do estado, com grau de urbanização de apenas 27%. Com ela, 17 cidades paulistas tinham mais da metade da população “ruralizada”. Os demais 628 municípios do estado de São Paulo tinham grau de urbanização acima de 50%.

20 cidades do estado com menor grau de urbanização:

  • Pedra Bela: 27,0%
  • Barra do Chapéu: 36,8%
  • Monteiro Lobato: 37,4%
  • Marabá Paulista: 37,7%
  • Iaras: 39,9%
  • Ribeirão Grande: 40,3%
  • Guapiara: 40,5%
  • Natividade da Serra: 41,7%
  • Caiuá: 42,7%
  • Lavínia: 43,1%
  • Quadra: 44,5%
  • Barra do Turvo: 45,0%
  • Itapirapuã Paulista: 45,2%
  • Iporanga: 46,8%
  • Itaoca: 46,9%
  • Tuiuti: 47,3%
  • Santo Antônio do Pinhal: 49,1%
  • Nazaré Paulista: 50,1%
  • Taquarivaí: 50,2%
  • Pracinha: 50,9%

Avanço da urbanização

Segundo a Fundação Seade, em 2022, a urbanização se intensificou no estado, passando a registrar 31% de seus municípios (197) com grau superior a 95%, alargando a concentração no eixo rodoviário Anhanguera e discreto avanço para o oeste.

Os municípios no grau intermediário passaram de 423 para 402, mantendo maior concentração na região oeste. Apenas 46 municípios (7%), mais localizados na região serrana do Vale do Paraíba, no Pontal do Paranapanema e ao sul, apresentaram proporção inferior a 65% e somente a cidade de Pedra Bela permaneceu com grau inferior a 35%, sendo o município paulista com menor grau de urbanização (27,1%).

Em 2010, 159 municípios paulistas (25%) apresentavam grau de urbanização elevado, maior que 95%, e se concentravam no eixo rodoviário Anhanguera. Já as cidades com grau intermediário (entre 65 e 95%) eram 65% do total e encontravam-se mais a oeste do estado.

Apenas 10% (63 municípios) registravam urbanização inferior a 65%, localizados principalmente na região serrana do Vale do Paraíba, no Pontal do Paranapanema e ao sul do estado. Na última categoria, seis municípios tinham menos de 35% de urbanização, com o menor grau pertencente à Pedra Bela (24,9%), na RA de Campinas.

Leia também: Prefeitura de Carapicuíba abre inscrições para novos concursos públicos


Fonte: Governo de SP – Foto: Arquivo/PMO

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Beto Piteri se reúne com empresários do setor automotivo de Barueri

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Nesta quarta-feira (19), o prefeito de Barueri, Beto Piteri, recebeu cerca de 30 empresários do setor automotivo que atuam na cidade. O encontro, promovido pelo vereador Levi Gobert, teve como objetivo debater o desenvolvimento do setor e reforçar a parceria entre o poder público e os empreendedores locais.

Vereador Levi Gobert e prefeito Beto Piteri se reúnem com empresários do ramo automotivo – Foto: Reprodução

Durante a reunião, os empresários destacaram a segurança como um dos fatores essenciais para a continuidade dos investimentos na cidade, elogiando a atuação da Guarda Municipal. Além disso, reforçaram o compromisso de seguir investindo no município, contribuindo para a geração de empregos e o crescimento econômico.

A vice-prefeita e secretária da Mulher, Dra. Cláudia, também esteve presente no encontro, que evidenciou o protagonismo de Barueri no setor automotivo. A cidade abriga um dos maiores polos de comercialização de veículos da região, com destaque para o Jardim Silveira, onde se concentra grande parte das lojas.

O cenário promissor do segmento é reforçado por dados da B3, divulgados nesta segunda-feira (17), que apontam um crescimento de 7,3% nas vendas financiadas de veículos em fevereiro, totalizando 564 mil unidades comercializadas no país. Esse avanço reflete diretamente no setor automotivo de Barueri, consolidando o município como referência no ramo e fortalecendo seu potencial de expansão.

Leia também:


Fotos: Reprodução

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Cidades do CIOESTE impulsionam geração de empregos em São Paulo

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As cidades que compõem o CIOESTE (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo) tiveram um desempenho significativo na geração de empregos formais ao longo dos últimos 12 meses. Segundo dados da Fundação Seade, com base no Caged do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), municípios da região figuram entre os 50 com maior saldo de vagas no estado de São Paulo.

Osasco e Barueri se destacaram nacionalmente, ocupando a 3ª e a 10ª posição no ranking estadual, com a criação de 13.014 e 6.281 postos de trabalho, respectivamente. Essas cidades reforçam o papel da região como um polo econômico dinâmico e atrativo para novos investimentos.

Além delas, outros municípios do CIOESTE também tiveram desempenhos expressivos na geração de empregos:

  • Cajamar (16ª posição) – 4.130 vagas
  • Carapicuíba (23ª posição) – 2.907 vagas
  • Santana de Parnaíba (24ª posição) – 2.852 vagas
  • Cotia (30ª posição) – 2.355 vagas
  • Itu (31ª posição) – 2.345 vagas
  • Itapevi (48ª posição) – 1.519 vagas

Papel estratégico da região

A força do mercado de trabalho no CIOESTE se deve à diversidade econômica dos municípios que o compõem. Barueri, por exemplo, abriga um dos principais centros financeiros e empresariais do Brasil, impulsionado pela infraestrutura da região de Alphaville. Já Osasco é um grande polo logístico e industrial, atraindo empresas e gerando milhares de empregos.

Outras cidades como Cajamar e Santana de Parnaíba se destacam pelo crescimento industrial e logístico, aproveitando sua localização estratégica próxima às principais rodovias do estado. Cotia e Itapevi, por sua vez, vêm expandindo suas áreas comerciais e industriais, contribuindo para o aumento da oferta de empregos.

Salários e perspectivas

O estado de São Paulo também registrou o maior salário médio de admissão do país, com R$ 2.542,23, acima da média nacional de R$ 2.251,33. Esse fator reforça a atratividade do estado para trabalhadores e empresas.

Com um mercado de trabalho aquecido e investimentos contínuos, as cidades do CIOESTE seguem como motores da economia paulista, oferecendo oportunidades e impulsionando o desenvolvimento da região.

Leia também: Dengue: Governo de SP reforça a cobertura vacinal contra a doença em todo o estado


Foto: Reprodução/CIOESTE

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Estado de SP cria 457 mil empregos; Osasco e Barueri figuram entre as 10 cidades que mais geraram vagas

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O estado de São Paulo gerou 457.335 empregos com carteira assinada no acumulado de 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, conforme levantamento da Fundação Seade com base nos dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Somente em janeiro deste ano, foram criadas 36.125 novas vagas formais no estado, representando um crescimento de 0,25% no mês e de 3,29% no acumulado anual.

Entre os municípios com melhor desempenho na geração de empregos, Osasco ocupa a terceira posição, com 13.014 vagas, enquanto Barueri aparece em décimo lugar, com um saldo de 6.281 empregos.

As 10 cidades que mais geraram empregos em SP nos últimos 12 meses:

  1. São Paulo – 156.280
  2. Guarulhos – 17.689
  3. Osasco – 13.014
  4. Campinas – 12.895
  5. São Bernardo do Campo – 10.273
  6. Sorocaba – 9.346
  7. Santo André – 8.484
  8. São José dos Campos – 7.400
  9. Ribeirão Preto – 6.676
  10. Barueri – 6.281

Região Oeste Metropolitana se destaca

O levantamento também apontou que diversas cidades do CIOESTE (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo) figuram entre as 50 que mais criaram empregos no período:

  • Cajamar (16º) – 4.130
  • Carapicuíba (23º) – 2.907
  • Santana de Parnaíba (24º) – 2.852
  • Cotia (30º) – 2.355
  • Itu (31º) – 2.345
  • Itapevi (48º) – 1.519

Salário médio cresce no estado

Além da geração expressiva de empregos, São Paulo registrou o maior salário médio de admissão do Brasil: R$ 2.542,23. O valor superou o do Distrito Federal (R$ 2.414,17) e do Mato Grosso (R$ 2.276,25), sendo o maior registrado desde janeiro de 2024.

No Brasil, a média salarial no primeiro mês de 2025 foi de R$ 2.251,33, enquanto a região Sudeste, que inclui São Paulo, teve o maior valor entre as regiões, com R$ 2.403,35.

Leia também: Inscrições para Concurso Público de Carapicuíba encerram na quinta (7); salário de até R$ 16,5 mil


Foto: Benjamim Sepulvida/Arquivo/PMB

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Governo publica medida provisória que autoriza saque do FGTS

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O governo publicou nesta sexta-feira (28), em edição extra do Diário Oficial da União, a Medida Provisória 1.290, que autoriza a movimentação da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelos trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário e foram demitidos sem justa causa. 

De acordo com o governo, a medida beneficiará 12,1 milhões de trabalhadores dispensados desde janeiro de 2020 até hoje, data da publicação da MP, e injetará R$ 12 bilhões na economia. 

De acordo com a medida provisória, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o pagamento será feito da seguinte forma: 

Saque de até R$ 3 mil do saldo disponível: 

  • em 6 de março, para os trabalhadores com conta bancária previamente cadastrada para recebimento de recursos do FGTS;
  • conforme calendário a ser divulgado pela Caixa Econômica Federal para os trabalhadores sem conta bancária previamente cadastrada para recebimento de recursos do FGTS;

Valores remanescentes do saldo disponível:

  • em 17 de junho para os trabalhadores com conta bancária previamente cadastrada para recebimento de recursos do FGTS
  • conforme calendário a ser divulgado pela Caixa Econômica Federal para os trabalhadores sem conta previamente cadastrada para recebimento de recursos do FGTS.

trabalhador demitido desde 2020 que aderiu ao saque-aniversário não terá de sair da modalidade para sacar o saldo retido no FGTS.

A partir de amanhã (1º de março), aqueles que aderirem ao saque-aniversário e forem demitidos terão seus saldos bloqueados novamente, podendo sacar apenas a multa rescisória.

Leia também: Primeiro túnel imerso do Brasil: veja como será a construção da ligação Santos e Guarujá


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Joédson Alves/Ag. Brasil

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Anac autoriza nova companhia aérea a operar no Brasil

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Uma nova companhia aérea promete começar a operar no Brasil até o fim de março próximo. A Avion Express Brasil, subsidiária da empresa de mesmo nome pertencente ao grupo irlandês Avia Solutions, recebeu, nesta sexta-feira (28), autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para oferecer um modelo operacional inédito no país: a prestação de serviços para outras companhias do setor.

O serviço que a controladora da Avion Express Brasil  oferece em outros países é conhecido pela sigla ACMI (do inglês, aeronave, tripulação, manutenção e seguro). Neste formato, a empresa contratada arrenda a outras companhias – por um período pré-determinado – não só aeronaves, mas também pilotos e comissários, além de responder pela manutenção dos aviões e pagamento de seguros. A contratante, por sua vez, se encarrega da comercialização das passagens e arca com os custos operacionais, como combustível, taxas aeroportuárias e outras tarifas.

“Esse modelo de negócio possibilita otimizar a capacidade das companhias aéreas, permitindo que [estas] ampliem suas operações temporariamente em períodos de alta demanda, como férias e eventos especiais, além de garantir a continuidade do serviço em casos de indisponibilidade de aeronaves”, explicou a Anac, em nota.

Também em nota, a Avion Express celebrou a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (COA) – documento que comprova que, após se submeter ao processo de certificação da agência reguladora, a empresa recebeu autorização para operar em território brasileiro.

“Com a aprovação do certificado, já em vigor, a Avion Express Brasil está pronta para iniciar as operações comerciais no primeiro trimestre de 2025, implantando até dez aeronaves da família Airbus A320 até o final do ano”, informou a controladora da subsidiária brasileira, revelando ter planos para chegar a 25 aeronaves até 2028.

Operação

Ainda de acordo com a Avion Express, o início da operação brasileira “representa um passo significativo para as soluções de ACMI” na América Latina, região que o grupo reconhece como “um mercado chave em crescimento” e com muito potencial”. Razão pela qual, recentemente, a Avion Express estabeleceu parcerias no México e na Argentina.

“Com o setor de aviação experimentando mudanças cíclicas de demanda, nossas soluções [em ACMI] fornecerão às companhias aéreas brasileiras a flexibilidade de que precisam para otimizar suas operações. Estamos confiantes de que nossos serviços ajudarão a preencher as lacunas de capacidade, mantendo os mais altos padrões de eficiência e confiabilidade”, comentou, na mesma nota, o executivo-chefe Darius Kajokas.

Desde meados do ano passado, a subsidiária brasileira da Avion Express é comandada pelo engenheiro argentino Esteban Jauregui Lorda, que já atuou na colombiana Avianca; na brasileira Gol e na Aerolíneas Argentinas, onde começou sua carreira no setor. A sede da companhia fica em Indaiatuba, no estado de São Paulo.

Leia também: Lula escolhe Gleisi Hoffmann para Secretaria de Relações Institucionais


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Rodrigo Mello Nunes/iStock

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Governo vai liberar saldo do FGTS a quem optou por saque-aniversário

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Os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e foram demitidos sem justa causa poderão sacar os recursos depositados pela empresa antes da dispensa. Na sexta-feira (28), o governo federal publicará medida provisória liberando os recursos, confirmou o Ministério do Trabalho e Emprego.

A medida beneficiará 12,1 milhões de trabalhadores dispensados desde janeiro de 2020 até a data da publicação da MP e injetará R$ 12 bilhões na economia. Segundo o Ministério do Trabalho, os valores serão creditados na conta cadastrada no FGTS em duas etapas.

Na primeira etapa, será depositado valor até o limite de R$ 3 mil da parcela depositada pelo empregador anterior. Se o valor for superior, o saldo restante será liberado numa segunda etapa, 110 dias após a publicação da MP.

A liberação ocorrerá apenas nessas duas fases.

Depois desse prazo, os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário e forem demitidos não poderão acessar o saldo, que permanecerá retido.

Nesta terça-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniria com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e as centrais sindicais para comunicar a medida. No entanto, o encontro foi adiado por problemas de agenda, informou o Palácio do Planalto. Durante a tarde, Lula se reuniu com Nísia Trindade, quando comunicou-a da saída do cargo de ministra da Saúde.

Saque-aniversário

Criada em 2019 e em vigor desde 2020, a modalidade do saque-aniversário permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário.

Em troca, o trabalhador não poderá sacar o valor depositado pela empresa em caso de demissão sem justa causa, apenas a multa rescisória.

O período de saques começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. Os valores ficam disponíveis até o último dia útil do segundo mês subsequente.

Caso o dinheiro não seja retirado no prazo, volta para as contas do FGTS em nome do trabalhador.

Leia também: Mais de 4,4 milhões de veículos são esperados nas rodovias concedidas de SP no Carnaval


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Joédson Alves/Ag. Brasil

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Pagamento do Abono Salarial 2025 começa na segunda (17); valores variam entre R$ 127 e R$ 1.518

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O Governo Federal, paga, na próxima segunda-feira, 17 de fevereiro, o Abono Salarial para 2 milhões de trabalhadores nascidos no mês de janeiro. Serão destinados R$ 2,3 bilhões para o pagamento. Ao longo de 2025, serão distribuídos R$ 30,7 bilhões para 24,4 milhões de pessoas que receberam até dois salários mínimos em 2023. No ano passado, o investimento foi de R$ 27 bilhões, beneficiando 25,6 milhões de trabalhadores. 

Neste mês de fevereiro, o abono salarial será pago a 1.845.317 trabalhadores de empresas privadas com direito ao PIS, por meio da Caixa Econômica Federal, e a 163.810 servidores públicos com direito ao Pasep, pagos pelo Banco do Brasil.

Valores

Neste calendário o valor do benefício varia entre R$ 127,00 e R$ 1.518,00, conforme o número de meses trabalhados em 2023. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário mínimo. Os valores ficarão disponíveis aos trabalhadores até o fim do calendário (dezembro de 2025). 

Direito

O benefício é destinado a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que atuaram formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com remuneração de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00), pagos por empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados da data do primeiro vínculo; ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; ter seus dados, informados pelo empregador corretamente na RAIS ou no eSocial. 

Consulte

Para consultar o Abono Salarial pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador deve atualizá-lo, acessar a aba “Benefícios”, selecionar “Abono Salarial” e clicar em “Pagamentos” para verificar o valor, a data e o banco de recebimento. A consulta também pode ser feita pelo portal GOV.BR ou pelo telefone 158, com atendimento gratuito das 7h às 22h, de segunda a sábado, exceto feriados nacionais. Outra opção é comparecer a uma unidade das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego no estado.

Leia também: Boletos podem ser pagos por Pix


Fonte: SECOM/PR – Foto: Getty Images

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Prefeitura de Santana de Parnaíba promove café com empresários na quarta-feira (12)

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No próximo dia 12 de fevereiro, às 9h, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizará o 1° Encontro Empresarial de Desenvolvimento Econômico no auditório do Poupatempo, localizado na Rua Minguante, 176, Fazendinha, e tem como principal objetivo fomentar a interação entre empresas, empreendedores, comerciantes, industriais, produtores rurais e poder público.

O encontro visa fortalecer o desenvolvimento econômico do município através do incentivo à inovação e à geração de novas oportunidades de negócios. Durante o evento, será promovida uma palestra pelo prefeito Elvis Cezar e debates que abordarão temas estratégicos para o crescimento econômico, a sustentabilidade, entre outros. 

O evento busca criar um ambiente propício para a troca de experiências e a construção de parcerias entre os diversos segmentos da economia, contribuindo para a consolidação de uma rede colaborativa que beneficia tanto o setor privado quanto o poder público. 

Os interessados em participar devem confirmar sua presença pelo código QR Code abaixo. Com essa iniciativa, a Prefeitura de Santana de Parnaíba reafirma seu compromisso com o fortalecimento do setor empresarial e com a criação de um ambiente dinâmico e inovador, que favoreça o desenvolvimento econômico local.

Faça a inscrição pelo QR Code acima

Leia também: Ecopontos têm adesão positiva e Prefeitura de Santana de Parnaíba planeja expandir a iniciativa


Fonte/foto: PMSP

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