A Petrobras anunciou hoje (22) nova redução no preço de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.
A partir de amanhã (23), o preço médio de venda do quilo de GLP para as distribuidoras cairá de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, equivalente a R$ 49,19 por botijão de 13kg. A redução média será de R$ 3,15 por 13kg.
Segundo informou a Petrobras, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Outros ajustes
Essa é a segunda redução do preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras em setembro e a terceira do ano. No último dia 13, o preço médio de venda do gás de cozinha passou de R$ 4,23/kg para R$ 4,03/kg, equivalente a R$ 52,34 por 13kg, com redução média de R$ 2,60 por 13 kg.
Em 9 de abril, houve redução de R$ 4,48/kg para R$ 4,23/kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg. A redução média refletida foi de R$ 3,27 por 13kg.
Já em março, houve variação, mas para cima. No dia 11 daquele mês o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passou de R$ 3,86/kg para R$ 4,48/kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg e refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
O ranking feito pelo fui 50 TOP Pizza colocou três pizzarias brasileiras entre as 100 melhores do mundo. E as três estão localizadas em São Paulo. A Pizza da Mooca (77ª), Leggera Pizza Napoletana (83ª) e a QT Pizza Bar (99ª) foram os estabelecimentos premiados.
O evento aconteceu no Palácio Real de Nápoles, na Itália, e a curadoria da lista foi feito por Barbara Guerra, Albert Sapere e Luciano Pignataro.
Pizzarias italianas e norte-americanas foram as que se destacaram no ranking. A pizzaria Masanielli, que fica em Caserta, na Itália, ficou em primeiro lugar. Em segundo, foi escolhida a Una Pizza Napoletana, localizada em Nova Iorque.
Na lista das 100 melhores pizzarias do mundo, 40 estão localizadas na Itália, local onde é considerado o berço de um dos pratos mais populares do planeta.
Onde comer as pizzas brasileiras?
– A Pizza da Mooca
Como o próprio nome diz, A Pizza da Mooca nasceu no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo, em 2011. Mas, com o sucesso, os donos ampliaram seu negócio e abriram uma segunda unidade do restaurante no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.
O cardápio possui pizzas de diversos sabores e alguns que até fogem dos ingredientes mais tradicionais. Isso acabou sendo um trunfo, já que venceu outros prêmios nos últimos anos.
“Esse prêmio nos deixou tão felizes que precisamos falar sobre ele novamente. E sempre agradecer nossa equipe, fornecedores e vocês clientes maravilhosos!”, diz publicação nas redes sociais da pizzaria.
A segunda pizzaria brasileira mais bem posicionada no ranking também possui duas unidades em São Paulo, uma em Perdizes e outra no Jardins.
O nome já mostra que o lugar é bem italiano e sua unidade, em Perdizes, é onde se concentra muitas famílias de origem do país europeu.
Inaugurada em 2013, o estabelecimento também possui um histórico de sucesso. Ela já foi eleita como a “Melhor Pizzaria da América do Sul”, na premiação Tre Spicchi. Também possui o certificado da Associazione Verace Pizza Napoletana, órgão sem fins lucrativos que reconhece verdadeiras pizzas napolitanas espalhadas pelo mundo.
– R. Cap. Pinto Ferreira, 248 – Jardim Paulista, São Paulo
– QT Pizza Bar
Ao contrária das duas outras pizzarias, a QT Pizza Bar é um estabelecimento muito mais novo. Inaugurado em 2019, poucos meses antes da pandemia da Covid-19, conseguiu mostrar seu trabalho em meio um período muito complicado para o meio gastronômico.
A pizza destaque da casa é a de parmesão, queijo de cabra, mel e trufa. Mas vale ressaltar que o lugar serve outros pratos italianos também. O ranking apontou a carbonatam como um dos pratos que devem ser experimentados.
“Nosso muito obrigado por quem faz parte de nossa família e aos nossos clientes”, escreveu no perfil nas redes sociais.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) decretou falência do Grupo Itapemirim, empresa de transporte rodoviário e aéreo. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (21) após apresentar uma dívida superior a R$ 2 bilhões. A recuperação judicial já acontecia desde 2016.
A Itapemirim já foi considerada uma das maiores empresas de transporte do país e ganhou destaque nos últimos anos por investir na companhia aérea. Mas a imagem começou ficar arranhada junto ao público após os problemas durante a última semana de 2021, quando cancelou voos sem comunicar os clientes.
A decisão foi tomada pelo juiz João de Oliveira Rodrigues, da 1ª Vara de Recuperação Judicial de São Paulo. Além do decreto de falência, ele também indisponibilizou os bens de Sidnei Piva de Jesus, dono da companhia. Em sua interpretação, o empresário teria misturado rendimentos da Itapemirim com outras empresas que é sócio.
O juiz também autorizou um contrato de massa falida com a transportadora Suzano, que irá assumir os serviços da Itapemirim por pelo menos um ano.
Fonte: TV Cultura – Foto: Divulgação/Itapemirim transportes Ltda
Amor e capricho em cada detalhe dão forma aos trabalhos de Amanda Amorim, de 40 anos, e Ana Cristina Gonçalves, de 58 anos. Elas fizeram cursos voltados à geração de renda na Prefeitura de Barueri por meio da Secretaria da Mulher, descobriram-se empreendedoras de sucesso e levam para cada cliente doses de felicidade.
Paixão pelo Biscuit Com talento que vem desde a adolescência, Amanda via no artesanato um hobby e chegou a fazer cursos em outras cidades, mas foi em Barueri, na Secretaria da Mulher, que descobriu o seu lado empreendedor.
“Descobri a Secretaria da Mulher numa fase triste, me sentia depressiva e ficava só em casa, daí me inscrevi no curso de artesanato, algo que eu amo, e lá me encontrei no biscuit”, conta.
Amanda que também é professora voluntária e tem seus biscuits na vitrine no Bazar Permanente da Secretaria da Mulher. – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri
Antes, o que era só um passatempo se tornou uma fonte de renda para Amanda. A artesã chega a produzir mais de mil peças por mês, dando “vida” a canetas decoradas, garrafas que viram bonecas, noivinhos para bolos de casamento, dentre outros. De acordo com ela, o segredo do sucesso de cada peça está na intenção de levar alegria.
“As pessoas gostam do meu trabalho porque são peças únicas, querem dar lembrancinhas e comemorar aniversários com topo de bolos personalizados”, conta. Segundo ela, o apoio da Secretaria da Mulher foi essencial para descobrir sua vocação.
“Sempre fui tímida pra oferecer os biscuits, as meninas da Secretaria que faziam isso por mim. Foi lá que consegui as minhas primeiras clientes”, lembra Amanda que também é professora voluntária e tem seus biscuits na vitrine no Bazar Permanente da Secretaria da Mulher, espaço fixo para que as alunas possam expor seus produtos à venda.
Uma vida mais doce Ana Cristina conta que também foi desafiada a superar a sua timidez. Isso porque, antes do curso de Doces finos, onde aprimorou o seu talento em produzir bolos de festa que parecem verdadeiras obras de arte, fez o curso de vendas no varejo pelo Sebrae Aqui Mulher, uma parceria entre Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Secretaria da Mulher.
Ana Cristina comenta que o apoio da Secretaria foi fundamental. – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri
“Nas aulas a gente foi desafiada a vender os bolos em uma dinâmica. Eu era a mais tímida, mas consegui desenrolar”, lembra Ana. Ela fazia transporte escolar e parou por causa da pandemia, até que decidiu fazer bolos por encomenda. Ana comenta que o apoio da Secretaria foi fundamental.
“Além de dar o curso, a Secretaria dá um suporte imenso. Participamos de eventos promovidos lá e isso ajuda na divulgação. É uma benção!”, declara. Com os ganhos, diz, consegue participar de grandes feiras de confeitaria. “Realizei um sonho de assistir uma palestra da Beca Milano, referência em confeitaria. Foi incrível”, ressalta.
Sebrae Aqui Mulher Tanto Amanda quanto Ana tiveram suporte no Sebrae Aqui Mulher, onde as mulheres conseguem orientações sobre o passo a passo para empreender e abrir um novo negócio.
“Os cursos, assim como a parceria com o Sebrae, abrem a possibilidade para o empreendedorismo feminino e através dele buscamos diminuir as diferenças de oportunidade na economia, bem como estimulamos a mulher a ter a própria autoconfiança, aumentando a representatividade feminina em todos os setores da economia com uma rede de apoio que dê visibilidade para as empreendedoras, consumindo seus produtos ou serviços. É uma forma de começar a fazer parte desse movimento”, ressalta a secretária da Mulher, Giani Cristina de Souza.
Uma porta de saída A Secretaria da Mulher atua em diversas frentes para garantir a promoção de políticas públicas às mulheres e o apoio ao empreendedorismo feminino está entre as ações, na oferta de cursos de geração de renda e de empreendedorismo. Para saber mais, procure a Secretaria, que fica na rua Sebastião Davino dos Reis, 756 – Vila Porto.
A Petrobras anunciou hoje (19) a redução no preço do diesel A vendido às distribuidoras de combustíveis em R$ 0,30, a partir de amanhã (20). Com a mudança, o litro do diesel A fornecido pela empresa passará a custar R$ 4,89.
A queda no preço equivale a 5,78% e, segundo a estatal, “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com sua prática de preços”.
A Petrobras explica ainda que, como o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 20% de biodiesel, a parcela do diesel A no preço final passará de R$ 4,67, em média, para R$ 4,40, a cada litro vendido.
O preço do diesel comercializado pela Petrobras teve aumento pela última vez em 18 de junho, quando chegou a R$ 5,61 o litro. Desde então, o valor foi reduzido em R$ 0,20, em 5 de agosto; e em R$ 0,22, em 12 de agosto.
Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. Brasil
Você já conhece o “Horta da Gente”? Trata-se de um projeto transformador, mantido pelo Fundo Social de Solidariedade Estrela Guia, em parceria com a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads), que completou um ano e tem levado alimento orgânico às mesas de centenas de famílias e ainda ajuda a resgatar a dignidade dos bolsistas do Programa Renascer.
O “Horta da Gente” já atendeu, desde o início do projeto, 765 famílias em situação de vulnerabilidade social que são cadastradas pela Sads. Elas recebem cestas recheadas com variadas hortaliças e legumes que são cultivados sem o uso de agrotóxicos, garantindo a qualidade dos vegetais.
E que bela horta! Lá são cultivados hortaliças e legumes como abobrinha, berinjela, cenoura, beterraba, rabanete, alface, ervas, alface mimosa, alface americana, rúcula, coentro, salsa, cebolinha, manjericão, couve, rúcula, dentre outros vegetais orgânicos.
Sustentável de ponta a ponta Para terem direito ao benefício, as famílias que recebem as chamadas cestas verdes são orientadas a separarem o lixo seco (garrafas pet, papelão, latas e outros) do orgânico (resto de alimentos, papéis higiênicos etc.). Esses materiais recicláveis são retirados pela equipe de coleta e em troca as famílias ganham a cesta de hortaliças.
Os reciclados são levados para a coleta seletiva (Cooperyara), local onde mais de 60 famílias garantem seu sustento com a venda desses materiais para empresas especializadas, fechando assim um ciclo de sustentabilidade.
Cultivo hidropônico Em fase de implantação, a Horta receberá o sistema de hidroponia, que consiste na produção de hortaliças sem que haja contato com o solo, no qual as raízes ficam submersas em uma solução nutritiva que contém água e outros elementos que garantem o crescimento da planta. Isso ampliará a produção do “Horta da Gente”, podendo triplicar o número de famílias atendidas.
Vida nova O projeto Horta da Gente também proporciona trabalho, por meio de uma bolsa-auxílio para pessoas que antes viviam em situação de rua e agora têm a chance de recomeçar uma nova jornada através do programa Renascer.
“Consegui sair de uma situação e pude conhecer uma nova oportunidade. Tenho muito prazer em ver essa horta crescer e fazer parte disso, é muito gratificante trabalhar nessa horta bonita”, disse Nicholas Nunes, 23 anos, que está na Horta da Gente desde a sua implantação. Antes ele morava no albergue junto com sua mãe, que também é beneficiada pelo programa Renascer, e através do bolsa-auxílio conseguiram alugar uma casa e recomeçar a vida.
“A razão do projeto é resgatar dignidade e distribuir amor. No projeto, eles recebem uma atenção e um valor, que há muito tempo eles não recebiam quando estavam na rua e em muitos casos não recebiam dos seus familiares. Esse mesmo amor que eles recebem no projeto acaba sendo depositado no trabalho que é feito na horta”, afirma Valéria Fuggi, coordenadora do Programa Renascer.
Renascer Nesse primeiro ano, o Horta de Gente já recebeu quase 100 bolsistas do Renascer, programa que atende pessoas que viveram em situação de rua e foram abrigadas na Cáritas – Casa São Francisco de Assis. No Renascer, integrantes recebem uma bolsa-auxílio e trabalham em diversas Secretarias da Prefeitura de Barueri, como Sads, Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), Serviços Municipais (SSM), Secretaria da Mulher e outras.
Os integrantes também fazem cursos de capacitação profissional, como de jardinagem, petshop e culinária, assim como passeios culturais e visitas aos setores da Prefeitura de Barueri para saber mais sobre os serviços oferecidos no município. Todas essas ações têm o propósito de resgatar a cidadania e o sentido de viver dos participantes.
O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.
É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.
Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.
Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.
Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. “De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor”, acrescenta o texto.
Consumidor
Conforme o último levantamento divulgado pela Petrobras, realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. A estatal calcula ser responsável apenas por 49,2% desse valor. Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS), tributo estadual, responde por 10,6%. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.
Essa composição do preço leva em conta a suspensão da incidência dos impostos federais sobre o GLP de uso doméstico. Uma medida provisória que abre essa possibilidade foi assinada em março do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, sendo posteriormente aprovada no Congresso Federal. Foram zeradas as alíquotas do programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Sem mudanças significativas na política de preços da Petrobras, a desoneração tem sido o caminho adotado pelo governo federal para baixar os preços não apenas do GLP, mas também da gasolina, do etanol, diesel e do Gás Natural Veicular (GNV). Outra lei proposta pelo governo federal entrou em vigor no final de junho limitando as alíquotas do ICMS que incidem sobre itens considerados essenciais.
A queda na arrecadação dos estados deverá ser compensada por meio do abatimento de valores da dívida pública que eles têm com a União. A medida, no entanto, gerou questionamentos dos estados e também de prefeituras, que recebem uma parcela do ICMS. No cálculo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a perda apenas dos municípios é de quase R$ 20 bilhões. Além disso, divergências em torno do prazo para realização dessa compensação têm sido tratadas no âmbito judicial.
Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
Termina nesta segunda-feira (12) o prazo para que transportadores autônomos de carga (TAC) façam a autodeclaração do termo de registro, de forma a terem direito a receber as parcelas referentes a julho e agosto do Benefício Caminhoneiro-TAC.
O benefício deverá ser pago no dia 24 de setembro, junto com a terceira parcela. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, até o dia 29 de agosto, 129.788 transportadores tinham feito a autodeclaração.
“Devem fazer a autodeclaração os profissionais com cadastro em situação ativo no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no dia 22 de julho, mas que não tiveram registro de operação de transporte rodoviário de carga neste ano”, informou a pasta.
Todos os profissionais que se encontram nessa situação estão, segundo o ministério, com uma notificação nos sistemas, poderão utilizar esses mesmos canais para fazer a autodeclaração.
O acesso pode ser feito pelo Portal Emprega Brasil, utilizando o login do Gov.br, no link, ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Na autodeclaração, o caminhoneiro deverá afirmar que atende aos requisitos legais exigidos para recebimento do benefício e que está apto a realizar, de forma regular, transporte rodoviário de carga.
É também necessário informar o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) dos veículos cadastrados junto à ANTT.
Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado nesta terça-feira (6) mostrou que o endividamento dos brasileiros bateu novo recorde. Ao todo, 79% das famílias do país possuem alguma dívida. Há um ano, esse número era de 72,9%.
Também houve um aumento no número de inadimplentes, aqueles que possuem contas em atraso, alcançando 29,6% das famílias brasileiras. Em agosto de 2021, o número era de 25,6%. Essa também é o pior patamar desde 2010.
Os números são altos em um cenário de inflação perto dos dois dígitos e alta nos juros. Isso, segundo especialistas, pode atrapalhar a retomada econômica depois da pior fase da pandemia da Covid-19.
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Uma das maiores dificuldades dos brasileiros é no supermercado. Os preços dos alimentos é o principal obstáculo enfrentado pelo consumidor para exercer seu desejo de consumo. Em um levantamento feito pela PwC Brasil, 67% das pessoas dizem direcionar parte do orçamento para os itens essenciais, em detrimento dos supérfluos.
Os alimentos de supermercados para consumo no domicílio acumularam um aumento de 17,37% nos 12 meses (de agosto de 2021 até agosto de 2022), segundo os dados do IPCA-15, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outro produto que afeta no preço dos produtos é o óleo diesel. Desde agosto do ano passado, houve um aumento de 58,81%, de acordo com o IPCA-15.
Fonte: TV Cultura – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei nº 14.441 decorrente da Medida Provisória (MP) 1.113/2022, que altera regras de análise e concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) pela Presidência da República, em Brasília. A norma havia sido aprovada pelo Senado no início do mês passado.
Segundo o texto aprovado por senadores, fica dispensada a passagem por exame da perícia médica federal para requerimentos de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença).
Dessa forma, o Ministério do Trabalho e Previdência vai definir as condições para a dispensa do exame. Ele definirá quando a concessão do auxílio por incapacidade temporária estará sujeita à análise documental, incluídos atestados e laudos médicos. Esse modelo foi usado nos últimos dois anos (2020 e 2021) devido a restrições causadas pela pandemia de covid-19.
Segundo o governo federal, o objetivo da MP é reduzir o prazo de espera do agendamento do Serviço de Perícia Médica Federal, que atualmente leva em média 60 dias e conta com 738 mil pedidos pendentes.
Vetos
Alegando contrariedade ao interesse público, o presidente vetou a revogação de trechos que alteravam a Lei 13.240/15, que trata do uso de imóveis pertencentes ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social (FRGPS).
Um dos vetos foi a revogação do dispositivo segundo o qual caberá ao FRGPS arcar com as despesas decorrentes da conservação, da avaliação e da administração dos imóveis que constituam o seu patrimônio imobiliário.
Entre os motivos alegados para o veto está o de que “tal medida poderia acarretar na possibilidade de que todos, mesmos aqueles que não absorvem proveitos do Regime Geral de Previdência Social, arcassem com os custos de administração e de conservação de imóveis, cuja propriedade não pertence à União, e sim ao Fundo de Regime Geral de Previdência Social”, informou a Secretaria-Geral da Presidência.
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O outro veto foi a revogação do dispositivo que previa que, quando se tratar de imóveis não operacionais sob a gestão da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, da Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, a União representará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social nos direitos, nos créditos, nos deveres e nas obrigações e exercerá as atribuições e as competências previstas em lei.
O argumento para o veto foi de que a revogação desse dispositivo retiraria o amparo legal da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União para representar o Fundo do Regime Geral de Previdência Social em assinaturas de contratos, em representações judiciais e em outras ações formais necessárias à gestão dos imóveis não operacionais entregues ao órgão.
Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil