Escolas públicas de SP iniciam campanha de multivacinação nesta segunda (18)

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A partir desta segunda-feira (18), as escolas públicas do estado de São Paulo vão iniciar campanha de multivacinação contra doenças preveníveis. Equipes de vacinação da Secretaria Estadual da Saúde irão até as escolas vacinar crianças e adolescentes que estejam com seus esquemas vacinais incompletos. Esses agentes de saúde também farão ações educativas para estimular a vacinação.

Segundo a secretaria, a campanha será realizada nas escolas públicas de ensino infantil, fundamental e médio até o dia 19 de abril.

O objetivo é aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos, público estimado em cerca de 7,9 milhões de pessoas no estado. No entanto, serão vacinados apenas aqueles que tiverem doses pendentes ou em atraso.

“Nosso foco é elevar as coberturas vacinais, reduzir a disseminação de doenças imunopreveníveis e impedir a reintrodução de doenças eliminadas ou controladas”, disse Ligia Nerger, diretora de Imunização da secretaria, em nota. A ação vai oferecer vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

De acordo com a secretaria, serão disponibilizadas as seguintes vacinas: poliomielite, meningocóccica C conjugada, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), meningocócica ACWY e covid-19.

Para garantir a prevenção contra essas doenças é fundamental que os pais ou responsáveis pela criança encaminhem à instituição escolar a caderneta de vacinação, além da assinatura do Termo de Assentimento para Vacinação para qualquer atualização necessária.

Pessoas que tenham dúvidas sobre a vacinação podem consultar o portal Vacina 100 Dúvidas, criado pelo governo paulista, que reúne as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação na internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. 

Leia também: Betão é 10! Piteri deve disputar à Prefeitura de Barueri pelo Republicanos


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Marcelo Deck/SECOM-Osasco

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Audiência Pública na Alesp discute atribuição de aulas a professores do Estado

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O número de professores temporários sem aulas atribuídas na abertura do ano letivo paulista motivou uma audiência pública, realizada na última quinta-feira (22) na Alesp, a pedido da deputada estadual Professora Bebel (PT).

Conforme o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), o impasse que afetou milhares de docentes ocorreu em virtude de mudanças feitas pela Secretaria de Educação (Seduc) nas regras de inscrição e classificação do processo anual de atribuição de classes e aulas. “Uma equação perversa: professor sem aula e aluno sem professor”, lamentou Fábio de Moraes, presidente do sindicato.

A deputada Bebel criticou o Governo paulista pelo que entende ser uma terceirização do processo. “Deixou ao largo centenas de diretorias de ensino que faziam as atribuições de aulas com todo um conhecimento para centralizar, fazer online, sem a fiscalização dos interessados”, declarou a parlamentar do PT.

Na visão do advogado da Apeoesp, César Pimentel, as inovações da Seduc reúnem dois instrumentos jurídicos diferentes no mesmo ato para selecionar professores temporários. “Fazer a contratação não significa fazer a atribuição. São coisas diversas. Não se pode confundir um processo com o outro”, comentou Pimentel.

O assessor-técnico Thiago Soares, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), lembrou que 47,7% dos professores paulistas possuem vínculo funcional temporário, cujos contratos iniciais duram três anos. Soares acredita que os vínculos precarizados na carreira docente paulista podem impactar tanto o quesito da atribuição de classes e aulas quanto a continuidade pedagógica. “Esses elementos de volatilidade afetam projetos pedagógicos a longo prazo de pensar a qualidade de educação”, destacou.

Leia também: Plenário da Alesp aprova urgência a projeto de lei de autoria da deputada Bruna Furlan


Fonte/Foto: Alesp

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Educação de SP abre pré-cadastro para professores de ensino técnico; Salário de até R$ 5,3 mil

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) está com pré-cadastro aberto para professores interessados em atuar em classes do Itinerário de Formação Técnica Profissional.

O processo é válido para profissionais graduados e/ou que possuam notório saber com comprovada experiência nas áreas dos cursos. A inscrição é online e vai até 5 de fevereiro no site Ensino Médio Paulista.

Em 2024, mais de 1.000 unidades da rede estadual vão oferecer nove opções de cursos no Ensino Médio: Administração, Agronegócio, Ciência de Dados, Desenvolvimento de Sistemas, Enfermagem, Farmácia, Hospedagem, Logística e Vendas. Há vagas nas 91 Diretorias de Ensino.

A remuneração dos selecionados será de R$ 5,3 mil para jornada presencial de 40 horas semanais e de R$ 3,3 mil para jornada presencial de 25 horas semanais. As oportunidades variam de acordo com a demanda de cada região e disponibilidade de horários e locais dos candidatos.

Para a atuação em sala de aula, a Secretaria da Educação fornecerá material didático dos cursos com aulas, exercícios, atividades práticas e também Formações Pedagógicas e Técnicas para garantir o suporte necessário e a adaptação do professor na rede.

Leia também: Após 10 anos de fortes investimentos em educação: Santana de Parnaíba alcança marca de 31 colégios construídos


Fonte/Foto: Governo de SP

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Prefeitura de SP abre 2 mil vagas de trabalho para mães de alunos da rede municipal

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A prefeitura de São Paulo abriu inscrições para mães de alunos que desejam atuar em escolas. Segundo a administração municipal, foram abertas duas mil vagas no Programa Operação Trabalho (POT) Mães Guardiãs na modalidade alimentação escolar.

As mães vão apoiar atividades escolares nas hortas mantidas pelas unidades, no acolhimento dos alunos e disseminação de uma cultura de paz e não-violência. As participantes contam com bolsa-auxílio no valor de R$ 1.386 e desempenham atividades de segunda a sexta-feira, com carga horária de 30 horas semanais, seis horas por dia. A participação será por 12 meses, com possibilidade de renovação pelo mesmo período.

Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo, Aline Cardoso, a ação une geração de renda, capacitação profissional e fortalecimento de vínculo entre as mulheres e seus filhos. “Vamos para mais uma etapa do programa iniciado durante a crise pandêmica, que já passou por reformulações para combater a evasão escolar e agora passa a contar com uma nova modalidade voltada à alimentação dos alunos da rede escolar, trazendo novas experiências para as participantes”, disse em nota.

As interessadas precisam ter entre 18 e 59 anos de idade, morar na capital, estar desempregada há mais de quatro meses e não estar recebendo neste momento o seguro-desemprego. Outras exigências são renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa da família e ter filho matriculado na rede municipal de ensino ou pertencer à comunidade escolar.

Para participar, basta preencher o formulário disponível no site

Leia também: Homem fica com a mão presa em porta de trem da CPTM e só consegue se libertar após duas estações


Fonte: Ag. Brasil

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Provão Paulista irá servir para ingresso em universidades públicas

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo preparou mais uma novidade e oportunidade para os estudantes do ensino médio: o Provão Paulista.

A nova avaliação poderá ser utilizada como entrada direta para 20 mil vagas nas principais universidades públicas de São Paulo, como Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).

“Esse é um momento histórico, pois não estamos apenas dando acesso ao ensino superior, estamos dando acesso às melhores universidades do país. A Educação de São Paulo se orgulha de liderar esse processo de inclusão”, afirma o secretário da Educação, Renato Feder.

A prova será seriada e aplicada para os alunos de todas as séries do ensino médio, mas já neste ano, em novembro, os resultados do exame poderão ser usados para efeitos de ingresso dos estudantes da 3ª série do ensino médio.

Mais que o incentivo à entrada no ensino superior, a ação servirá diretamente como combate ao abandono e evasão do ensino médio. No próximo ano, será utilizada uma nota acumulada das provas feitas na segunda e terceira séries do ensino médio. A partir de 2025, serão consideradas as avaliações nas três séries.

Leia também: Venda de carros novos cresce 7,4% em junho, aponta pesquisa


Fonte: Governo de SP – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Concurso de professores do Governo de SP tem inscrições recorde

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O Governo de SP registrou um número recorde de inscritos no concurso para a contratação de 15 mil professores para a rede estadual. Mais de 289 mil professores se inscreveram e o número superou a expectativa de 200 mil inscritos esperados pela Secretaria de Estado da Educação.

As inscrições terminaram nesta terça-feira (27) e as provas acontecem no dia 6 de agosto. Matemática e língua portuguesa são as disciplinas que têm a maior quantidade de vagas: 4.556 e 4.322, respectivamente. Esse é o primeiro processo seletivo para admissão de professores no estado em nove anos.

As 15 mil vagas são divididas em: 10.742 a serem exercidas em Jornada Ampliada de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 40 horas semanais de trabalho e 4.258 a serem exercidas em Jornada Completa de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 25 horas semanais de trabalho. Os salários iniciais são de R$ 5.000 e R$ 3.125, respectivamente. Conforme evolução funcional, os professores podem atingir remuneração de R$ 13 mil.

As vagas estão em 91 diretorias de ensino em todo estado. As provas acontecem em dois horários, a depender da disciplina de escolha, sendo no período da manhã: artes, biologia, história, educação física, português, matemática e filosofia. E no período da tarde: ciências, física, geografia, inglês, química, sociologia e educação especial.

A prova objetiva será composta de 30 questões de múltipla escolha com cinco alternativas, sendo apenas uma alternativa correta, e será elaborada de acordo com o conteúdo programático. A prova discursiva será composta de duas questões relacionadas a temas do Currículo Paulista e metodologia e estrutura de ensino.

A prova prática consiste na simulação de uma aula gravada em vídeo, com duração de cinco a sete minutos, sendo permitida a utilização de diferentes recursos de mídia, desde que o candidato apareça na imagem durante todo o tempo de gravação.

A prova de títulos terá caráter exclusivamente classificatório. O candidato inscrito em disciplinas diferentes deverá entregar títulos para cada disciplina que estiver inscrito. O candidato que não entregar a documentação correspondente aos seus títulos receberá pontuação zero nesta prova, porém, não será eliminado do concurso.

Leia também: Alesp aprova Diretrizes Orçamentárias para 2024; previsão de arrecadação é de R$ 307 bi


Fonte: Governo de SP

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Estado oferece acompanhamento psicológico para vítimas de atentado à escola

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), vai garantir aos alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro, que presenciaram o ataque que resultou na morte de uma professora, o acesso a apoio psicológico, bem como todos os professores e funcionários.

Inicialmente, os agentes do Instituto de Psicologia da USP farão ações presenciais com os profissionais e os alunos que testemunharam o fato. Eles receberão visitas domiciliares da equipe do Conviva para início de avaliação e encaminhamento para atendimento.

A SES-SP participou nesta terça-feira (28) da primeira reunião com as demais pastas e com o município de São Paulo para discutir outras ações a serem realizadas, como limpeza, pintura e readequação da instituição, além do apoio local e no atendimento psicológico da comunidade, tendo em vista a complexidade da situação, que vai além da escola.

As discussões entre todas as áreas envolvidas seguirão ao longo da semana. A instituição estará fechada até segunda-feira (3). A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lamenta profundamente a tragédia ocorrida e se solidariza com as vítimas e familiares.

Leia também: Pagamento com cartão por aproximação já é aceito em 91 praças de pedágio em SP


Fonte: Portal Governo de SP

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Educação de SP abre processo seletivo para professores atuarem nas classes hospitalares

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A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo está com processo seletivo aberto para interessados em desenvolver atividades de docência nas Classes Hospitalares, até dia 24 de março, às 23h59. A seleção é destinada aos Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e os Professores de Ensino Fundamental II e Médio, da Rede Municipal de Ensino.  

São quatro vagas iniciais, sendo uma para atuar junto à Casa Ninho (Centro de Apoio à Criança Carente com Câncer – CACC); uma para atuar junto ao Hospital AC Camargo; uma para atuar no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus e uma para atuar no Hospital Cruz Verde. 

O processo seletivo tem como objetivo, além do preenchimento das vagas iniciais, gerar cadastro de profissionais para necessidades que venham surgir e terá validade de um ano, podendo ser renovado por igual período. A seleção não implica qualquer direito ao preenchimento das vagas existentes e/ou das que venham surgir.

Veja, abaixo, pré-requisitos necessários:

a) Ser Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I ou Professor de Ensino Fundamental II e Médio integrantes da classe dos docentes do magistério municipal (Rede Municipal de Educação de São Paulo);

Obs: Professores de Educação Infantil, conforme IN 59/2020, não poderão participar deste Processo Seletivo.

b) Ter no mínimo de três anos de efetivo exercício no cargo base;

c) Não estar afastado, nem readaptado;

d) Ter conhecimentos na área de atuação, dos Currículos da Cidade e da legislação pertinente à função;

e) Ter Especialização em Pedagogia Hospitalar ou Psicopedagogia em nível de pós-graduação Lato Sensu, com carga horária mínima de 360 horas;

Exclusivo para o Hospital Cruz Verde:

a) A Cruz Verde é um hospital casa que atende bebês, crianças, adolescentes e adultos com Paralisia Cerebral, bem como suas sequelas.

b) O profissional disposto a trabalhar nele terá a atuação com pacientes de diferentes faixas etárias, inclusive adultos.

c) Além dos requisitos citados no item acima, é desejável que o candidato tenha especialização em educação especial.

Para saber as informações detalhadas, veja aqui a íntegra da publicação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

Inscreva-se aqui.

As dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail smedreipiranganaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br ou pelo telefone (11) 3397-2855.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho realizado nas Classes Hospitalares,  assista a reportagem exibida pela TV Cultura, no programa Boas Práticas Escolares, do dia 26 de fevereiro.

Leia também: Grávidas e Puérperas recebem a vacina bivalente contra Covid-19 a partir de hoje (20)


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo – Foto:

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Educação de SP aumenta o valor da Bolsa de Estágio para R$ 1.500

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A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo ampliou mais uma vez, o valor da bolsa-auxílio para estagiários, que passou de R$ R$1.346,25 em 30 horas semanais para R$ 1.500,00, com um auxílio-transporte de R$ 193,60 e auxílio-refeição de R$ 25,00 por dia. 

A ação segue a aprovação da Lei nº 17.854, que instituiu a ampliação da carga-horária dos estágios de toda a prefeitura. O valor previsto anteriormente era de R$ 1.346,25 para 30 horas semanais, um aumento de cerca de 10%. 

Anteriormente, as vagas para estágio eram para 20 horas semanais, com valor da bolsa de R$897,50. Com as novas leis, a carga horária foi ampliada, concedendo também outros benefícios aos estudantes. As mudanças visam tornar o Programa de Estágio da Administração Municipal, realizado em parceria com o Centro de Integração Empresa e Escola (CIEE), mais atrativo.

A SME possui 3.700 mil estagiários e está com 2.200 mil vagas de estágio abertas para estudantes do 2º ao penúltimo semestre nos cursos de graduação em Pedagogia, Letras, Matemática, Geografia, História, Educação Física, Inglês e Artes.

Os estudantes dos cursos de licenciatura iram atuar nas unidades educacionais por meio dos programas Aprender Sem Limite – Educação Especial e Parceiros da Aprendizagem – Alfabetização. O trabalho é focado no auxílio no ciclo de alfabetização, com crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, e também no auxílio em turmas que há estudantes público-alvo da Educação Especial.

Para se inscrever, o universitário deve conferir o passo a passo na página de estágios da Secretaria Municipal de Educação.

Leia também:


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Renato Feder quer SP com metade dos alunos no ensino profissionalizante

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O novo secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, assume a maior rede pública de ensino do país com planos de mudar as principais políticas em vigor na área. Ele quer ter metade das matrículas do ensino médio no modelo profissionalizante até o fim de sua gestão e planeja mudar o sistema de bonificação por resultados.

Escolhido por Tarcísio de Freitas (Republicanos) por ter tido uma gestão considerada bem-sucedida à frente da Educação do Paraná, Feder disse à reportagem que quer importar para São Paulo o que avalia ter dado certo nas escolas paranaenses.

Com experiência como empresário da área de tecnologia, ele quer pôr uma série de aplicativos e ferramentas digitais nas escolas estaduais paulistas tanto para auxiliar os professores em sala de aula como para monitorar a frequência escolar dos alunos, tal como fez no Paraná.

Para o novo secretário, garantir uma alta taxa de frequência escolar, ou seja, manter os alunos na escola, é uma forma de garantir melhorias de aprendizado.

Na contramão da política priorizada na gestão Rodrigo Garcia/João Doria (PSDB), ele diz que vai desacelerar a expansão de escolas em tempo integral para melhorar a execução da política. “Quero garantir a qualidade do ensino nas que já estão com o modelo para depois continuar a ampliação”, disse.

Ele planeja apostar na ampliação de outra modalidade de ensino, o profissionalizante para alunos do ensino médio. Os dados mais recentes mostram que a rede estadual paulista tem cerca de 10,6% dos alunos (cerca de 143,8 mil de uma rede com mais de 1,35 milhão nessa etapa) em cursos técnicos.

Também disse estudar mudanças no pagamento de bônus aos professores, bandeira dos tucanos na gestão da educação paulista. A política, em vigor desde 2008, tem sido mantida apesar de estudos do próprio governo indicarem sua ineficácia.

Feder defende o pagamento de bônus por desempenho e avalia que o erro da política atual é a falta de planejamento adequado.

Veja a entrevista completa com o Secretário de Educação de SP

PERGUNTA – O sr. assume o comando da maior rede de ensino do país. Apesar de se tratar do estado mais rico do país, as escolas paulistas ainda enfrentam muitos desafios e estagnação de resultados. Qual será sua prioridade?

RENATO FEDER – Minha prioridade é entregar uma educação de resultados. Isso é o principal. E, para isso, vou usar duas métricas: a aprendizagem e a frequência escolar, esta indica se o aluno quer ir para escola. Acompanhar e melhorar essas duas métricas será prioridade.

Outras ações prioritárias serão a inclusão de novas disciplinas na grade curricular, como educação financeira e programação de computador. Além da ampliação das matrículas no ensino profissionalizante.

P – Para quanto pretende ampliar as vagas no ensino profissionalizante?

RF – Hoje, 10% dos jovens da educação pública estão no ensino profissionalizante. Esse percentual é muito maior na Europa. Neste ano, eu não consigo ampliar essa oferta, mas quero chegar ao fim da gestão com 40% a 50% das matrículas nessa modalidade.

P – Como o sr. pretende fazer essa ampliação? Quando era secretário do Paraná, o sr. fez essa ampliação com o uso de aulas pela televisão, o que não foi bem-sucedido. Pretende adotar o mesmo formato?

RF – Vamos transformar as escolas regulares para fazer uma educação profissionalizante inteiramente presencial. Nada vai ser a distância. Vamos transformar as escolas públicas para que possam ofertar alguns cursos técnicos [concomitante ao ensino médio]. Isso não é feito hoje, fica tudo concentrado no Centro Paula Souza.

Já conversei com o governador Tarcísio e com o secretário de Desenvolvimento Econômico [o economista Jorge Luiz Lima] e estamos trabalhando para ter essa oferta nas escolas regulares em 2024. Neste ano, a gente faz a contratação dos professores e inicia a oferta no próximo.

Vamos selecionar os cursos que vamos oferecer e montamos as disciplinas práticas, que serão ministradas por profissionais que atuam na área. Por exemplo, vamos contratar graduados em administração para dar aula no curso profissionalizante de administração.

P – Um dos principais problemas enfrentados pelas escolas em 20 foi a falta de professores. Esse problema foi solucionado?

RF – Focamos muito essa questão durante a transição de governo. Nossa preocupação era ter professores alocados para todas as aulas e a gente conseguiu. Esse problema não deve se repetir, estamos com quase 100% das aulas atribuídas.

P – O sr. pretende fazer alguma mudança na atual política de bônus? Documentos da própria secretaria indicam que a política não resultou na melhora dos indicadores educacionais.

RF – O que eu acompanhei de longe sobre o bônus de São Paulo é que é algo feito com pouco planejamento. Se paga igual para todos independentemente do resultado, então, não é de fato um bônus por desempenho.

A gente pretende combinar algumas metas com as escolas para pagar o bônus. O principal vai ser o aumento da frequência escolar dos alunos e a melhoria da aprendizagem, estabelecendo índices separadamente para cada um deles [atualmente, o estado usa como parâmetro o Ideb que combina esses dois indicadores]. Além disso, queremos melhorar a remuneração dos professores.

P – O que pretendem fazer para melhorar os salários?

RF – Um desejo que eu e o governador partilhamos é o de que os professores possam progredir na carreira e ser melhor remunerados. A gente quer redesenhar uma nova carreira para que isso seja possível.

Atualmente, há uma lei que prevê 15 níveis de progressão para os professores. Queremos incluir alguns critérios para que possam receber aumentos. Por exemplo, premiando docentes que ajudam na formação de outros docentes, que atuam como tutores dos colegas.

P – Durante a campanha, o governador defendeu as escolas cívico-militares. Pretende trazer esse modelo para as escolas paulistas?

RF – Essa não é uma prioridade do governo. Se houver um forte desejo das famílias por esse modelo, podemos discutir sobre a implementação.

P – Há mais de duas décadas, São Paulo usa recursos educacionais para pagar aposentados, prática que já foi considera inconstitucional. O sr. pretende mudar isso?

RF – Eu preciso estudar. Se for possível atender essa demanda, a gente vai.

P – O TCE decidiu investigar o contrato da Secretaria de Educação com a Multilaser, empresa da qual o sr. foi fundador e era ligado até 30 de novembro. O sr. pretende rever esse contrato para evitar conflitos de interesse?

RF – Eu acho excelente o TCE investigar e eu me sinto muito confortável de saber que o tribunal está olhando para isso. Todo o processo foi feito de maneira legal e igualitária. O meu compromisso é que a Multilaser não vai vender nem oferecer nenhum novo equipamento para São Paulo durante a minha gestão.

P – Nos últimos quatro anos, houve uma ampliação acelerada das escolas de tempo integral, o que acarretou uma série de problemas para as unidades. O sr. pretende continuar a ampliação?

RF – São Paulo fez uma expansão que foi importante, mas agora precisamos cuidar da execução. O foco do meu trabalho vai ser garantir que haja uma boa execução do que já foi feito.

Na minha gestão a expansão vai ser mais moderada. Até porque não tenho nem estrutura física para fazer uma expansão maior. E eu também não acredito que seja esse o caminho. Eu quero garantir a qualidade das que estão em funcionamento para depois pensar na universalização.

P – O que o sr. pretende deixar como marca ao fim dos quatro anos?

RF – Eu quero que os alunos saiam da escola pública sabendo matemática e língua portuguesa. Hoje, o estado de São Paulo não entrega isso para os jovens.

Quero que o diretor da escola seja visto como líder de seus professores e não um líder de processos administrativos como ocorre hoje. Quero que a secretaria estruture melhor os processos burocráticos da escola para que os diretores não gastem tempo com isso e possam se dedicar mais à parte pedagógica.

P – O sr. usou esse argumento de liberar os diretores das burocracias escolares para defender a privatização de escolas no Paraná. O sr. também pretende entregar a gestão das escolas estaduais paulistas para o setor privado?

RF – A princípio não. Tem muitas coisas para fazer aqui antes disso. Não é uma ideia a ser descartada, mas também não é nossa prioridade. Temos muito para avançar antes disso.

RAIO-X

RENATO FEDER, 44

É formado em administração pela FGV e mestre em economia pela USP. Herdeiro do grupo Elgin, conhecido pela fabricação de eletrodomésticos, destacou-se no mercado com a empresa Multilaser, de tecnologia. Atuou na Secretaria de Educação de São Paulo de 2017 a 2018 como assessor especial. Em 2019, assumiu o cargo de secretário de Educação do Paraná, no governo Ratinho Júnior (PSD), no qual ficou até o fim de 2022.

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Font: FolhaPress – Foto: Reprodução/Diario da Região

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