Tarcísio anuncia psicólogos e empresas de segurança privada nas escolas de São Paulo

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Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta quinta-feira (13) que o Governo do Estado de São Paulo contratará 550 psicólogos e diversas empresas de segurança privada para reforçar a segurança nas escolas paulistas.

O investimento no pacote de ações que visam ampliar a segurança da comunidade escolar em SP é de R$ 240 milhões.

Ainda de acordo com o governador, os agentes de segurança não utilizarão armas de fogo durante sua permanência nas instituições de ensino. Já os profissionais da saúde farão sessões semanais nos colégios.

O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na porta da Escola Estadual Thomazia Montoro, onde um aluno de 13 anos matou uma professora e feriu outras quatro pessoas com uma faca no mês passado.

Leia também: São Paulo está entre os destinos de lazer mais vendidos do Brasil pelas operadoras


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/CNN Brasil

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Dr Sato realiza reunião com forças policiais de Jandira para fortalecer a segurança em toda rede municipal de ensino

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Nesta segunda-feira (10), o prefeito de Jandira, Doutor Sato, juntamente com o vice-prefeito e secretário de Governo, Piti Piteri, e do secretário de Segurança Pública, Ricardo Antunes, recebeu no gabinete, na Prefeitura de Jandira, o Delegado Titular da cidade, Dr. Sérgio Augusto, o Capitão da Polícia Militar de Jandira, Capitão Inocêncio, o Chefe dos Investigadores da Polícia Civil de Jandira, Israel, e o subcomandante da GCM, Maurício Gusmão.

Segundo Doutor Sato, a reunião teve a “finalidade de aumentar a integridade com as forças estaduais, além de estabelecer maior vínculo entre as municipais, para, assim, fortalecer a segurança em toda a rede municipal de ensino, tendo em vista os ataques provindos nas últimas semanas em todo o território nacional”, declarou.

Ainda segundo o prefeito, “nossa conversa foi muito produtiva e iremos implantar muitas ações através dela. Em nosso município, escola será sinônimo de paz, aprendizado e alegria“, finalizou Dr. Sato.

Leia também: Operação Escola Segura identificou 161 hashtags relacionadas a ataques em escolas, diz Dino


Foto: Reprodução/Redes Sociais/Doutor Sato

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Totens de monitoramento garantem mais segurança para escolas de Barueri

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Em todas as escolas da rede de ensino de Barueri, já está em funcionamento o inovador sistema de segurança, por intermédio de totens e avançado sistema de videomonitoramento 24 horas.

No total são 2 mil câmeras distribuídas nas 108 unidades escolares do município. Também integram o sistema de monitoramento, totens de segurança instalados nas portas das escolas, que contam com botões do pânico, câmeras e microfones, onde qualquer munícipe pode entrar em contato com a central de monitoramento 24 horas. 

São 2 mil câmeras distribuídas nas 108 unidades escolares do município. Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Os equipamentos contam ainda com um conjunto de câmeras e microfones que, a partir de um Centro Integrado de Controle e Comando, permitem monitorar as localidades em 360 graus de forma simultânea, disponibilizando, entre outras vantagens, o zoom para aproximação da verificação de ocorrências, além de um canal de comunicação direto com as forças policiais.   

Os totens contam com botões do pânico, câmeras e microfones. Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

 Leia também: Câmara de Cotia promove encontro entre vereadores e jornalistas da região oeste


Fonte: SECOM-Barueri

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Vestibulinho da Etec Itapevi oferece 120 vagas para cursos noturnos

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Nesta terça-feira (04) será aberto o período de inscrições para 120 vagas para os cursos noturnos de Desenvolvimento de Sistemas, Administração e Logística.

Os interessados devem acessar o site (www.vestibulinhoetec.com.br) para o Vestibulinho do 2° semestre de 2023. As inscrições seguem até as 15h do dia 8 de abril. O valor da taxa de inscrição é de R$ 33.

O candidato deve preencher a ficha de inscrição disponível no menu “Área do candidato”, com o CPF e senha de segurança. As informações são de responsabilidade do candidato ou de seu representante legal, quando menor de 16 anos.

Mais informações sobre o preenchimento da ficha de inscrição, documentação necessária, disponibilidade de cursos e vagas de cada unidade podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet. O Centro Paulo de Souza, instituição responsável pela administração da ETEC (Escola Técnica) Itapevi.

ETEC Itapevi

A ETEC Itapevi foi inaugurada em fevereiro de 2020. O prédio fica localizado na Rodovia Engenheiro Renê Benedito da Silva, s/nº, no Santa Rita, ao lado do CIS (Centro Integrado de Saúde) e do Centro de Hemodiálise.

Em Itapevi a ETEC já é uma realidade para 440 alunos da cidade. Sendo matriculados 160 no período matutino e 280 no período noturno.

Leia também: População de SP elege segurança pública, saúde e educação como prioridades para LDO 2024


Fonte: SECOM-Itapevi

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População de SP elege segurança pública, saúde e educação como prioridades para LDO 2024

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Melhora na saúde, na educação e na segurança pública foram os principais pontos defendidos pelos cidadãos de São Paulo que participaram da Audiência Pública Eletrônica para a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024, realizada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), entre os dias 13 e 24 de março.

A pesquisa virtual também mostrou que a população do estado almeja a expansão da infraestrutura e da mobilidade urbana, além da redução da vulnerabilidade social, com diminuição da pobreza e do contingente de pessoas vivendo em situação de rua.

Com cerca de 700 votos, a audiência foi realizada para ampliar a participação da população. Segurança pública liderou o ranking de votos (128); seguido por saúde (94); educação (89); infraestrutura e mobilidade urbana (64); e vulnerabilidade social (62). Outros temas também foram lembrados.

Nos próximos meses, a Sefaz-SP promoverá as audiências públicas para a elaboração do Plano Plurianual (PPA), instrumento de planejamento de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para quatro anos, e também para a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.

Leia também: Fatecs oferecem isenção e redução da taxa de inscrição do Vestibular

Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Aulas em escola atacada em São Paulo recomeçam em 10 de abril

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A Secretaria da Educação de São Paulo marcou para 10 de abril o retorno às aulas na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde professores e alunos foram atacados nesta semana por um adolescente.

Até a retomada das atividades, a comunidade escolar continuará recebendo apoio de psicólogos e de profissionais da área da saúde para lidar com as marcas deixadas pela tragédia.

Segundo a secretaria, os alunos não serão afetados pela perda das atividades, já que os dias parados se referem a um adiantamento do recesso de meio de ano.

O caso

No dia 27 de março, a escola foi alvo do ataque de um adolescente de 13 anos. Armado com uma faca, ele entrou na escola e esfaqueou cinco pessoas, entre elas, a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que morreu.

Elisabeth Tenreiro era uma funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz e, desde 2013, trabalhava como professora. Ela chegou à Escola Thomazia Montoro apenas no início deste ano para dar aulas de ciências. Em entrevista nesta semana, o secretário estadual da Educação de São Paulo, Renato Feder, disse que Elizabeth era uma pessoa muito querida pelos alunos.

“Segundo a diretora da escola, ela era uma mulher maravilhosa. Tinha chegado à escola há pouco tempo e encantado os alunos. Ela já podia se aposentar, mas não queria, por amar a profissão”, disse o secretário. Em homenagem à professora, o governo de São Paulo decretou três dias de luto oficial no estado.

As demais vítimas do ataque já receberam alta e estão bem. O agressor foi desarmado por professoras, no dia do ataque, e apreendido por policiais.

No dia 28 de março, representantes da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) e da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes-SP) fizeram uma vigília na porta da escola em solidariedade às vítimas do ataque. E ontem (30), professores fizeram um ato em frente à Secretaria Estadual da Educação para homenagear a professora Elisabeth Tenreiro e pedir mais segurança na escolas.

Leia também: SP: Preço médio das refeições em restaurantes self-service aumentou 30,8% em três anos


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Estado oferece acompanhamento psicológico para vítimas de atentado à escola

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), vai garantir aos alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro, que presenciaram o ataque que resultou na morte de uma professora, o acesso a apoio psicológico, bem como todos os professores e funcionários.

Inicialmente, os agentes do Instituto de Psicologia da USP farão ações presenciais com os profissionais e os alunos que testemunharam o fato. Eles receberão visitas domiciliares da equipe do Conviva para início de avaliação e encaminhamento para atendimento.

A SES-SP participou nesta terça-feira (28) da primeira reunião com as demais pastas e com o município de São Paulo para discutir outras ações a serem realizadas, como limpeza, pintura e readequação da instituição, além do apoio local e no atendimento psicológico da comunidade, tendo em vista a complexidade da situação, que vai além da escola.

As discussões entre todas as áreas envolvidas seguirão ao longo da semana. A instituição estará fechada até segunda-feira (3). A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lamenta profundamente a tragédia ocorrida e se solidariza com as vítimas e familiares.

Leia também: Pagamento com cartão por aproximação já é aceito em 91 praças de pedágio em SP


Fonte: Portal Governo de SP

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“Nossos profissionais são valorosos e essenciais para a Educação”, diz Celso Furlan em nota

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Em nota oficial publicada na tarde desta quarta-feira (22), o secretário de Educação de Barueri, Celso Furlan, salientou que “nossos profissionais são valorosos e essenciais para a Educação“.

A nota oficial foi publicada pelo secretário após manifestação de representantes do Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais de Barueri e Região (Siproem), ocorrida na frente da sede da prefeitura de Barueri, nesta terça-feira (21).

Os manifestantes questionaram sobre a nota recebida pelos professores, alegando que todos receberam notas de avaliação entre 7 e 7,5. Porém, a nota de cada professor é um fator determinante para a progressão no plano de carreira, ou seja, segundo os manifestantes a avaliação de todos foram iguais, não ocorrendo uma avaliação individual para cada professor.

Ainda em nota oficial, Celso, diz “manifestantes difundem que houve uma orientação, da minha parte, sobre a Nota que os diretores deveriam creditar aos servidores da Educação. Isso não procede. O que houve foi uma distorção absurda da minha fala sobre os critérios de análise das atividades dos nossos professores“.

E finaliza, “pessoalmente, vou encaminhar um pedido oficial à Comissão de Gestão de Carreiras da Prefeitura Municipal de Barueri, para que cada Recurso da Educação seja avaliado com distinção e cautela para que não haja injustiças“.

Confira a publicação original abaixo:

Leia também: “Eu e Gil Arantes estamos em lados opostos”, diz Dr. Antônio presidente do PL Barueri


Foto: Reprodução/Instagram/Celso Furlan

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Educação de SP abre processo seletivo para professores atuarem nas classes hospitalares

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A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo está com processo seletivo aberto para interessados em desenvolver atividades de docência nas Classes Hospitalares, até dia 24 de março, às 23h59. A seleção é destinada aos Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e os Professores de Ensino Fundamental II e Médio, da Rede Municipal de Ensino.  

São quatro vagas iniciais, sendo uma para atuar junto à Casa Ninho (Centro de Apoio à Criança Carente com Câncer – CACC); uma para atuar junto ao Hospital AC Camargo; uma para atuar no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus e uma para atuar no Hospital Cruz Verde. 

O processo seletivo tem como objetivo, além do preenchimento das vagas iniciais, gerar cadastro de profissionais para necessidades que venham surgir e terá validade de um ano, podendo ser renovado por igual período. A seleção não implica qualquer direito ao preenchimento das vagas existentes e/ou das que venham surgir.

Veja, abaixo, pré-requisitos necessários:

a) Ser Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I ou Professor de Ensino Fundamental II e Médio integrantes da classe dos docentes do magistério municipal (Rede Municipal de Educação de São Paulo);

Obs: Professores de Educação Infantil, conforme IN 59/2020, não poderão participar deste Processo Seletivo.

b) Ter no mínimo de três anos de efetivo exercício no cargo base;

c) Não estar afastado, nem readaptado;

d) Ter conhecimentos na área de atuação, dos Currículos da Cidade e da legislação pertinente à função;

e) Ter Especialização em Pedagogia Hospitalar ou Psicopedagogia em nível de pós-graduação Lato Sensu, com carga horária mínima de 360 horas;

Exclusivo para o Hospital Cruz Verde:

a) A Cruz Verde é um hospital casa que atende bebês, crianças, adolescentes e adultos com Paralisia Cerebral, bem como suas sequelas.

b) O profissional disposto a trabalhar nele terá a atuação com pacientes de diferentes faixas etárias, inclusive adultos.

c) Além dos requisitos citados no item acima, é desejável que o candidato tenha especialização em educação especial.

Para saber as informações detalhadas, veja aqui a íntegra da publicação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

Inscreva-se aqui.

As dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail smedreipiranganaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br ou pelo telefone (11) 3397-2855.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho realizado nas Classes Hospitalares,  assista a reportagem exibida pela TV Cultura, no programa Boas Práticas Escolares, do dia 26 de fevereiro.

Leia também: Grávidas e Puérperas recebem a vacina bivalente contra Covid-19 a partir de hoje (20)


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo – Foto:

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Governo Tarcísio bloqueia redes sociais em escolas estaduais de SP

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O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) bloqueou o uso de redes sociais e streamings nas escolas estaduais de São Paulo. A restrição ocorre no momento em que as disciplinas preveem exatamente o uso dessas tecnologias em sala de aula com os alunos.

As cerca de 5.500 escolas estaduais receberam um comunicado que suspende desde o dia 13 os acessos pelo wifi ou internet conectada para aplicativos como Tik-Tok, Facebook, Twitter e Instagram, além de streamings como Globo Play, Netflix e Prime Video.

Segundo o comunicado, a restrição foi feita para “melhor usabilidade e monitoramento” da internet fornecida nas escolas. O bloqueio só foi comunicado após o início das aulas na rede estadual e depois que os professores já tinham feito o planejamento das atividades pedagógicas que desenvolveriam ao longo do ano letivo.

Para os professores, a restrição, imposta pelo secretário de Educação Renato Feder, prejudica o trabalho em sala de aula já que o próprio currículo paulista (documento que orienta o que deve ser ensinado nas escolas) prevê, em diversas disciplinas, a discussão e atividades com o uso de redes sociais que fazem parte do cotidiano dos estudantes.

Em nota, a Secretaria de Educação disse que a restrição de acesso tem como objetivo “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e/ou excessivos de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.

Além de ir na contramão do que orienta o currículo paulista, a medida também difere do que é feito em escolas particulares, onde o uso de redes sociais se tornou parte de atividades pedagógicas para buscar atrair a atenção dos alunos.

Desde 2017, o uso de celulares dentro das salas de aula deixou de ser proibido nas escolas de São Paulo. O entendimento, já naquela época, era de que a proibição era contraproducente e seria mais efetivo estimular os alunos a usarem o aparelho e as redes sociais para fins pedagógicos.

Segundo a Secretaria de Educação, todas as escolas estaduais de São Paulo tem internet disponível para uso em sala de aula. A conexão, inclusive, pode ser usada pelos alunos para atividades pedagógicas. Na prática, no entanto, a velocidade e o alcance da internet na maioria das escolas não permite o uso em sala.

Os professores contam que usam as redes sociais para trazer situações e exemplos do cotidiano dos alunos e, assim, fazer com que se interessem mais pelos conteúdos disciplinares.

Uma professora de português, que pediu para não ser identificada, contou que, em uma das atividades de sala de aula, pede aos alunos para comparar posts de Instagram de contas de jornais com os de perfis de fofoca. A proposta tem como objetivo fazer com que eles se atentem à diferença da linguagem utilizada ou a referência que fazem sobre as fontes de informação.

Segundo ela, a atividade faz parte da discussão sobre fake news e cuidados necessários ao se informar em redes sociais.

Um professor de sociologia também contou que uma das atividades que mais deixou seus alunos animados no último ano foi pedir para que produzissem vídeos no Tik-Tok sobre os conteúdos trabalhados em sua disciplina.

Para eles, a restrição não vai impedir que os alunos utilizem as redes sociais em sala de aula, mas prejudicar o uso pedagógico delas já que não poderão mais ser acessadas pela internet da escola. Como os professores não podem garantir que todos têm acesso à conexão, não podem mais propor atividades nesse formato.

As propostas desses dois professores estão em consonância com o que prevê o currículo paulista. Um documento que orienta o que deve ser ensinado, por exemplo, na disciplina de Tecnologia e Inovação prevê que os alunos de 6º ano devem desenvolver a habilidade de “compreender o funcionamento das redes sociais no que diz respeito às formas de publicidade nos meios digitais, aos mecanismos de disseminação de fake news, à busca frequente de aumento do capital social e suas consequências, dentre outros, para usar as redes sociais de forma mais crítica.”

Para Ana Paula Corti, professora do IFSP (Instituto Federal de São Paulo) e pesquisadora da Repu (Rede Escola Pública e Universidade), a medida tem um caráter antidemocrático e está descolada das principais práticas recomendadas para um ensino mais atraente aos jovens.

“É muito antidemocrático a secretaria decidir o que deve ou não ser acessado nas escolas. É desrespeitoso e fere a autonomia dos professores que têm o direito de decidir com quais ferramentas vão trabalhar seu conteúdo ou qual é o formato que mais atrai seus alunos”, diz a pesquisadora.

Para ela, a medida também desconsidera e descontínua o trabalho feito nas escolas, já que muitas unidades possuem perfis nas redes sociais para se comunicar com os alunos. “Foi pelas redes sociais que muitas escolas conseguiram manter o vínculo com seus alunos na pandemia, engajá-los para atividades. Essa descontinuidade é muito ruim para o processo pedagógico.”

Em nota, a Secretaria de Educação disse que apoia o uso de tecnologias e aplicativos na rede estadual e que, inclusive, está adotando novos recursos digitais para as escolas. Segundo a pasta, apesar da restrição, existem diversas ferramentas que poderão continuar sendo utilizadas, como o Centro de Mídias e aplicativos do Google, como o Google Classroom e Google Docs.

“A Seduc-SP entende que existem outras formas de tornar a escola mais atrativa, como investir em tecnologia educacional de qualidade e em estratégias pedagógicas que engajem os alunos, além de promover atividades extracurriculares e culturais que estimulem o interesse dos jovens pela escola, sempre priorizando a segurança e o bem-estar de toda a comunidade escolar”, informou a pasta.

Leia também: São Paulo retira obrigatoriedade de máscaras no transporte público


Fonte: Folhapress – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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