Entidades cobram combate à violência política na eleição

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Em carta enviada nesta segunda-feira (5) aos partidos políticos, entidades de defesa dos direitos humanos propõem medidas para o enfrentamento à violência política de gênero e raça nas eleições de 2024. O documento é assinado pelo Instituto Marielle Franco, movimento Mulheres Negras Decidem, Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, Eu Voto em Negra, Justiça Global, Terra de Direitos, Observatório de Favelas, Coalizão Negra por Direitos, Instituto Alziras e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.

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Os movimentos defendem maior presença de mulheres negras e periféricas defensoras dos direitos humanos no poder. “E precisamos que elas não sejam interrompidas! Nestas eleições de 2024 temos a oportunidade de garantir que as Câmaras de Vereadores e as prefeituras das nossas cidades tenham mais mulheres, pessoas negras e faveladas que defendem nossos direitos, para que os espaços de tomada de decisão tenham mais a cara do povo”, destaca a carta assinada por mais de 1,5 mil pessoas.

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O documento ressalta que a data de hoje – 5 de agosto de 2024 – é o marco do prazo para os partidos deliberarem sobre a formação de coligações e sobre a escolha de candidatas/os aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. “Até hoje, crescem os números de denúncia de casos de violência política, e as mulheres negras seguem sub-representadas na política institucional: de acordo com dados das eleições de 2020, elas contabilizam apenas 6,3% nas câmaras legislativas e 5% nas prefeituras”, indica a carta.

A Lei nº 14.192/2021, aprovada em 4 de agosto de 2021 e considerada a primeira sobre violência política, define que “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher” representa violência política contra a mulher.

O texto destaca ainda, que apesar da Lei de Violência Política no Brasil ter sido aprovada em 2021 prevendo a responsabilidade dos partidos políticos para prevenir a violência política de gênero e raça e proteger as mulheres na política, isso não ocorre na realidade. “A maioria dos partidos políticos continua negligenciando a necessidade de criação de políticas internas de proteção e segurança efetivas para mulheres negras candidatas e parlamentares, e descumprindo a lei de violência política.”

No entendimento das organizações, não é possível atingir o avanço da participação de mulheres negras nos espaços de poder sem que haja a prevenção e o combate à violência política de gênero e raça.

A diretora executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista, disse que o envio da carta aos partidos é uma ação que faz parte da campanha Não Seremos Interrompidas, promovida pela organização em parceria com outras representações da sociedade civil. “Tem como objetivo cobrar dos partidos políticos compromissos e parâmetros para implementação das resoluções do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e da Lei de Violência Política sobre mecanismos de prevenção, proteção e acolhimento de denúncias de violência política”, disse.

Conforme a legislação, no prazo de 120 dias, contado a partir da publicação da nova lei, os partidos políticos deveriam adequar seus estatutos ao disposto no seu texto. “Segundo a lei, o estatuto do partido deve conter, entre outras, normas sobre prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher. Todos os partidos políticos foram alertados para esse prazo por meio de ofício expedido pela Procuradoria-Geral Eleitoral”, destaca a carta.

O documento acrescenta que, depois de concluído o prazo para adequação, a Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Eleitoral emitiu, 21 de fevereiro de 2022, uma recomendação aos diretórios nacionais dos partidos políticos para que fizessem as alterações necessárias no estatuto partidário em consonância com o disposto na lei, “valendo-se, para tanto, das melhores orientações e práticas internacionais neste tema”.

A implementação dessa política pública, de fomento de maior participação das mulheres na política, atende às recomendações e orientações de organismos internacionais e dos tratados de que o Brasil é signatário, entre eles, o Protocolo Modelo para Partidos Políticos: Prevenir, Atender, Sancionar e Erradicar a Violência contra as Mulheres na Vida Política (Organização dos Estados Americanos, 2019), e ainda a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará).

Para Lígia Batista, a lei ainda precisa ser aperfeiçoada, melhorada e aplicada, e, além da ampla disseminação das novas regras, são essenciais o monitoramento e a responsabilização dos partidos políticos no combate a essas formas de violência. “A eleição municipal se aproxima e precisamos pautar o debate sobre violência política de gênero e raça e o que ela significa para a vida de mulheres negras como Marielle, que tiveram sua vida atravessada pela violência”, observou.

A carta aponta também o crescimento do extremismo de direita na sociedade e em espaços de poder tanto no Brasil quanto em diversos outros países. “Nesse contexto, os movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos de mulheres negras transexuais, travestis e cis vêm protagonizando a resistência a uma série de ataques antidemocráticos e fundamentalistas aos nossos direitos a conquistas importantes, frutos de décadas de luta.”

Um dos retrocessos identificados pelas organizações que prepararam a carta é o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9, aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados, no dia 11 de julho deste ano, chamada de PEC da Anistia, que perdoa os partidos políticos que descumpriram a Lei de Cotas de distribuição de recursos do Fundo Eleitoral e do tempo de propaganda em rádio e TV no processo eleitoral de 2022.

“Esta PEC fragiliza a Justiça Eleitoral, reduz a integridade dos partidos, além de representar um aval para que os partidos sigam desconsiderando o racismo e a extrema desigualdade de gênero na representação de mulheres e pessoas negras na política”, analisou.
Entre as recomendações, as organizações sociais e as pessoas que assinam a carta pedem que os partidos políticos implementem medidas como garantir um apoio financeiro adequado às pré-candidatas e candidatas vítimas de violência política, “especialmente mulheres negras, trans, travestis e defensoras de direitos humanos, reconhecendo a desigualdade no acesso a redes de apoio e capacidade financeira para lidar com os impactos da violência política”.

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O texto pede também o cumprimento integral das recomendações do TSE como divulgar o recebimento dos recursos financeiros do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), por meio do diretório nacional do partido político. Além dos recursos do FEFC, os partidos têm que fazer a distribuição do tempo de propaganda para cumprir integralmente a Recomendação da Procuradoria-Geral Eleitoral nº 1, de 14 dezembro de 2023, em relação às eleições municipais de 2024.

A carta ressalta que os partidos precisam adotar medidas “para prevenir represálias internas contra aquelas mulheres que apresentarem queixas de assédio ou violência política cometida por integrantes da legenda. Cabe ainda aos partidos o oferecimento de apoios jurídico e político em casos de violência política”.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Eleição da Corte: abertas as inscrições para Rei Momo e Rainha do Carnaval de São Paulo 2024

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O concurso que vai definir o Rei Momo e a Rainha do Carnaval de São Paulo 2024 já está com as inscrições abertas. Os interessados, que devem ser brasileiros e residir na capital paulista, podem se inscrever pelo site até 12 de novembro de 2023.

Para candidatos a Rei Momo, a idade deve ser entre 18 e 60 anos até o final da eleição, além de ter peso mínimo de 110 quilos, com pesagem oficial a ser realizada no dia da entrega dos documentos. Já para Rainha, a candidata precisa ter entre 18 e 45 anos até o final da eleição.

As segunda e terceira colocadas ocuparão, respectivamente, as posições de Primeira e Segunda Princesas. Cidadão e Cidadã Samba são escolhidos em outro processo, por uma comissão da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp).

Todos os candidatos que preencherem os requisitos estipulados no regulamento terão a inscrição confirmada, com limite de participação dos 12 primeiros candidatos inscritos ao título de Rei Momo e as 16 primeiras candidatas inscritas ao título de Rainha.

A premiação será feita de acordo com o posto:

  • Rei Momo e Rainha: R$ 21.000,00 cada
  • 1ª Princesa: R$ 16.000,00
  • 2ª Princesa: R$ 11.000,00
  • Cidadão e Cidadã Samba: R$ 3.000,00 cada

A São Paulo Turismo (SPTuris) realizará o evento para Eleição da Corte no dia 25 de novembro de 2023, na Fábrica do Samba, na Avenida Doutor Abraão Ribeiro, 505, no Bom Retiro.

O regulamento na íntegra está disponível e publicado no Diário Oficial do Município de (21/10/2023). Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail eleicaodacorte@spturis.com.

Como se inscrever

Ao acessar o site http://www.spturis.com/carnavalinscricaocorte, todos os candidatos deverão preencher a ficha de inscrição de forma completa, indicando os dados dos documentos abaixo relacionados:

  • I – Número da Cédula de Identidade ou CNH;
  • II – Endereço completo com CEP (cidade de São Paulo)
  • III – Número do PIS/PASEP ou NIT;

No dia 13 de novembro de 2023, os candidatos deverão apresentar, na sede da SPTuris (Rua Boa Vista, 280 – 12º andar, Centro Histórico de São Paulo), os documentos originais, cópia simples do RG/CPF, comprovante de endereço, PIS/PASEP e uma foto 3×4 colorida atual para conferência das inscrições efetuadas pelo site, sujeito à desclassificação no caso de não conferir com a inscrição online.

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Foto / Texto: SPTuris

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Saiba como votar na eleição para conselhos tutelares no domingo

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Eleitores de todos os municípios brasileiros podem ir às urnas, neste domingo, dia 1º de outubro, para escolher seus representantes nos 6,1 mil conselhos tutelares. Ao todo, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), serão escolhidos 30,5 mil conselheiros entre os candidatos para os postos.

Eleitores que estão em situação regular na Justiça Eleitoral podem votar normalmente. Para exercer esse direito, basta se apresentar com CPF, documento original com foto (físico ou eletrônico) e comprovante de residência. Jovens entre 16 e 17 anos também podem votar. Para isso, os mesmos documentos precisam ser apresentados, com o comprovante de residência associado ao nome dos pais ou responsáveis legais.

Os locais de votação para conselheiro tutelar não são todos iguais aos das eleições gerais. Como se trata de um processo menor, as zonas eleitorais foram agrupadas. As consultas sobre o local de votação e os candidatos podem ser feitas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de sua cidade. Os eleitores também podem procurar diretamente a prefeitura de seu município para obter essas informações.

Os conselhos tutelares, que existem há mais de três décadas, foram criados com base na Lei Federal nº 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos com menos de 18 anos.

Cada Conselho Tutelar é formado por cinco membros escolhidos pela população local, que atuam de forma colegiada, de acordo com as atribuições estabelecidas, principalmente, no Artigo 136 do ECA.

Diferentemente das eleições municipais, estaduais e federais, a participação do eleitor é facultativa, o que faz com que, historicamente, esses pleitos tenham um baixo comparecimento de eleitores.

Esta semana, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, expediu ofício recomendando que todos municípios disponibilizem transporte público gratuito para a eleição dos novos conselheiros tutelares. A recomendação solicita também que o serviço seja mantido em níveis normais, assim como dos dias de semana, na quantidade e frequência necessárias ao deslocamento dos eleitores, na data do pleito.

Uma novidade destas eleições de conselheiros tutelares é que, pela primeira vez, serão usadas urnas eletrônicas em todo o território nacional. Os equipamentos serão emprestados pelos 27 tribunais regionais eleitorais (TREs).

Segundo a legislação, os conselhos tutelares são considerados órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, e encarregados pela sociedade de zelar pela garantia e defesa dos direitos das crianças e adolescentes por parte da família, da sociedade em geral e, principalmente, do poder público, notadamente em âmbito municipal, fiscalizando a atuação dos órgãos públicos e entidades governamentais e não governamentais de atendimento a crianças, adolescentes e famílias.

Leia também: Alunos de Santana de Parnaíba conquistam medalhas nas Paralimpíadas Escolares


Foto / Texto: Agência Brasil

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Bolsonaro pediu que aliados ‘respeitem seu silêncio’

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O presidente da República e candidato derrotado à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), pediu a aliados que ‘respeitem seu silêncio’, em relação ao resultado das urnas. Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a derrota, nem cumprimentou o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo matéria da Revista Oeste, um aliado afirmou que, “estamos todos respeitando seu silêncio”.

Durante esta segunda-feira, 31, Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com alguns ministros e auxiliares mais próximos da campanha. A pressão dos aliados era para que Bolsonaro fizessem uma manifestação pública ainda nesta segunda-feira. Bolsonaro, contudo, recuou, mas garantiu aos apoiadores que não irá contestar o resultado das urnas, mas também não irá parabenizar Lula.

Leia mais:

No domingo, logo depois de o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proclamar o resultado das eleições, Bolsonaro se isolou no Palácio da Alvorada e “foi dormir”, segundo mandou avisar a seus apoiadores. Nem mesmo os coordenadores da campanha conseguiram contato com Bolsonaro no domingo.

Dos aliados próximos, só filho e Michelle falaram

Mais cedo, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais nesta segunda-feira, 31, para se manifestar, pela primeira vez, sobre a vitória do presidente eleito Lula (PT). Foi a primeira vez que um integrante do clã bolsonarista se manifestou após a vitória de Lula. A aliados, Bolsonaro afirmou que vai se manifestar ainda nesta segunda-feira, mas sem parabenizar Lula.

No domingo 30, com 99,99% das urnas apuradas, o petista conquistou 50,90% dos votos contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,10%.

“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida”, escreveu no Twitter, o senador. “Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando.”

Ontem, depois da vitória petista, Bolsonaro e seus familiares permaneceram em silêncio. Até o momento, somente Flavio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, primeira-dama, se pronunciaram sobre a derrota.

Leia também:


Fonte: Revista Oeste – Foto: Arquivo/Evaristo Sá/AFP/Direitos Reservados

Matéria publicada originalmente em: https://revistaoeste.com/politica/eleicoes-2022/bolsonaro-pediu-que-aliados-respeitem-seu-silencio/

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Presidente do TRE-SP diz que eleições ocorrem dentro da normalidade

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Paulo Galizia, disse hoje (30) que as eleições em segundo turno no estado de São Paulo estão transcorrendo bem, dentro da normalidade, e sem filas gigantescas como as que ocorreram no primeiro turno. 

“Tanto o eleitor quanto o mesário já estão treinados em relação ao primeiro turno. O eleitor, no primeiro turno, às vezes tinha dificuldade para localizar o seu lugar de votação. Agora, ele já vai direto para o local. O fluxo está melhor. Tudo o que você faz pela segunda vez, você dá uma maior perfeição, e isso também está contribuindo”, afirmou. 

Segundo ele, problemas pontuais foram observados em algumas seções do estado por falta de luz, provocada pelo temporal que ocorreu ontem (29). Uma dessas seções está localizada na capital e outra na cidade de Santa Branca.

“Até agora, está correndo tudo dentro da normalidade. Alguns locais estão com falta de luz em decorrência das fortes chuvas que ocorreram em todo o estado. Mas as filas estão bem mais reduzidas [em relação ao primeiro turno] e o fluxo de votação está bem mais rápido”, disse ele, em entrevista hoje na sede do TRE-SP. 

Apesar da falta de luz, nesses locais a votação continua ocorrendo normalmente porque as urnas contam com baterias. “A concessionária [de energia] foi chamada imediatamente para que faça o retorno [de luz] adequado. Mas, nesse período, [a votação] é coberta pela bateria”, afirmou Galizia.

Leia também:


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil  – Foto: Divulgação/TRE-SP

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Justificativa eleitoral deve ser feita no mesmo horário da votação

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Os eleitores que precisarem justificar a ausência no segundo turno das eleições poderão utilizar o aplicativo e-Título durante o horário de votação, das 8h às 17h.

O eleitor também pode entregar o formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral preenchido nos mesas receptoras de votos ou de justificativas instaladas nos locais divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral do seu estado. 

Quem não votou no primeiro turno e justificou, e não vai votar novamente no segundo turno, precisa fazer nova justificativa eleitoral. O eleitor que não votar e não justificar a ausência do voto por três turnos consecutivos terá sua inscrição eleitoral cancelada. 

Se não for possível fazer a justificativa durante o horário de votação, é possível regularizar a situação até 60 dias após cada turno sem o pagamento de multa. Nas eleições de 2022, o eleitor que deixar de votar e não justificar a ausência no dia da eleição poderá apresentar justificativa à zona eleitoral em que for inscrito(a) até 1º de dezembro de 2022 (para ausência no 1º turno – 02/10/2022); até 9 de janeiro de 2023 (para ausência no 2º turno – 30/10/2022, se houver).

Leia mais:

O procedimento pode ser feito pelo e-Título ou pelo Sistema Justifica. Além de preencher os documentos, é necessário anexar comprovantes (um bilhete de passagem, por exemplo) que justifiquem a ausência na votação. A justificativa será analisada por um juiz eleitoral.

Quem estiver no exterior pode justificar pelo e-Título no horário da votação. Também é possível fazer a justificativa posterior com prazo de 60 dias após cada turno ou 30 dias depois do retorno ao Brasil. 

Confira o horário de votação e justificativa em todo o país:

Horário das votações segundo o TSE
Horário das votações segundo o TSE – Arte/ EBC

Por Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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Em campanha com Lula, Simone Tebet diz que “lugar de pedófilo é na cadeia”

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A senadora Simone Tebet (MDB) participou nesta sexta-feira (21) de um ato com Lula (PT) em Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Marina Silva (Rede-SP), deputada federal eleita, também estava presente. Durante a fala, Tebet criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e comentou sobre o ter “pintado um clima” no caso das adolescentes venezuelanas

“Eu quero dizer que a Claudilene foi muito delicada quando ela disse que ‘pintou um clima’ é crime. É mais do que isso, isso é pedofilia, e lugar de pedófilo é na cadeia. Eu não tenho medo, eu já chamei o presidente de covarde, e não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime”, disse.

Na última sexta-feira (14), em conversa com influenciadores em um podcast, o presidente falou sobre a vinda de venezuelanos ao Brasil. Ele narrou um encontro com meninas de idades entre 14 e 15 anos durante um passeio de moto nos arredores de Brasília.

Ao relatar o episódio, o presidente disse que “pintou um clima” ao interagir com as garotas e insinuou que elas estariam se prostituindo. Essa declaração gerou uma ampla repercussão e foi criticada por opositores nas redes sociais.

Tebet ainda criticou Jair Bolsonaro (PL), a quem classificou como um presidente “desumano”. “Ele (Bolsonaro) é desumano e virou as costas para o povo brasileiro no momento em que povo brasileiro mais precisou. Ninguém me contou, eu estava lá. Ele negou vacina no braço do povo brasileiro. Mais de 100 mil filhas e filhos morreram prematuramente porque ele atrasou a compra da vacina em 45 dias”, afirmou.

A senadora Simone Tebet (MDB) formalizou o apoio ao ex-presidente Lula poucos dias depois do primeiro turno. Na disputa, Tebet teve 4,9 milhões de votos (4,1%) e acabou em terceiro lugar.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

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‘Pintou um clima’: ao lado de Michelle, Bolsonaro pede desculpas por fala sobre venezuelanas

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presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou um vídeo para se desculpar e justificar a fala de que “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 13 ou 14 anos. Segundo Bolsonaro, o objetivo dele era expressar preocupação com as jovens.

Na gravação, Bolsonaro aparece ao lado de Michelle Bolsonaro e de Maria Teresa Belandria, embaixadora não-oficial da Venezuela, indicada por Juan Guaidó. Sem provas, o presidente começa a fala acusando a imprensa de pressionar mulheres venezuelanas para “obter vantagem política” e acusa opositores de atacarem as refugiadas.

As palavras que eu disse refletiram uma preocupação da minha parte no sentido de evitar qualquer tipo de exploração de mulheres que estavam vulneráveis”, justificou. “A dúvida e a preocupação levantadas foram quase que imediatamente esclarecidas pela nossa ministra da Mulher, Damares Alves, que foi ao local e constatou que as mulheres citadas na live eram trabalhadoras.”

No vídeo, Bolsonaro relata que Michelle, Damares e Maria Teresa estiveram com refugiadas venezuelanas para prestar apoio.

Se as minhas palavras que, por má fé, foram tiradas de contexto, de alguma forma foram mal entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas irmãs venezuelanas, peço desculpas, já que meu compromisso sempre foi o de melhor acolher todos que fogem de ditaduras pelo mundo”, declarou.

Leia também:


*Matéria original publica em https://br.noticias.yahoo.com/pintou-um-clima-ao-lado-de-michelle-bolsonaro-pede-desculpas-por-falas-sobre-venezuelanas-154248067.htmlFoto: Reprodução

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Bruna Furlan recebeu votos em 81,39% das cidades do Estado de SP

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Na eleição de 1º turno deste ano, ocorrida no domingo dia 2 de outubro, a deputada eleita, Bruna Furlan, recebeu votos em 81,39% dos munícipios do Estado de São Paulo.

Com uma votação expressiva de 195.436 votos, Bruna Furlan, foi a 13º deputada mais votada no estado, na disputa a uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Na coligação Cidadania/PSDB, Bruna, ficou na segunda colocação, atrás apenas da também eleita, Ana Carolina Serra, que teve 198.698 votos.

O Estado de São Paulo subdivide-se em 645 municípios, destes, em 81,39% Bruna Furlan obteve ao menos 1 voto. Ou seja, a deputada conquistou voto em 525 munícipios paulistas.

Com uma sólida campanha, Bruna, contou com o apoio de inúmeros prefeitos e prefeitas, com destaque para Itapevi, Carapicuíba e Jandira, onde obteve um total de 50.141 votos. O apoio do prefeito Igor Soares, deu o melhor resultado, em Itapevi foram 25.308 votos.

Leia também:


Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – *Com informações aplicativo Politique (https://linktr.ee/apppolitique)
Foto: Arquivo/Edson Mesquita Jr/ZH Digital

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Prazo para realização de propaganda eleitoral nas ruas termina às 22h

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Após 47 dias da propaganda eleitoral tomar as ruas do país, o prazo-limite para candidatos e partidos políticos distribuírem material de campanha a fim de tentar conquistar o voto do eleitor termina às 22 horas de hoje (1º).

Segundo a legislação, após este horário, configura crime eleitoral não só entregar, em mãos, qualquer material alusivo à candidatura, como também realizar carreatas, passeatas e caminhadas político-partidárias, bem como usar carros de som para divulgar jingles ou mensagens de candidatos ou partidos.

Além disso, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2019 estabelece que derramar e/ou consentir com o derrame de material de propaganda em locais de votação ou em vias próximas a estes, mesmo que na véspera da eleição, também configura propaganda irregular.

Manifestação coletiva

Amanhã (2), até o término do horário de votação, também estará vedada quaisquer manifestações coletivas de preferência política, incluindo a aglomeração de pessoas usando roupas ou peças de vestuário que os identifique como apoiadores de um candidato ou partido específico. Manifestações individuais, contudo, são permitidas, desde que feitas silenciosamente.

Este ano, a propaganda eleitoral teve início do dia 16 de agosto, permitindo aos candidatos aos cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal ou distrital apresentarem suas propostas e divulgarem seus números de campanha. Mais de 156,4 milhões de eleitores estão aptos a votar neste domingo (2) – 9,1 milhões a mais do que nas eleições de 2018, segundo o TSE.


Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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