Bolsonaro tem até dezembro para “passar o bastão” a Tarcísio, dizem aliados do governador

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Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estabeleceram um prazo político para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dê seu aval à candidatura de Tarcísio à Presidência da República em 2026: dezembro de 2025.

Segundo fontes próximas à gestão no Palácio dos Bandeirantes, o governador paulista só deve considerar uma campanha nacional se contar com a bênção antecipada de Bolsonaro. Caso contrário, tende a buscar a reeleição ao governo estadual.

Embora o calendário da Justiça Eleitoral permita a desincompatibilização de Tarcísio até março de 2026, o entorno do governador considera esse prazo apenas “formal”. Avaliam que uma campanha presidencial lançada a poucos meses da eleição não teria viabilidade política ou estrutural.

Mesmo declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro insiste em se colocar como nome natural da direita para 2026. No entanto, interlocutores de Tarcísio veem com ceticismo a possibilidade de reversão da inelegibilidade e esperam uma sinalização clara do ex-presidente ainda este ano.

Nos bastidores, a indefinição também é vista como um fator de proteção à gestão estadual. A leitura entre aliados é de que a oposição nacional tenderia a intensificar os ataques a Tarcísio caso sua candidatura ao Palácio do Planalto estivesse consolidada, especialmente num eventual confronto direto com o presidente Lula. Assim, a manutenção do “suspense” político serviria, por ora, como uma espécie de escudo político para o governador.

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Foto: Getty Images – *Matéria com informações CNN Brasil

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Lula supera Tarcísio em cenário de segundo turno com 48% contra 39%, diz Datafolha

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um eventual segundo turno nas eleições presidenciais de 2026, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta semana. Lula aparece com 48% das intenções de voto, contra 39% do aliado de Jair Bolsonaro (PL). Outros 13% afirmaram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos dois candidatos, enquanto 1% não soube responder.

O petista também leva vantagem contra outros nomes ligados ao bolsonarismo. Em um eventual confronto com Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, Lula chega a 50% das intenções de voto, contra 38% dela.

A distância entre os dois cresce ainda mais quando o adversário é o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nesse cenário, o atual presidente tem 51% das intenções de voto, enquanto o filho do ex-presidente atinge apenas 34%. Eduardo está nos Estados Unidos, onde anunciou um “autoexílio” há duas semanas.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 pessoas com 16 anos ou mais, em 172 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

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TRE-SP aponta baixa participação da sociedade na fiscalização das Eleições 2024

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Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Planejamento Estratégico e de Eleições (Seplan) do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) revelou uma participação abaixo do esperado da sociedade na fiscalização das Eleições 2024. O levantamento foi feito nas 393 zonas eleitorais do estado e avaliou a presença de cidadãos e entidades fiscalizadoras em quatro cerimônias preparatórias do sistema eleitoral.

O resultado mostrou que, individualmente, os cidadãos praticamente não acompanharam os procedimentos. No primeiro turno, não houve participação popular em 90,3% dos cartórios eleitorais (355 zonas). No segundo turno, a ausência foi ainda maior, atingindo 97,2% das zonas eleitorais (107 cartórios).

Entre as entidades fiscalizadoras, o Ministério Público teve a atuação mais expressiva, seguido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Já os partidos políticos marcaram presença principalmente na cerimônia de geração de mídias e preparação das urnas, mas em poucas localidades. No primeiro turno, o Partido Liberal (PL) enviou representantes a 20 cartórios (5% do total). No segundo turno, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) acompanharam os procedimentos em apenas dois cartórios cada.

A cerimônia de geração de mídias e preparação das urnas foi a que atraiu maior número de entidades, mas ainda assim, 34,8% dos cartórios não tiveram fiscalização no primeiro turno, número que subiu para 50,9% no segundo. O procedimento com menor participação foi a habilitação da fase de gerenciamento do Sistot (Sistema de Transmissão e Totalização), com presença registrada em apenas 19% das zonas eleitorais no primeiro turno e 18,2% no segundo.

O TRE-SP reforça que qualquer cidadão pode fiscalizar as eleições, independentemente de estar vinculado a uma entidade, e destaca a importância do acompanhamento social para garantir a transparência do processo eleitoral.

Confira um resumo dos dados:

Fonte: TRE-SP

Leia também: Câmara de Barueri aprova projeto de Levi Gobert para fiscalização de cabos em postes de energia


Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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