Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (6) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 54% de votos válidos no segundo turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece 46%. O cenário previsto é somente com os votos válidos, em que os votos brancos e nulos são excluídos.
Na pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados ao eleitor, o cenário é o seguinte: Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48%; Jair Bolsonaro: 41%; Brancos/Nulos: 4%; Indecisos: 7%.
O levantamento entrevistou, de forma presencial, 2.000 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07940/2022.
No primeiro turno, as pesquisas eleitorais mostraram diferenças em relação aos resultados, por isso, os levantamentos apontam tendência, não necessariamente correspondem ao resultado das urnas.
Pesquisa Globo/Ipec sobre a disputa presidencial divulgada nesta quarta-feira (5) mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 55% das intenções de votos válidos, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 45%. O segundo turno das eleições está marcado para 30 de outubro.
Os votos válidos, que excluem os votos em branco e nulos, determinam o resultado das eleições. Nas disputas para presidente e governador, o candidato que atinge mais de 50% dos votos válidos vence as eleições no primeiro turno. Caso nenhum alcance esse percentual, é realizado um segundo turno.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 3 e 5 de outubro e tem como margem de erro dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Pesquisas eleitorais mostram uma tendência e, não necessariamente, correspondem ao resultado das urnas. Não é uma ciência exata e as amostragens são limitadas.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (STE) com o número BR-02736/2022.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou nesta quarta-feira (5) voto em Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial.
“Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, disse em publicação no Twitter.
Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva. pic.twitter.com/xgs6citdJv
Na terça-feira (4), o PSDB —partido de FHC— liberou diretórios estaduais para apoiar Lula ou Bolsonaro (PL). No mesmo dia, o governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), pediu voto para o presidente.
A posição diverge de outras lideranças do partido como Tasso Jereissati (PSBD) e Aloísio Nunes (PSDB). O ex-presidenciável José Serra (PSDB) também declarou apoio a Lula no segundo turno.
No primeiro turno, FHC havia defendido o voto em favor da democracia, mas não citou nenhum candidato. O PSDB fazia parte da chapa de Simone Tebet (MDB) — a senadora Mara Gabrilli, tucana, era candidata a vice. Nesta terça (4), Gabrilli disse que declarou voto em branco.
Na ocasião, o ex-presidente pediu que eleitores escolhessem o candidato que tivesse compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.
Lula e FHC foram adversários nas eleições de 1994 e 1998, ambas vencidas pelo tucano.
Com o segundo turno das eleições presidenciais marcado para o dia 30 de outubro, surgem publicações nas redes sociais associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT) ao satanismo, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), à maçonaria.
Um vídeo antigo, que passou a circular nesta terça-feira (4) também em grupos de aplicativos de mensagens, mostra o presidente discursando em uma loja da maçonaria. O conteúdo é anterior à primeira candidatura de Bolsonaro à Presidência, em 2018. No material, o presidente diz não ter intenção de concorrer ao cargo de chefe do Executivo: “Não estou candidato a nada”, afirmou ele na ocasião. E o mesmo ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
A existência de um suposto vínculo entre Jair Bolsonaro e a maçonaria pode ser vista como problema pela campanha do presidente já que o grupo é criticado por influentes lideranças evangélicas que apoiam o candidato à reeleição, a exemplo do influenciador evangélico Silas Malafaia.
O vídeo, que circula sobre o candidato Lula, poucas horas após garantir vaga no segundo turno da disputa presidencial, foi associado a um homem identificado como Vicky Vanilla, que seria satanista. Em nota, o PT afirma que não há relação entre o homem e o ex-presidente. “Quem espalha isso é desonesto e abusa da boa-fé das pessoas”, diz o comunicado. O partido acusa grupos bolsonaristas no Telegram e WhatsApp de compartilharem essa informação falsa.
Vicky Vanilla divulgou um vídeo nesta terça em que desmente o boato. Além disso, afirma ter recebido ameaças por conta da publicação.
“Esse pronunciamento faz parte de uma live que fiz e está sendo usado fora de contexto”, diz. “O vídeo está sendo espalhado como uma fake news a meu respeito e a respeito do candidato Lula, que não tem qualquer ligação com a nossa casa espiritual.”, comunica o influenciador.
Ao longo de quase 50 dias, o candidato do PT e o do PL centraram esforços em consolidar as suas bases e buscar votos dos indecisos e da chamada terceira via. As estratégias das duas campanhas passaram por ataques mútuos nas propagandas de rádio e TV, nos comícios e nos debates.
Assim como na disputa nacional, Lula (PT), obteve mais votos que Jair Bolsonaro (PL) no munícipio de Barueri.
Com o apoio do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve a maior votação na cidade, conquistou 44,18% dos votos, um total de 94.634.
Apesar da primeira colocação, a diferença para Jair Bolsonaro foi de apenas 0,66%, ou seja, o atual presidente obteve 93.212 votos.
Na votação nacional, Lula alcançou 48,43% (57.259.504), contra 43,20% (51.072.345) de Jair Bolsonaro.
Confira abaixo a votação dos candidatos a presidência em Barueri
Mário Frias, Túlio Gadelha, Tiririca e Thiago Gagliasso estão entre eles
Leci Brandão (PC DO B)
Cantora, compositora e referência no samba, foi reeleita para seu quarto mandato como deputada estadual em São Paulo. Ao acumular 90.496 votos, irá compor uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp).
Thiago Gagliasso (PL)
O ator foi um dos eleitos para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Com mais de 100 mil votos, ele foi o sétimo candidato mais votado para o cargo de deputado estadual.
Tiririca (PL)
Conhecido como o palhaço Tiririca, conseguiu se reeleger com 71.754 votos, mais de 380 mil a menos do que há quatro anos. Ele foi “eleito por média”, ou seja, graças à votação de colegas de partido como Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Ricardo Salles, que foram os mais votados em São Paulo.
Mário Frias (PL)
O ator e ex-secretário especial da Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 122.562 votos e conseguiu se eleger para para deputado federal em São Paulo.
Romário (PL)
O ex-jogador de futebol obteve 2.384.331votos e conseguiu se reeleger. Esse é seu segundo mandato como senador no Rio de Janeiro.
Túlio Gadelha (Rede)
O deputado federal foi escolhido pelos eleitores pernambucanos para representar o estado na Câmara dos Deputados por mais quatro anos. O parlamentar conquistou 134.391votos, 77,66% a mais do que o que conquistou em 2018, quando registrou 75.642 apoiadores no pleito.
Maurício Souza (PL)
O ex-jogador de vôlei foi eleito deputado federal por Minas Gerais com mais de 80 mil votos. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), se torna com o resultado o 37º deputado mais votado da Câmara Federal.
Os eleitores brasileiros foram às urnas neste domingo (2) para votar em cinco cargos, sendo eles de deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente.
Dois cargos serão decididos em segundo turno, de presidente e de governador. Para presidente o eleitor terá que decidir entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), já para o cargo de governador de São Paulo, disputam o voto Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).
De acordo com a Constituição Federal, isso acontece quando ambos não conseguiram mais de 50% dos votos válidos, excluindo os nulos e brancos.
O segundo turno será no dia 30/10, último domingo do mês, das 8h às 17h, no horário de Brasília. O eleitor pode checar o local de votação no site do TSE ou por meio do aplicativo e-Título, acessando “onde votar”.
Todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, serão obrigados a votar. O voto é facultativo apenas para quem tem entre 16 e 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.
O ex-presidente diz que as próximas quatro semanas servirão para “amadurecer conversa com a sociedade” e que disputa em São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual de projetos políticos diversos.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (02/10) que o segundo turno será uma uma “prorrogação” da disputa eleitoral e uma oportunidade importante para fazer um debate direto entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre propostas para o país e comparar as realizações das duas gestões à frente do Palácio do Planalto.
“Vai ser a primeira chance para a gente fazer um debate tête-à-tête com o presidente da República, para saber se ele vai continuar contando mentiras ou se vai pelo menos uma vez na vida falar a verdade”, disse Lula em um hotel no centro de São Paulo. “Para poder debater só com ele, para a gente poder fazer comparações do Brasil que ele construiu e do Brasil que nós construímos, do nosso período de governo com o que o povo vive hoje.”
No último debate televisivo antes do primeiro turno, Lula e Bolsonaro não fizeram perguntas diretas entre si e duelaram apenas de forma indireta, por meio de pedidos de resposta a ataques feitos pelo adversário em respostas a outros candidatos.
Lula também fez referência à ida ao segundo turno de Fernando Haddad, candidato do PT ao governo paulista, contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é apoiado por Bolsonaro, e disse que São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual “de propostas para a sociedade”.
Quatro semanas para ampliar “leque de apoios”
O petista lembrou que nunca ganhou uma eleição no primeiro turno em suas disputas anteriores ao Planalto, e que as próximas quatro semanas serão uma oportunidade para “amadurecer as suas propostas, a sua conversa com a sociedade” e “construir um leque de alianças, um leque de apoios”.
Sua campanha sairá agora atrás de mais apoio dos partidos cujos candidatos ficaram de fora do segundo turno, como PDT, MDB e PSDB, e buscará convencer os eleitores de Ciro Gomes e de Simone Tebet, além dos que se abstiveram, a votar no petista em 30 de outubro.
Lula, que estava preso à época das eleições presidenciais de 2018, tentou projetar otimismo aos seus apoiadores comparando sua situação atual com a da campanha passada. “Quatro anos atrás eu era tido como um ser humano jogado fora da política. E eu disse que a gente retornaria com mais força, mais vontade, mais disposição.”
“Nosso país está pior. A economia não está boa, a qualidade de vida não está boa, a renda não tá boa, o emprego não está bom, a saúde não está boa. Precisamos recuperar esse país, inclusive do ponto de vista das suas relações internacionais”, disse.
Lula terminou o primeiro turno com mais de 48% dos votos válidos, contra 43,22% de Bolsonaro. O segundo turno será realizado em 30 de outubro.
Os candidatos Tarcísio de Freitas (PT) e Fernando Haddad (PT) vão disputar o segundo turno das eleições para governador do estado de São Paulo. Tarcísio tem 42,32% dos votos válidos e Haddad tem 35,69% dos votos válidos. Até agora, foram apurados 99,92% das urnas.
Tarcísio Gomes de Freitas é servidor público de carreira, 47 anos, é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e graduado em engenharia no Instituto Militar de Engenharia. Fez parte da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Trabalhou nas áreas de infraestrutura e investimento, foi presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e ministro da Infraestrutura O vice na chapa é o administrador Felicio Ramuth.
É professor universitário e cientista político, tem 55 anos. É formado em direito pela Faculdade do Largo São Francisco e doutor em filosofia. Leciona ciência política na USP. Foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo. É casado com Ana Estela Haddad e pai de dois filhos. A vice na chapa é a diretora escolar Lucia França.
Na manhã deste domingo (2), a Polícia Federal prendeu um eleitor de 22 anos, identificado como Gabriel Scherer da Costa, por colar com cola de alta resistência as teclas de uma urna eletrônica da seção eleitoral da faculdade Estácio de Sá, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul; o rapaz conseguiu deixar o local, mas foi detido pelas autoridades em sua própria casa.
“O eleitor (preso) saiu e o eleitor seguinte que foi votar constatou que os teclados estavam colados, por isso não foi possível o eleitor votar”, declarou Luiz Felipe Medeiros, juiz eleitoral.
Após o incidente, a urna foi substituída e a votação seguiu normalmente. A PF levou o equipamento danificado para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).