Os enfermeiros que prestam serviço ao Centro Integrado de Saúde (CIS) de Itapevi realizaram uma paralisação por falta de pagamento na última sexta-feira (9).
Pacientes que estavam com procedimentos agendados no CIS, tiveram seus atendimentos cancelados, após esperarem por mais de 5 horas e não serem atendidos. Entre os procedimentos que os pacientes aguardavam, estavam exames laboratoriais, testes ergométricos e outros tipos.
Alguns pacientes recorreram a vereadora Camila Godói, que esteve no local, conversou com a população, com os enfermeiros e ouviu diversos apontamentos sobre a saúde da cidade. Diversos pacientes relataram, que estavam aguardando há muito tempo na fila de espera para realizar os procedimentos, mas, acabaram não sendo atendidos devido ao protesto dos enfermeiros.
“Nós precisamos tomar as medidas e as providências necessárias para que a população tenha atendimento de qualidade, […] trabalharei incansavelmente por uma saúde de qualidade e um atendimento digno para todos”, destacou Camila Godói.
Segundo os enfermeiros, já são quatro meses que os pagamentos estão sendo realizados com atraso e por este motivo decidiram realizar a paralisação na manhã da última sexta-feira (9).
Após conversar com os trabalhadores, a vereadora Camila Godói afirmou que irá cobrar informações e providências à Prefeitura de Itapevi.
A Prefeitura de São Paulo, por meio do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, promove processo seletivo para 250 vagas de emprego no setor hospitalar, até sexta-feira (27), no Cate Central, na Avenida Rio Branco, 252. Para participar é necessário possuir experiência prévia na área hospitalar e apresentar RG, CPF e carteira de trabalho (que pode ser o modelo digital).
As oportunidades são em cargos como nutricionista de produção, cozinheiro, auxiliar e meio oficial de cozinheiro, auxiliar de limpeza e copeiro. Os salários podem variar entre R$ 1.481 e R$ 4.080, além dos benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, seguro de vida, entre outros.
Os interessados devem comparecer na Avenida Rio Branco, 252, entre hoje (25) e sexta-feira (27), às 9h ou às 13h. Não é necessário realizar inscrição prévia.
Processo seletivo para a área hospitalar Data: 25, 26 e 27 de outubro Horário: 9h ou às 13h Local: Cate Central Endereço: Avenida Rio Branco, 252 – Centro
O governo federal publicou a lei que libera R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso salarial da enfermagem. A medida foi sancionada pelo presidente Lula e já está na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (12).
O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional e autoriza o repasse de recursos para estados e municípios como forma de assistência financeira para o pagamento do piso.
A lei que estabelece o piso prevê os seguintes valores:
Enfermeiros: R$ 4.750;
Técnicos de enfermagem: R$ 3.325;
Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375;
Parteiras: R$ 2.375.
A medida foi aprovada no ano passado, mas acabou sendo suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por não prever a fonte de recursos para bancar os pagamentos.
Dessa forma, foi necessário que o Congresso Nacional aprovasse uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para viabilizar os recursos e garantir que os valores que seriam transferidos da União aos estados e municípios ficassem fora do teto de gastos.
Em abril, Lula encaminhou um projeto de lei solicitando uma abertura de espaço no orçamento para assegurar o pagamento do piso da enfermagem. A proposta foi aprovada e, agora, sancionada pelo presidente.
Apesar da liberação de R$ 7,3 bilhões, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) afirma que o montante não é o suficiente. Além disso, a confederação questiona a divisão dos recursos entre estados e municípios.
O Governo de SP realiza, nesta semana, uma capacitação para profissionais que atuam diretamente com imunização, vigilância epidemiológica e na coordenação da atenção básica das de todas as regiões do Estado de São Paulo.
Ao todo participam mais de 200 profissionais de municípios, além de representantes dos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal. O treinamento, organizado pela Secretaria de Estado da Saúde, acontece até esta quarta (9), na Faculdade de Saúde Pública da USP, na Capital.
O objetivo do evento é promover o “Plano Estadual de Resposta a um Evento de Detecção de Poliovírus e um Surto de Poliomielite” e dar subsídios para que as prefeituras preparem os planos municipais. Além de palestras, os profissionais farão um exercício simulado no qual, por meio de cenários fictícios, definirão como agir no caso de se ocorrer uma confirmação da doença ou em um surto de poliomielite.
“Devido à baixa cobertura vacinal e a necessidade de maior sensibilização da rede de vigilância, verificamos um risco significativo a reintrodução da poliomielite no Brasil. São Paulo saiu na frente na capacitação dos profissionais do seu território para estarem preparados para evitar o vírus e, caso ocorra algum caso, saibam o que tem que ser feito”, explica a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), Regiane de Paula.
Importância de vacinar
A imunização ainda é a principal ferramenta para o combate à poliomielite. De agosto ao final de outubro, a SES promoveu a Campanha de vacinação Contra a Poliomielite, quando 69,35% do público-alvo recebeu as doses de reforço. Foram aplicadas 1,6 milhão doses contra a doença.
A vacina contra a pólio está disponível o ano todo nos postos de saúde e o esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A revacinação contribui com a redução do risco de reintrodução do vírus no Brasil – hoje, há confirmação de casos em mais de 20 países, com circulação de forma endêmica no Afeganistão e Paquistão.
A poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente), ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.
Leia também:
Fonte: Portal Governo SP – Foto: Arquivo/Myke Sena/Ag. Brasil
Nesta quinta-feira, 12 de maio, é o Dia do Enfermeiro e também o Dia Internacional da Enfermagem. Data que celebra uma das atividades mais bonitas e importantes da nossa sociedade, que ficou ainda mais em evidência nestes tempos de pandemia. Só na Atenção Básica à Saúde (Cabs), nada menos que 766 profissionais formam o contingente responsável por assegurar um tratamento adequado, tanto técnico quanto humanizado, à população.
Para celebrar não só o Dia do Enfermeiro e Internacional da Enfermagem, mas também a Semana da Enfermagem (de 12 a 20/5), a Cabs, da Secretaria de Saúde, vai promover uma homenagem para a categoria no auditório do Centro de Eventos no dia 20. Na ocasião, serão abordados os temas voltados ao bem-estar dos profissionais e a importância da comunicação assertiva nas instituições de saúde.
É preciso amor Vem bem a calhar a discussão sobre o bem-estar daqueles que tanto cuidam da população nos momentos mais decisivos de suas vidas. É como disse a diretora técnica de enfermagem da Cabs, Elaine de Fátima Fonseca, “a prática da enfermagem está muito além de conhecimento técnico e científico. É preciso ter amor, empatia e sensibilidade”.
Em Barueri, dos 766 profissionais da enfermagem, 469 trabalhadores estão nas Unidades Básicas de Saúde (139 enfermeiros, 310 técnicos e 20 auxiliares), além daqueles que estão nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), no Ganha Tempo e no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD). Há também os que atuam fora da Cabs, nos prontos-socorros, no Hospital Municipal de Barueri (HMB), no Centro de Especialidades, no Centro de Diagnósticos e demais equipamentos de saúde do município. Trata-se da categoria com o maior número de profissionais na área da saúde em todo o Brasil.
A homenagem O dia 12 de maio foi criado em homenagem à inglesa Florence Nightingale (1820-1910), considerada mãe da enfermagem moderna. Florence ganhou destaque como chefe e organizadora do atendimento aos soldados feridos durante a Guerra da Crimeia, conflito ocorrido de 1853 a 1856 envolvendo Inglaterra, França, Reino da Sardenha e o Império Otomano (Turquia) contra o Império Russo.
A data também homenageia Ana Justina Ferreira Néri, a Ana Néri, pioneira da enfermagem no Brasil, que entre 1865 e 1870 prestou serviços voluntários nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá durante a Guerra do Paraguai (1864 a 1870).
No Brasil, a data, assim como a semana da enfermagem, foi instituída pelo decreto nº 2.956, de 10 de agosto de 1938, em homenagem a Néri e a Nightingale. Já em 4 de maio deste ano o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei nº 2.564, de 2020, que estabelece o piso salarial dos enfermeiros (R$ 4.750,00) – aguardando regulamentação.
A guerra da pandemia Assim como aconteceu nas guerras do século retrasado, a atividade da enfermagem ganhou destaque no enfrentamento da pandemia de Covid-19. A responsável técnica do setor na UBS Hermelino Liberato Filho, Lucineide Maria da Silva, formada há 16 anos, precisou se licenciar do trabalho na crise sanitária em razão de sua gravidez, mas retornou em março do ano passado. “Foi difícil porque queria apoiar a minha equipe”, comentou a profissional, ao ressaltar que o trabalho do enfermeiro é “holístico (integral, totalizante), cuidamos da saúde física, mental e social dos pacientes”.
“A enfermagem se envolve na vida do paciente e este é nosso diferencial. Cada paciente é único, ele é uma pessoa. Ele não é uma doença, não é um problema. E a enfermagem cuida da pessoa. Ver a alegria no olhar de um paciente nos enche de felicidade, de gratidão, de amor. Nós cuidamos, nós acolhemos e cuidamos dos nossos pacientes. Estamos presentes quando dormem e quando acordam. Quando nascem e quando morrem, acalmando e chorando com eles, pesquisando e comemorando todas as suas vitórias”, explicou Luciana Santos, técnica de enfermagem da UBS Adauto Ribeiro, no Parque dos Camargos
E como complementa Madalena Oliveira Gonçalvez, enfermeira responsável técnica da UBS Benedito de Oliveira Crudo: “gosto dos desafios que a profissão nos traz. Os improvisos e a expertise que temos que ter. Cada paciente traz uma individualidade. Lidamos com o desconhecido durante toda a pandemia, guerrilhamos contra a Covid-19 e aos poucos fomos ganhando uma evolução com a chegada da vacina. Ser enfermeira é se doar ao próximo, em diversas situações somos psicólogos, terapeutas, fisioterapeutas”.