Educação de SP aumenta o valor da Bolsa de Estágio para R$ 1.500

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A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo ampliou mais uma vez, o valor da bolsa-auxílio para estagiários, que passou de R$ R$1.346,25 em 30 horas semanais para R$ 1.500,00, com um auxílio-transporte de R$ 193,60 e auxílio-refeição de R$ 25,00 por dia. 

A ação segue a aprovação da Lei nº 17.854, que instituiu a ampliação da carga-horária dos estágios de toda a prefeitura. O valor previsto anteriormente era de R$ 1.346,25 para 30 horas semanais, um aumento de cerca de 10%. 

Anteriormente, as vagas para estágio eram para 20 horas semanais, com valor da bolsa de R$897,50. Com as novas leis, a carga horária foi ampliada, concedendo também outros benefícios aos estudantes. As mudanças visam tornar o Programa de Estágio da Administração Municipal, realizado em parceria com o Centro de Integração Empresa e Escola (CIEE), mais atrativo.

A SME possui 3.700 mil estagiários e está com 2.200 mil vagas de estágio abertas para estudantes do 2º ao penúltimo semestre nos cursos de graduação em Pedagogia, Letras, Matemática, Geografia, História, Educação Física, Inglês e Artes.

Os estudantes dos cursos de licenciatura iram atuar nas unidades educacionais por meio dos programas Aprender Sem Limite – Educação Especial e Parceiros da Aprendizagem – Alfabetização. O trabalho é focado no auxílio no ciclo de alfabetização, com crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, e também no auxílio em turmas que há estudantes público-alvo da Educação Especial.

Para se inscrever, o universitário deve conferir o passo a passo na página de estágios da Secretaria Municipal de Educação.

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Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Inscrições para rematrícula em Escolas Municipais de São Paulo já estão abertas

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A Prefeitura de São Paulo está com as inscrições abertas para a rematrícula dos estudantes da Rede Municipal. Os alunos que já estão matriculados nas escolas municipais têm vaga garantida para as séries seguintes, entretanto os responsáveis precisam assinar a ficha de rematrícula nas escolas. A divulgação dos resultados, com os nomes das escolas em que o aluno está matriculado, ocorre a partir do dia 6 de dezembro.

Já para os estudantes que ainda não fazem parte da Rede Municipal, os responsáveis devem comparecer à escola mais perto da residência com documentos e preencher a “Ficha de Matrícula” (veja a lista de documentos necessários abaixo).

Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) o período de matrícula para o ano de 2023 para a Rede Municipal começa a partir de 21 de novembro. Para estudantes que queiram ingressar nos Ensinos Fundamental e Médio da rede pública, os cadastros poderão ser feitos a partir de 5 de dezembro. Já para a Educação Infantil, os pais ou responsáveis podem procurar as unidades escolares a partir do dia 2 de janeiro.

Leia mais:

Os procedimentos para a solicitação de vaga variam de acordo com cada ciclo. Nesse caso, a escola para qual o aluno for direcionado deverá entrar em contato com a família ou com o próprio estudante (no caso de maiores de idade) para avisar sobre a efetivação da matrícula. Vale lembrar que o encaminhamento para matrícula ocorre por meio do georreferenciamento, que define como prioridade escolas próximas da casa do aluno.

Caso não haja vaga em unidade próxima da residência, o estudante terá a matrícula garantida em uma escola a mais de 1,5 km com direito ao Programa de Transporte Escolar Gratuito – TEG.

Documentos necessários para a matrícula da Educação Infantil – CEIs ou EMEIs:
– Documento de Identidade do aluno (Certidão de Nascimento, Registro Geral – RG ou Registro Nacional Migratório – RNM/Protocolo de Solicitação de Refúgio);
– Comprovante/declaração de endereço no nome do pai/mãe ou responsável legal;
– CPF do estudante e do pai/mãe ou responsável legal ou RNM/Protocolo;
– Telefones para contato, preferencialmente celular, e e-mail do pai/mãe ou responsável legal;
– Declaração de Vacinação atualizada – DVA;
– Cartão do Programa Bolsa-Família, se for o caso;
– Cartão do Sistema Único de Saúde.

Documentos necessários para a matrícula em EMEFs e EJA:
– Certidão de Nascimento, Registro Geral – RG ou Registro Nacional Migratório – RNM e CPF;
– Comprovante de endereço no nome do(a) pai/mãe ou responsável legal;
– Comprovante de escolaridade anterior, em caso de prosseguimento de estudos;
– Declaração de Vacinação atualizada – DVA.

Leia também:


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Itapevi abre inscrições para creche e pré-escola para o ano letivo de 2023

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A Prefeitura de Itapevi abre, nesta segunda-feira (12), as inscrições para crianças nas creches e pré-escolas da rede municipal de ensino. Poderão se inscrever crianças nascidas a partir de 1º de abril de 2017.

Os cadastros serão feitos exclusivamente pelo site da Prefeitura de Itapevi ( https://bit.ly/inscricaoPREeCRECHE2023) até 31 de outubro. Os responsáveis precisam ter em mãos a certidão de nascimento do menor e CPF, RG, um comprovante de endereço, e-mail e telefone para contato.

Além disso, as crianças que já tiverem cadastro na rede municipal de ensino, os pais ou responsáveis precisam atualizar as informações pelo site.

O município dará prioridade aos cadastros realizados em períodos anteriores, como por exemplo, no ano de 2021, que ainda não foram contemplados, para, posteriormente, dar continuidade nas chamadas dos novos inscritos.

Quem não tiver acesso à internet em casa, poderá usar a rede das escolas municipais para fazer o cadastro de segunda à sexta, das 8h às 16h30.

As aulas em 2023 começam no dia 6 de fevereiro. As vagas são destinadas aos Berçários I e II, Maternal (0 a 3 anos) e Pré-Escola I e II (4 e 5 anos).

Horários:

Nos Berçários I e II, o período de atendimento é das 7h às 18h. Em algumas unidades existe o período noturno, das 12h às 20h, destinados a pais que tenham horário de trabalho diferenciado. Já no Maternal e na Pré-escola I e II há dois períodos, das 7h às 12h e das 13h às 18h.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4143-8400 (Secretaria de Educação).


Fonte: SECOM-Itapevi

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Itapevi inicia matrícula antecipada na rede pública de ensino

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Desde segunda-feira (11), a Prefeitura de Itapevi iniciou as matrículas antecipadas para o próximo ano da rede municipal de ensino. O Programa Matrícula Antecipada/Chamada Escolar 2023 é destinado aos alunos que não concluíram ou não frequentaram a escola neste ano, mas que desejam retomar os estudos.

A iniciativa abrange alunos que estão fora da rede pública (municipal ou estadual) ou aqueles vindos de unidades particulares e também de outros municípios. As inscrições terminam em 5 de agosto.

O público-alvo são os futuros alunos que desejam uma vaga para o ensino fundamental (do 1º ano ao 9º ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para isso, o candidato deve ter idade mínima de 6 anos completos ou a completar até 31 de março de 2023 para o Ensino Fundamental.

Também podem se inscrever crianças matriculadas no 1º ao 5º ano na rede particular e que queiram ingressar na rede pública de ensino.

Já com relação à EJA, os interessados devem ter 15 anos completos até o ato da matrícula.

A inscrição pode ser feita em qualquer escola da rede municipal de ensino, para alunos do Ciclo I (do 1º ao 5º ano) de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Os documentos apresentados devem ser certidão de nascimento e CPF da criança. Já o responsável tem que apresentar RG, CPF, comprovante de endereço e número de telefone para contato.

Ensino Médio

O período de inscrição também ocorre para o Ciclo II (do 6º ao 9º ano) e do ensino médio, que tem a gestão do Governo do Estado. Portanto, os estudantes que desejam ingressar neste nível de ensino em 2023, devem procurar a unidade estadual mais próxima.

Leia também:


Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Itapevi

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Inscrições para contratação temporária de Auxiliar Técnico de Educação terminam nesta sexta-feira

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As inscrições para os profissionais interessados em exercer a função de Auxiliares Técnicos de Educação (ATEs) nas escolas municipais de Educação Infantil até o Ensino Médio terminam nesta sexta-feira (11). A Secretaria Municipal de Educação vai contratar 1.052 pessoas em caráter temporário, pelo prazo de 12 meses. Esses profissionais vão cobrir os trabalhadores afastados por licença médica ou em readaptação funcional. Para se candidatar é necessário ter Ensino Médio completo ou Curso Técnico Profissionalizante. Para se inscrever, clique aqui.

A classificação prévia será divulgada no próximo dia 23 e os candidatos terão os dias 24 e 25 para recorrerem da pontuação. A final será anunciada em 4 de março e a convocação será feita pelas Diretorias Regionais de Educação, de acordo com com a necessidade de profissionais.

Acesse aqui para ler as respostas às perguntas mais frequentes sobre contratação temporária.

Acesse aqui a publicação do Comunicado Nº 39, de 28 de Janeiro de 2022 no Diário Oficial com todas as informações.


Fonte/texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo – Imagem: Rawpixel

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Estudantes da rede municipal de Itapevi começam a receber novos uniformes e kits escolares

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A Prefeitura de Itapevi iniciou, nesta quarta-feira (9), a entrega dos novos uniformes e dos kits de material escolar para os alunos da rede municipal de ensino.

Os uniformes e materiais estão sendo entregues no período de aula dos estudantes para retirada de pais e responsáveis. O kit de uniforme é distribuído para crianças a partir do maternal (3 anos) e é composto por duas camisetas mangas curtas, duas camisetas mangas longas, um agasalho completo (calça e blusão com capuz), um short saia ou bermuda (diferenciado para perfis masculinos e femininos), uma blusa moletom, dois pares de meias e um par de tênis.

Já o material escolar está sendo entregue para os estudantes do Ensino Infantil e do Ciclo Fundamental I, englobando crianças de 0 a 11 anos de idade, do Berçário ao 5º ano, além de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O material dos Berçários I e II é composto por agenda, papel sulfite, pasta com aba e elástico, estojo de giz de cera, estojo de pintura a dedo, massa de modelar, cola colorida e pasta escolar. O Maternal recebe os mesmos itens dos berçários, acrescidos de caixa de lápis de cor e canetinha hidrográfica.

Já o Pré I e II, além destes materiais, recebem também apontador, cadernos brochura, caderno cartografia, lápis de escrita, borracha, canetinha, cola branca, estojo de pintura a dedo, pincel, tesoura escolar e estojo escolar.

Foto: Divulgação/SECOM – Itapevi – 09/02/2022

Já as séries do Ensino Fundamental Ciclo I (1º ao 5º ano e APAE), recebem os mesmos itens dos Pré I e II, mais régua e estojo tempera guache. Nesta fase, os alunos não recebem estojo de pintura a dedo e massa de modelar.

Os estudantes do EJA têm direito ao kit de material escolar contendo: apontador, caderno brochura, caderno cartografia, caderno universitário, caixa de lápis de cor, esquadro 45°, esquadro 60°, lápis de escrita, papel sulfite, pasta com aba, régua, transferidor de 180°, borracha, caneta esferográfica azul, preta e vermelha, cola branca, compasso, tesoura escolar, estojo e pasta.


Fonte/texto/foto: SECOM – Itapevi

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Alunos de Barueri voltam às aulas na próxima segunda-feira (7)

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Na segunda-feira, dia 7, cerca de 68 mil estudantes das 108 escolas da rede de ensino municipal de Barueri retornam às aulas.

De acordo com o secretário de Educação, Celso Furlan, trata-se de um período muito esperado por todos. “A Secretaria de Educação não parou nas férias para que pudesse finalizar todos os detalhes que garantirão a excelência de nossas escolas”, disse.

As unidades de ensino passaram por reformas, ampliação dos espaços, tornando-os mais arejados, além da aplicação de um criterioso protocolo sanitário que visa a prevenção da Covid-19.

A garantia de distanciamento social e disponibilidade aos profissionais de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s), por exemplo, são iniciativas que já estão em funcionamentos em toda a rede. Por intermédio do Departamento de Projetos da Secretaria de Educação acontece também em tempo permanente um trabalho de monitoramento, ações e suporte necessários a professores, profissionais e alunos em todas as escolas.

Para garantir o sucesso na aprendizagem, toda equipe pedagógica retornou às atividades no dia 2 de fevereiro (terça-feira), trabalhando na organização das salas, bem como na formação e orientação sobre os últimos detalhes do conteúdo a ser transmitidos aos estudantes de todos os anos.


Leia também: 4ª dose da vacina está disponível para pessoas imunossuprimidas


Reunião de Pais
No sábado, dia 5, haverá em todas as escolas reuniões com pais e responsáveis para a divulgação do calendário escolar, da apresentação da equipe de gestão, dos avisos gerais, além de esclarecimento de dúvidas.

É importante a participação de todos os responsáveis. Os horários dos encontros de cada turma estão sendo divulgados por intermédio do WhatsApp business ou na secretaria de cada uma das unidades de ensino.

Segurança
Outra novidade que será notada por toda a comunidade escolar é a instalação de totens de segurança nas portas das unidades. Internamente, câmeras de alta tecnologia também foram instaladas. Um monitoramento rigoroso é feito para garantir tranquilidade e bem-estar para todos.

Material Escolar
A secretaria de Educação providenciou para todos os estudantes da rede kits com material escolar completo. Cada segmento receberá um tipo de kit, de acordo com o período escolar do aluno ou aluna.

As inscrições e rematrículas acontecem entre os dias 5 e 18 de fevereiro. Para garantia da vaga, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis.


Fonte/texto: SECOM – Barueri – Imagem Capa: Arquivo/Edson Mesquita Jr/ZH Digital

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Censo Escolar: mais de 650 mil crianças saíram da escola em três anos

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O número de matrículas na educação infantil registrou queda de 7,3% entre os anos de 2019 e 2021. Segundo informações da primeira etapa do Censo Escolar 2021 divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira (31), nesse período, 653.499 crianças de até 5 anos saíram da escola.  

O índice de crianças matriculadas em creches caiu 9% entre 2019 e 2021. A queda mais expressiva foi registada na rede privada, que apresentou uma redução de 21,6% de 2019 a 2021. Na rede pública, a queda foi de 2,3% nesse período. Ao todo, o Censo Escolar 2021 registrou 69,9 mil creches em funcionamento no Brasil.

Em todas as etapas da educação, foram registradas, em 2021, 46,7 milhões de matrículas – cerca de 627 mil a menos em comparação a 2020, o que corresponde a uma redução de 1,3%. A rede municipal atende à maioria (49,6%) dos alunos. A rede estadual é a segunda maior (32,2%), seguida pela privada (17,4%). A União (rede federal) é responsável por 0,8% dos alunos matriculado. O país tem, ao todo, 178,4 mil escolas de educação básica.

O Censo Escolar 2021 apontou estabilidade com relativo aumento do número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental. A etapa educacional é a maior entre todas na educação básica, com 26,5 milhões de alunos. Em 2020, o país contabilizou 11.928.415 estudantes do 6º ao 9º ano. Já em 2021, houve 11.981.950 matrículas nesses mesmos anos – um acréscimo de mais de 53 mil alunos.

O levantamento mostrou também que a proporção de alunos do ensino fundamental matriculados em tempo integral voltou a aumentar. Entre 2019 e 2020, a taxa caiu de 9,6% para 7,6% nos anos iniciais e de 9,3% para 6,9% nos anos finais. Já em 2021, foram registrados 8,5% e 9,2%, respectivamente. No caso dos primeiros anos da etapa educacional, o patamar de estudantes em tempo integral é praticamente o mesmo do ano que precedeu a pandemia de covid-19.

De acordo com a pesquisa, também houve aumento no número de matrículas no ensino médio. Foram registrados 7,8 milhões alunos em 2021 – um acréscimo de 2,9% em relação a 2020. Segundo o Inep, há uma tendência de evolução nas matrículas nos últimos dois anos do segmento educacional, com crescimento de 4,1% entre 2019 e 2021. Nessa etapa, o número de alunos em tempo integral aumentou significativamente na rede pública – de 13,8% para 16,4% em um ano. Na rede privada, a evolução foi menor, saindo de 5,4% para 5,8% entre 2020 e 2021.


Leia também: Volta às aulas: como lidar com dificuldade de alunos de acordar cedo


Redes de ensino

A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos primeiros anos do ensino fundamental. São 10,1 milhões de alunos (69,6%), o que corresponde a 84,8% dos alunos da rede pública. Nos anos iniciais, 18% dos alunos frequentam escolas privadas. A proporção do segmento diminuiu 7,1 pontos percentuais entre 2020 e 2021.

Já a rede estadual responde por 40% das matrículas dos anos finais do ensino fundamental, com 4,8 milhões de alunos. Nessa etapa, há uma divisão majoritária de responsabilidade entre estados e municípios – a rede municipal atende 5,3 milhões de alunos (44,7%). As escolas privadas reúnem 15% das matrículas. Ao todo, 12 milhões de estudantes cursam os anos finais do ensino fundamental no Brasil.

A rede estadual tem a maior participação no ensino médio, atendendo 6,6 milhões de alunos (84,5%). Nela, também está a maioria dos estudantes de escolas públicas (96%). Em seguida, estão as redes privada, com cerca de 935 mil alunos (12%), e federal, com 229 mil matrículas (3%), respectivamente.

Educação profissional 

O número de estudantes matriculados na educação profissional apresentou queda considerada pequena em meio ao cenário de pandemia. Em 2020, foram registrados 1.936.094 alunos no segmento. Em 2021, foram 1.892.458 matrículas. As matrículas da educação profissional estão principalmente concentradas na rede estadual, representando 42,6% do total, seguida pelas redes privada e federal, com 37,7% e 17,6%, respectivamente.

Censo Escolar

A primeira etapa do Censo Escolar 2021 traz informações sobre todas as escolas, os professores, os gestores e as turmas (nas suas diferentes etapas), além de revelar dados relativos a alunos e suas características.

Em 2021, foram registrados 2,2 milhões de professores e 162.796 diretores na educação básica brasileira. O Censo Escolar 2021 mostrou que maioria dos profissionais que exercem o cargo de direção têm formação superior (89,5%) e é mulher (80,7%).

A segunda etapa do Censo Escolar 2021 será realizada a partir de fevereiro. O Inep aplicará o questionário “Resposta educacional à pandemia de covid-19 no Brasil” pelo segundo ano consecutivo.

O levantamento foi feito pela primeira vez na edição de 2020, com o objetivo de verificar as consequências da crise sanitária no sistema educacional, além de mapear as estratégias adotadas para minimizar os danos no ensino e na aprendizagem.


Fonte/texto: Agência Brasil/Heloisa Cristaldo – Imagem: Marcelo Camargo/AB

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Volta às aulas: como lidar com dificuldade de alunos de acordar cedo

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A poucos dias da volta às aulas, o estudante Juan Rocha Dominguez, de 17 anos, está tentando voltar à rotina: acordar cedo e ir à escola. Ele terminou o ensino médio, mas vai iniciar o cursinho pré-vestibular. “Ano passado, ia para a cama umas 22h30 e acordava às 5h30 todos os dias. Nas férias, estou indo dormir mais tarde e acordando tarde, perdi o ritmo legal. Agora estou tentando voltar ao ritmo que eu tinha quando estava em aula, indo dormir mais cedo e acordando mais cedo também.” 

O estudante, que se prepara para o vestibular de medicina, conta ainda que costumava acordar na madrugada para estudar mais. “Eu acabava acordando de madrugada para estudar mais por nervosismo mesmo, ficava ansioso para a prova e queria ter certeza que eu sabia de tudo para ir bem. Depois que fazia a prova deixava de ficar ansioso e o sono vinha.” 

O hábito não é adequado, explica o pediatra e pesquisador do Instituto do Sono, Gustavo Moreira. “Caso a redução de tempo de sono seja substancial, isso poderá repercutir na atividade intelectual e no desempenho acadêmico. Isso é comum nos países asiáticos. Não existe um número mágico de horas de sono para guiar o jovem. O importante é ele reduzir as atividades de lazer diurnas e estudar. Assim, não precisará acordar no meio da noite”, afirma o médico.  

O sono é importante para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e regulação emocional. Por isso, o especialista sugere várias estratégias fundamentais para quem quer dormir bem. “No recomeço das aulas é importante que os estudantes voltem a ter os hábitos de sono do período de aulas, evitar dormir tarde e acordar tarde como nas férias. A cada noite, umas três ou quatro noites antes do início das aulas, vai se puxando o horário, se costuma dormir às 2h da manhã, faz um dia dormir à 1h, depois à meia-noite, às 11h, às 10h, até que encontre o horário ideal, e para isso, vai ter que acordar mais cedo, que é importante. Outro aspecto importante é não deixar dormir à tarde, porque se dormir à tarde não vai ter sono à noite.”


Leia também: Rede estadual de ensino de SP pedirá comprovante de vacina contra covid


Higiene do sono 

Para o médico, uma boa higiene do sono para crianças e adolescentes inclui dormir no horário adequado. “Crianças na idade pré-escolar e escolar, ou seja, antes dos 12 anos, devem dormir antes das 21h. Já adolescentes podem dormir até às 22h. Antes de dormir, umas duas horas antes, é importante diminuir a quantidade de luzes da casa, não fazer atividades físicas e, principalmente, desligar as telas: TV, celular, computador, tablet, tudo isso tem aquela luz que vai nos olhos e vai dizendo para o nosso cérebro que é dia. Então, é importante desligar esses equipamentos, fora o conteúdo deles que é sempre muito estimulante”, recomenda Moreira. 

A rotina do sono é importante para dizer ao cérebro que é hora de dormir, ressalta o pediatra. “Duas horas antes, diminui a quantidade de atividades da casa, desliga os eletrônicos e faz atividades mais calmas e uma sequência de eventos que leva a criança para dormir, um beijo de boa noite, uma reza, vai para o banheiro, escova os dentes, vai para o quarto. Para a criança pequena, canta uma música, para o maior conta uma história, para o adolescente fala para ele ler um livro, o importante é que essa rotina se repita de forma que vai dando informações para o cérebro que é hora de dormir no horário adequado.”

Jet lag social 

Segundo o médico, essa regularidade é importante, porque muitos estudantes que acordam cedo para ir à escola, ficam na cama até mais tarde nos finais de semana, na tentativa de compensar a privação de sono. É o chamado jet lag social. 

“O jet lag social é uma sequência de eventos que compõem as atividades de dia de semana e final de semana que são muito díspares, e simula uma viagem transmeridional, como se o indivíduo fosse para o outro lado do mundo e voltasse, porque tem uma diferença de fusos horários. A criança e o adolescente dormem pouco durante a semana, a gente vê isso principalmente em adolescentes, ao invés de dormirem nove horas de sono, eles dormem seis, sete horas de sono. Vai faltando sono e quando chega no fim de semana, ele compensa: se durante a semana ele dorme da meia-noite às 6h, no fim de semana vai dormir das 2h até o meio-dia. Então, essa diferença que repõe do jet lag social, a gente sabe que acima de duas horas já representa um déficit de sono.” 

Mais uma vez, a rotina do sono ajudar a evitar o jet lag social. “A rotina de dormir nos horários adequados para a idade e dormir sempre no mesmo horário, no máximo uma hora de diferença de dia de semana e fim de semana, é isso que vai fazer com que evite esse jat lag social que é muito frequente,um terço dos adolescentes têm esse problema”.

O médico explica que os adolescentes têm maior necessidade de sono do que os adultos e são mais sonolentos. “Não é normal que o adolescente precise dormir à tarde, se acontece é porque pode estar dormindo pouco à noite, menos de nove horas. A soneca da tarde, feita pelo adolescente, é utilizada para compensar o fato de dormir pouco à noite. Este é um cenário que leva ao jet lag social. Como dorme à tarde, não terá sono à noite, irá dormir tarde. Vira um ciclo vicioso. No fim de semana irá compensar, acordar ao meio-dia no sábado e domingo (ter mais horas de sono). Não conseguirá dormir cedo na noite do domingo”. Reforça o ciclo vicioso. Na matemática, a jovem está cansada e sonolenta à medida que a semana progride, pois piora a privação de sono.”

A irmã do Juan, a estudante Julia Rocha Dominguez, de 14 anos, é uma exceção. Ela conta que raramente dorme à tarde, somente quando o dia foi muito cansativo. “Nas férias, a rotina não muda tanto, é difícil eu conseguir ficar acordada depois da meia-noite, eu sempre acabo acordando às 5h, mas consigo voltar a dormir por mais tempo.”

Ela diz que segue uma rotina de sono. “Eu faço exercícios para soltar o maxilar, já que por causa do meu bruxismo, que aumenta muito na época das aulas, eu tenho que usar uma placa dentária muito desconfortável. Em relação às telas, o meu óculos tem proteção a luz azul e meu computador está configurado para mudar a luminosidade quando passa das 21h, isso me ajuda a desacelerar.” 

Privação de sono 

A privação de sono pode comprometer o desempenho escolar porque tem impacto no córtex pré-frontal, que executa funções cerebrais superiores, incluindo linguagem, memória de trabalho, raciocínio lógico e criatividade. Reduz o estado de alerta e prejudica a atenção, tornando o processamento cognitivo mais lento. Além disso, provoca alterações de humor, como irritabilidade, depressão e também obesidade, explica o médico.

“A privação de sono tem diversas consequências, primeira é que as atividades cerebrais não ficam adequadas, a memória fica ruim, altera o humor, o indivíduo não consegue se concentrar nas suas coisas, se for um adulto que opera máquina, pode ter acidente, o jovem que está andando de bicicleta, pode ser acidentado. Também compromete o metabolismo, o organismo do indivíduo que está dormindo pouco entende que está numa situação de stress, e o que [o organismo] faz? Ele aumenta o apetite, então ele tem um desbalanço entre todos os hormônios de saciedade e de fome, esse desbalanço faz com que o indivíduo coma mais, então a privação do sono também aumenta a obesidade, tanto em adultos quanto em crianças”, alerta Moreira.

Estratégias para dormir melhor

– exercícios físicos devem ser evitados à noite

– fazer atividades relaxantes antes de ir para a cama

– contar histórias e cantar músicas de ninar ajudam a relaxar as crianças menores

– jogos de carta ou de tabuleiro são uma boa forma de entretenimento familiar envolvendo as crianças maiores. 

– adolescentes podem ser incentivados a ouvir música ou se dedicar à leitura


Fonte/texto: Agência Brasil/Ludmilla Souza – Imagem: Rovena Rosa/AB

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SP: rede estadual de ensino pedirá comprovante de vacina contra covid

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Neste ano, os estudantes da rede estadual de São Paulo vão precisar apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19. A resolução, da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, foi publicada hoje (29) em Diário Oficial do estado.

Segundo o texto, durante o segundo bimestre deste ano, o responsável legal pelo estudante matriculado na rede pública estadual vai precisar apresentar um documento que comprove a vacinação completa contra a covid-19 ou um atestado médico que comprove a contraindicação para a imunização.

Os alunos não vacinados não serão impedidos de frequentar as aulas, mas caso a documentação não seja apresentada no prazo máximo de 60 dias, a situação será relatada ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias “para providências que couber”, diz o texto.

Um dos artigos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina a obrigatoriedade da vacinação das crianças em casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

A resolução da secretaria também determina que as aulas das redes públicas estadual e municipal e da rede privada serão presenciais. Somente alunos com comorbidades e que não tenham completado o esquema vacinal poderão seguir no modelo remoto de ensino, desde que apresentem atestado médico confirmando a situação. Na rede estadual, as aulas terão início na próxima quarta-feira (2).

A vacinação contra a covid-19 de crianças e adolescentes de 12 a 17 anos teve início em agosto do ano passado.

Já a vacinação para crianças a partir de 5 anos começou no dia 14 de janeiro no estado de São Paulo. Para a vacinação de crianças dessa faixa etária estão sendo utilizados dois imunizantes, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): o da Pfizer e a CoronaVac.

O imunizante da Pfizer é um pouco diferente da vacina aplicada em adultos, com uma dosagem menor. Já a CoronaVac tem a mesma dosagem para adultos e pode ser aplicada em crianças a partir de 6 anos. Ambas são aplicadas em duas doses e são seguras.

A vacina protege crianças e adultos de desenvolverem formas graves da doença.


Fonte/texto: Agência Brasil/Elaine Patricia Cruz – Imagem: Rovena Rosa/AB

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