Os sinos da Basílica de São Pedro voltaram a soar no final da Missa das Exéquias do Papa Francisco, realizada neste sábado (26), emocionando milhares de peregrinos que se reuniram na Cidade do Vaticano para prestar a última homenagem ao Pontífice. A Praça São Pedro atingiu sua capacidade máxima, com 50 mil pessoas presentes, enquanto outras 200 mil acompanharam a cerimônia por telões instalados nos arredores, inclusive na Basílica de Santa Maria Maior, local de sepultamento.
O evento contou com um forte esquema de segurança, que incluiu drones de vigilância, atiradores de elite e controle do espaço aéreo de Roma, garantindo a tranquilidade durante a celebração e o cortejo fúnebre.
Por volta das 12h30, o caixão com o corpo de Francisco deixou a Basílica de São Pedro em direção à Basílica de Santa Maria Maior, transportado em um papamóvel. Ao longo dos mais de quatro quilômetros de trajeto, cerca de 150 mil pessoas se concentraram nas ruas para acompanhar o cortejo, aplaudindo e entoando palavras de carinho: “Viva Francisco! Viva Francisco!”. No adro da basílica, um grupo de pobres, refugiados e necessitados aguardava para receber o caixão.
O sepultamento ocorreu no corredor lateral da Basílica de Santa Maria Maior, entre a Capela Paulina e a Capela Sforza. A cerimônia foi marcada pelo canto de quatro salmos, cinco intercessões e a oração do Pai Nosso. Após a oração final, o caixão recebeu os selos do cardeal camerlengo Kevin Joseph Farrell, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Escritório de Celebrações Litúrgicas do Romano Pontífice e do Capítulo Liberiano.
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O caixão foi então colocado no túmulo e aspergido com água benta ao som do Regina Caeli. Na sequência, o notário do Capítulo Liberiano redigiu e leu o ato autêntico de sepultamento, assinado pelo cardeal camerlengo, por monsenhor Leonardo Sapienza, pelo mestre das Celebrações Litúrgicas, dom Diego Ravelli, e pelo próprio notário, encerrando oficialmente o rito fúnebre do Papa Francisco.
Foto destaque: REUTERS/Mohammed Salem