Governo de SP envia 13,5 milhões de medicamentos para ajudar o RS

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde (SES-SP), enviou 13,5 milhões de unidades de medicamentos e outros 276,6 mil insumos de saúde para auxiliar o estado do Rio Grande do Sul, atingido fortemente pelas enchentes nas últimas semanas.

A secretaria enviou remédios como antibióticos, antitérmicos, diuréticos, analgésicos, corticóides, benzodiazepínicos, antidepressivos, anti-hipertensivos, além de insumos como ataduras, seringas, cateteres, luvas e máscaras, cedidos por 30 serviços de saúde estaduais e pela Furp (Fundação para o Remédio Popular).

Além dos medicamentos e insumos, a Secretaria de Estado da Saúde paulista encaminhará 150 cilindros de oxigênio. Os itens irão auxiliar no abastecimento das unidades hospitalares e socorro às vítimas.

Uma equipe do Grupo de Resgate da Secretaria foi enviada para o estado gaúcho para ajudar na logística dos atendimentos de saúde.

Outros serviços de saúde da Secretaria paulista também foram colocados à disposição do Rio Grande do Sul, como o laboratório do Instituto Adolfo Lutz, Instituto Butantan e o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE).

“Unir o máximo de esforços nesse momento é fundamental para suporte ao estado. Cada doação é bem-vinda e ajuda a trazer esperança e acolhimento. Enviamos insumos considerados mais necessários neste momento para ajudar a população do Rio Grande do Sul, em articulação com o governo local, visando atender às vítimas e ajudar a salvar vidas”, afirma Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Leia também: Salário mínimo paulista de R$ 1.640 proposto pelo Governo de SP é aprovado pela Alesp


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Governo federal reconhece calamidade em seis municípios paulistas

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A Defesa Civil Nacional reconheceu, de forma sumária, estado de calamidade pública nos seis municípios paulistas mais atingidos pelas chuvas do fim de semana. Segundo informações do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, os municípios nessa situação são: São Sebastião, Caraguatatuba, Guarujá, Bertioga, Ilhabela e Ubatuba.

Com a decisão, é possível agilizar medidas de assistência à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução da infraestrutura pública danificada. Uma equipe da Defesa Civil Nacional está na região desde ontem (19) para elaborar planos de trabalho a fim de que possam ser solicitados recursos federais.

A ideia é, num primeiro momento, liberar verbas para cestas básicas, kits de limpeza de residências, de higiene pessoal e de dormitório, colchões, redes, refeições para as equipes de trabalho, água mineral, combustível e aluguel de caminhão-pipa e de outros veículos.

De acordo com o ministério, também deverão ser liberados recursos para limpeza de ruas, desobstrução de bueiros, restabelecimento de estradas e reconstrução de pontes, bueiros, prédios públicos, unidades habitacionais e outras infraestruturas públicas destruídas.

O ministro Waldez Góes esteve hoje em São Sebastião, a cidade com mais vítimas, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Neste primeiro momento, estamos apoiando as famílias que tiveram vidas ceifadas. Já estamos no local com uma equipe do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), composta por especialistas, para fazer um trabalho em parceria com a Defesa Civil municipal e conseguirmos ser mais ágeis nas respostas, nas informações e na apuração dos fatos”, disse o ministro, em nota publicada pelo  ministério.

Tragédia

As chuvas que caíram no litoral norte de São Paulo deixaram pelo menos 36 mortos e cerca de 40 desaparecidos na cidade de São Sebastião e uma criança morta na cidade de Ubatuba. Em toda a região, segundo o governo de São Paulo, são 970 desalojados e 747 desabrigados.

As chuvas provocaram deslizamentos de terra, alagamentos, bloqueio de estradas e afetaram o abastecimento de água e energia. 

O Ministério da Saúde está enviando kits com 25 medicamentos e 13 diferentes insumos para populações em situação de emergência, que podem atender cerca de 4,5 mil pessoas durante um mês.

“Uma vez assistidas as vítimas, devemos tratar da recuperação, da reconstrução das cidades. Seja de uma estrada que foi interrompida, uma ponte que caiu, por exemplo. Vamos garantir, e isso é um compromisso do presidente Lula, os recursos necessários para que a população e os municípios sejam atendidos”, disse o ministro.

Leia também: Governo de SP informa sobre situação das chuvas no litoral paulista


Por Agência Brasil – Foto: Arquivo/Pref. de Ubatuba

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