A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

0 0
Read Time:5 Minute, 36 Second

Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres.

Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência.

O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE).

Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.”

O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres.

Agressão

As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes.

Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento.

Mulheres negras 

O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas.

A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%.

O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho.

Força de trabalho feminina 

Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%.

A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres.

“Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.”

A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

Leia também: Motociclistas visitam Prefeitura de Barueri e agradecem Furlan e Beto Piteri pelo Espaço Motoboy


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Freepik

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Homicídio, furto e estupro crescem no estado de São Paulo em janeiro

1 0
Read Time:2 Minute, 20 Second

O estado de São Paulo registrou piora nos indicadores de criminalidade no primeiro mês do ano em comparação a janeiro de 2022.  De acordo com as estatísticas criminais divulgadas, nesta segunda-feira (27), pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) subiu 5,9%, passando de 236, em janeiro de 2022, para 250 no mês passado.

Os casos de estupro registraram alta de 14,8% em relação ao mesmo período, chegando a 921 casos no mês passado. O índice de furtos teve aumento de 11,5%. Os roubos e furtos de veículos cresceram, 10,8% e 9,6%, respectivamente. Os roubos em geral aumentaram de 20.474 para 20.877.

Produtividade policial

O balanço mostra ainda aumento na produtividade policial na comparação entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, mesmo com a alta da criminalidade no período.

“Entendemos que a produtividade operacional é fator decisivo e preponderante e demonstra o sinal de melhora na segurança pública”, afirmou o secretário Guilherme Derrite.

Segundo os dados, houve aumento de 7,2% na apreensão de armas de fogo, 25,9% de pessoas presas por mandado, 2,1% de veículos recuperados, 11,8% de flagrantes lavrados, 10,3% de pessoas presas e apreendidas em flagrante e 8,5% de ocorrências de tráfico de entorpecentes. 

Carnaval

No carnaval, conforme os dados, foi registrada queda de 36% no número de roubos de aparelhos celulares. Os representantes da secretaria consideram que a festa deste ano foi “a mais segura dos últimos anos” no estado.  

“Tivemos sucesso em todos os números, os furtos e roubos nestes eventos caíram. Alguns locais chegaram a cair mais de 23%, outros locais menos. Fizemos um trabalho antecipado, além da utilização de drones e do policiamento. Esse foi o carnaval mais seguro dos últimos anos”, afirmou o coronel Cássio Araújo de Freitas, Comandante Geral da Polícia Militar.

Pandemia

Considerando a pandemia, quando as medidas de distanciamento social levaram à redução de circulação de pessoas nas ruas e impacta nos indicadores criminais, o número de homicídios dolosos caiu 4,9% em janeiro de 2023 em comparação a janeiro de 2020. Os casos de estupros caiu 0,8%, roubos 13% e roubos de veículos,13,2%. Por outro lado, os números de furtos em geral aumentaram 8,4% e furtos a veículos 4%.

Leia também: Mercado financeiro prevê crescimento da economia em 0,84% neste ano


Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Divulgação/SSP-SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Comerciante é preso suspeito de estuprar enteada de 17 anos em Barueri

1 0
Read Time:1 Minute, 26 Second

Um comerciante de 54 anos foi preso nesta segunda-feira (30) suspeito de estuprar a enteada de 17 anos em Barueri, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, a vítima relatou que o padrasto a assediava desde que tinha 9 anos e que os estupros ocorrem há cerca de 3 anos.

Ainda segundo a polícia, o caso foi denunciado por familiares da vítima que desconfiaram do crime. José Cavada Ramos foi detido pelos policiais ao deixar um motel com a jovem, que portava o documento da mãe para se passar por maior de idade.

Revólver encontrado pela polícia na casa de José Cavada Ramos — Foto: Reprodução/TV Globo
Revólver encontrado pela polícia na casa de José Cavada Ramos — Foto: Reprodução/TV Globo

Em depoimento, a adolescente relatou que era ameaçada pelo homem e que acabava aceitando a situação por medo de que algo acontecesse com ela ou com a família.

À polícia, a mãe da menina afirmou que não tinha conhecimento dos crimes cometidos pelo marido contra a filha.

Na residência de José Cavada, foram encontrados um revólver calibre 38, com numeração raspada, e munições. Segundo a polícia, era com esta arma que o homem ameaçava a enteada.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri como estupro, violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O comerciante, que já respondeu por homicídio em 2001, foi levado para a cadeia de Carapicuíba, também na Grande SP.

A adolescente foi encaminhada para um hospital para acompanhamento e realização de exames.

Leia também: Dezembro fecha com saldo negativo de 431.011 empregos, diz Novo Caged


Fonte/Reprodução: G1

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Detido após acusação de estupro, Gabriel Monteiro é transferido para o Presídio de Benfica

0 0
Read Time:1 Minute, 12 Second

Gabriel Monteiro foi transferido na manhã desta terça-feira (8) para o Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). O ex-vereador carioca foi detido preventivamente na tarde da última segunda-feira (7) após ser acusado de estupro.

O político, youtuber e ex-membro do Movimento Brasil Livre (MBL) se entregou na 77ª DP (Icaraí). Antes de se dirigir ao local, ele divulgou um vídeo no qual afirma que provará sua inocência. A decisão de prendê-lo preventivamente é do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal.

Leia mais:

Segundo a denúncia, o crime teria ocorrido no dia 15 de julho. A testemunha conta que o crime ocorreu depois de conhecer Monteiro na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense. Segundo os relatos, ela foi levada para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na Zona Sul.

Anteriormente, o político já havia sido alvo de outras acusações. Há poucos meses, foi vazado um vídeo íntimo do youtuber com uma adolescente. Um dos profissionais que trabalhou para o parlamentar apontou que a menor de idade encontrava Monteiro com o uniforme escolar.

Leia também:


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Justiça do Rio de Janeiro manda soltar ator José Dumont

0 0
Read Time:1 Minute, 2 Second

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu liberdade ao ator José Dumont, de 72 anos. A decisão foi assinada pela desembargadora Suimei Meira Cavalieri, da 3ª Vara Criminal e publicada na última terça (11).

O ator José Dumont foi detido em flagrante em setembro pelo crime de armazenamento de pornografia infantil. A prisão foi motivada por uma investigação de um suposto abuso sexual contra um adolescente de 12 anos, após câmeras de segurança do condomínio onde o artista mora mostrarem imagens dos dois.

Dumont está preso na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Na audiência de custódia, a prisão em flagrante havia sido convertida em prisão preventiva.

No documento, a juíza determina que o acusado passe a usar tornozeleira eletrônica. Segundo a decisão, o ator está sendo processado pelo crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de imagens de cenas pornográficas), crime que “não cabe prisão preventiva”.

Leia também:


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais/José Dumont

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Justiça da Itália pede extradição de Robinho, condenado por abuso sexual

0 0
Read Time:56 Second

O Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição do atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco, condenados em última instância no país europeu a nove anos de prisão por abuso sexual em grupo. A informação foi divulgada pela agência de notícias Ansa.

A Constituição Federal não permite a extradição de seus cidadãos, mas a justiça italiana pode pedir que Robinho cumpra pena em uma prisão brasileira. Entretanto, essa possibilidade é dificultada pelo Código Penal, uma vez que a sentença estrangeira só é aplicada no Brasil em duas situações: reparação de danos e homologação para efeitos de tratados.

Robinho e Falco foram condenados por violência sexual contra uma jovem de 23 anos. O crime aconteceu em 2013, em Milão, mas o Supremo Tribunal da Itália confirmou a pena em janeiro de 2022.

Aos 38 anos de idade, o atacante chegou a ser anunciado pelo Santos em outubro de 2020, mas com o escândalo de estupro, a pressão da torcida e patrocinadores, o time optou por cancelar a contratação.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

José Dumont, preso por pedofilia, passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (16)

0 0
Read Time:56 Second

O ator José Dumont, 72, detido em flagrante nesta quinta-feira (15), pelo crime de armazenamento de pornografia infantil, passará por uma audiência de custódia na tarde de hoje (16).

A prisão foi motivada por uma investigação de um suposto abuso sexual contra um adolescente de 12 anos, após câmeras de segurança do condomínio onde o artista mora flagrarem imagens de beijos e carícias de José e o jovem.

A polícia informou que durante as buscas foram encontradas imagens e vídeos de atos sexuais envolvendo crianças e adolescentes em seu computador e aparelho celular.

O ator foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Centro do Rio de Janeiro, e em seguida encaminhado para o presídio de Benfica, na Zona Norte da cidade fluminense.

Com mais de 40 anos de carreira, com participações em diversas novelas e filmes, José Dumont estava escalado para uma novela da plataforma de streaming Globoplay, mas foi retirado do projeto após o episódio.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
100 %
Surprise
Surprise
0 %

Anestesista vira réu por crime de estupro de vulnerável no Rio

0 0
Read Time:2 Minute, 20 Second

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra virou réu pelo crime de estupro de vulnerável contra uma mulher que acabara de ter o filho, no domingo passado (10), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A decisão é do juiz Luís Gustavo Vasques, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que recebeu, na sexta-feira (15), a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra o médico.

2ª Vara Criminal de São João de Meriti, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) – Foto: Divulgação/TJRJ

Na denúncia, os promotores apontaram que “o crime foi cometido contra mulher grávida e com violação do dever inerente à profissão”. O MP pediu ainda que fosse decretado sigilo no processo, para preservar e resguardar a imagem da vítima.

O processo contra o anestesista começou com a gravação do crime feita pela equipe de enfermagem que participava do parto a partir de desconfianças do comportamento do médico. Com as imagens, os profissionais comunicaram o fato à chefia do hospital, que acionou a Polícia Civil. O anestesista, agora réu, foi preso em flagrante e conduzido à delegacia.

Segundo o magistrado, a denúncia oferecida pelo Ministério Público preenche os pressupostos legais para o seu recebimento. “A esse respeito, destaco que a denúncia contém a exposição dos fatos criminosos, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do crime e o rol de testemunhas”, escreveu.

Na denúncia os promotores destacaram que Giovanni Quintella Bezerra agiu de forma livre e consciente. “Com vontade de satisfazer a sua lascívia, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima, parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada”, apontaram.

Os promotores sustentaram ainda que o denunciado “abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele, posto que, se valendo da condição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, ao aplicar-lhe substância de efeito sedativo”.

De acordo com o TJRJ, o médico, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Rachel Assad na audiência de custódia realizada na última terça-feira (12), será citado para apresentar defesa no prazo de 10 dias.

Desde terça-feira Giovanni Quintella Bezerra está preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Para o local são levados os custodiados com nível superior. Por medida de segurança, o anestesista está isolado em uma cela da galeria F da unidade. Ao chegar na unidade prisional, o médico foi hostilizado pelos outros presos com batidas nas grades das celas e xingamentos.


Por Cristina Indio Do Brasil/Agência Brasil – Foto: Fabiano Rocha/Ag. O Globo/Direitos Reservados

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %