As empresas associadas à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) realizaram 1,4 milhão de exames de mamografia em 2022, o que equivale a 29% de todos os exames de mamografia feitos pela Saúde Suplementar no Brasil no ano. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), foram realizados 4,2 milhões de exames de mamografia.
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Considerando o panorama nacional, ou seja, Saúde Suplementar mais SUS, o total de mamografias no Brasil atingiu 9,1 milhões, com a Abramed contribuindo com 16%. Suas associadas representam 65% do volume total de exames realizados pelo setor privado no país.
“Quando as mulheres realizam regularmente os exames de diagnóstico, têm a oportunidade de identificar o câncer em estágios iniciais, o que geralmente leva a tratamentos menos agressivos e a maiores taxas de sobrevivência”, ressalta Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed.
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Tanto na campanha Outubro Rosa quanto ao longo de todo o ano, a entidade incentiva as mulheres a conversarem com seus médicos sobre manter os exames em dia. “Eles são uma ferramenta poderosa na promoção da saúde, no aumento da conscientização e na luta contra o câncer de mama”, acrescenta.
A mamografia é um procedimento de imagem que utiliza um mamógrafo para obter radiografias detalhadas da mama. Durante o exame, a mama é cuidadosamente comprimida, o que permite uma distribuição uniforme do tecido mamário e facilita a detecção de possíveis sinais precoces de câncer, como nódulos e microcalcificações.
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Este exame é usado tanto como ferramenta de diagnóstico, quando há sinais ou sintomas físicos que levantam suspeitas de câncer de mama e a necessidade de investigação, quanto como uma ferramenta de rastreamento para diagnóstico precoce.
Como representante do setor de medicina diagnóstica privada no Brasil, a Abramed reforça a importância dos exames na prevenção no combate ao câncer de mama, tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.
A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer, segundo o World Health Statistics 2007, o “Guia Estatístico em Saúde 2007”. Nessa estratégia, destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde.
O Ministério da Saúde/INCA recomenda que todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem a mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Já a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) recomenda a realização anualmente a partir dos 40 anos.
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Fonte: ABRAMED – Foto: Divulgação