Na última terça-feira (5), aconteceu a coletiva de imprensa organizada pelo PT Barueri na região central da cidade, além da presença de Alexandre de Ramos, presidente municipal do partido, o evento também contou com a presença dos presidentes municipais do PV, Marco Antônio de Oliveira (Bidu) e do PCdoB André Alexandre. O vereador Keu Oliveira também esteve presente.
Na coletiva, o diretório do PT Barueri oficializou o seu apoio a pré-candidatura de Beto Piteri na disputa pela Prefeitura de Barueri em 2024. O partido iniciou a coletiva contando um pouco sobre seu posicionamento nos últimos 40 anos, período em que foi oposição, e apresentou as justificativas que fizeram o partido a aderir ao grupo do prefeito Rubens Furlan e de Beto Piteri.
Entre as justificativas, o apoio de Rubens Furlan ao presidente Lula no segundo turno das eleições de 2020, foi um dos fatores que contribuíram para que o partido decidisse apoiar Beto Piteri. Outro ponto em destaque, foi a possível filiação de Piteri no PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e de Rubens Furlan.
Para Baltasar Rosa, ex-presidente do PT e ex-candidato a prefeito em Barueri, o partido tomou uma decisão extremamente importante para combater os opostos. “O partido ao meu ver tomou a decisão extremamente importante, com a qual eu assino embaixo e quero caminhar junto, é juntar os diferentes para combater os antagonicos. É isso que nós vamos fazer para a disputa do ano que vem”, declarou Baltasar.
Ao final da coletiva, os representantes da Federação Brasil da Esperança, os presidentes Alexandre de Ramos do PT, Marco Antônio de Oliveira (Bidu) do PV e André Alexandre do PCdoB, responderam algumas perguntas de jornalistas presentes e reafirmaram que a federação vai caminhar junto com Beto Piteri em 2024, além de contribuir com ideias e participar da gestão do possível novo governo.
A Federação Brasil da Esperança (FE Brasil) de Barueri, formada pelo PT, pelo PCdoB e pelo PV, declarou apoio ao grupo do prefeito Rubens Furlan e do do vice-prefeito Beto Piteri.
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (23) entre os presidentes municipais dos partidos, Marco Antônio (Bidu) do Partido Verde (PV), Alexandre de Ramos do Partido dos Trabalhadores (PT) e André Alexandre do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que compõem a FE Brasil, em consenso decidiram apoiar Beto Piteri em 2024.
O apoio a pré-candidatura de Beto Piteri, foi formalizado ainda nesta manhã junto ao prefeito Rubens Furlan e o vice-prefeito, Beto Piteri.
O presidente do PV Barueri, Bidu, destacou que “o reconhecimento do trabalho realizado pelo prefeito Furlan e pelo vice-prefeito Beto Piteri, fez com que entrássemos em consenso, e assim o PV, PT e PCdoB, apoiarão a pré-candidatura de Beto Piteri. São três partidos em um, que irá apoiar o Beto (Piteri) nas próximas eleições“, declarou Bidu.
Já o presidente do PCdoB de Barueri, André Alexandre, declarou que “após reunião entre os partidos que compõem a Federação, entramos em consenso e escolhemos apoiar a pré-candidatura de Beto Piteri, pelo trabalho e por ser a melhor opção para Barueri“, disse.
O presidente do PT Barueri, Alexandre de Ramos, até a publicação desta matéria não respondeu nossos contatos, mas deixando o espaço aberto para acrescentar o seu posicionamento.
A Federação Brasil da Esperança no Paraná, que reúne os diretórios estaduais de PT, PV e PC do B, apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral paranaense uma ação de investigação judicial contra o senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). A articulação solicita a cassação do mandato do ex-juiz e a quebra de seu sigilo fiscal e bancário por gastos realizados durante a pré-campanha deste ano.
A iniciativa une a federação ao PL de Jair Bolsonaro, que no início deste mês acionou a Justiça contra Moro pelas mesmas razões.
Segundo a legenda do presidente da República, Moro iniciou sua campanha quando ainda era filiado ao Podemos e pretendia concorrer à Presidência. No limite do prazo, o ex-juiz foi para o União Brasil e se lançou ao Senado.
O problema, argumentam os advogados do PL, é que a prestação de contas do ex-juiz não considerou o período anterior à troca de partido acusação que é endossada pela Federação Brasil da Esperança no Paraná.
“Os investigados, principalmente o senador eleito Sergio Moro, perpetraram diversos atos de abusos, desde a possível prática de caixa dois e abuso de poder econômico, fatos estes que, por si só, levam à necessária e urgente apuração de suas atitudes ilícitas, até as irregularidades na prestação de contas”, afirmam PT, PV e PC do B na ação, que também pede a investigação dos suplentes do senador eleito.
“Em atitudes que se estendem desde a filiação de Moro ao Podemos até sua candidatura ao Senado pelo Paraná, pelo União Brasil, há indícios de que o investigado utilizou de recursos do fundo partidário e do fundo especial de campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para a construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato”, dizem ainda.
Procurado pela reportagem por meio de sua assessoria de imprensa, Sergio Moro classificou as acusações como “especulações fantasiosas”.
“A ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado. Nada tememos, pois especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações”, diz Moro, em nota.
De acordo com a ação, o ex-ministro da Justiça deveria ser investigado por supostamente usar recursos do Podemos e do União Brasil para se projetar na véspera das eleições sem declará-los.
“O Podemos, desde novembro de 2021, passou a custear a carreira política de Moro, que, a partir dali já era pré-candidato, passou a encampar uma vasta agenda de viagens e eventos de articulação política, tudo também divulgado amplamente em suas mídias sociais”, diz a ação.
“É importante notar que, dos vídeos e postagens, Moro é acompanhado de amplo staff pessoal de assessores e auxiliares, os quais, novamente, não se tem notícia de quem são, quanto e se receberam recursos ou quem custeou suas despesas pessoais e a serviço do futuro candidato. E tudo, como se nota, a serviço de sua futura campanha eleitoral”, continua.
Em uma citação na abertura da ação, os advogados dos diretórios estaduais de PT, PV e PC do B fazem uma espécie de provocação ao elencar uma frase dita por Moro durante palestra na Universidade de Harvard, no Estados Unidos, em 2017. “Para mim, a corrupção para financiamento de campanha é pior que para o enriquecimento ilícito”, diz o trecho atribuído a ele.
Para os advogados Luiz Eduardo Peccinin, Dylliardi Alessi, Priscilla Conti Bartolomeu e Jeancarlo de Oliveira Coletti, que assinam a ação contra o ex-juiz, o caso do senador eleito se assemelha ao da ex-senadora Juíza Selma (Podemos-MT), que teve o mandato cassado em 2019 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A corte superior manteve uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, que concluiu que a então candidata e seu primeiro suplente omitiram da Justiça quantias expressivas usadas para pagar despesas de campanha no período pré-eleitoral.
Entre essas despesas havia a contratação de empresa de pesquisa e de marketing para produção de vídeo, jingles e fotos antes do início oficial da campanha, o que é vedado pela legislação.
Com 678,5 mil votos, a senadora se elegeu em 2019 pelo PSL adotando um forte discurso de combate à corrupção, o que lhe rendeu o apelido de “Moro de saia”. Posteriormente, Selma migrou para o Podemos.