A partir desta segunda-feira, 16 de janeiro, mais de 500 vagas de emprego estão disponíveis na cidade de São Paulo, por meio do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo.
Os postos abrangem diversos perfis, áreas de atuação e faixas-etárias, sendo possível o cadastro a todos os candidatos em busca de recolocação profissional. As inscrições estarão disponíveis até quarta-feira (18) e podem ser feitas pelo portal online, até às 18h, ou em uma das unidades do Cate, que funcionam das 8h às 17h.
Estão sendo oferecidas oportunidades em áreas administrativas, técnicas, da saúde, da alimentação, da construção civil e de manutenção, sendo a maior porção em cargos dos setores de varejo e serviços.
O posto com mais vagas é o de atendente de lanchonete; são 107 no total. A faixa salarial varia de R$ 1.054 a R$ 1.830. Alguns dos contratantes exigem ensino fundamental completo e outros o ensino médio. Para a maioria não é necessário ter experiência prévia. Dessas vagas, 15 são reservadas para pessoas com deficiência, com remuneração de R$ 1.384 por mês, sendo necessário ter o ensino médio completo, pelo menos três meses de experiência no cargo e morar próximo a bairros como Jardim Cidade Pirituba, Pinheiros, Vila Olímpia e Vila Prudente.
Estão abertas também mais de 60 vagas para auxiliar de limpeza – rendimentos entre R$ 1.384 e R$ 1.600 mensais. É indispensável ter experiência de pelo menos seis meses e ensino fundamental completo.
Para porteiro estão sendo oferecidas 30 vagas. O salário varia de R$ 1.607 a R$ 1.799. O trabalhador precisa comprovar experiência e conhecimento em informática básica, além de escolaridade compatível com a atividade.
Entre as oportunidades destinadas a pessoas com deficiência estão 50 vagas para técnico de enfermagem, com remuneração de R$ 3.586 por mês. As exigências são ensino médio completo, seis meses de experiência e morar nas zonas norte ou sul. Outras 50 vagas também são reservadas para este público para o cargo de assistente administrativo, com salário de R$ 2.815 e as mesmas exigências do item anterior.
Ainda para o público com deficiência há 10 oportunidades para operador de cobrança, em que as principais atividades incluem registrar e acompanhar as informações em histórico de clientes. O salário é de R$ 1.218. É necessário ter quatro meses de experiência prévia e ensino médio completo. Também é desejável conhecimento em pacote Office e boa comunicação.
Além das oportunidades mencionadas podem ser encontradas outras oportunidades realizando o cadastro no Cate, presencialmente ou pela internet. É necessário ter em mãos o RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital).
Serviço:
Processos seletivos para vagas de emprego no Cate Data: até o dia 18 de janeiro, quarta-feira, às 18h Inscrição: Portal Cate
Ou em uma das 26 unidades do Cate Horário de funcionamento: das 8h às 17h
A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo ampliou mais uma vez, o valor da bolsa-auxílio para estagiários, que passou de R$ R$1.346,25 em 30 horas semanais para R$ 1.500,00, com um auxílio-transporte de R$ 193,60 e auxílio-refeição de R$ 25,00 por dia.
A ação segue a aprovação da Lei nº 17.854, que instituiu a ampliação da carga-horária dos estágios de toda a prefeitura. O valor previsto anteriormente era de R$ 1.346,25 para 30 horas semanais, um aumento de cerca de 10%.
Anteriormente, as vagas para estágio eram para 20 horas semanais, com valor da bolsa de R$897,50. Com as novas leis, a carga horária foi ampliada, concedendo também outros benefícios aos estudantes. As mudanças visam tornar o Programa de Estágio da Administração Municipal, realizado em parceria com o Centro de Integração Empresa e Escola (CIEE), mais atrativo.
A SME possui 3.700 mil estagiários e está com 2.200 mil vagas de estágio abertas para estudantes do 2º ao penúltimo semestre nos cursos de graduação em Pedagogia, Letras, Matemática, Geografia, História, Educação Física, Inglês e Artes.
Os estudantes dos cursos de licenciatura iram atuar nas unidades educacionais por meio dos programas Aprender Sem Limite – Educação Especial e Parceiros da Aprendizagem – Alfabetização. O trabalho é focado no auxílio no ciclo de alfabetização, com crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, e também no auxílio em turmas que há estudantes público-alvo da Educação Especial.
O novo secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, assume a maior rede pública de ensino do país com planos de mudar as principais políticas em vigor na área. Ele quer ter metade das matrículas do ensino médio no modelo profissionalizante até o fim de sua gestão e planeja mudar o sistema de bonificação por resultados.
Escolhido por Tarcísio de Freitas (Republicanos) por ter tido uma gestão considerada bem-sucedida à frente da Educação do Paraná, Feder disse à reportagem que quer importar para São Paulo o que avalia ter dado certo nas escolas paranaenses.
Com experiência como empresário da área de tecnologia, ele quer pôr uma série de aplicativos e ferramentas digitais nas escolas estaduais paulistas tanto para auxiliar os professores em sala de aula como para monitorar a frequência escolar dos alunos, tal como fez no Paraná.
Para o novo secretário, garantir uma alta taxa de frequência escolar, ou seja, manter os alunos na escola, é uma forma de garantir melhorias de aprendizado.
Na contramão da política priorizada na gestão Rodrigo Garcia/João Doria (PSDB), ele diz que vai desacelerar a expansão de escolas em tempo integral para melhorar a execução da política. “Quero garantir a qualidade do ensino nas que já estão com o modelo para depois continuar a ampliação”, disse.
Ele planeja apostar na ampliação de outra modalidade de ensino, o profissionalizante para alunos do ensino médio. Os dados mais recentes mostram que a rede estadual paulista tem cerca de 10,6% dos alunos (cerca de 143,8 mil de uma rede com mais de 1,35 milhão nessa etapa) em cursos técnicos.
Também disse estudar mudanças no pagamento de bônus aos professores, bandeira dos tucanos na gestão da educação paulista. A política, em vigor desde 2008, tem sido mantida apesar de estudos do próprio governo indicarem sua ineficácia.
Feder defende o pagamento de bônus por desempenho e avalia que o erro da política atual é a falta de planejamento adequado.
Veja a entrevista completa com o Secretário de Educação de SP
PERGUNTA – O sr. assume o comando da maior rede de ensino do país. Apesar de se tratar do estado mais rico do país, as escolas paulistas ainda enfrentam muitos desafios e estagnação de resultados. Qual será sua prioridade?
RENATO FEDER – Minha prioridade é entregar uma educação de resultados. Isso é o principal. E, para isso, vou usar duas métricas: a aprendizagem e a frequência escolar, esta indica se o aluno quer ir para escola. Acompanhar e melhorar essas duas métricas será prioridade.
Outras ações prioritárias serão a inclusão de novas disciplinas na grade curricular, como educação financeira e programação de computador. Além da ampliação das matrículas no ensino profissionalizante.
P – Para quanto pretende ampliar as vagas no ensino profissionalizante?
RF – Hoje, 10% dos jovens da educação pública estão no ensino profissionalizante. Esse percentual é muito maior na Europa. Neste ano, eu não consigo ampliar essa oferta, mas quero chegar ao fim da gestão com 40% a 50% das matrículas nessa modalidade.
P – Como o sr. pretende fazer essa ampliação? Quando era secretário do Paraná, o sr. fez essa ampliação com o uso de aulas pela televisão, o que não foi bem-sucedido. Pretende adotar o mesmo formato?
RF – Vamos transformar as escolas regulares para fazer uma educação profissionalizante inteiramente presencial. Nada vai ser a distância. Vamos transformar as escolas públicas para que possam ofertar alguns cursos técnicos [concomitante ao ensino médio]. Isso não é feito hoje, fica tudo concentrado no Centro Paula Souza.
Já conversei com o governador Tarcísio e com o secretário de Desenvolvimento Econômico [o economista Jorge Luiz Lima] e estamos trabalhando para ter essa oferta nas escolas regulares em 2024. Neste ano, a gente faz a contratação dos professores e inicia a oferta no próximo.
Vamos selecionar os cursos que vamos oferecer e montamos as disciplinas práticas, que serão ministradas por profissionais que atuam na área. Por exemplo, vamos contratar graduados em administração para dar aula no curso profissionalizante de administração.
P – Um dos principais problemas enfrentados pelas escolas em 20 foi a falta de professores. Esse problema foi solucionado?
RF – Focamos muito essa questão durante a transição de governo. Nossa preocupação era ter professores alocados para todas as aulas e a gente conseguiu. Esse problema não deve se repetir, estamos com quase 100% das aulas atribuídas.
P – O sr. pretende fazer alguma mudança na atual política de bônus? Documentos da própria secretaria indicam que a política não resultou na melhora dos indicadores educacionais.
RF – O que eu acompanhei de longe sobre o bônus de São Paulo é que é algo feito com pouco planejamento. Se paga igual para todos independentemente do resultado, então, não é de fato um bônus por desempenho.
A gente pretende combinar algumas metas com as escolas para pagar o bônus. O principal vai ser o aumento da frequência escolar dos alunos e a melhoria da aprendizagem, estabelecendo índices separadamente para cada um deles [atualmente, o estado usa como parâmetro o Ideb que combina esses dois indicadores]. Além disso, queremos melhorar a remuneração dos professores.
P – O que pretendem fazer para melhorar os salários?
RF – Um desejo que eu e o governador partilhamos é o de que os professores possam progredir na carreira e ser melhor remunerados. A gente quer redesenhar uma nova carreira para que isso seja possível.
Atualmente, há uma lei que prevê 15 níveis de progressão para os professores. Queremos incluir alguns critérios para que possam receber aumentos. Por exemplo, premiando docentes que ajudam na formação de outros docentes, que atuam como tutores dos colegas.
P – Há mais de duas décadas, São Paulo usa recursos educacionais para pagar aposentados, prática que já foi considera inconstitucional. O sr. pretende mudar isso?
RF – Eu preciso estudar. Se for possível atender essa demanda, a gente vai.
P – O TCE decidiu investigar o contrato da Secretaria de Educação com a Multilaser, empresa da qual o sr. foi fundador e era ligado até 30 de novembro. O sr. pretende rever esse contrato para evitar conflitos de interesse?
RF – Eu acho excelente o TCE investigar e eu me sinto muito confortável de saber que o tribunal está olhando para isso. Todo o processo foi feito de maneira legal e igualitária. O meu compromisso é que a Multilaser não vai vender nem oferecer nenhum novo equipamento para São Paulo durante a minha gestão.
P – Nos últimos quatro anos, houve uma ampliação acelerada das escolas de tempo integral, o que acarretou uma série de problemas para as unidades. O sr. pretende continuar a ampliação?
RF – São Paulo fez uma expansão que foi importante, mas agora precisamos cuidar da execução. O foco do meu trabalho vai ser garantir que haja uma boa execução do que já foi feito.
Na minha gestão a expansão vai ser mais moderada. Até porque não tenho nem estrutura física para fazer uma expansão maior. E eu também não acredito que seja esse o caminho. Eu quero garantir a qualidade das que estão em funcionamento para depois pensar na universalização.
P – O que o sr. pretende deixar como marca ao fim dos quatro anos?
RF – Eu quero que os alunos saiam da escola pública sabendo matemática e língua portuguesa. Hoje, o estado de São Paulo não entrega isso para os jovens.
Quero que o diretor da escola seja visto como líder de seus professores e não um líder de processos administrativos como ocorre hoje. Quero que a secretaria estruture melhor os processos burocráticos da escola para que os diretores não gastem tempo com isso e possam se dedicar mais à parte pedagógica.
P – O sr. usou esse argumento de liberar os diretores das burocracias escolares para defender a privatização de escolas no Paraná. O sr. também pretende entregar a gestão das escolas estaduais paulistas para o setor privado?
RF – A princípio não. Tem muitas coisas para fazer aqui antes disso. Não é uma ideia a ser descartada, mas também não é nossa prioridade. Temos muito para avançar antes disso.
RAIO-X
RENATO FEDER, 44
É formado em administração pela FGV e mestre em economia pela USP. Herdeiro do grupo Elgin, conhecido pela fabricação de eletrodomésticos, destacou-se no mercado com a empresa Multilaser, de tecnologia. Atuou na Secretaria de Educação de São Paulo de 2017 a 2018 como assessor especial. Em 2019, assumiu o cargo de secretário de Educação do Paraná, no governo Ratinho Júnior (PSD), no qual ficou até o fim de 2022.
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Font: FolhaPress – Foto: Reprodução/Diario da Região
Um dia após a promulgação da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que abriu espaço no Orçamento para despesas por meio da alteração da regra do teto de gastos, foi aprovado nesta quinta-feira (22) na Comissão Mista de Orçamento, e em seguida no plenário do Congresso Nacional, o relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) à proposta orçamentária para 2023.
Entre outros pontos, o texto garante a viabilidade de promessas feitas na campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 2023, além do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O salário mínimo em 2023 também vai ser um pouco maior a partir de 1º de janeiro, R$ 1.320. A proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302.
Com a revisão dos números a partir a promulgação da Emenda Constitucional da Transição, o espaço fiscal foi ampliado para R$ 169,1 bilhões. O teto de gastos da União passou de R$ 1,8 trilhões para R$ 1,95 trilhões. Além disso, o valor que será destinado para manutenção e desenvolvimento do ensino, passou de R$ 119,8 bilhões para R$ 130,6 bilhões. O montante mínimo em 2023 é de R$ 67,3 bilhões.
O substitutivo de Castro aprovado hoje prevê a aplicação de R$ 173,1 bilhões para ações e serviços públicos de saúde. O montante é maior que o valor mínimo exigido a ser aplicado na área, R$ 149,9 bilhões. A peça orçamentária também manteve a estimativa de déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O acréscimo de R$ 63,7 bilhões, em relação à proposta enviada pelo Executivo, é reflexo da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões e pelo espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela inconstitucionalidade das emendas de relator (RP9), conhecidas como orçamento secreto, em uma complementação de voto, Castro redistribuiu os R$ 19,4 bilhões em emendas de relator previstas para o próximo ano: serão R$ 9,6 bilhões para emendas individuais e R$ 9,8 bilhões sob controle do governo federal, para execução dos ministérios.
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Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
Um aquário gigante com 1,5 mil peixes exóticos e o maior tanque cilíndrico do mundo, localizado num complexo de lazer no centro de Berlim, arrebentou nesta sexta-feira (16/12) liberando 1 milhão de litros de água nas ruas da capital alemã. O incidente deixou ao menos dois feridos e causou uma onda de devastação dentro do edifício onde fica a atração turística Sea Life e nos arredores.
O incidente ocorreu por volta das 5h45 (horário local), quando um barulho alto foi ouvido na região. Cerca de 100 bombeiros foram enviados para o local, que abriga um hotel, museu, lojas e restaurantes, além do aquário cilíndrico de 16 metros de altura e 11,5 metros de diâmetro, o maior do mundo deste tipo.
Um porta-voz dos bombeiros disse que as equipes ainda não conseguiram acessar o térreo do edifício, localizado próximo a Alexanderplatz, devido aos escombros. Cães estão sendo usado nas buscas. Não há relatos de desaparecidos.
Os dois feridos foram atingidos por estilhaços de vidro. Ainda não se sabe a dimensão dos danos no prédio. A maioria dos peixes morreu.
A polícia também enviou cerca de 100 agentes para o local. As autoridades não sabem ainda o que causou o incidente, mas não há indícios de um ataque terrorista.
Segundo o porta-voz da polícia de Berlim, Martin Stralau, as baixas temperaturas podem ter contribuído para o rompimento do aquário. A cidade registrou -7°C no momento do incidente.
Deterioração da estrutura como possível causa
De acordo com a secretária de Interior de Berlim, Iris Spranger, as autoridades trabalham com a hipótese de que o incidente tenha sido causado pela deterioração da estrutura do aquário. Em 2020, o aquário passou por uma reforma.
O hotel que ficava no complexo foi evacuado. Os cerca de 350 hóspedes foram abrigados inicialmente em ônibus e serão levados para outros hotéis. A região próxima à entrada do local foi isolada, devido ao grande volume de água que vazou.
cn/rk (dpa, Reuters, Lusa, ots)
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Matéria publicada originalmente em https://www.dw.com/pt-br/aqu%C3%A1rio-gigante-com-maior-tanque-cil%C3%ADndrico-do-mundo-se-rompe-em-berlim/a-64122102
Indicado pelo presidente eleitoLuiz Inácio Lula da Silva (PT) como futuro ministro da Fazenda, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira (12) que deve começar a anunciar os primeiros nomes de sua equipe ainda nesta terça-feira (13). Haddad afirmou a jornalistas que pretende conversar com mais pessoas ao longo dessa semana para formar uma equipe “plural, com pluralidade de vozes”.
O ministro disse também que está “atrás” de mulheres para compor a equipe, mas não garantiu que algum desses nomes seja anunciado já nesta terça, na “primeira leva” de secretários. “Quero compor uma equipe plural, não quero uma escola de pensamento comandando a Economia. Eu quero que a gente tenha uma pluralidade de vozes no ministério“, comenta Haddad.
A pasta deve ser desmembrada em outros ministérios, como o do Planejamento e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) – que fizeram parte em outros mandatos do PT. Haddad disse ter sugerido nomes à Lula para o Planejamento, mas caberá ao presidente eleito fazer a escolha e o anúncio oficial do nome.
Na última sexta, Lula anunciou os cinco primeiros ministros de seu futuro governo:
Fernando Haddad (Fazenda);
Rui Costa (Casa Civil);
José Múcio Monteiro (Defesa);
Mauro Vieira (Relações Exteriores);
Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
O Ministério da Fazenda, que será comandado por Fernando Haddad, responderá por apenas parte das atribuições, que hoje estão concentradas no ‘superministério’ da Economia chefiado por Paulo Guedes.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12) a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice Geraldo Alckmin (PSB), na sede da Corte. A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e encerra o prazo para questionamentos do pleito.
O petista se emocionou durante discurso e afirmou que essa é uma celebração da democracia.
Alexandre de Moraes, presidente do TSE, entregou o diploma após ler o teor do conteúdo que foi entregue a Lula. Logo em seguida, o petista iniciou seu discurso e disse que: “este não é um diploma do Lula presidente. É um diploma de uma parcela significativa do povo que ganhou o direito de viver em democracia. Vocês ganharam esse diploma“.
Ele ainda mencionou o aumento da fome e da pobreza no Brasil, além de ressaltar a liberdade de expressão e democracia garantida pela Constituição. “Na minha primeira diplomação em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário […] Eu quero pedir desculpas pela emoção, porque quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe“, destacou com a voz embargada.
A mesa da cerimônia foi composta por:
Alexandre de Moraes;
Ricardo Lewandowski;
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);
Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral;
Raul Araújo, ministro do TSE;
Cármen Lúcia, ministra do TSE;
Sérgio Banhos, ministro do TSE;
Carlos Horbach, ministro do TSE;
Augusto Aras, procurador-geral da República;
Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
De acordo com o Supremo, aproximadamente mil pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade, presidida por Moraes. Na plateia, além da ex-presidente Dilma Rousseff, estavam os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Economia) e José Múcio Monteiro (Defesa).
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Fonte: TV Cultura – Foto: Reuters/Ueslei Marcelino/Direitos Reservados
Os paulistanos e os turistas já podem ter uma visão panorâmica da cidade do alto da maior roda gigante da América Latina. O empreendimento começa a funcionar nesta sexta-feira (9) em São Paulo.
A atração faz parte do projeto de revitalização da região do Rio Pinheiros. A cerimônia de inauguração da atração, que aconteceu na noite desta quinta-feira (8), contou com a presença do prefeito Ricardo Nunes e dos secretários municipais da Cultura, Aline Torres, e das Subprefeituras, Alexandre Modonezi.
A Roda Rico, também conhecida como Roda São Paulo, funciona no Parque Candido Portinari, ao lado do Parque Villa-Lobos, zona oeste. Possui 91 metros de altura e 42 cabines individuais fechadas, com capacidade de até 8 pessoas cada. Ela ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados, junto à Praça de Eventos do Parque.
O impacto social da atração é destaque, afirmou o prefeito durante a inauguração da Roda Rico. “O empreendimento gerou emprego e renda para os moradores das comunidades da região. Além disso, a previsão é de que, por ano, o público de visitantes alcance um milhão de pessoas. Isso é visão de empreendimento, de inovação”, destacou Ricardo Nunes. “Importante também que haverá tarifas sociais para que a população da região possa usufruir do brinquedo, além dos alunos do CEU Jaguaré que visitarão a Roda Rico sem custo”, disse o prefeito.
A Roda Rico é a maior da América Latina superando as instaladas em cidades como Paris e Chicago. A atração é sustentada por cabos ou estais pensados para se integrar à paisagem urbana. As 42 cabines de observação têm capacidade para até oito pessoas, ar-condicionado, monitoramento por câmeras, interfones e wi-fi. A estrutura também tem iluminação cênica, projetada para interagir com a cidade. No total, a estrutura tem mais de mil toneladas.
Segundo a empresa responsável pela administração, o empreendimento gerou 160 empregos diretos e indiretos. A atração também contou com outros 200 trabalhadores na montagem.
O Parque Candido Portinari possui fácil acesso com linha de trem conectada ao metrô, ônibus, além de ciclovias permanentes e ciclofaixas de lazer montadas aos domingos e feriados.