Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Beth Santos/Pref. Rio de Janeiro

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Extrema pobreza recua pela metade no Brasil nos últimos dois anos, diz estudo

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De acordo com o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste, do FGV IBRE, a extrema pobreza recuou pela metade no Brasil nos últimos dois anos, principalmente no nordeste, região que concentra a maior parcela de pobres do país.

Em 2021, o Brasil tinha 19.200.870 pessoas em situação de extrema pobreza, população que vivia com menos de R$ 209 por mês. A parcela representava quase 10% da população, e havia crescido durante a pandemia de Covid-19. Dois anos depois, o percentual dos mais pobres caiu 50%, chegando a 9.672.217 pessoas, de acordo com o levantamento.

Vários fatores contribuíram para a queda. Segundo o estudo, o mais importante deles foi o investimento nas políticas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o incremento no Bolsa Família.

Metade dos brasileiros que saíram da extrema pobreza no período vive no nordeste. Eles também se beneficiaram da valorização do salário mínimo, da melhora na economia, da retomada do turismo e de um período com chuvas mais regulares.

Os estados que tiveram as maiores quedas na faixa mais pobre foram o Rio Grande do Norte (56,9%), Paraíba (55,1%) e Pernambuco (51,7%). A região ainda tem mais de cinco milhões e meio de pessoas em situação de extrema pobreza, o equivalente a 9% da população local.

A pesquisa também mostrou que houve queda no número de pessoas em situação de pobreza, mas em um percentual menor, de 22,9%. A redução foi de 78.384.367 em 2021 para 60.406.051 no ano passado. São brasileiros que vivem com até R$ 667 reais por mês. Novamente, o nordeste foi a região com maior avanço total: 5.441.765) de pessoas saíram da linha da pobreza.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Em 2 anos, 13 milhões de brasileiros deixam de passar fome

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Estudo do Instituto Fome Zero aponta que o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil passou de 33 milhões no 1º trimestre de 2022 para 20 milhões no 4º trimestre de 2023, uma queda de 13 milhões no número total de pessoas que passam fome no país.

A pesquisa se baseou em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2022 e 2023 (Pnad Contínua), combinados com informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, para desenvolver modelos matemáticos.

Deve-se fazer uma ressalva. A estimativa aqui analisada é preliminar e deve ser interpretada como uma análise de cenário de como está a situação geral da insegurança alimentar e nutricional no Brasil e de seus indicadores macroeconômicos”, destaca o estudo.

“O comportamento dos indicadores descreve um cenário de estabilidade dos indicadores determinantes de insegurança alimentar e nutricional e, portanto, o início de uma possível retração da prevalência de insegurança alimentar”, explica.

A pesquisa mostra ainda que, em 2022, o Brasil enfrentava uma grave crise de insegurança alimentar, com 65 milhões de pessoas com restrições nutricionais. “Em 2023, com mudanças políticas e medidas econômicas, incluindo a restauração do Novo Bolsa Família e a expansão do BPC [Benefício de Prestação Continuada], houve uma melhoria”.

Embora encorajadores, os resultados ressaltam a necessidade contínua de ações coordenadas para enfrentar a insegurança alimentar. O estudo destaca a importância de dados confiáveis e oportunidades para orientar políticas públicas e intervenções futuras”, avalia o instituto.

Apesar dos avanços, o trabalho para garantir a segurança alimentar de todos os brasileiros continua. A colaboração entre pesquisadores, formuladores de políticas e a sociedade civil será essencial para enfrentar os desafios persistentes e criar um futuro mais justo e seguro para todos”, defende o Instituto Fome Zero.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Reprodução

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37% dos lares brasileiros com crianças de até 10 anos sofrem com a fome

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Uma pesquisa realizada pela rede Penssan, que se dedica ao estudo da fome no país, em 37,8% dos lares brasileiros com crianças de até 10 anos, houve fome ou redução de quantidade e qualidade dos alimentos consumidos. Na média dos domicílios no país, o percentual é de 30,7%.

Entretanto, os números são piores quando feitos recortes regionais. Na região Norte e Nordeste, esse índice chega a 50% das casas. No estado do Maranhão, são 63,3% dos lares com crianças nessa condição, enquanto no Espírito Santo, a parcela é de 13,9%.

Francisco Menezes é consultor de políticas públicas da Actionaid e acredita que a redução significativa nos recursos de merenda escolar é um fator que contribui para esse índice.

“Quando o Brasil saiu do mapa da fome, a alimentação escolar teve papel importante. A alimentação na escola vai piorando, com a substituição de alimentos de melhor qualidade nutricional para ultraprocessados, mais baratos”.

Apesar dos números preocupantes, um levantamento da ONU mostra que o Brasil desperdiça cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos por ano.


Fonte: TV Cultura

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Bolsonaro recua e diz que há fome no Brasil, mas não “33 milhões”

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás nesta terça-feira (30) e disse que existe fome no Brasil, mas “não na proporção que dizem aí”. A fala aconteceu durante sabatina organizada pelo Instituto União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) com candidatos à Presidência da República.

Durante a conversa, o presidente fala sobre a pesca. “Fala-se em fome no Brasil. Tem fome? Tem fome, mas não na proporção que dizem aí — ’33 milhões’. Parece o Lula falando, né: ‘25 milhões de crianças abandonadas no Brasil’”, disse.

Na última semana, o chefe do Executivo havia dito que não existia fome no país.

“Alguém vê alguém pedindo pão no caixa da padaria? Você não vê, pô. Até no interior… Tem gente que passa mal, sim, mas quem porventura está na linha da pobreza, passando fome, que sim, deve ter gente que passa fome… Tá na iminência aqui da própria Caixa Econômica, junto com o Ministério da Cidadania. Tem um aplicativo para o cara se cadastrar no Auxílio Brasil, sem depender de favores aí de gente do município”, afirmou no programa Pânico, da Jovem Pan.

Clique aqui e saiba mais!

A pesquisa do Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, feita pela Rede Penssan (Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) mostra que 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar (em grau leve, moderado ou grave) no Brasil e mais de 33 milhões em situação de fome (insegurança alimentar grave), o levantamento foi realizado em junho.


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Valter Campanato/Palácio do Planalto

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