O Governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, entregou na quarta-feira (23) a maior honraria do esporte paulista ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira: a medalha do Mérito Esportivo do Estado de São Paulo.
O evento de outorga foi realizado no Palácio dos Bandeirantes e contou com a presença do secretário em exercício de Esportes, Jorge Perez, e da presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
“É muito bom poder reconhecer aquelas pessoas que fazem a diferença para o nosso estado e o Abel Ferreira faz essa diferença. Ele aqui transmitiu seus valores de família, de pai, de esposo, e mostrou como isso é importante na vida da gente e que são ensinamentos e valores que ele passa, com toda certeza, para sua equipe. É por isso que o Palmeiras tem dado um show no futebol brasileiro”, afirmou o governador.
Contratado pelo Palmeiras em 2020, o técnico de 44 anos de idade ganhou títulos em todos os anos desde sua chegada e já é o maior campeão internacional da equipe alviverde (superando Luiz Felipe Scolari). Em 160 jogos à frente do banco palmeirense, são 92 vitórias, 36 empates e 32 derrotas (aproveitamento de quase 60%), além de 265 gols marcados e 129 sofridos.
Nascido em Penafiel, no norte de Portugal, Abel Fernando Moreira Ferreira também foi jogador de futebol. Iniciou sua carreira na equipe sub-15 do time de sua cidade (FC Penafiel), em 1991. Em 2000, foi contratado pela equipe principal e no ano seguinte chegou ao Vitória (de Guimarães).
O lateral-direito atuou também pelo Braga e encerrou a carreira de atleta no Sporting. Na mesma equipe, iniciou a carreira de treinador, passando depois pelo Braga e em 2019 chegou ao PAOK, da Grécia. Após 57 jogos comandando os gregos, desembarcou no Brasil para dirigir o Palmeiras.
“Gostaria de agradecer ao Estado de São Paulo, na pessoa do senhor Rodrigo Garcia. É uma honra e um orgulho receber esta medalha do Mérito Esportivo. Para mim, no futebol, só faz sentido quando nós dividimos os nossos méritos. O Palmeiras é um clube altamente estruturado, competente e profissional, que permite a todos os seus profissionais terem todos os recursos para atingir ou pelo menos para estar mais próximo de vencer”, destacou Abel.
Suíça e Camarões, integrantes do grupo do Brasil, estrearam na Copa do Mundo em uma partida bastante movimentada. Os africanos foram melhores na primeira etapa, enquanto os suíços superiores na segunda parte. A eficiência dos europeus fez a diferença e ajudou a garantir a vitória e a liderança provisória do Grupo G.
No primeiro tempo, Camarões teve as chances mais claras. Aos nove minutos, Mbeumo invadiu a área e obrigou Sommer a fazer uma boa defesa. No rebote, Ekambi, de cara para o gol, isolou. Em seguida, os Leões Indomáveis chegaram com Choupo-Moting e Sommer, mais uma vez, salvou os suíços.
ntretanto, na segunda etapa, os europeus voltaram com uma postura diferente. Logo aos dois minutos, Shaqiri cruzou e Embolo, nascido em Camarões e naturalizado suíço, finalizou livre para abrir o placar. Após o gol, a Suíça ficou mais confortável na partida. Os africanos foram obrigados a sair mais para o jogo e até criaram boas oportunidades, mas voltaram a parar em Sommer. Pelo lado camaronês, Onana também brilhou quando foi acionado e fez grande defesa em chute de Rubén Vargas. Sem conseguir furar o bloqueio suíço, os Leões Indomáveis não conseguiram o empate.
A Copa do Catar começa para o Brasil com o duelo desta quinta-feira (24), contra a Sérvia, pelo Grupo G, às 16h (horário de Brasília). Se a estreia já é por si só um momento especial, imagine para quem nunca jogou um Mundial na carreira. Este é o caso de 16 dos 26 convocados pelo técnico Tite para defender a amarelinha no Catar.
O grupo de estreantes reúne jogadores experientes e bem conhecidos no futebol nacional, como o meio-campista Éverton Ribeiro (Flamengo) e o goleiro Weverton (Palmeiras), ambos com extensa experiência profissional. Boa parte do elenco, no entanto, foi revelada por times brasileiros e deixou o país logo após completar 18 anos, para atuar em clubes europeus, como ocorreu com Vinícus Júnior e Rodrygo (ambos do Real Madrid) e Fabinho (Liverpoool).
Jovens ou experientes, os estreantes listados abaixo vão lembrar para sempre desta 22ª edição da Copa do Mundo.
GOLEIRO
Weverton Ribeiro
Nascido em Rio Branco (AC), Weverton é cria do Andirá, clube local onde jogou no Sub-15, mas foi defendendo o Juventus do Acre que ganhou notoriedade ao competir na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. De olho em novos talentos, o Corinthians contratou Weverton, na ocasião com 17 anos, e foi no Timão que ele alçou a equipe profissional.
Hoje no Palmeiras o acreano está prestes a estrear em Mundiais, vestindo a amarelinha. Aos 34 anos, Weverton é o terceiro goleiro da seleção. Foi campeão olímpico na Rio 2016 – ouro até então inédito – e, no ano seguinte, estreou na seleção principal.
Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados
DEFENSORES
Alex Sandro
O lateral-esquerdo de 31 anos nasceu em Catanduva, no interior paulista, mas foi no Athletico-PR que iniciou a carreira no futebol. Aos 17 anos já conquistava o Campeonato Paranaense de 2009 com o time profissional. No ano seguinte foi para o Santos, onde colecionou títulos: Paulista (2010 e 2011), Copa do Brasil (2011) e Libertadores (2011). O desempenho chamou a atenção do Porto (Portugal) que o contratou em 2011. Quatro anos depois foi para a Juventus (Itália) e segue até hoje no clube.
Alex Sandro foi vice-campeão olímpico nos Jogos de Londres e campeão da Copa América de 2019 pela seleção principal. Atuou 37 vezes com a amarelinha e é um dos favoritos a ocupar a lateral-esquerda do escrete canarinho, após uma lesão grave impedir o Guilherme Arana de ir à Copa.
O lateral-esquerdo de 29 anos teve sua primeira chance com o técnico Tite em 2019 e de lá pra cá atuou oito vezes com a amarelinha. Gaúcho, de Caxias do Sul, Telles foi revelado nas categorias de base do Juventude, onde se tornou profissional em 2011, aos 19 anos.
Contratado pelo Grêmio no início de 2013, brilhou no campeonato nacional, sendo escolhido o melhor lateral-esquerdo da competição no Prêmio Craque do Brasileirão. No ano seguinte, o brasileiro começou sua carreira internacional pelo Galatasaray (Turquia). Desde então, já defendeu Inter de Milão (Itália), Porto (Portugal), Manchester United (Inglaterra) e, atualmente, defende o Sevilla (Espanha).
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Bremer
Ao ser batizado, o baiano da pequena Itapitanga, cidade vizinha à Ilhéus, ganhou o nome em homenagem ao zagueiro alemão Gleison Bremer, campeão mundial na Copa da Itália (1990). Coincidência ou não, Bremer seguiu carreira no futebol e joga na defesa. Recém-contratado pela Juventus, durante a apresentação oficial, revelou seu grande sonho: vestir a amarelinha. “A Juve tem jogadores brasileiros e isso me ajudará a chegar à Seleção. Não é fácil, fiz uma grande temporada no ano passado, mas não fui convocado”, disse o zagueiro.
No último dia 7, o que era sonho virou realidade. Bremer está no Catar. Convocado apenas para os dois últimos amistosos antes do Mundial (Gana e Tunísia), o jogador esteve em campo durante 45 minutos no duelo contra Gana.
O primeiro clube na carreira de Bremer foi o Desportivo Brasil, de São Paulo, no qual ingressou em 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao São Paulo, onde estreou como profissional. Em 2017 foi contratado pelo Atlético-MG e, no ano seguinte, teve o passe vendido para o Torino (Itália). Em julho passou a defender a Juventus.
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Éder Militão
Aos 14 anos, Éder Militão deixou Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), para jogar na capital, na base do São Paulo. Agora, 10 anos depois, Militão está prestes a disputar sua primeira Copa do Mundo com a amarelinha.
No Tricolor Paulista, o defensor foi galgando as categorias de base até se profissionalizar aos 19 anos. Em 2017 integrou o time B e também a equipe principal do São Paulo, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pelo Porto (Portugal).
A passagem pelo futebol lusitano durou menos de um ano: em setembro de 2019 o brasileiro chegou ao Real Madrid (Espanha) e segue até hoje no time merengue. Militão estreou na seleção brasileira em 2018 e de lá para cá já atuou em 23 confrontos.
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MEIO-CAMPISTAS
Bruno Guimarães
O volante do Newcastle (Inglaterra), 24 anos, é carioca de São Cristóvão, na zona Central da capital. Aos cinco anos frequentou a escolinha do Vasco e se apaixonou pelo esporte. Após ser reprovado em testes do Botafogo e Flamengo, Bruno não esmoreceu: resolveu começar a carreira pelo pequeno Audax Rio, clube de São João de Meriti (RJ). Escolha acertada: após três anos, foi transferido para o Audax Osasco, onde se destacou na Copinha de 2017, entrando logo depois no time profissional. No mesmo ano foi emprestado ao Athletico-PR, onde brilhou na conquista da Copa do Brasil. Após dois anos no Furacão, o jogador deixou o Brasil para atuar pelo Lyon (França)d. Em janeiro foi contratado pelo Newcastle.
Bruno estreou em 2020 na seleção brasileira e marcou uma vez na goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia na última rodada das Eliminatórias da Copa. O jogador atuou em sete partidas do escrete canarinho.
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Éverton Ribeiro
O jogador pertence à geração multicampeã do Flamengo, que desde 2019 vem amealhando troféus em competições nacionais e do continente sul-americano. Em grande fase, o meio-campista voltou a ser convocado para a seleção em 2020 – jogos contra o Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa – após um hiato de cinco anos sem vestir a amarelinha. Coube ao técnico Tite convocar o o experiente meio-campista de 33 anos para o primeiro Mundial da extensa carreira.
Éverton nasceu em Arujá, região metropolitana de São Paulo. Aos nove anos passou na primeira peneira e ingressou na Portuguesa, na zona leste de São Paulo, e três anos depois já estava no Corinthians. Gostava de jogar na lateral-esquerda e aos 17 anos ganhou projeção ao disputar a Copinha de Futebol Júnior (2007). Daí em diante, alçou vôo: passou pelo São Caetano e Coritiba, até chegar ao Cruzeiro em 2013, onde permaneceu por dois anos. Em 2015 o jogador foi jogar no Al-Ahli, nos Emirados Árabes Unidos, até retornar dois anos depois para o Brasil, contratado pelo Flamengo.
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Fabinho
Nascido em Campinas (SP), o jogador de 28 anos é multifacetado. Atualmente no Liverpool (Inglaterra), ele atua como volante, mas também se sai bem na lateral-direita. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, Fabinho já soma 28 jogos com a amarelinha.
O primeiro clube na carreira foi o Paulínia, dos sete aos 12 anos, quando foi contratado pelo Fluminense. Embora tenha se profissionalizado no clube carioca, nunca entrou em campo com o uniforme grená. Em 2018, o meio-camplista teve o passe vendido em 2012 ao Rio Ave (Portugal), quando tinha 18 anos. Depois passou pelo Real Madrid (Espanha) e Mônaco (França), antes de ser contratado em 2018 pelos Reds.
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Lucas Paquetá
O meia-atacante Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e foi lá que despertou para o futebol. Aos 10 anos, ele cruzou a Baía de Guanabara para assinar seu primeiro contrato com o Flamengo. Começou pelo Sub-11 até chegar ao time profissional, aos 19 anos. Três anos depois, partiu para a Itália, contratado pelo Milan. Lucas Paquetá já passou pelo Lyon (França) e atualmente joga no West Ham (Inglaterra).
Habilidoso, o meia estreou com a amarelinha em 2018. De lá para cá foram 35 jogos e sete gols marcados. O mais marcante, foi o que carimbou o passaporte da seleção para o Catar, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias no final do ano passado.
O ponta-direita de 22 anos estreia na Copa do Catar no melhor momento da carreira. Depois de dois anos no Ajax (Holanda), onde conquistou dois títulos nacionais consecutivos, o paulista de Osasco foi contratado em julho pelo Manchester United (Inglaterra) por 100 milhões de euros (equivalente a R$ 558 milhões) – a maior transação da história do futebol holandês.
Antony é cria do São Paulo: chegou ao clube com 10 anos, foi promovido a profissional oito ano depois. Em 2019 conquistou a Copinha de Futebol Júnior (2019) e, na equipe principal, faturou o vice-campeonato do Paulistão. No ano seguinte, deixou o país para atuar no Ajax. O ponta-direita sobressaiu ano passado na conquista dodo bicampeonato na Olimpíada de Tóquio e quatro meses depois foi convocado por Tite para a seleção principal. Na estreia, diante da Venezuela, bastaram 15 minutos em campo para Antony marcar seu primeiro gol com a amarelinha. Em um ano, participou de 11 confrontos.
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Gabriel Martinelli
O caçula da seleção brasileira tem 21 anos – é cinco meses mais novo que Rodrygo – e vem brilhando no Campeonato Inglês (Premier League) como atacante do Arsenal.
Nasceu em Guarulhos (SP) e com nove anos começou a jogar futsal nas categorias de base do Corinthians. Dois anos depois, também no Timão, trocou a quadra dura pelo gramado. E gostou. Em 2015 migrou para o time Sub-15 do Ituano, onde estreou como profissional três anos depois, com pouco mais de 16 anos. Ao completar a maioridade teve o passe vendido para o Arsenal, por aproximadamente 6 milhões de libras (o equivalente a R$ 38 milhões).
Martinelli é campeão olímpico, título conquistado nos Jogos de Tóquio, no ano passado. Estreou na equipe principal me março deste ano, e atuou outras duas vezes com a amarelinha.
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Pedro
Revelado pela base do Flamengo, o atacante assegurou presença no Mundial do Catar após brilhar nesta temporada, em que o Rubro-Negro faturou o tricampeonato da Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. O centroavante de 25 anos atuou apenas duas vezes pela seleção: a primeira em 2020 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, e a última há dois meses, na goleada do Brasil sobre a Tunísia (5 a1), em amistoso. Neste último, Pedro balançou a rede, após entrar no segundo tempo.
Carioca do Méier, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o jogador passou pela base do Flamengo, mas foi no rival Fluminense que amadureceu e se tornou profissional aos 21 anos, participando da conquista da Taça Rio de 2018. No mesmo ano teve o passe vendido para a Fiorentina (Itália). Após dois anos no clube, e escalado apenas quatro vezes, voltou para o Brasil, para ser titular no Flamengo.
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Raphinha
Nascido em Porto Alegre, o ponta-direita foi revelado pela base do Avaí, no estado vizinho de Santa Catarina. Foi no Leão da Ilha que o gaúcho também se profissionalizou em 2016, mas sequer jogou na equipe principal. Aos 20 anos foi contratado pelo Vitória de Guimarães (Portugal). No futebol lusitano jogou também no Sporting, e depois passou pelo Rennes (França) e Leeds (Inglaterra), até ser contratado este ano pelo Barcelona.
Raphinha estreou ano passado em grande estilo na seleção de Tite: marcou duas vezes na vitória do Brasil sobre o Uruguai (4 a 1) pelas Eliminatórias da Copa. Em 11 jogos com a amarelinha, fez cinco gols.
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Richarlison
O caminho de Richarlison até a estreia no Mundial do Catar teve início no Real Noroeste, clube da cidade de Águia Branca (ES), onde começou a jogar futebol aos 16 anos. Logo foi contratado pelo Sub-20 do América-MG, onde estreou como profissional em 2015. No ano seguinte, já defendia o Fluminense, mas não demorou a sair do Brasil com destino à Inglaterra, em 2017, para atuar no Watford. Seu segundo clube no Reino Unido foi o Everton, onde permaneceu por três anos.
Desde julho deste ano Richarlison, de 25 anos, é jogador do Tottenham. O atacante foi campeão olímpico de futebol nos Jogos de Tóquio no ano passado. Ele estreou na seleção principal, em 2018, e desde então marcou 17 gols em 38 partidas com a amarelinha.
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Rodrygo
Rodrygo é cria do Santos, de onde saiu aos 18 anos direto para o Real Madrid (Espanha), onde é conhecido como Rayo (raio). O ponta-direita, nasceu em Osasco (SP), em janeiro de 2001, apenas cinco meses antes de Martinelli, caçula da seleção. Aos 11 anos, Rodrygo foi contratado pelo clube da Vila Belmiro e passados cinco anos estreou entre os profissionais. Atuou no Brasil até meados de 2019, mesmo ano em que estreou com a amarelinha.
Rodrygo faturou o segundo ouro olímpico do Brasil ano passado, nos Jogos de Tóquio. Na seleção principal, comandada por Tite, participou de oito confrontos.
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Vinícius Júnior
Eleito um dos 10 melhores jogadores do mundo na última temporada 2021/22 europeia, o brasileiro de 22 anos estreia em seu primeiro Mundial após colecionar títulos pelo Real Madrid nos últimos quatro anos: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos nacionais/ LaLiga, duas Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa.
Vini nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Despertou para o futebol aos seis anos, quando matriculado pelo pai numa escolinha local do Flamengo. Quatro anos depois foi federado pelo Rubro-Negro carioca e aos 16 anos estreou precocemente como profissional. Jogou poucos meses no time principal do clube da Gávea até ter o passe vendido ao Real Madrid em meados de 2018.
Desde que estreou na seleção em 2019, Vini jogou em 16 partidas. Seu primeiro e único gol com a amarelinha saiu na goleada sobre o Chile (4 a 0), no Maracanã, pelas Eliminatórias.
Um jogo bem diferente do que os prognósticos apontavam. Para quem imaginava a Bélgica a vontade e o Canadá acuado, se enganou. De volta a Copa do Mundo, o time alvirrubro deu muito trabalho e colocou pressão. Mas não foi o suficiente para vencer a partida. Com gol solo de Batshuayi, os belgas venceram por 1 a 0.
O que chamou atenção foi a atuação da arbitragem ao longo do jogo. Além marcar um pênalti antes dos 10 minutos, deixou de marcar uma penalidade e o VAR não corrigiu o erro.
Com os resultados dessa quarta-feira (23), o grupo F ficou com a Bélgica na liderança, Croácia e Marrocos dividindo a segunda colocação e a seleção canadense na última posição.
Os times voltam a campo no próximo domingo (27), quando a Bélgica encarará os marroquinas às 10h, enquanto a seleção croata jogará contra o Canadá às 13h.
O técnico Tite definiu que o zagueiro Thiago Silva será o capitão da seleção brasileira na estreia da Copa do Catar, contra a Sérvia, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (24) no Estádio de Lusail. A partida vale pela primeira rodada do Grupo G da competição.
Como parte do cerimonial da Fifa na Copa do Mundo, Tite e Thiago Silva concederão uma entrevista coletiva na próxima quarta-feira (23), antes do treino, que está marcado para as 12h.
A maldição acabou! A atual campeã quebrou a escrita, que vinha desde 2010, e conseguiu vencer na estreia da Copa do Mundo. A França entrou em campo nesta terça-feira (22) e derrotou a Austrália por 4 a 1, com gols de Rabiot, Giroud (2x) e Mbappé para os europeus, e Craig Goodwin para o time da Oceania.
Desde a Copa de 2002, a atual campeã, com excessão do Brasil em 2006, não vence na estreia. A França tropeçou em 2002, Itália foi surpreendida em 2010, Espanha foi goleada em 2014 e Alemanha perdeu em 2018.
O resultado fez com que o grupo D ficasse uma bagunça no final da primeira rodada. Os franceses lideram o grupo, enquanto Dinamarca e Tunisia dividem a segunda colocação. A Austrália, com a derrota, fica na lanterna.
A segunda rodada do grupo D acontece no próximo sábado (26). A Tunísia enfrenta a Austrália às 7h no estádio Al Janoub, e a França faz o clássico europeu contra a Dinamarca às 13h no estádio 974.
México e Polônia se enfrentaram, nesta terça-feira (22), no estádio 974. A partida de estreia de ambas as seleções, que buscam o primeiro título de Copa do Mundo no Catar, terminou com um empate de 0 a 0.
A partida válida pelo Grupo C começou parada. O primeiro tempo foi marcado pela maior posse de bola da seleção mexicana, enquanto a Polônia jogou mais para trás. Foram cinco finalizações do México ao lado de uma da equipe europeia.
Com uma equipe espaçada, a seleção polonesa muitas vezes tentou depender do atacante Lewandowski (maior goleador da seleção), mas o jogador se encontrava sozinho no ataque. Sem opções de passe, o jogador não conseguiu avançar nas tentativas.
Com uma equipe espaçada, a seleção polonesa muitas vezes tentou depender do atacante Lewandowski (maior goleador da seleção), mas o jogador se encontrava sozinho no ataque. Sem opções de passe, o jogador não conseguiu avançar nas tentativas.
O mais perto de um gol nos primeiros 45 minutos aconteceu aos 44 do segundo tempo, com um chute de Jorge Sánchez. O México quase marcou com uma sobra no lado direito da grande área, mas o goleiro polonês Szczesny defendeu.
O jogo voltou com mais emoções no segundo tempo que, já nos 10 minutos, teve um pênalti para a Polônia depois do Lewandowski dividir com a marcação do Héctor Moreno. A decisão veio após análise no VAR.
Mesmo com um chute forte no canto esquerdo inferior, o goleiro mexicano Ochoa pegou a bola e impediu o gol do atacante polonês. A defesa animou o México para o resto do jogo, mas a seleção também não conseguiu marcar.
A partida foi marcada também por cerca de 28 faltas das duas equipes.
O próximo jogo da Polônia acontece neste sábado (26), às 10h (horário de Brasília), contra a Arábia Saudita. Já o México volta ao campo da Copa do Mundo contra a Argentina, às 16h (horário de Brasília), também neste sábado.
Argentina e Árabia Saudita fizeram a primeira partida do terceiro dia de Copa do Mundo nesta terça-feira (22). Ao contrário do que era esperado, os argentinos não conseguiram controlar o jogo e, apesar do bom início, viram os sauditas virarem a partida na segunda etapa e vencerem o confronto. Esta foi apenas a quarta vitória da seleção árabe em mundiais.
Na primeira etapa, a equipe argentina criou boas chances e abriu o placar com Lionel Messi de pênalti. Seguiu criando chances e teve ainda três gols anulados por impedimento. No entanto, o ritmo da partida caiu e os hermanos não conseguiram pressionar.
Na segunda etapa, em apenas sete minutos, o time árabe surpreendeu e virou o confronto. Saleh Al-Shehri recebeu dentro da área e finalizou cruzado para fazer o primeiro. Quatro minutos depois, Salem Al-Dawsari bateu da entrada da área e fez um golaço para garantir a vitória dos sauditas. A Argentina até tentou pressionar e criar novas oportunidades, mas parou no goleiro Mohammed Al-Owasis.
Os argentinos não perdiam na estreia da Copa do Mundo há 32 anos, enquanto a Arábia Saudita nunca havia vencido na primeira rodada. No próximo sábado, os hermanos enfrentam o México e os sauditas encaram a Polônia.
As seleções dos Estados Unidos e País de Gales fecharam o segundo dia de Copa do Mundo. Com um tempo de domínio para cada lado, o jogo acabou empatado em 1 a 1, com gols de Weah para os americanos, e Bale, de pênalti, para os galeses. A partida foi realizada no Al Rayyan Stadium nesta segunda-feira (21).
Enquanto o primeiro tempo foi completamente dominado pela equipe norte-americana, o segundo foi de controle dos europeus. Um dos aspectos que mais chamou atenção foi o físico. No segundo tempo, muitos atletas mostraram cansaço e precisaram de atendimento. Foi tanto tempo parado, que o árbitro deu nove minutos de acréscimo.
Com o resultado, os dois times dividem a segunda colocação da chave, já que a Inglaterra venceu o Irã mais cedo por 6 a 2 e tem a vantagem nos critérios de desempate (saldo de gols).
O País de Gales volta a campo na próxima sexta-feira (25) e enfrentará a seleção iraniana. Já os Estados Unidos também joga na sexta contra a Inglaterra às 16h.
Com um placar de 2 a 0, a Holanda lutou para levar a melhor contra o Senegal no jogo desta segunda-feira (21), no estádio Al Thumama, no Catar. O árbitro que comandou a partida pelo grupo B foi o brasileiro Wilton Sampaio
Por mais que a Holanda seja uma seleção mais experiente e tenha ganhado a partida, marcando sua 11ª participação em Copas, o Senegal, que faz sua terceira participação, jogou à altura e não deixou fácil para os holandeses. O primeiro tempo da partida foi rápido e marcado por muitas tentativas de gol, pelos dois lados. Diversas oportunidades surgiram de escanteios e faltas perto da grande área.
Aos 21 minutos de jogo, a Holanda perdeu um gol de cobrança de falta e o cenário se repetiu aos 31 minutos. O final do primeiro tempo foi marcado por rápidos contra ataques, tanto da Holanda quanto do Senegal, mas ambas equipes estavam preparadas na defesa.
Para o segundo tempo, a seleção holandesa voltou com mais intensidade e os primeiros minutos tiveram diversas tentativas de gol. O goleiro holandês Andries Noppert foi um dos destaques, pegando muitas das tentativas de Senegal.
O primeiro gol da partida veio apenas aos 84 minutos de partidas. O gol da Holanda veio de um lançamento dentro da área de De Jong e, em uma disputa com o goleiro senegalês Édouard Mendy, Cody Gakpo cabeceou para o gol.
O segundo gol foi também da Holanda, aos 8 minutos do acréscimo do segundo tempo. No último, Klaassen marcou com um rebote após defesa de Mendy.
O próximo jogo da Holanda acontece nesta sexta-feira (25), às 13h (horário de Brasília), contra o Equador. Já o Senegal volta ao campo da Copa do Mundo contra o Catar, às 10h (horário de Brasília), também nesta sexta-feira.