Governo de SP sanciona lei que garante acompanhante para mulheres em serviços de saúde

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Após aprovação na Alesp, o Governo do Estado sancionou, no dia 17 de outubro, a lei que garante às mulheres o direito de ter um acompanhante em consultas, exames e demais procedimentos médicos. De autoria do deputado Rogério Nogueira (PSDB), a norma pretende dar mais segurança a pacientes nos estabelecimentos de saúde de São Paulo.

“Devido aos últimos episódios de violência sexual ocorridos contra as usuárias dos serviços médicos, queremos proteger as mulheres e, de forma preventiva, coibir eventuais práticas de violência, abuso ou importunação sexual”, explica o deputado na justificativa oficial do projeto.

O direito assegurado pela lei vale tanto para estabelecimentos médicos públicos quanto privados. O texto ainda estabelece que a presença do acompanhante deve ser avisada pela paciente por meio de solicitação verbal ou por escrito e terá que ser registrada na recepção do local.

Por fim, a nova legislação obriga os estabelecimentos de saúde a garantir, por meio de cartazes ou outros meios de publicidade, que as cidadãs fiquem sabendo de seu direito.

“Esta lei garantirá a segurança de ter uma pessoa de confiança ao seu lado, sobretudo em casos de sedação. Considero um grande avanço em políticas públicas de proteção à mulher”, afirmou Rogério Nogueira, que disse estar feliz por ter conseguido cumprir um compromisso que havia assumido.

A Lei 17.803/2023 entrou em vigor já no dia 18, com sua publicação no Diário Oficial. O PL 10/2023, que resultou na nova lei, contou com a coautoria de outros quatro parlamentares: os deputados Luiz Fernando T. Ferreira (PT), Rafa Zimbaldi (Cidadania) e Thiago Auricchio (PL) e a ex-deputada Patrícia Gama.

Leia também: Apesar de Lei Municipal, postos de combustíveis continuam divulgado preços promocionais em Barueri; Entenda o caso


Foto / Texto: Governo de SP

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Governo de SP encerra Operação Escudo, que resultou em 28 mortes

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O governo do estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira (5) o encerramento da Operação Escudo da Polícia Militar (PM), que estava sendo realizada na Baixada Santista desde o final de julho, e que foi alvo de críticas em razão do alto índice de letalidade policial: a ação deixou 28 civis mortos. 

“Esperamos que novas operações não sejam necessárias, mas caso se façam necessárias, caso o Estado seja afrontado, em qualquer ponto, operações como a Escudo serão desencadeadas”, disse o secretário de Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite. De acordo com a SSP, foram presas 958 pessoas nos 40 dias de operação.

A operação Escudo foi uma reação da PM à morte, em 27 de julho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que foi baleado e morto no Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. A pasta informou hoje que a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na morte do soldado Reis. 

Críticas

No início de agosto, moradores de bairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, na cidade do Guarujá, no litoral paulista, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia.  

Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) divulgou na última sexta-feira (1º), a versão preliminar de um relatório sobre a Operação Escudo. O documento contém 11 relatos de violações de direitos humanos praticadas pelos agentes policiais e menciona episódios que vão de execuções a invasões ilegais de domicílio. 

Leia também: Furlan sanciona Lei que estabelece regras para divulgação de preços em postos de combustíveis em Barueri


Fonte: Agência Brasil – Foto: Polícia Civil de SP/Twitter

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Governo de SP apresenta sistema inédito no Estado para busca de pessoas desaparecidas

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Para superar as dificuldades que atravessam há décadas os trabalhos realizados por órgãos e entidades na busca de pessoas desaparecidos e no apoio de familiares, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) anunciou a criação do Sistema de Informações e Prevenção do Desaparecimento de Pessoas.

Em cumprimento a uma lei estadual de 2014 e a uma lei federal de 2019, a ferramenta que já conta com dados reunidos pela Polícia Civil por meio dos registros de Boletins de Ocorrências de desaparecimentos está sendo ampliada para agregar e cruzar informações com registros da saúde, cartórios, serviços públicos como Detran e diversos outros bancos que auxiliem nessa identificação.

A medida busca ajudar na luta de pessoas como Vera Ranu, que há trinta anos vive a angústia da procura pela filha, desaparecida no início dos 1990, quando tinha apenas 13 anos. Desde então, já foram diversas tentativas de idas a delegacias, hospitais e outros órgãos em busca de apoio.

Ela classifica que nesse tempo a dificuldade em obter informações foi o principal entrave. “Falta um cadastro de pessoas desaparecidas mais efetivo, porque parece que os órgãos públicos não conversam. Isso dificulta até hoje a busca”, contou.

Vera fundou o Movimento Mães em Luta para ajudar outros familiares que buscam por informações de pessoas desaparecidas. A entidade conta com 5 mil famílias cadastradas.

Apesar dos desaparecimentos e localizações serem registrados em boletins de ocorrência e investigados por meio de Procedimentos específicos, o Estado de São Paulo, assim como ocorre no âmbito federal, não possui um protocolo de registros que possibilite a formação de um cadastro de desaparecidos.

O Major Rodrigo Vilardi, da Coordenadoria de Políticas em Segurança Pública, afirma que a ferramenta possibilita a primeira estruturação de ocorrências registradas em São Paulo e o cruzamento com outros sistemas de pesquisas, de modo a unificar todas as informações que são fundamentais para a atuação dos órgãos públicos.

O novo sistema foi apresentado nesta quarta-feira (30), durante uma reunião na sede da SSP com outros órgãos estaduais que atuam diretamente na unificação de informações e apoio na busca de pessoas desaparecidas.

A plataforma irá centralizar as buscas em um banco de dados único que poderá ser acessado por todos, assim a informação será compartilhada e automaticamente relacionada, auxiliando nos trabalhos de pesquisa. O sistema foi atualizado para refinar a busca com 17 técnicas diferentes para identificar uma pessoa desaparecida por meio do CPF, aglutinando outras informações fundamentais (como nome da mãe, pai, endereços, etc) para formar uma base única.

Além disso, serão disponibilizados os números e resultados dos inquéritos policiais e demais procedimentos de investigação, bem como os dos processos criminais instaurados no âmbito do Poder Judiciário. A base de dados também contará com notícias de encontro de pessoas desaparecidas, óbitos e outras movimentações ou abordagens policiais, que contribuem na sua localização.

“É uma importante ferramenta que vai auxiliar todos os atores que estão diariamente lutando para a implantação do banco de dados que poderá unificar essas informações”, ressaltou a delegada Bárbara Travassos, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas.

A Defensoria Pública do Estado, que funciona como uma das portas de entrada de familiares que buscam ajuda para localizar as pessoas desaparecidas também esteve presente no encontro. “A principal queixa durante os atendimentos é a falta de um banco centralizado que sistematize as informações”, disse a defensora Renata Moura Gonçalves. “Isso facilita para que todos possam buscar por informações, permitindo um atendimento mais célere.”

“Pela primeira vez no Estado de São Paulo estamos conseguindo organizar a base de dados seguindo o rito que já havia sido estabelecido pela legislação. Esse encontro realizado hoje é para apresentar a ferramenta e contar com a colaboração de outros órgãos para que possamos aperfeiçoar o sistema”, explicou o Coronel Pedro Luís de Souza Lopes, chefe da Assessoria Policial Militar na SSP.

Leia também: Verdão recebe Deportivo Pereira para avançar à semi da Libertadores


Fonte: Agência Brasil – Foto: Rawpixel

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Governo de SP promove Festa do Chocolate neste fim de semana na capital

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O final desta semana na capital reserva atrações especiais para os apreciadores de chocolate. Neste sábado (19) e domingo (20), o Governo de São Paulo promove a Festa do Chocolate como destaque da programação da 29ª edição do evento Instituto Biológico de Portas Abertas, com entrada gratuita, no centro de pesquisa e tecnologia na Vila Mariana, na zona sul.

A Festa do Chocolate faz parte do programa Cacau-SP, que envolve várias coordenadorias da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e estimula iniciativas de extensão rural para ampliar a produtividade, a qualidade e a sustentabilidade da lavoura cacaueira em todo o estado.

O público que visitar o Instituto Biológico neste final de semana poderá conhecer e provar diversas variedades de chocolate produzido com o cacau paulista. Além disso, os visitantes também vão conferir como as ações de pesquisa e extensão são feitas por meio de oficinas e visitas ao cacaual plantado no local.

Uma das atrações é a Feira Exclusiva de Produtores de Chocolate da Associação BTB Brasil, com mais de 25 marcas premiadas de chocolate “bean to bar” de todo o Brasil. Cerca de 40 expositores vão demonstrar como produzir chocolate de boa qualidade e incluir o produto em uma dieta saudável e sustentável.

O público também terá acesso a produtos relacionados ao cacau e ao chocolate, com direito a degustação guiada e harmonização com produtos gourmet brasileiros, como espumantes e azeites.

O Instituto Biológico de Portas Abertas também vai oferecer aos visitantes uma praça de alimentação muito variada. Profissionais da faculdade de gastronomia Anhembi Morumbi vão apresentar um prato salgado elaborado com chocolate e releituras de sobremesas. O espaço também terá atrações culturais e brincadeiras para o público infantil, espaço indígena, contação de histórias e exposições.

Programação completa:

Sábado

  • 10 às 15h – Oficina AyaArteterapia
  • 10h às 19h – Exposição e venda de artesanato e eco joias feitas por representantes da Etnia Guarani Mbya; roda de conversa “Cosmologia Guarani”, com o Xamoi (Xamã) Pedro; pintura corporal com Jenipapo com Kuaray, o pintor oficial da aldeia Itakupé do Jaraguá; venda e apresentação da literatura indígena para crianças e adultos, trazidos pela livraria virtual Maracá, especializada no tema.

Visitas guiadas ao Cacaual

  • 11h às 11h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 11h40 às 12h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 14h às 14h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 14h40 às 15h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 16h às 16h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 16h40 às 17h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 17h às 19h – Apresentação de Danúbio Sax e Convidados

Domingo

  • 10h às 15h – Oficina AyaArteterapia
  • 10h às 19h – Exposição e venda de artesanato e eco joias da Etnia Wassu Cocal; pintura corporal simples (tinta à base de carvão e urucum); Roda de Toré (cantos sagrados) com participação de crianças e adultos; exposição e venda de literatura indígena trazida pela livraria Maracá.
    Visitas guiadas ao Cacaual
  • 11h às 11h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 11h40 às 12h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 14h às 14h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 14h40 às 15h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 16h às 16h40 – Apresentação Programa Cacau SP
  • 16h40 às 17h – Apresentação Fábrica Artesanal de Chocolate
  • 17h às 19h – Danúbio Sax e Convidados

Leia também: Policiamento de trânsito passa a ter câmeras corporais na capital paulista


Fonte: Governo de SP

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Hidrogênio verde: entenda a tecnologia e as vantagens do novo projeto do Governo de SP

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Uma iniciativa do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Escola Politécnica da USP, pode colocar o estado de São Paulo na vanguarda das novas tecnologias de energia verde e transição energética. Com o apoio do Governo de São Paulo, esta será a primeira estação do mundo para abastecimento de hidrogênio renovável a partir do etanol.

A planta-piloto vai ocupar uma área de 425 metros quadrados na Cidade Universitária, na capital. A área receberá reservatórios de etanol e hidrogênio, laboratório, sala de controle e um reformador com capacidade de produzir 4,5 quilos de hidrogênio verde por meio do etanol.

O lançamento do projeto foi feito no último dia 10, na capital, em cerimônia com a participação do governador Tarcísio de Freitas. A previsão é que a estação experimental esteja operando até o final do primeiro semestre de 2024.

O RCGI é um centro de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), agência de fomento paulista, e também recebe apoio de empresas dos setores de energia e automotivo. As pesquisas são focadas em inovações que possibilitem ao Brasil atingir compromissos assumidos no Acordo de Paris.

Atualmente, são 50 projetos em desenvolvimento no RGCI, com o envolvimento de cerca de 530 pesquisadores dos setores público e privado. O programa da planta de hidrogênio não tem objetivos comerciais e reúne investimentos que ultrapassam R$ 182 milhões.

Na prática, a estação vai aprimorar a eficiência da produção do hidrogênio verde, visando a chegada da tecnologia no mercado e a utilização em larga escala no futuro. Um reformador a vapor vai converter etanol líquido em em hidrogênio por meio de uma reação termoquímica, feita a uma temperatura de aproximadamente 700 graus Celsius.

Esse processo químico é chamado de reforma a vapor. Após ser submetido a altas temperaturas e pressões específicas, o etanol reage com água e gera o hidrogênio. O reformador ainda faz uma purificação do hidrogênio, por meio de outra tecnologia inovadora desenvolvida por uma empresa parceira para a planta.

O etanol necessário para a produção diária de 108 kg de hidrogênio será fornecido por outra parceira privada. Já o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) dará suporte ao projeto com o objetivo de otimizar o funcionamento do reformador do etanol.

Durante o funcionamento da estação experimental, os pesquisadores vão validar os cálculos sobre as emissões e custos do processo de produção de hidrogênio. “Nossa estimativa no momento é que o custo da produção de hidrogênio a partir de etanol será muito competitivo quando comparado ao custo do hidrogênio de reforma do gás natural no contexto brasileiro”, afirma Julio Meneghini, diretor executivo e científico do RCGI.

Logística e transporte

Ele afirma que uma das principais vantagens do hidrogênio obtido por meio do etanol será percebida na logística de transporte. “Normalmente, o hidrogênio é transportado em forma comprimida ou liquefeita, o que demanda grande energia e a utilização de grandes tanques de aço. Já para transportar o etanol, a logística e o transporte são muito simples. Todos os postos de gasolina do Brasil têm uma bomba de etanol”, explica Meneghini.

O transporte do etanol é feito em caminhões-tanque com capacidade de armazenamento em torno de 45 mil litros, volume que pode gerar de 5 mil a 7 mil quilos de hidrogênio. Devido ao baixo custo de transporte do biocombustível, a tecnologia terá mais facilidade de ser replicada globalmente.

Outra vantagem é a utilização de baterias quatro vezes mais leves que as dos carros elétricos com carregamento externo. O abastecimento de um ônibus movido a hidrogênio também é mais rápido: cerca de cinco minutos, segundo os pesquisadores, ante cerca de oito horas de um similar elétrico.

“Um ônibus puramente elétrico tem uma autonomia menor que 200 km e demora oito horas para carregar, além de ter duas toneladas de bateria. Com o hidrogênio, o ônibus fica mais leve e pode ser recarregado em cinco minutos. É o tempo que se abastece um ônibus convencional à diesel”, destaca o diretor do centro de pesquisa.

O hidrogênio produzido na estação experimental será usado para abastecer três ônibus cedidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) do Governo de São Paulo e também um veículo cedido por uma montadora japonesa. Os veículos irão transitar exclusivamente no campus da USP.

Leia também: Saúde, educação, aplicativo de descontos e mudança de partido foram os temas abordados na Câmara de Barueri na última sessão


Fonte: Governo de SP

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Metroviários de SP decidem hoje se entram em greve nesta terça-feira

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Trabalhadores do metrô de São Paulo decidem hoje (14), em assembleia a ser realizada às 18h, se entram em greve a partir de 0h de terça-feira (15). De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a greve é uma manifestação contra a privatização das linhas de metrô e trem e a favor da melhoria do serviço para a população.

“Desde que foi eleito, o governador Tarcísio de Freitas tem falado sobre sua intenção de privatizar todo o sistema de metrô e trem de São Paulo. Nós somos contrários a esse projeto, porque isso significa a piora do serviço e o aumento da tarifa”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.

Camila citou como exemplo a experiência com as Linhas 8 e 9, administradas pela Via Mobilidade desde o início do ano. Constantemente as linhas apresentam falhas, prejudicando a população. “E diferente do que o governo diz, não economiza dinheiro do Estado, ao contrário, tem mais gasto porque esses contratos tem garantia de lucro por 30 anos. Além disso, preveem a existência de uma câmara de compensação que permite a retirada de dinheiro do metrô público e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) pública para colocar nessas empresas privadas”, apontou.

Segundo a presidente do sindicato, a greve foi marcada para amanhã por conta da publicação de um edital que prevê a terceirização dos serviços de manutenção dos trens da Linha 15 – Prata (monotrilho) e da notícia de que o grupo CCR entrará na Justiça para pedir a anulação da decisão que cancelou o leilão de entrega da linha, previsto para 28 de agosto. “Nós entramos com uma ação no Tribunal de Contas do Estado questionando este edital, que além de ter uma série de imprecisões, não exige a garantia do serviço da parte da empresa que vencer o certame”, disse Camila.

De acordo com Camila, ainda hoje haverá uma reunião entre Sindicato e Metrô para tentar chegar a um acordo que evite a greve. “Nossa expectativa é que seja retirado esse edital porque ele é um passo muito concreto e agressivo no processo de privatização da Linha 15 – Prata, que é parte da CPTM e que nós defendemos que continue sendo uma linha pública com mais investimentos do Estado”, afirmou.

A greve é um protesto contra a demissão de três funcionários que atuavam no momento em que duas composições de trens da Linha 15 – Prata colidiram, deixando toda a operação paralisada. As composições eram parte do monotrilho em via elevada que liga a zona sul à zona leste da capital paulista.

O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

Segundo Camila, os funcionários foram apontados como culpados pelo incidente, porém a linha registra diversas falhas de operação que ocasionam os problemas.

Plebiscito

A presidente do Sindicato dos Metroviários informou que a decisão de formar plebiscito foi tomada, após plenária unificada entre os trabalhadores do metrô, CPTM e funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que também está no projeto de privatização do governo estadual, para saber a opinião da população sobre a privatização dessas duas empresas. “A população é contrária ao projeto de privatização e nós vamos realizar esse plebiscito no mês de setembro e fazer também mobilização unificada no mês de outubro”.

Leia também: Nunes diz a aliados que apoio de Bolsonaro não é seu principal objetivo


Fonte: Agência Brasil

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Governo de SP vai rever mudança da Cracolândia para Bom Retiro

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A estratégia de mudar a Cracolândia da região da Luz para o bairro do Bom Retiro será revista pelo governo do estado de São Paulo. Ambos ficam na região central da capital paulista. “Novas possibilidades para solucionar o problema da Cracolândia estão sendo estudadas e serão divulgadas em breve”, divulgou o governo, em nota.

Nesta semana, o governador Tarcísio de Freitas declarou em coletiva de imprensa que levaria o fluxo de usuários para perto do Complexo Prates, onde eles poderiam receber atendimento qualificado de saúde.

O governo justificou que “todas as estratégias buscam aproximar os dependentes químicos de equipamentos de tratamento, acolhendo e ofertando alternativas humanizadas para que estas pessoas sejam atendidas, assistidas e tenham uma porta de saída do vício, o que consequentemente reduzirá as cenas abertas de uso na região central”.

A Craco Resiste, organização que atua na defesa dos direitos da população da Cracolândia, avalia que o fluxo é movimentado pelos interesses econômicos, para abertura da fronteira imobiliária na região central e para alimentar a indústria das internações, o que transferiria dinheiro público para organizações próximas aos grupos políticos no poder.

O governo estadual informou que foram realizados mais de 5 mil atendimentos no HUB Cuidados em Crack e Outras Drogas desde sua implantação, em abril deste ano. “O local atua no gerenciamento, articulação e integração das ações desenvolvidas pelo Estado e pelo município por meio de diferentes políticas de proteção, que contribuem para o cuidado integral a esta população”, diz a nota. Além disso, a gestão estadual tem leitos de retaguarda para a internação e tratamento dos pacientes, além de vagas em comunidades terapêuticas.

Também em nota, a A Craco Resiste defendeu alternativas de cuidados em liberdade, sem obrigação de abstinência, que tragam, além do acesso à saúde de forma ampla, oferta de moradia e renda. Ressalta ainda que o consumo abusivo de drogas é causado por uma série de fatores, como quebra de vínculos familiares e afetivos, miséria extrema e comprometimento da saúde física e mental.

“Ignorar esses pontos, focando apenas na interrupção do uso de substâncias tende a não estabelecer processos de cuidado efetivos para as pessoas. Isso pode ser facilmente observado pelo altíssimo percentual de fracasso das internações, a maior parte das pessoas que está na Cracolândia neste momento passou por muitas delas”, diz a nota.

Leia também: Arraiá Espraiada Festival terá shows gratuitos com João Gomes, Falamansa, Barões da Pisadinha, Elba Ramalho e muito mais


Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Tarcísio de Freitas diz que pretende transferir “Cracolândia” para o bairro do Bom Retiro

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que pretende transferir a “Cracolândia” para o Bom Retiro, bairro no centro da capital paulista.

Segundo o governador, o objetivo é afastar o fluxo de dependentes químicos de áreas residenciais e comerciais, além de deixar os usuários mais próximos do Complexo Prates, onde há centros como a AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Tarcísio disse que a proposta é uma “tentativa” de resolver o problema, mas afirmou não saber se a medida será exitosa.

“Vai dar certo? Não sei, é tentativa e erro. Nós vamos tentar esse movimento agora, de maneira que ali a gente possa prestar uma assistência mais imediata, sem tanto transtorno para a cidade, e ir ocupando, como a gente fez com a Praça da Sé”, declarou.

O plano foi detalhado durante o lançamento do programa UniversalizaSP, no Palácio dos Bandeirantes.

O governador defendeu que é necessário “individualizar a conduta” das equipes para com os usuários. De acordo com ele, a gestão do estado tem trabalhado para identificar os dependentes, para, dentre outras medidas, descobrir quais deles possuem parentes que possam ser acionados para possíveis tratamentos.

“A gente está falando de pessoas. Não adianta a gente tratar a Cracolândia como uma ‘massa’. Eu tenho várias pessoas ali e cada uma tem uma história”, comentou Tarcísio.

Leia também: Governo de SP convoca estabelecimentos privados para Mutirão de Cirurgias Cardíacas


Fonte: TV Cultura – Foto: Governo de SP

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Concurso de professores do Governo de SP tem inscrições recorde

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O Governo de SP registrou um número recorde de inscritos no concurso para a contratação de 15 mil professores para a rede estadual. Mais de 289 mil professores se inscreveram e o número superou a expectativa de 200 mil inscritos esperados pela Secretaria de Estado da Educação.

As inscrições terminaram nesta terça-feira (27) e as provas acontecem no dia 6 de agosto. Matemática e língua portuguesa são as disciplinas que têm a maior quantidade de vagas: 4.556 e 4.322, respectivamente. Esse é o primeiro processo seletivo para admissão de professores no estado em nove anos.

As 15 mil vagas são divididas em: 10.742 a serem exercidas em Jornada Ampliada de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 40 horas semanais de trabalho e 4.258 a serem exercidas em Jornada Completa de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 25 horas semanais de trabalho. Os salários iniciais são de R$ 5.000 e R$ 3.125, respectivamente. Conforme evolução funcional, os professores podem atingir remuneração de R$ 13 mil.

As vagas estão em 91 diretorias de ensino em todo estado. As provas acontecem em dois horários, a depender da disciplina de escolha, sendo no período da manhã: artes, biologia, história, educação física, português, matemática e filosofia. E no período da tarde: ciências, física, geografia, inglês, química, sociologia e educação especial.

A prova objetiva será composta de 30 questões de múltipla escolha com cinco alternativas, sendo apenas uma alternativa correta, e será elaborada de acordo com o conteúdo programático. A prova discursiva será composta de duas questões relacionadas a temas do Currículo Paulista e metodologia e estrutura de ensino.

A prova prática consiste na simulação de uma aula gravada em vídeo, com duração de cinco a sete minutos, sendo permitida a utilização de diferentes recursos de mídia, desde que o candidato apareça na imagem durante todo o tempo de gravação.

A prova de títulos terá caráter exclusivamente classificatório. O candidato inscrito em disciplinas diferentes deverá entregar títulos para cada disciplina que estiver inscrito. O candidato que não entregar a documentação correspondente aos seus títulos receberá pontuação zero nesta prova, porém, não será eliminado do concurso.

Leia também: Alesp aprova Diretrizes Orçamentárias para 2024; previsão de arrecadação é de R$ 307 bi


Fonte: Governo de SP

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Em crescimento contínuo, PSD de Gilberto Kassab atinge a marca de 150 prefeitos em SP

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Com a crise no PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) estadual e estando na base do governo de Tarcísio de Freitas, o PSD (Partido Social Democrático) de Gilberto Kassab vem se consolidando como um dos maiores partidos no Estado de São Paulo.

A forte influência de Kassab, presidente do PSD, na administração de Tarcísio (Republicanos), tem influenciado muitos mandatários tucanos e de outros partidos a migrarem para o PSD. Como secretário de Governo, Kassab, é responsável pela articulação com prefeitos e deputados.

Segundo matéria publicada pela Folha de S. Paulo, líderes do PSD estimam que o partido tenha atingido recentemente a marca de 150 prefeitos em São Paulo, um crescimento contínuo desde a última eleição no ano passado. Este crescimento, vem colocando o partido como uma das maiores forças do estado.

Em 2020 o PSD elegeu 65 prefeitos e, após perder alguns para o grupo de João Doria e Rodrigo Garcia, tinha caído para 46, mas, segundo caciques do partido, no fim do ano passado o PSD já contava com 70 prefeitos.

Leia também: Metrô de SP anuncia que o maior “Tatuzão” da América Latina será transportado para a capital


Foto: Arquivo/Mathilde Missionerio/Folhapress/Direitos Reservados
*Com informações coluna Painel/Folha de S. Paulo

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