Testemunhas relatam ausência de desfibrilador em morte de jornalista durante jogo da Copa do Mundo

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O jornalista americano Grant Wahl foi atendido pela equipe médica sem a presença de um equipamento desfibrilador na tribuna de imprensa do estádio Lusail, na última sexta-feira (10), dizem dois colegas que testemunharam a cena.

De acordo com o UOL, a partir do relato de outros jornalistas, o argentino Lucas Bertellotti, do site “Goal”, e o britânico Josh Glancy, do jornal “The Times”, que estavam cobrindo a partida. Grant passou mal na prorrogação da partida e logo foi submetido às manobras de RCP (reanimação cardiopulmanar), primeiro por um colega com treinamento e depois pelos paramédicos do estádio.

Não foi usado desfibrilador no Grant Whal enquanto estavam tentando ressuscitá-lo”, afirmou ao UOL Josh Glancy, do “Times”. “Certamente não naquele período inicial e crucial.” Questionado, o argentino Lucas Bertellotti disse que também não viu desfibrilador no momento do socorro a Wahl.

O caso

jornalista esportivo norte-americano Grant Wahl, um dos mais conhecidos nos Estados Unidos, morreu no início da madrugada (horário no Brasil) deste sábado (10), em Doha, no Catar, durante a partida Argentina x Holanda, válida pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Grant Wahl tinha 48 anos e passou mal na tribuna de imprensa do estádio Lusail, durante a prorrogação do jogo, que terminou com vitória argentina nos pênaltis. Ele caiu e, segundo a imprensa, foi atendido por uma equipe, mas morreu no local.

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Fonte: TV Cultura

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