Fevereiro Laranja: Santana de Parnaíba realiza campanha de prevenção à gravidez precoce

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A Prefeitura de Santana de Parnaíba está promovendo uma campanha de prevenção à gravidez precoce, denominada Fevereiro Laranja. A ação é alusiva à Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, formalizada pela Lei nº 13.798/2019.

A norma acrescentou um novo item ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a semana de conscientização com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Santana de Parnaíba possui uma ampla rede de atendimento ao público jovem, com a distribuição gratuita de camisinhas, campanhas frequentes de prevenção, atendimento humanizado nas unidades de saúde, entre outras ações. Essas iniciativas ocorrem no ano todo, mas são intensificadas em fevereiro, com o reforço na divulgação sobre o tema.

Uma das principais ações da SMS é a realização de palestras nas escolas. Nessas ocasiões, a equipe da Saúde Escolar orienta o público adolescente sobre métodos contraceptivos e os riscos da transmissão de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), além de acompanhar de perto as adolescentes gestantes e encaminhá-las para consultas médicas.

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Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Gravidez na adolescência cai mais de 65% no estado de São Paulo

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Desde 1998, o Estado de São Paulo vem registrando queda nos números relacionados à gravidez na adolescência. Em levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a redução chega a 61,8% na população entre 10 e 14 anos entre 1998 e 2021.

Entre meninas de 15 a 19 anos, no mesmo período, a redução chega a 65,3%. No total, entre meninas de 10 a 19 anos, a redução é de 65,2%.

Em 1998, foram registrados 4.343 nascimentos entre mães de 10 a 14 anos. Já em 2021, para a mesma faixa etária, foram registrados 1.657 nascimentos. Entre adolescentes de 15 e 19 anos a diferença foi de 136.685 para 47.385. Para se ter uma ideia do tamanho da redução, em 2021, o total de nascidos entre mães de 10 a 19 anos representou 9,3% de todos os nascidos vivos do ano. Em 1998 esse número representava 20%.

Desde 1995 a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se empenha em programas com ações efetivas e que englobam, entre outras atividades, a capacitação de profissionais por meio de evidências, que mostram que os adolescentes conhecem os métodos contraceptivos, mas que, possuem dificuldade em manipular e trabalhar as informações adquiridas.

Para a diretora da Saúde do Adolescente da SES, Albertina Duarte, a conversa com os adolescentes impacta diretamente na educação sexual deles. “Todos os nossos profissionais, nos serviços exclusivos aos adolescentes, são treinados para realizarem rodas de conversa periodicamente. Elas auxiliam diretamente no conhecimento sexual deste público, além de fortalecer a autoestima, a autoimagem e atingir diretamente a segurança das relações entre eles.”

Além das rodas de conversas que acontecem semanalmente nas unidades da Casa do Adolescente, o SUS contribuiu diretamente ao estimular a distribuição gratuita de contraceptivos naturais em diversos locais, além da implantação de dispositivos intrauterino (DIU) de cobre ou hormonal e ações em saúde voltadas para saúde sexual e reprodutiva.

Em todo o estado, entre Casa do Adolescente e serviços universitários, localizados estrategicamente em áreas de maior vulnerabilidade, são mais de 120 serviços que estão à disposição desta população específica.

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Fonte: Portal Governo SP – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Gravidez na adolescência é maioria nos países em desenvolvimento

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A gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Aqui, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%, um pouco menos que em países da África Subsaariana, onde passa dos 60%. Esses dados estão em um relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), divulgado nesta semana.

O estudo traz um panorama de todos os países em desenvolvimento. Neles, mais de 30% das gestações são de adolescentes. Sobre o Brasil, o estudo aponta ainda que, além de altos níveis gestações infantis, a tendência tem sido de aumento ao longo do tempo. No período avaliado pelo Unfpa, o Brasil registrou um crescimento de 10% de partos entre meninas.

De acordo com a líder para meninas adolescentes do Unfpa, Satvika Chalasani, o resultado do Brasil condiz com pesquisas regionais. Segundo a entidade, a região da América Latina e do Caribe é a única do mundo onde a idade da primeira relação sexual está caindo. Ou seja, perde-se a virgindade cada vez mais cedo.

O estudo traz recomendações aos países em desenvolvimento para reduzir o número de gestações na infância e adolescência. Dentre elas, a necessidade de fornecer educação sexual abrangente, apoio social e serviços de saúde de qualidade, além de apoio econômico às famílias e envolver organizações locais.

A Unfpa também acredita que a redução de gestações precoces também passa pela adoção de uma política de apoio e estrutura legal que reconheça direitos, capacidades e necessidades de adolescentes, particularmente meninas adolescentes marginalizadas.

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Por Da Agência Brasil *Com informações da ONU News – Foto: Arquivo/Min. da Saúde

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