Fevereiro Laranja: Santana de Parnaíba realiza campanha de prevenção à gravidez precoce

1 0
Read Time:1 Minute, 14 Second

A Prefeitura de Santana de Parnaíba está promovendo uma campanha de prevenção à gravidez precoce, denominada Fevereiro Laranja. A ação é alusiva à Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, formalizada pela Lei nº 13.798/2019.

A norma acrescentou um novo item ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a semana de conscientização com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Santana de Parnaíba possui uma ampla rede de atendimento ao público jovem, com a distribuição gratuita de camisinhas, campanhas frequentes de prevenção, atendimento humanizado nas unidades de saúde, entre outras ações. Essas iniciativas ocorrem no ano todo, mas são intensificadas em fevereiro, com o reforço na divulgação sobre o tema.

Uma das principais ações da SMS é a realização de palestras nas escolas. Nessas ocasiões, a equipe da Saúde Escolar orienta o público adolescente sobre métodos contraceptivos e os riscos da transmissão de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), além de acompanhar de perto as adolescentes gestantes e encaminhá-las para consultas médicas.

Leia também: Brasil registra mais de 500 mil prováveis casos de dengue em 2024


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Por que pode ser mais difícil engravidar do segundo filho?

0 0
Read Time:4 Minute, 36 Second

Suponha que você teve um filho entre 28-30 anos e planejou esperar um pouco para a criança crescer, a família ter mais estabilidade financeira e poder ser ampliada posteriormente. Esse é o retrato de muitos casais que decidem buscar a segunda gestação, mas esbarram na infertilidade secundária, que é quando a mulher já engravidou, porém não consegue que isso aconteça outra vez, mesmo mantendo atividade sexual regular sem a utilização de método contraceptivo.

A dúvida frequente de quem busca o aconselhamento médico é qual a razão dessa dificuldade, já que o casal obteve uma gestação anteriormente, às vezes, inclusive, com bastante facilidade. De acordo com a ginecologista e obstetra, especialista em Reprodução Humana e integrante da Famivita, Dra. Mariana Grecco, pode ter havido, por exemplo, mudanças na rotina que afetaram a capacidade reprodutiva. Para se ter uma ideia do impacto de alguns hábitos, um acréscimo no número de cigarros fumados por dia, estresse e insônia, bem como o aumento de peso, nesse intervalo de tempo, estariam entre estes fatores.

“Contudo, é a idade o principal fator a se ter em mente, posto que a segunda gravidez é tentada, por exemplo, entre 5 a 6 anos após a primeira e, pertinente a isso, cabe frisar, a fertilidade feminina diminui gradualmente depois dos 35 anos. Tanto que, após esse período, com ou sem filho anterior, a expectativa é que, de fato, seja um pouco mais complicado conseguir a gestação”, pontuou a médica. Por outro lado, a qualidade dos gametas masculinos também é alvo de declínio com o passar dos anos, piorando esse quadro, conforme acrescentou.

Vale esclarecer que a infertilidade primária é definida como a ausência de gravidez ao fim de um ano tentando a gestação, numa mulher que nunca tenha engravidado. Todavia, seja primária ou secundária, os motivos são variados. “Tal condição, inclusive, pode ser idiopática, ou seja, sem causa aparente, se vários testes foram efetuados, mas não convergiram para uma conclusão relacionada a um diagnóstico”, afirmou a especialista.

De forma geral, a infertilidade secundária pode estar atrelada a alterações no sistema reprodutor do homem, da mulher ou do casal em si. “Por isso, a importância da anamnese e dos exames em conjunto, para que se entenda a história de cada um e o que pode estar influenciando nesse problema”, assinalou.

Nesse sentido, alguns testes são essenciais, como elencou a Dra. Mariana. Um deles diz respeito ao espermograma, sendo interessante ele ser feito antes da mulher passar por procedimentos considerados mais desconfortáveis e invasivos, porque aí já se tem uma informação fundamental. Outro exame de alta utilidade é o raio X das tubas uterinas, chamado “histerossalpingografia”, já que aponta a permeabilidade tubária, ou seja, se as trompas estão livres e permeáveis.

“Ultrassom transvaginal e exames de dosagem hormonal, são igualmente imprescindíveis, à medida que o primeiro pode, por exemplo, excluir a possibilidade de alguma alteração uterina, como os miomas, e os segundos clarificam condições como a Síndrome de Ovários Policísticos”, disse. Ferramenta também fundamental para investigar esse contexto é uma espécie de endoscopia do útero – a chamada “histeroscopia” – sugerida quando se detecta alguma anormalidade no ultrassom.

Capítulo à parte: Endometriose

Um capítulo que não pode ser esquecido nesse processo é a avaliação acerca da endometriose – uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal.

Entre as características da doença, figuram cólicas menstruais fortes e piora com o passar dos anos, apresentando dor na profundidade vaginal durante o ato sexual. “Ela pode atrapalhar a gestação de vários modos, mas especialmente devido às inflamações que costuma provocar na área, dificultando a implantação do embrião”, ressaltou a Dra. Mariana.

Nesse caso, o mais adequado é a laparoscopia, um procedimento cirúrgico, feito por meio de anestesia, com o objetivo de olhar dentro do abdome e, sendo necessário, realizar a operação de focos da doença.

Próximos passos

Dependendo do panorama fornecido pelos exames, serão definidos os próximos passos. “As formas de tratamento podem ser de baixa ou alta complexidade, indo desde o coito programado, quando se realiza o acompanhamento do ciclo menstrual da mulher para identificar em qual fase existe uma maior chance de gravidez e é feita a estimulação ovariana, até a inseminação artificial e a fertilização in vitro”, explanou a médica.

A Dra. Mariana Grecco, sublinhou, além disso, o quanto a infertilidade secundária é um diagnóstico de difícil aceitação, pois esse cenário em que se busca a gravidez é perpassado por toda uma ansiedade e cobrança. “Por isso, tudo que venha agregar ao tratamento deve ser adicionado, se possível. Avaliação psicológica e nutricional, assim como técnicas diversas, a exemplo da acupuntura, que é conhecida por diminuir os hormônios do estresse nesse período, são indicadas para integrar esse apoio multiprofissional”, endossou.

Leia também: Governo Rubens Furlan tem 64% de aprovação e 63% de Ótimo e Bom, diz enquete


Fonte: Famivita

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Gravidez na adolescência cai mais de 65% no estado de São Paulo

0 0
Read Time:2 Minute, 0 Second

Desde 1998, o Estado de São Paulo vem registrando queda nos números relacionados à gravidez na adolescência. Em levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a redução chega a 61,8% na população entre 10 e 14 anos entre 1998 e 2021.

Entre meninas de 15 a 19 anos, no mesmo período, a redução chega a 65,3%. No total, entre meninas de 10 a 19 anos, a redução é de 65,2%.

Em 1998, foram registrados 4.343 nascimentos entre mães de 10 a 14 anos. Já em 2021, para a mesma faixa etária, foram registrados 1.657 nascimentos. Entre adolescentes de 15 e 19 anos a diferença foi de 136.685 para 47.385. Para se ter uma ideia do tamanho da redução, em 2021, o total de nascidos entre mães de 10 a 19 anos representou 9,3% de todos os nascidos vivos do ano. Em 1998 esse número representava 20%.

Desde 1995 a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se empenha em programas com ações efetivas e que englobam, entre outras atividades, a capacitação de profissionais por meio de evidências, que mostram que os adolescentes conhecem os métodos contraceptivos, mas que, possuem dificuldade em manipular e trabalhar as informações adquiridas.

Para a diretora da Saúde do Adolescente da SES, Albertina Duarte, a conversa com os adolescentes impacta diretamente na educação sexual deles. “Todos os nossos profissionais, nos serviços exclusivos aos adolescentes, são treinados para realizarem rodas de conversa periodicamente. Elas auxiliam diretamente no conhecimento sexual deste público, além de fortalecer a autoestima, a autoimagem e atingir diretamente a segurança das relações entre eles.”

Além das rodas de conversas que acontecem semanalmente nas unidades da Casa do Adolescente, o SUS contribuiu diretamente ao estimular a distribuição gratuita de contraceptivos naturais em diversos locais, além da implantação de dispositivos intrauterino (DIU) de cobre ou hormonal e ações em saúde voltadas para saúde sexual e reprodutiva.

Em todo o estado, entre Casa do Adolescente e serviços universitários, localizados estrategicamente em áreas de maior vulnerabilidade, são mais de 120 serviços que estão à disposição desta população específica.

Leia também: Estudo indica que vacinados com três doses tem mais proteção contra variante ômicron


Fonte: Portal Governo SP – Foto: Arquivo/Rawpixel

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Amamentação x Câncer de Mama – Por Dra. Débora Tolaini

2 0
Read Time:1 Minute, 15 Second

Olá Mamães, hoje trago um assunto importante! Amamentação x Câncer de Mama.

A amamentação ajuda na prevenção do câncer de mama, pois as células dos ductos mamários sofrem maturação, ficando mais protegidas de alterações celulares que podem causar o câncer de mama, na fase de aleitamento, alguns hormônios sexuais, que são associados as causas do câncer de mama hormonal, tem sua produção diminuída, auxiliando também na prevenção.

Uma mãe que sofre com a doença, também pode amamentar, desde que não esteja em tratamento ou que, após ele, os dutos que levam o leite até o mamilo não tiverem sofrido alteração.

Fazer o autoexame, consultas periódicas com o médico ginecologista e adotar um estilo de vida saudável são fundamentais na luta contra o câncer de mama.

E você, já realizou seus exames?

Quem é a Dra. Débora Tolaini?

Mamãe da Laura e do Guilherme, pediatra e pneumologista infantil. Criou um perfil no Instagram para ser um canal que aproxime o contato entre a pediatra e as mamães e papais, pois além de propiciar um espaço para tirar dúvidas, também se destina a discutir temas importantes e atuais dentro deste universo que envolve sua vida como mamãe e sua profissão.

Conheça melhor o perfil da Dra. Débora Tolaini → https://www.instagram.com/debora.tolaini_pediatra/


Fonte: Instagram/@debora.tolaini_pediatraFoto capa: Arquivo/Rawpixel

Leia também:

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Novembro Roxo: prematuridade é principal causa da mortalidade infantil

0 0
Read Time:5 Minute, 38 Second

O parto prematuro é a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade e o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez – uma gestação completa varia entre 37 e 42 semanas. 

Por isso, a campanha Novembro Roxo – que tem 17 de novembro como o Dia Mundial da Prematuridade – leva um alerta às famílias e à sociedade sobre o crescente número de partos prematuros, suas causas e consequências. De acordo com o Ministério da Saúde, todo ano são registrados em torno de 340 mil nascimentos prematuros no Brasil, o equivalente a seis casos a cada dez minutos. 

Levantamento feito pela ONG Prematuridade.com, única organização sem fins lucrativos nacional dedicada à causa da prematuridade, mostrou que, para 95,4% dos brasileiros, as políticas públicas relacionadas à prematuridade devem ter alta prioridade, sendo 74,1% afirmando que essa priorização deve ser muito alta e 21,3%, alta. A Pesquisa de Opinião sobre a Prematuridade foi realizada de forma online, entre os dias 3 de agosto e 20 de setembro, e registrou 1.433 participações de pessoas de todo o Brasil.

Continua após publicidade…

“Nosso objetivo, com esse levantamento, foi avaliar a percepção e o grau de conhecimento das pessoas sobre o tema, já que estamos falando de um dos problemas sociais mais graves do país, que ainda é desconhecido por muitos”, afirmou  a diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani.

Denise disse ainda que a pesquisa evidenciou que a grande maioria dos brasileiros acredita que a prematuridade é um problema de saúde pública. “E deve ser olhado com mais atenção pelo governo, pelas políticas públicas e por quem toma as decisões”.

Desconhecimento

Problema de saúde pública, a prematuridade ainda é cercada por desinformação. O levantamento da ONG Prematuridade.com mostra que 30% das mães e pais de bebês prematuros desconheciam totalmente o tema antes de eles mesmos passarem por essa experiência; 30% conheciam muito pouco e 28% possuíam praticamente nenhum conhecimento sobre o assunto. 

“Aqueles pais de prematuros que responderam a pesquisa e que passaram pela experiência, disseram que antes de ter um prematuro tinham pouquíssimas informações a respeito disso. Então, quer dizer que a gente precisa falar mais durante o pré-natal, informar as mulheres em idade fértil, trazer o tema à tona para toda sociedade para que, caso venha a acontecer um parto prematuro, os riscos sejam menores, tanto para mãe quanto para o bebê”, destacou Denise.

Continua após publicidade…

Ela acrescentou que a importância de incluir o tema da prematuridade na formação e na capacitação contínua de profissionais de saúde que atuam na fase anterior ao parto, “Como os profissionais da Atenção Básica, para que possam informar as famílias, de maneira adequada e acolhedora, que muitas vezes um parto prematuro pode acontecer, mesmo sem sinais prévios”, afirma Denise.

A pesquisa também mostrou que a maior parte dos participantes (55,6%) desconhecia o fato de que o parto prematuro é hoje a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade. Já sobre o Brasil ser o 10º colocado no ranking mundial de partos prematuros, 64,6% desconhecem essa realidade, contra 35,4% que informaram ter ciência a respeito.

Impactos da prematuridade

Uma situação preocupante envolve os bebês chamados “termo precoce”, nascidos entre a 37ª e a 38ª semanas gestacionais, muitos deles de cesáreas eletivas, ou seja, quando não há indicação técnica para esse tipo de parto. Pesquisas na área apontam que os nascidos nesse perfil podem apresentar resultados de saúde mais semelhantes aos nascidos prematuros do que aos nascidos no período “a termo”, com mais de 39 semanas de gestação.

Continua após publicidade…

Outro levantamento feito pela ONG Prematuridade.com, em 2019, com mais de 4 mil famílias, identificou que o tempo médio de permanência do bebê prematuro na UTI neonatal, após o nascimento, é de 51 dias.

“É uma situação que impacta diretamente a saúde pública e afeta, muitas vezes de forma irreversível, os pais e os bebês, tanto física quanto emocionalmente”, destaca Denise. “Por isso, é cada vez mais evidente a necessidade de grandes campanhas de conscientização sobre o assunto, além de políticas públicas que visem a redução do número de partos prematuros, fortalecendo programas de educação sexual na adolescência, planejamento familiar e acompanhamento pré-natal de qualidade”.

Novembro Roxo

Ao longo do mês de novembro, a ONG Prematuridade.com fará uma série de atividades, online e presenciais, em alusão à campanha mundial.

“A campanha do Novembro Roxo deste ano tem como slogan o “Garanta o contato pele a pele com os pais do bebê prematuro desde o momento do nascimento”. Sabemos que cada caso deve ser avaliado separadamente, mas que muitas vezes é possível, por mais que seja um bebê bem prematuro, é possível esse contato imediato de mãe com bebê, o pele a pele, o cheiro, o toque, a voz, o batimento cardíaco e o quanto isso impacta na saúde integral, tanto física quanto emocional desse bebê e isso tem impacto a longo prazo. O método canguru traz muitos benefícios”, afirmou Denise. 

A campanha pretende sensibilizar a população em geral, os parlamentares, os gestores públicos e as empresas. “Todo mundo é tocado pela prematuridade de alguma forma, mesmo que não tenha entre os amigos ou a família um bebê prematuro, todos nós somos afetados porque é a principal causa de mortalidade infantil, o Brasil é o 10º país no ranking de prematuridade e e tem um impacto gigante nos cofres públicos, por isso a gente acredita que conseguiremos unir forças nesse novembro para mostrar que é importante, e que a gente pode e deve fazer coisas para mudar esse cenário aqui no país”, finalizou a diretora da Ong Prematuridade.com.

Programação: 

  • 5 de novembro: Ciclo de palestras para as famílias – YouTube e Facebook 
  • 12 e 13 de novembro: Virada Cultural Online da Prematuridade – (YouTube)
  • 17 de novembro – Maratona de lives do Dia Mundial da Prematuridade Instagram, , YouTube , Facebook  e LinkedIn 
  • 18 e 19 de novembro: Evento online da Liga Interdisciplinar ONG Prematuridade.com YouTube e Facebook 
  • 19 de novembro: Caminhada no Parque dos Coqueiros, em Florianópolis (SC), às 9h
  • 20 de novembro: Caminhada no Parque da Redenção, em Porto Alegre (RS), às 10h, Encontro da Prematuridade no Eixão Sul em Brasília – concentração às 8h, caminhada às 9h
  • 27 de novembro: Caminhada da Prematuridade de SP, 10h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista

Leia também:


Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

No Dia da Gestante, entidade alerta para risco de diabetes gestacional

1 0
Read Time:2 Minute, 59 Second

Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher pode se tornar um pesadelo se os cuidados devidos não forem tomados. No Dia da Gestante, comemorado nesta segunda-feira (15), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para a diabetes mellitus gestacional, que afeta 18% das gestações no Brasil.

Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes gestacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habitual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose.

O problema pode causar complicações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglicemia e de desconforto respiratório.

A diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para a diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesos.

Recomendações

A doença pode acometer qualquer mulher. Como nem sempre os sintomas são identificáveis, a SBD recomenda que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês). Elas também devem fazer o teste oral de tolerância à glicose, que mede a glicemia após estímulo da ingestão de glicose.

As recomendações principais, no entanto, são o pré-natal e a alimentação saudável. Quanto mais cedo o obstetra diagnosticar a doença e iniciar o tratamento, menores as chances de a mãe e o bebê sofrerem alguma complicação no curto e no longo prazo.

Além do controle das glicemias capilares, o tratamento da diabetes gestacional consiste num estilo de vida mais saudável, com atividade física e alimentação regrada. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia. As gorduras devem dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina.

Na maior parte das vezes, esses cuidados dispensam a aplicação de insulina. Se, ainda assim, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar a substância. A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez. As mulheres com altos níveis de glicemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz.

Clique aqui e saiba mais!

Perfil

Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Federation, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%.

Para prevenir a doença, as mulheres devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; hipertensão arterial; pré-eclampsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides.


Por Agência Brasil – Foto: Arquivo/MDS

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Agosto Dourado: a importância da amamentação

1 0
Read Time:2 Minute, 46 Second

Com a proposta de reforçar cada vez mais os benefícios da amamentação, a Unidade Básica de Saúde Adauto Ribeiro (Parque dos Camargos) reuniu especialistas para falar sobre a grande importância do leite materno. A ação é parte da campanha Agosto Dourado que ocorre nas UBSs do município ao longo do mês.

A pediatra Elizabeth San Romã abriu os trabalhos do encontro tirando dúvidas de puérperas e gestantes sobre o mito do “leite fraco”.

Não existe leite fraco
“Cada criança tem uma genética, às vezes ela mama e não engorda tanto, mas tem o peso adequado e bom crescimento. Não existe essa história de leite fraco. Por isso é importante o acompanhamento pediátrico para verificar a curva de crescimento e ganho de peso do bebê. E o mais importante: nunca deixe de amamentar. É um ato de amor, estimula o afeto e todas as capacidades cognitivas da criança”, reforça a pediatra.

Mãe mais confiante
Nacsa Pimenta de Souza, de 37 anos, está grávida de 22 semanas de gêmeas e aproveitou o momento para tirar suas dúvidas quanto à amamentação de duas bebês.

“Estou tentando me organizar para cuidar delas. Sou mãe de primeira viagem, e estava preocupada em como dar o seio para as duas. Me sinto mais confiante agora porque sei que meu leite será suficiente para alimentá-las”, revela.

Protegendo a amamentação
Já a fonoaudióloga Patrícia de Paiva Carmelo afirmou que sua missão é proteger a amamentação no peito e ressaltou os riscos do uso de mamadeiras e de chupetas.

Clique aqui e saiba mais!

“Cerca 70% das crianças que usam chupeta e mamadeira acabam precisando no futuro de ortodontista, fonoaudiólogo e até de cirurgias.  É muito grave achar que o problema está só no dente torto. Os prejuízos se refletem na mastigação, na digestão dos alimentos, no funcionamento intestinal e no sono, que afetam o desenvolvimento da criança”.

A enfermeira especialista em amamentação Anie Karoline Rodrigues de Matos explicou que um dos motivos que garante o sucesso da amamentação é a “pega” correta.

“O nariz do bebê tem que ficar livre.  A boca precisa estar parecida com o formato da do “peixinho”, com o queixo quase encostando no seio. E a pegada deve abranger grande parte da aréola e não somente o mamilo”, detalha Anie.

Doe leite materno, doe vida
A nutricionista do Hospital Municipal Doutor Francisco Moran, (HMB) Vanessa de Fátima Barbosa falou sobre a possibilidade de doação de leite materno, já que a unidade hospitalar conta com uma UTI neonatal – Unidade de tratamento Intensivo para prematuros e recém-nascidos. A Unidade mantém cerca de 30 bebês que dependem do leite materno em estoque.

“O setor pode armazenar até 250 litros de leite materno, e hoje o nosso estoque conta com 78 litros, muito abaixo da nossa capacidade”, alerta a nutricionista.

Para doar é simples, mas exige alguns cuidados. A equipe do HMB está pronta para ajudar nas orientações de como fazer a ordenha, a higienização do frasco para guardar o leite, o período de armazenado no congelador, dentre outras informações. 

Para obter mais informações sobre doação ligue para o Banco de Leite Humano (11) 2575-3269 ou mande um e-mail para blhbarueri@hmb.spdm.org.br.

Clique AQUI para acessar a programação completa.


Fonte/foto: SECOM-Barueri

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Um em cada cem nascidos tem cardiopatia congênita em todo o mundo

0 0
Read Time:3 Minute, 54 Second

Em todo o mundo, um em cada cem nascidos tem cardiopatia congênita, segundo a American Heart Association, chegando a 1,35 milhão de doentes por ano. O acompanhamento pré-natal e o diagnóstico precoce são fundamentais para o tratamento adequado de bebês com o problema.

Segundo o diretor acadêmico da Escola Brasileira de Medicina (Ebramed), Leonardo Jorge Cordeiro, a cardiopatia congênita é uma malformação ou incompleta formação do coração e do sistema circulatório, que pode ocorrer nas primeiras oito semanas de gestação, fase do desenvolvimento embrionário cardíaco.

“Com a complexidade do sistema cardiocirculatório, as alterações podem ser as mais diversas, pois podem se dar pela formação errática ou mesmo não desenvolvimento tanto de cavidades do coração, como problemas nas válvulas, veias e artérias relacionados com o coração”, explicou.

As cardiopatias congênitas são divididas em cianóticas e acianóticas. Assim como os demais tipos de doenças cardíacas, há diferentes graus de comprometimento. Assim como há diferentes tipos de tratamentos, procedimentos e cirurgias. Para descobrir se um bebê já desenvolve o problema, o diagnóstico é feito por um ecocardiograma transtorácico, com doppler colorido, preferencialmente por um médico especializado em patologias congênitas.

O coração de um bebê já está com a formação completa por volta de 20 semanas de gravidez, momento no qual costuma ser realizado o ultrassom morfológico pelo pré-natal. De acordo com o cardiologista, sociedades ligadas à obstetrícia e cardiologia pediátrica e congênita são favoráveis a realização de ecocardiograma fetal, ou seja, com a criança dentro do útero, de forma rotineira nas gestações em geral, mesmo quando não há uma suspeita forte de problemas cardíacos durante o ultrassom morfológico.

Fatores

Segundo Cordeiro, não há um fator específico associado ao desenvolvimento de uma cardiopatia congênita. Há fatores que aumentam a chance de problemas de desenvolvimento cardíaco, como doenças crônicas maternas, como diabetes mellitus e lúpus eritematoso sistêmico, assim como a infecção por rubéola, podem afetar o desenvolvimento do coração fetal nessas primeiras oito semanas do feto. Também medicações como o lítio, certos anticonvulsivantes e mesmo drogas ilícitas podem levar a mal formação.

Também são considerados fatores de risco a gravidez gemelar e a fertilização in vitro. Além dessas condições, histórico de cardiopatia congênita prévia ou em parentes de primeiro grau, também se mostram como fatores para maior incidência de alterações cardíacas nos bebês.

De acordo com especialista, qualquer doença cardíaca que seja diagnosticada mais tardiamente, e não tenha relação com o desenvolvimento embrionário do coração, recebe o nome de cardiopatia adquirida.

Tratamento

Os sintomas podem ser divididos de acordo com a manifestação da doença no bebê. Em casos de recém-nascidos, há dificuldade de mamar, cansaço, coração acelerado, suor excessivo na cabeça e nos pés. No primeiro ano de vida, há dificuldade de ganho de peso, problemas com o crescimento e aparecimento de sopro no coração, cianose (quando a criança fica com aparência roxa), desmaio, dor no peito e palpitações.

Para o tratamento pode não haver a necessidade de intervenção cirúrgica, ou até precisar de três ou mais cirurgias para correção dos fluxos sanguíneos do paciente. Além disso, há possibilidade de as cirurgias serem curativas, ou seja, reestabelecem o sistema cardíaco habitual, levando a cura do indivíduo, ou paliativas.

“A vida de um cardiopata congênito depende tanto do diagnóstico do tipo de cardiopatia, quanto da precocidade do diagnóstico e do tratamento realizado. Existem algumas condições que sequer necessitam de cirurgia, de forma que a vida segue totalmente normal, mas temos também casos de cardiopatias bastante complexas que foram precocemente diagnosticadas e passaram por todos os procedimentos necessários nos momentos adequados”, explicou o cardiologista.

Panorama

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano – dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema. Nas regiões Sul e Sudeste, aproximadamente 80% das crianças cardiopatas são diagnosticadas e tratadas. O cenário no Norte e Nordeste é o oposto, no qual até 80% dessas crianças não conseguem diagnóstico nem tratamento.

Em muitos casos, as famílias só identificam que o bebê tem algum problema no coração após o nascimento, quando o teste do coraçãozinho é realizado. Realizado nos primeiros dias de vida, ainda na maternidade, o exame é feito com um oxímetro, que mede o nível de oxigênio no sangue do bebê e seus batimentos cardíacos. O teste é de baixo custo, rápido, não invasivo, indolor e obrigatório, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Por Heloísa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Fertilização in Vitro do Centro de Diagnósticos ajuda casais com o sonho de ter filhos

0 0
Read Time:2 Minute, 58 Second

As estatísticas apontam existir de 10 a 15% da população em idade fértil no mundo com necessidade de algum tipo de reprodução assistida para poder gerar filhos. Embora não haja números mais precisos, há uma demanda considerável de pessoas necessitando de ajuda da ciência e da medicina para realizar o sonho de ter um filho ou uma filha.

Nesta perspectiva, a Prefeitura de Barueri, por meio do Centro de Diagnósticos, implantou, desde dezembro do ano passado, o Projeto Especial Diagnóstico e Tratamento de Fertilização in Vitro (FIV), iniciativa para ajudar quem deseja engravidar, mas precisa de apoio.

De lá para cá, foram feitas 11 FIVs e três coitos programados (quando é feito o acompanhamento do ciclo menstrual da paciente e orienta-se o melhor momento para a relação sexual do casal). Atualmente, 34 pacientes estão aguardando o início dos procedimentos e outros 20 já estão em tratamento (quatro em andamento e 16 aguardando período fértil).

Ampla estrutura
Com uma estrutura ampla, o setor conta com equipes médicas de embriologistas, de enfermagem especializada, mais anestesista. Sem contar a estrutura administrativa que envolve o trabalho como um todo. “Tem um corpo grande para gerir tudo isso, de uma maneira que flua bem para o paciente como se fosse num hospital mesmo”, disse Augusto Bussab, médico especialista em reprodução humana e responsável pelo programa para tratamento de casais inférteis do Centro de Diagnósticos de Barueri.

“Em 2018 ou 2019, na Suécia, do tanto de nascidos vivos, 50% era por fertilização in vitro. Algo bem estabelecido no mundo, muito seguro”, comentou Bussab. Mesmo assim o médico alerta que a fertilização in vitro é um procedimento médico: “tem riscos, é um tratamento bem sensível, tem que trabalhar com alguém altamente capacitado”.

Além das questões técnicas, há a questão da relação da equipe médica com o paciente. Bussab ressalta que “estamos tratando com uma família, com um casal bem sensibilizado. Então temos que trabalhar de um jeito que não a deixe constrangida e passe segurança com relação à seriedade do trabalho”.

Injeção de espermatozoides
O método de fertilização mais utilizado nos procedimentos é o chamado ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides), desenvolvido na década de 90. “Cerca de 99% dos casos são feitos nesta técnica”, disse Bussab.

Com uma estrutura ampla, o setor conta com equipes médicas de embriologistas, de enfermagem especializada. Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

A técnica consiste em inserir um único espermatozoide diretamente no interior do óvulo, de modo que o gameta masculino não precise romper a membrana exterior do gameta feminino. É diferente do método tradicional de fertilização in vitro, que deixa o espermatozoide fecundar o óvulo naturalmente na proveta de vidro.

A outra técnica, além da FIV e do coito programado, é a inseminação intrauterina (ou inseminação artificial), mas é muito pouco utilizada na rede.

Gravidez “de primeira”
O casal Bruno e Ingrid Verissimo, do Jardim Mutinga, passou pelo processo na rede de Barueri. Hoje cuidam e curtem a gravidez de Ingrid, que acaba de completar 15 semanas. “O processo foi muito bom, contamos com um médico excelente e muito atencioso, além de conseguir com facilidade alguns exames e as medicações necessárias. Essa oportunidade oferecida pela Prefeitura foi maravilhosa”.

Bruno fez questão de elogiar a equipe. “A escolha do médico foi certeira, pois contamos com um profissional excelente. Gostaria muito que o projeto fosse adiante e possam ajudar outros casais a realizar o sonho de serem pais”, completou.

Leia também:


Fonte/foto: SECOM-Barueri

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Gravidez na adolescência é maioria nos países em desenvolvimento

0 0
Read Time:1 Minute, 25 Second

A gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Aqui, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%, um pouco menos que em países da África Subsaariana, onde passa dos 60%. Esses dados estão em um relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), divulgado nesta semana.

O estudo traz um panorama de todos os países em desenvolvimento. Neles, mais de 30% das gestações são de adolescentes. Sobre o Brasil, o estudo aponta ainda que, além de altos níveis gestações infantis, a tendência tem sido de aumento ao longo do tempo. No período avaliado pelo Unfpa, o Brasil registrou um crescimento de 10% de partos entre meninas.

De acordo com a líder para meninas adolescentes do Unfpa, Satvika Chalasani, o resultado do Brasil condiz com pesquisas regionais. Segundo a entidade, a região da América Latina e do Caribe é a única do mundo onde a idade da primeira relação sexual está caindo. Ou seja, perde-se a virgindade cada vez mais cedo.

O estudo traz recomendações aos países em desenvolvimento para reduzir o número de gestações na infância e adolescência. Dentre elas, a necessidade de fornecer educação sexual abrangente, apoio social e serviços de saúde de qualidade, além de apoio econômico às famílias e envolver organizações locais.

A Unfpa também acredita que a redução de gestações precoces também passa pela adoção de uma política de apoio e estrutura legal que reconheça direitos, capacidades e necessidades de adolescentes, particularmente meninas adolescentes marginalizadas.

Leia também:


Por Da Agência Brasil *Com informações da ONU News – Foto: Arquivo/Min. da Saúde

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %