O mais recente levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (23), revela um cenário de disputa acirrada pela Prefeitura de São Paulo em 2024. Ricardo Nunes (MDB) lidera com 24,1% das intenções de voto, seguido de perto por Guilherme Boulos (PSOL), que aparece com 21,9%. Considerando a margem de erro de 2,6 pontos percentuais, Boulos está tecnicamente empatado com Nunes.
O destaque da pesquisa é Pablo Marçal (sem partido), que apresentou um crescimento expressivo, passando de 12,5% na pesquisa de 8 de agosto para 17,9% no levantamento atual. Com a margem de erro, Marçal também está tecnicamente empatado com Boulos, configurando uma disputa apertada entre os três candidatos.
José Luiz Datena (PSDB) ocupa a quarta posição com 13,2%, seguido de Tabata Amaral (PSB), que registra 7,3% das intenções de voto. Marina Helena (Novo) pontua com 3,6%, enquanto Bebeto Haddad (DC) e João Pimenta (PCO) aparecem com 0,6% cada. Ricardo Senese (UP) tem 0,1%, e Altino Prazeres (PSTU) não pontuou. Branco/nulo/nenhum somam 6,2% e Não sabe/Não respondeu 4,4%.
Com o cenário de empate técnico entre os três principais candidatos, a disputa pela Prefeitura de São Paulo se mostra altamente competitiva e ainda indefinida. Especialistas acreditam que as próximas semanas serão decisivas, à medida que as campanhas se intensificam e os eleitores indecisos definem suas escolhas.
O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 22 de agosto e entrevistou uma amostra de 1.500 eleitores em diversas regiões da capital paulista. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP06659/2024 para o cargo de Prefeito.
O levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas, nesta quinta-feira (8), apresenta que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) estão na liderança, empatados tecnicamente, na disputa pela prefeitura de São Paulo.
Segundo o levantamento, Nunes (MDB) tem 25,1% das intenções de voto, seguido por Boulos (PSOL), que tem 23,2%, no principal cenário da pesquisa. Desta forma, eles estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro, que é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na sequência aparecem, José Luiz Datena (PSDB), com 15,9%, e Pablo Marçal (PRTB), com 12,5%. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) e Maria Helena (NOVO) aparecem em seguida, com 5,5% e 3,5% respectivamente.
Resultado do levantamento do Paraná Pesquisas em São Paulo:
Ricardo Nunes (MDB): 25,1%
Guilherme Boulos (PSOL): 23,2%
Datena (PSDB): 15,9%
Pablo Marçal (PRTB): 12,5%
Tabata Amaral (PSB): 5,5%
Maria Helena (Novo): 3,5%
João Pimenta (PCO): 1,1%
Ricardo Senese (UP): 0%
Altino Prazeres Jr. (PSTU): 0%
Não sabem: 4,3%
Branco/Nulo: 7,6%
Em relação ao levantamento divulgado em julho, apenas Datena subiu acima da margem de erro, naquele período ele tinha 11,8% e ganhou 4,1 pontos percentuais no levantamento de agosto, saltando para 15,9%. Os demais candidatos oscilaram dentro da margem de erro: Nunes tinha 27,7%, Boulos 24,8%, Marçal 11,5% e Tabata 6,8%.
A pesquisa ouviu 1.500 eleitores de São Paulo, com 16 anos ou mais, de 4 a 7 de agosto de 2024. O grau de confiança é de 95% e a margem estimada de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP-08701/2024 para o cargo de Prefeito.
Nova pesquisa da série Genial/Quaest sobre a eleição à prefeitura de São Paulo mostra variações sutis na disputa eleitoral na cidade, mas com sinalizações que favorecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB). O tucano oscilou para cima e viu os dois nomes que até o mês passado apareciam numericamente à sua frente — o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) — variarem no sentido oposto. Os três estão tecnicamente empatados na liderança da disputa.
O atual prefeito tinha 22% das menções no fim de junho e agora aparece com 20%. Já Boulos tem 19%, dois pontos a menos que os 21% que ele marcava há um mês. Datena, por sua vez, aparecia com 17% e agora tem 19%. Considerando a margem de erro, estimada em 3,1 pontos para mais ou menos, nenhuma dessas variações pode ser efetivamente considerada queda ou alta — embora importem para os ânimos e estratégias das campanhas.
No cenário completo, com a presença de todos os nomes que já se apresentaram como pré-candidatos, o empresário Pablo Marçal (PRTB) é o próximo da lista, com 12% das intenções de voto — eram 10% em junho. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) oscilou de 6% para 5%, enquanto Kim Kataguiri (União) e Marina Helena (Novo) têm 3% cada um. Kim, apesar de ainda se apresentar como pré-candidato, não deve ter o apoio de sua legenda.
Os candidatos Altino (PSTU) e Ricardo Senese (UP) alcançaram 1% das menções cada um, enquanto Fernando Fantauzzi (DC) e João Pimenta (PCO) não conseguiram sair do zero. Indecisos somam 8% na pesquisa estimulada, e brancos e nulos são 9%.
Os resultados da Quaest mostram que Datena se destaca no voto daqueles de renda mais baixa (tem 28% das intenções de voto entre quem ganha até dois salários mínimos por mês) e os que estudaram só até o ensino fundamental (tem hoje o apoio de 36% desse eleitorado), enquanto Boulos se dá melhor entre os que chegaram a cursar o ensino superior (com 27% das menções no grupo). Já Nunes aparece na frente no grupo que parou os estudos no ensino médio (25%).
Apresentador de TV há mais de três décadas, Datena é conhecido por 90% dos eleitores entrevistados — 42% afirmam que votariam nele, contra 48% que se recusam a apoiá-lo. Os adversários do tucano têm citado a alta taxa de conhecimento de Datena para argumentar que ele tem “teto baixo”, o que significa que há poucos eleitores que ainda não o conhecem e podem vir a apoiá-lo.
Outro ponto de atenção para o candidato do PSDB é o nível de convicção de seu eleitorado. Enquanto no geral 42% dizem que suas escolhas são definitivas, e 56% admitem poder mudar de ideia “caso algo aconteça”, essa taxa de indefinição é de 70% dentre os que declaram a intenção de votar em Datena (só 29% dizem que a escolha é definitiva). Boulos tem 52% de seus eleitores dizendo-se convictos, taxa que é de 48% dentre os apoiadores de Nunes.
Cenários para o segundo turno
A Quaest testou quatro cenários distintos para a disputa em segundo turno. Nas três configurações que envolvem o nome de Nunes, o atual prefeito supera seu adversário.
Contra Boulos, Nunes marca hoje 45% num eventual segundo turno, contra 32% do deputado federal — os percentuais eram de 46% e 34%, respectivamente, há um mês. Já contra Marçal, o emedebista soma 46%, enquanto o empresário alcança 22%. Na disputa com Tabata, o prefeito vai a 47%, contra 26% da deputada.
No único cenário testado sem o candidato à reeleição, Boulos e Marçal aparecem em situação de empate técnico, com o deputado numericamente à frente. O candidato do PSOL marca nesse chaveamento 37% das intenções de voto, ante 33% do nome do PRTB na disputa. O instituto não simulou cenários de segundo turno envolvendo Datena.
Contratada pela Genial Investimentos, a Quaest entrevistou presencialmente 1.002 eleitores na cidade de São Paulo, no período entre 25 e 28 de julho. Na Justiça Eleitoral, o levantamento está registrado sob o número SP-06142/2024.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada na manhã desta quinta-feira (27) aponta que Ricardo Nunes (MDB) tem 22% das intenções de voto para as eleições deste ano na cidade de São Paulo. O atual prefeito da capital paulista assumiu o cargo após o até então chefe do executivo municipal Bruno Covas (PSDB) morrer em maio de 2021 e quer estender seu mandato até 2028.
Com 21% das intenções de voto dentre as pessoas entrevistadas pelo levantamento, Guilherme Boulos (PSOL) aparece em segundo lugar. Já José Luiz Datena (PSDB) conta com o apoio de 17% dos eleitores paulistanos no momento, ainda de acordo com o estudo.
Os três, entretanto, estão tecnicamente empatados. Isso se deve ao fato de que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Também foram apresentados aos entrevistados os nomes de Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo), Kim Kataguiri (União Brasil), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP). Eles foram a resposta de 10%, 6%, 4%, 3%, 1% e 1% das pessoas, respectivamente. Altino (PSTU) e Fernando Fantauzzi (DC) também foram citados, mas não pontuaram.
Enquanto 7% responderam estar indecisos, 8% afirmaram que não votarão ou, caso se dirijam aos colégios eleitorais, votarão em branco ou nulo. Ao todo, 1.002 pessoas de 16 anos ou mais foram entrevistadas entre os dias 22 e 25 de junho para a realização do levantamento.
A pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quinta-feira (27), mostra as intenções de votos para a Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano.
13% dos eleitores votariam em um candidato desconhecido indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 32% talvez votariam e 53% não votariam. 2% não sabe ou não respondeu.
No caso de um nome apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 12% o seguiriam, 24% poderiam votar na indicação dele, enquanto 63% não votariam no político. 1% não sabe ou não respondeu.
O apoio de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado de São Paulo, faria com que 12% paulistanos votassem em quem ele apoia. Outros 34% poderiam pensar e 50% não seguiriam a indicação. 4% não sabe ou não respondeu.
A pesquisa também questionou que tipo de aliança os cidadãos gostariam que o próximo prefeito tivesse com o atual e o ex-presidente. Metade dos entrevistados afirmou que prefere que o candidato eleito seja independente. Enquanto, 29% deseja que seja aliado de Lula e 19% de Bolsonaro.
1.002 eleitores de 16 anos ou mais foram ouvidos na capital paulista entre o último sábado (22) e essa terça (25). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%.
A pesquisa RealTime Big Data divulgada nesta segunda-feira (4) mostra que Guilherme Boulos (PSOL) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024.
Na pesquisa estimulada, ou seja, quando os nomes são apresentados aos entrevistados, o deputado federal teve 34% das intenções de voto. Na sequência, Ricardo Nunes (MDB) aparece com 29%.
Já na pesquisa espontânea, ou seja, quando não há alternativas e os entrevistados respondem o nome que quiserem, o parlamentar teve 8% das intenções, contra 5% do atual prefeito da capital paulista.
Em evento na Casa de Portugal, no centro de São Paulo, foi oficializada a volta de Marta Suplicy ao PT. A cerimônia contou com a presença do presidente Lula (PT); da presidente do PT, Gleisi Hoffmann; do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro do Trabalho, Luiz Marinho e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
O retorno da ex-prefeita de São Paulo à legenda acontece pelo fato dela ter aceitado ser vice de Boulos na disputa pela prefeitura da cidade este ano.
Em seu discurso, Marta disse que voltou ao “aconchego” e que o partido nunca saiu de dentro dela.
“Essa noite eu só pensava nisso, que emoção seria essa volta. Voltar ao ninho, sentir que eu sou PT raiz, que nunca saiu de dentro de mim, me emociona muito“, declarou.
O presidente Lula também falou no ato. Ele disse que “ninguém fez para o povo pobre de São Paulo o que fez a Marta Suplicy na prefeitura“. Lula entregou para Marta a ficha de filiação ao partido, que foi assinada na cerimônia.
Guilherme Boulos, que terá o apoio do PT nas eleições municipais deste ano, disse que sua missão, ao lado de Marta, é “derrotar o bolsonarismo na maior cidade do país”.
O evento contou ainda com falas do ex-senador e atual deputado estadual Eduardo Suplicy (PT -SP), ex-marido de Marta. Ele decidiu manifestar apoio à ex-prefeita depois de uma conversa com Boulos.
“O PT tem um histórico de prévias, e eu gostaria que elas acontecessem, mas aceitei que o partido pode ter Marta como candidata a vice. Meu compromisso é ajudar na vitória do Boulos”, disse.
Suplicy ainda cantou canções como ‘Blowing in the wind’ e ‘Eu sei que vou te amar’ durante a abertura do ato.
A situação da ex-prefeita azedou dentro da gestão de Nunes, após a divulgação de seu encontro com o presidente Lula e do vazamento em que ela havia aceito o convite para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na eleição muicipal de São Paulo.
No encontro com o prefeito Ricardo Nunes, nesta terça-feira, Marta entregou uma carta de demissão dizendo que sua saída do governo municipal foi de comum acordo e que deve seguir “caminhos coerentes” a sua trajetória.
A Prefeitura de São Paulo também divulgou uma nota dizendo que “ficou decidido, em comum acordo, que Marta deixa suas funções na Secretaria de Relações Internacionais”.
Nos bastidores, circula que Marta Suplicy deve se encontrar com Guilherme Boulos ainda nesta semana, talvez na quinta-feira (11), para oficializar a sua volta ao PT e se apresentar como vice na chapa do deputado federal na disputa pela Prefeitura de São Paulo neste ano.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) mantém a liderança na disputa pela prefeitura de São Paulo em mais uma pesquisa, sendo seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo deputado federal Ricardo Salles (PL).
Segundo o levantamento, na disputa para o primeiro turno, Boulos lidera com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, aparece com 18,% e o deputado federal Ricardo Salles, com 17,6%.
O resultado apresenta um empate técnico entre o atual prefeito Ricardo Nunes e o deputado federal Ricardo Salles.
Na sequência, aparecem os deputados federais, Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3% respectivamente. Outros 14,1% dos entrevistados não sabem ou não responderam, e 8% disseram que vão votar branco, nulo ou não votar.
O levantamento entrevistou 1.600 pessoas da cidade de São Paulo por meio de uma metodologia chamada recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O levantamento foi realizado de 25 de dezembro de 2023 a 30 de dezembro de 2023. A margem de erro é de 2,5 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Veja a pesquisa na íntegra (PDF – 6 MB).
“Explorando o Novo Cenário Eleitoral Paulistano: Avaliando o Crescente Potencial de Tabata Amaral na Disputa pela Prefeitura”
À medida que a eleição para prefeito de São Paulo em 2024 se aproxima, os resultados das pesquisas do Instituto Paraná delineiam um cenário político diversificado. A disputa inicialmente prevista entre Guilherme Boulos, apoiado por figuras como o presidente Lula, e o atual prefeito Ricardo Nunes, agora vê um novo concorrente emergente: Tabata Amaral do PSB.
Tabata Amaral, com intenção de voto entre 8,9% e 9,2%, surge como uma candidatura significativa. Sua abordagem política, que combina ideais progressistas com moderação, a coloca como uma opção atraente para o eleitorado que busca uma alternativa entre Boulos e Nunes.
Esse equilíbrio é particularmente atraente em São Paulo, uma cidade conhecida por sua política de diversidade.
Política Dinâmica: Boulos x Nunes x Amaral
Enquanto Boulos adota uma postura à esquerda, potencialmente alienante para algumas eleições, e Nunes se apoia na estrutura administrativa da prefeitura, Tabata oferece uma alternativa renovadora. Sua capacidade de atrair votos de diferentes espectros políticos coloca-a como uma mudança potencial no cenário político.
Além de sua campanha para prefeita, Tabata Amaral tem sido ativa em outra frente crucial: a construção de uma base sólida de candidatos a vereadores. Compreendendo a importância de ter apoio na Câmara Municipal, ela tem percorrido a cidade em busca de potenciais candidatos a vereadores que acompanham sua visão e podem ajudar a implementar sua agenda política.
Esta estratégia não apenas fortalece sua posição na corrida eleitoral, mas também prepara o terreno para uma administração eficaz, caso seja eleita.
Conclusão: Redefinindo o Cenário Político Paulistano
A eleição para a prefeitura de São Paulo em 2024 promete ser uma das mais dinâmicas e imprevisíveis. A presença de Tabata Amaral, tanto como candidata a prefeita quanto como uma articuladora política em busca de uma base de vereadores, pode redefinir as estratégias dos principais candidatos e influenciar significativamente a composição futura da Câmara Municipal de São Paulo. Seu desempenho nas urnas será um indicativo das tendências políticas na maior cidade do Brasil e poderá ter implicações significativas no cenário político nacional.
Elias Tavares, um cientista político dedicado ao estudo aprofundado da política. Tem um grande interesse em analisar as nuances e dinâmicas do parlamento em todos os níveis – municipal, estadual e nacional.