Barueri recebe nova sede do Comando de Policiamento Rodoviário de São Paulo

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A Polícia Militar Rodoviária de São Paulo inaugurou, nesta quinta-feira (3), a nova sede do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), localizada na Rodovia Castello Branco, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. A mudança marca um avanço estratégico para a corporação, que há 77 anos atua no combate ao crime organizado e na fiscalização das rodovias estaduais.

Segundo o comandante do CPRv, coronel Hugo Araújo Santos, a nova sede proporcionará melhores condições para a atuação policial. “A malha rodoviária cresceu muito e precisávamos de um quartel proporcional ao serviço que entregamos à população. Com essa estrutura, poderemos coordenar e controlar todas as rodovias estaduais com ainda mais eficiência”, afirmou.

Até então, o CPRv funcionava em conjunto com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), na capital paulista. A mudança para Barueri posiciona os policiais rodoviários em um ponto estratégico, com acesso facilitado às rodovias, batalhões da PM e ao Comando Geral da Polícia Militar.

Durante a cerimônia de inauguração, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou o trabalho da corporação. “Os homens e mulheres do CPRv cumprem com excelência a missão de combater o crime organizado e inviabilizar a cadeia logística do crime em São Paulo. A população paulista tem muito orgulho de vocês”, declarou.

Resultados expressivos no combate ao crime

Os números da Polícia Militar Rodoviária reforçam a importância da corporação na segurança do estado. Em 2024, o CPRv foi responsável por mais da metade das apreensões de drogas realizadas em São Paulo. Das 208,7 toneladas de entorpecentes recolhidas, 105,7 toneladas foram confiscadas pelos policiais rodoviários, representando 50,7% do total.

Além disso, a equipe especializada prendeu 2,5 mil pessoas em flagrante, capturou 890 foragidos da Justiça, apreendeu 163 armas de fogo ilegais, recuperou mais de mil veículos roubados e retirou de circulação 7,6 milhões de maços de cigarros contrabandeados.

Muralha Paulista e capacitação

A nova sede do CPRv contará com uma central de monitoramento integrada ao programa Muralha Paulista, que utilizará câmeras de vigilância para fortalecer a segurança nas rodovias estaduais. O projeto está em fase de implementação pela Secretaria da Segurança Pública.

Além disso, um convênio com a Universidade de São Paulo (USP) permitirá a criação de um curso de pós-graduação em engenharia de tráfego rodoviário, que será oferecido no gabinete de treinamento da unidade.

Os policiais rodoviários também passarão a utilizar novos uniformes, que serão mais modernos e operacionais, segundo o coronel Hugo. Atualmente, a corporação conta com cerca de 3,2 mil agentes atuando diariamente para garantir a segurança nas rodovias paulistas.

Homenagens e reconhecimento

A inauguração da nova sede também foi marcada por homenagens. Cerca de 80 personalidades civis e militares receberam a Medalha Cinquentenário do Policiamento Rodoviário, em reconhecimento à contribuição para o comando ao longo dos anos.

O comandante Hugo Araújo Santos também foi condecorado com a Medalha de Valor Militar de grau ouro, entregue pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Fernando Antônio Garcia.

Um momento de grande emoção foi a homenagem póstuma ao tenente-coronel Carlos Miranda, conhecido por interpretar o personagem principal da série “Vigilante Rodoviário”. Após o fim da produção televisiva, Miranda seguiu carreira na Polícia Militar Rodoviária. Sua esposa, Maria do Carmo, recebeu um quadro em sua memória.

A nova sede do CPRv reforça o compromisso da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo com a segurança e a modernização do policiamento nas estradas, garantindo mais eficiência no combate ao crime e no atendimento à população.

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Foto: Divulgação/SSP-SP

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Câmara aprova fim da saidinha de presos; projeto vai à sanção

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20) o projeto de lei que acaba com as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas. A proposta já havia passado pela análise da Casa, mas voltou à votação em Plenário porque sofreu modificações no Senado e agora será encaminhada à sanção presidencial.

Os deputados mantiveram a alteração feita no Senado que permite a saída temporária de presos para frequentar curso profissionalizante, de ensino médio ou superior, exceto aos condenados por crime hediondo ou crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. Essa saída temporária durará apenas o necessário para o cumprimento das atividades discentes.

A legislação atual prevê a saída temporária, conhecida como “saidinha”, para condenados no regime semiaberto. Eles podem deixar a prisão cinco vezes ao ano para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

O relator da proposta, deputado Guilherme Derrite (PL-SP), disse que a aprovação do projeto é o primeiro grande passo para o combate à impunidade no Brasil. “Isso não vai resolver o problema da segurança pública completamente, mas é o primeiro passo”.

Ele disse que as cinco saídas temporárias de sete dias cada em datas específicas, normalmente coincidentes com feriados ou situações comemorativas, causa um sentimento de impunidade. “A saidinha dos feriados é algo que a sociedade não tolera mais. Assim, ao se permitir que presos ainda não reintegrados ao convívio social se beneficiem de 35 dias por ano para desfrute da vida em liberdade, o Poder Público coloca toda a população em risco”, argumentou.

Falando em nome da liderança do governo, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) defendeu a rejeição da proposta que, segundo ele, acaba com o mecanismo da ressocialização. “Só sair para estudar e trabalhar não é ressocializar. Por um problema de uma minoria que poderia ser controlada estamos extinguindo o direito para uma grande maioria”, diz. Ele alega também que a extinção da saidinha vai causar uma grande revolta entre os detentos.

A proposta aprovada também prevê a realização de exame criminológico para permitir a progressão de regime de condenados e estabelece regras para a monitoração de presos com o uso de tornozeleira eletrônica.

Leia também: Empoderamento feminino é tema de palestra na Câmara de Parnaíba no dia 27


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Lula Marques/Ag. Brasil

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“Nenhum ataque a policial ficará impune”, cita Derrite após cinco ataques a PMs no Estado

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Na noite desta quinta-feira (18), a soldado PM Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, foi assassinada após tentativa de assalto na Estrada Ecoturística de Parelheiros, na zona sul da capital. Este foi apenas um dos quatro ataques a policiais militares que ocorreram entre os dias 18 e 19 no Estado.

“Nenhum ataque a policial ficará impune. Já estamos imediatamente em operação após esses fatos. Nós temos uma Operação Escudo acontecendo nestes três pontos de ataques, temos um trabalho de investigação da Polícia Civil acontecendo neste exato momento para identificação dos criminosos que covardemente atacaram os policiais”, citou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, sobre a resposta da Segurança Pública aos recentes ataques a policiais no Estado.

A Polícia Militar desencadeou ‘Operações Escudo’ em quatro regiões onde ocorreram os ataques aos agentes. São elas: 2ª Operação Escudo, na área do CPA/M-6 que abrange a região de Santo André, 3ª Operação Escudo, na área do CPA/M-10, abrangendo a região sul da capital paulista, decorrentes do assassinato da soldado PM Sabrina; 4ª Operação Escudo, na área do CPI-9, que abrange a área de Piracicaba e a 5ª Operação Escudo, na área do CPA/M -7, que abrange a região de Guarulhos.

A instituição ressalta que as Operações Escudo são deflagradas todas as vezes nas quais criminosos atentam contra o Estado, por meio do ataque a policiais, e têm como objetivo reestabelecer a ordem pública e a sensação de segurança na comunidade local, além de identificar e prender os responsáveis pelas ações criminosas contra os agentes de segurança paulistas.

Leia também: Homens são presos com caminhão roubado após perseguição na Marginal Tietê


Fonte: SSP-SP

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Polícia encontra em São Roque 9 metralhadoras que foram furtadas do Exército em Barueri

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A Polícia Civil encontrou escondidas num lamaçal numa área de mata em São Roque nove armas que fazem parte do arsenal de guerra furtado na base militar do Exército de Barueri. As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante a madrugada deste sábado (21).

Ao todo, 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, sendo 13 armas .50 e outras oito de calibre 7,62. O crime foi descoberto no dia 10 de outubro, durante uma inspeção. Até agora, 17 armas foram recuperadas.

De acordo com Derrite, a polícia conseguiu apurar que o armamento seria entregue para criminosos entre esta sexta-feira (20) e sábado (21), na Grande São Paulo. Os agentes foram até o local indicado e, segundo o secretário, houve troca de tiros. Os criminosos conseguiram fugir.

Armas do Exército foram encontradas em Carapicuíba pela Polícia Civil. – Foto: Reprodução/Redes Sociais/Governador Tarcísio de Freitas

As armas foram recolhidas pela polícia e levadas até a Delegacia de Carapicuíba. Uma equipe do Exército checou o material e confirmou que o armamento faz parte do arsenal furtado em Barueri.

De acordo com Derrite, a Polícia Militar faz buscas pelos suspeitos que conseguiram fugir após o confronto com os policiais.


* Matéria atualizada para novas informações às 10h20 de 21/10/2023.

*Com informações G1 – Foto: Reprodução/Redes Sociais/Governador Tarcísio de Freitas

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Secretário da Segurança de SP muda postura com relação às câmeras nos uniformes de PMs

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O secretário da Segurança Pública de São Paulo mudou seu discurso nesta terça-feira (10) e, em entrevista ao programa Bom Dia SP, da TV Globo, negou que o Governo do Estado retirará as câmeras dos uniformes de policiais militares.

“Não iremos acabar com o programa Olho Vivo das câmeras. Não iremos, é o meu compromisso e do governador”, afirmou Guilherme Derrite. Anteriormente, ele havia afirmado, em entrevista à rádio Cruzeiro, de Sorocaba, que iria rever a prática.

Ainda de acordo com o secretário, uma das suas primeiras medidas foi pedir um estudo para a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este, por sua vez, mostra que o uso de câmeras portáteis nos uniformes dos agentes evitou 104 mortes, uma redução de 57%.

A mudança em sua postura entre uma semana e outra pode ter sido motivada pela divulgação dos dados. “Ela foi instalada com uma intenção de fiscalização e controle que é aceitável, tem sua funcionalidade”, opinou Derrite.

Ele completou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) quer, “além de fiscalização e controle, acoplar à câmera do policial ferramentas que vão combater o crime. Como por exemplo, leitura de placa de veículos roubados. Isso pode ser instalado na câmera.”

Leia também:


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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