Comissão de Saúde da Alesp recebe superintendente do Hospital das Clínicas de Botucatu e moradores de Barueri

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A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, presidida pela deputada Bruna Furlan, recebeu nesta terça-feira (11), o superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB), José Carlos Souza Trindade Filho, e diversos moradores da cidade de Barueri, que acompanharam a sessão na plateia.

O convite ao superintende, é fruto da visita da Comissão à entidade ocorrida em 23 de maio, durante as reuniões com os Departamentos Regionais de Saúde (DRS) para aferição do atendimento à população.

O HC-FMB é o principal hospital de atendimento na DRS VI, que engloba a região de Bauru, composta por 58 cidades e com população estimada em 1,7 milhão de habitantes. Preparado para o atendimento de média e alta complexidade, realizou mais de 25 mil internações no ano passado.

Moradores de Barueri estiveram presentes na sessão da Comissão de Saúde da Alesp desta terça-feira (11). – Foto: Larissa Navarro/Alesp

Trindade Filho apresentou o projeto da criação do Centro de Radioterapia, que terá o custo de R$ 7,5 milhões. Será construída uma nova casa mata (local preparado para a realização dos tratamentos) para abrigar um equipamento mais moderno.

Somente no ano passado, 619 pacientes passaram pelo procedimento utilizando a única máquina disponível. “Diferentemente da nossa máquina que tem mais de 20 anos, um acelerador nuclear ultrapassado. O novo equipamento foca mais a radiação em um ponto específico do paciente, produzindo menos efeitos colaterais e permitindo o aumento da dosagem”, explicou ele.

Contratações

Trindade Filho ainda detalhou sobre o déficit de funcionários que atendem no hospital. A administração é dividida entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), responsável pelos trabalhos acadêmicos. Ele elogiou o Projeto de Lei nº 1719/2023, de autoria da deputada Bruna Furlan (PSDB), presidente do Colegiado, que consolida as relações com as fundações civis e a administração pública.

“A nossa visita na Unesp foi o primeiro passo. Estamos avançando nos trabalhos para que providências sejam tomadas com a colaboração dos deputados da Alesp”, complementou a presidente da Comissão.

O HC-FMB possui convênio com a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), responsável pela complementação do quadro funcional. Atualmente, o hospital precisa de 873 novas contratações para atender a demanda de atendimento.

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Fonte: Alesp – Foto: Larissa Navarro/Alesp

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Hospital de Botucatu faz tratamento inédito contra insuficiência cardíaca em paciente

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A equipe de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tratou uma insuficiência cardíaca em um paciente jovem, causada por uma condição chamada Cardiomiopatia Hipertrófica, de forma inédita na instituição. O procedimento, chamado embolização septal interventricular, foi realizado com sucesso no Serviço de Hemodinâmica do Hospital. O paciente teve alta e se recupera bem.

Considerada rara, a Cardiomiopatia Hipertrófica causa o crescimento desproporcional do septo intraventricular, musculatura que divide os ventrículos do coração, dificultando o bombeamento do sangue. “Essa condição causa sintomas limitantes para o paciente, pois a cada contração, a saída do sangue que é distribuído ao corpo é obstruída. Cansaço, dores no peito, falta de ar e limitação das atividades diárias são alguns dos seus sintomas mais comuns”, explica Dr. Fabio Cardoso de Carvalho, chefe do Serviço de Hemodinâmica do HCFMB.

Com o diagnóstico identificado através de um ecocardiograma, a equipe optou pela embolização septal com ônix, uma técnica nova, inovadora e até então realizada duas vezes no Brasil: uma no Espírito Santo, em 2021; e no Rio Grande do Sul, em 2022.

O procedimento provoca uma espécie de “infarto planejado e controlado” do músculo. “Através de um microcateter, injetamos a substância chamada ônix, uma cola especial que provoca uma oclusão do ramo septal de forma mais controlada, reestabelecendo o fluxo normal do sangue”, afirma Dr. Fábio.

O uso do ônix vem se tornando uma alternativa ao uso do álcool, que era a forma tradicional de realizar a embolização. Além de minimamente invasivo, a técnica traz menos riscos ao paciente, além de uma recuperação mais rápida.

A realização do procedimento foi viabilizada pelo Serviço de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Serviço de Hemodinâmica e equipe multiprofissional do HCFMB. “Além de felizes, estamos muito orgulhosos pelo resultado do procedimento, e trabalhamos para que mais pacientes tenham acesso a esse tipo de tratamento”, finaliza Fábio.

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Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/HCFMB

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