Em meio a escândalo de venda de exames médicos em Barueri, Câmara de Ibiúna elege nova Mesa Diretora

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Em meio a escândalo de venda de exames médicos na cidade de Barueri, onde um vereador de Ibiúna estaria envolvido no esquema, a Câmara Municipal elegeu os integrantes para a nova Mesa Diretora para o exercício 2024.

Para entender melhor o caso, no dia 15 de agosto deste ano a Secretaria da Saúde de Barueri concedeu uma entrevista para alguns jornais da região e informou uma suposta venda de exames médicos no Centro de Diagnóstico da cidade. Nesta entrevista, o secretário da Saúde de Barueri, Milton Monti, disse que nas investigações identificaram o envolvimento de um vereador de uma cidade vizinha. Sem divulgar o nome, o vereador teria intermediado a marcação dos exames de uma moradora de Ibiúna e solicitado pagamento via Pix no valor de R$150,00 por exame.

Ainda na entrevista, Milton Monti disse que os envolvidos não seriam identificados naquele momento, para que não fosse prejudicado o andamento das investigações e destacou que se trata de um incidente de extrema gravidade e inaceitável, configurando um ato criminoso..

Apesar de até o momento não ser divulgado o nome do vereador envolvido, uma crise se instalou na Câmara Municipal de Ibiúna, onde alguns vereadores se pronunciaram, cobraram maiores detalhes e a identificação do vereador envolvido.

Mesmo sem a identificação do vereador, a nova Mesa Diretora foi eleita pela Câmara de Ibiúna, porém, circula entre alguns políticos da cidade o temor que o vereador envolvido esteja entre os eleitos que integraram a Mesa a partir de 2024.

O jornalista Marcos Pedroso, destacou o caso no jornal Gazeta de Ibiúna e escreveu, “a explosão do escândalo envolvendo, a princípio, um vereador, pode comprometer toda  a articulação feita anteriormente, caso o suspeito esteja  entre um dos postulantes ao cargo. Seria cômico se não fosse trágico, ter um suspeito de um crime tão grave promovido a comandante da Casa de Leis ou mesmo fazendo parte da Mesa Diretora”.

Ainda segundo o jornalista, “a  tensão nos bastidores não é, de fato, carente de fundamentos, pois a escolha da Mesa envolve nomes, partidos políticos e, muitas vezes, o alinhamento com o Executivo. Contudo, neste momento temos um fato novo, um escândalo batendo na porta da Câmara  Municipal de Ibiúna pedindo respostas”, publicou Marcos Pedroso pela Gazeta de Ibiúna.

Nota Oficial Câmara Municipal de Ibiúna

A Câmara Municipal de Ibiúna publicou no site e nas redes sociais uma Nota Oficial sobre o caso do envolvimento de um suposto vereador da cidade.

Leia também: Beto Piteri lidera enquete por disputa pela Prefeitura de Barueri em 2024


Foto: Reprodução/Câmara Municipal da Estância Turística de Ibiúna

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Vereadores de Ibiúna estão envolvidos em venda de exames médicos na rede pública de Barueri

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Na terça-feira (15), a imprensa foi convocada pela Secretaria de Saúde de Barueri, com o intuito de comunicar um incidente flagrante de comercialização de exames médicos dentro das instalações do Centro de Diagnostico. Milton Monti, o secretário da pasta, relata que uma mulher proveniente de Ibiúna visitou o Centro de Diagnostico na quarta-feira (9), trazendo consigo dois agendamentos para tomografias. Durante uma conversa casual na sala de espera com outra paciente, ele comentou sobre a estética agradável do local, ressaltando que havia pago um valor razoável pelo exame. A paciente rapidamente esclareceu que o Centro de Diagnostico era uma instituição pública da Prefeitura e que os exames não eram pagos. A mulher, então, decidiu buscar informações junto à equipe de apoio da unidade para esclarecer a situação.

Assim, foi possível identificar a irregularidade por parte da Secretaria de Saúde, o que deu início imediato a uma investigação. Constatou-se que a paciente de Ibiúna havia procurado auxílio na Câmara Municipal da sua cidade para obter os agendamentos de tomografia. O atendimento foi realizado no escritório de um vereador, cujo nome não foi divulgado durante a coletiva.

Alega-se que este vereador intermediou o processo de agendamento dos exames, exigindo um pagamento de R$150,00 por exame através de uma transferência PIX. O agendamento foi efetuado utilizando guias manuais de encaminhamento, um procedimento que já foi abandonado pela Secretaria. Atualmente, todos os encaminhamentos são realizados de forma digital, e as guias manuais só são utilizadas em situações remanescentes.

Indivíduos de outras localidades eram registrados como residentes locais, e alguns funcionários tiravam proveito das ausências para encaixar pacientes que pagavam pelo exame. Houve casos em que pacientes da cidade tiveram seus agendamentos cancelados para acomodar esses encaixes irregulares.

Diante dessa situação, a Secretaria de Saúde iniciou uma investigação interna para descobrir quantos funcionários municipais estão envolvidos, se médicos estão implicados no esquema, além de quantas pessoas foram beneficiadas pelo esquema e quem atuou como intermediário.

Para isso, a situação será oficialmente encaminhada ao Ministério Público e à Polícia Civil. O Secretário destacou que se trata de um incidente de extrema gravidade e inaceitável, configurando um ato criminoso.

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Fonte: Jornal Notíciais da Região

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