Explosão em mina de carvão na Turquia mata 41 pessoas

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41 pessoas morreram e 11 ficaram feridas após uma explosão em uma mina de carvão na província de Bartin, no norte da Turquia, na sexta-feira (14/10).

Cerca de 110 pessoas trabalhavam na mina no momento da explosão — quase metade delas a mais de 300 metros de profundidade.

O prefeito de Amasra, Recai Cakir, disse que muitos dos que sobreviveram sofreram “ferimentos graves”.

Vídeos registrados no local mostram trabalhadores saindo da mina com os corpos repletos do preto do carvão e com os olhos turvos.

A mina pertence à estatal Turkish Hard Coal Enterprises. Acredita-se que a explosão tenha ocorrido a cerca de 300 metros de profundidade. Aproximadamente 49 pessoas estavam trabalhando na zona de maior risco, entre 300 e 350 metros de profundidade, de acordo com o ministro do Interior, Suleyman Soylu.

Dezenas de pessoas, incluindo de equipes de resgate, trabalhando no local
O prefeito de Amasra, Recai Cakir, disse que muitos dos que sobreviveram sofreram ‘ferimentos graves’

A causa da explosão ainda não é conhecida, e a promotoria local iniciou uma investigação.

O ministro da Energia da Turquia disse que há indícios de que a explosão foi causada por grisu, que é uma mistura explosiva do metano que se forma em minas de carvão.

Ainda segundo o ministro, houve desmoronamentos parciais dentro da mina, mas não há registro de incêndios. A ventilação no local parece estar ocorrendo adequadamente.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, visitou o local neste sábado (15). Ao lado de outros ministros, ele confirmou que a última pessoa desaparecida foi encontrada morta.

Um trabalhador que conseguiu escapar sozinho disse que “havia muita poeira e fumaça”.

Em 2014, a Turquia viveu seu pior desastre em uma mina de carvão, quando 301 pessoas morreram após uma explosão na cidade de Soma.


Fonte: Yahoo Notícias – Este texto foi publicado originalmente em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63265582

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Mais de mil são presos na Rússia em protestos contra mobilização de Putin

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Detenções ocorrem em 38 cidades em atos contra convocação de civis para lutar na Ucrânia. Após chefe do Kremlin anunciar medida, passagens em voos para o exterior nos próximos dias praticamente se esgotam. Mais de mil pessoas foram presas nesta quarta-feira (21/09) em manifestações em toda a Rússia contra decisão do presidente do país, Vladimir Putin, de ordenar uma “mobilização parcial” de tropas, convocando reservistas para lutar na Ucrânia.

Segundo o grupo OVD-Info, organização humanitária especializada no monitoramento de detenções, pelo menos 1.054 pessoas foram detidas em protestos em 38 cidades em todo o país após o discurso matinal de Putin à nação. As manifestações são as maiores na Rússia desde as que eclodiram após o anúncio da intervenção militar de Moscou na Ucrânia em fevereiro.

Jornalistas da agência de notícias AFP disseram que no centro da capital russa, Moscou, pelo menos 50 pessoas foram detidas pela polícia em uma rua comercial principal.

Na antiga capital imperial da Rússia, São Petersburgo, repórteres da agência viram a polícia cercar um pequeno grupo de manifestantes e detê-los um a um, colocando-os em um ônibus.

“Todo mundo está com medo. Eu sou pela paz e não quero ter que pegar numa arma. Mas sair agora é muito perigoso, porque senão haveria muito mais pessoas”, disse o manifestante Vasily Fedorov, um estudante que usava um símbolo pacifista no peito.

“Vim para o comício planejando participar, mas parece que já prenderam todo mundo. Este regime se condenou a si mesmo e está destruindo a juventude”, disse Alexei, de 60 anos, que se recusou a dar seu sobrenome.

“Por que você está servindo a Putin, um homem que está no poder há 20 anos?”, grita um jovem manifestante contra um policial. “Vim dizer que sou contra a guerra e a mobilização”, disse a estudante Oksana Sidorenko. “Por que eles estão decidindo meu futuro por mim? Estou com medo por mim mesma e por meu irmão”, acrescentou.

Alina Skvortsova, de 20 anos, disse esperar que os russos logo entendam a natureza da ofensiva do Kremlin na vizinha Ucrânia. “Assim que eles realmente entenderem, eles vão sair nas ruas, apesar do medo”, disse.

Passagens ao exterior esgotadas

O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, afirmou na quarta-feira que a Rússia mobilizaria inicialmente cerca de 300 mil reservistas, depois que Putin, em um discurso televisionado, alertou que Moscou usaria todos os meios militares disponíveis na Ucrânia.

Passagens para voos para fora da Rússia nos próximos dias quase se esgotaram totalmente, mostraram dados de companhias aéreas e agências de viagens nesta quarta-feira, em um aparente êxodo de pessoas que não querem se juntar ao conflito.

A mídia local informou que os preços de algumas passagens para destinos como Turquia, Armênia e Azerbaijão teriam subido para o equivalente a mais de 2 mil euros (R$ 10 mil).

A convocação de reservistas não era completamente inesperada. As discussões sobre se a Rússia precisaria de mais soldados assumiram uma nova urgência neste mês, depois que a Ucrânia retomou o controle de mais de 6 mli quilômetros quadrados de território que estava sob controle russo.

Ao longo da guerra, houve relatos sobre uma campanha na Rússia para recrutar mais homens para lutar, incluindo anúncios em sites de emprego prometendo dinheiro rápido. Em meados de setembro, circularam imagens nas mídias sociais que supostamente mostravam o empresário ligado ao Kremlin Yevgeny Prigozhin recrutando prisioneiros russos para lutar na Ucrânia como parte do grupo mercenário Wagner.

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Fonte: TV Cultura – md (AFP, Reuters, DW)

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“Pensar no uso de armas nucleares é loucura”, afirma Papa Francisco

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O Papa Francisco voltou a falar sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia nesta quarta (21). O pontífice afirmou que é uma “loucura” estar discutindo a possibilidade do uso de armas nucleares no mundo atual.

O líder da Igreja Católica ainda elogiou o Cazaquistão, país recentemente visitado por ele, por não querer ter armamentos deste tipo.

“É preciso reconhecer que o Cazaquistão fez escolhas muito positivas, como aquela de dizer ‘não’ às armas nucleares e escolher as boas políticas energéticas e ambientais. Nisso foi corajoso, em um momento em que essa trágica guerra da Ucrânia faz com que alguns pensem em armas nucleares, aquela loucura! Esse país disse ‘não’ às armas nucleares”, afirmou aos fiéis.

Citando diretamente o conflito ucraniano, o líder católico ainda falou sobre a quarta visita do esmoleiro do Vaticano e prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, cardeal Konrad Krajewski, a cidades do país em guerra.

“O cardeal Krajewski foi lá pela quarta vez e ontem me telefonou. Ele vai ficar um tempo ali, ajudando a área de Odessa e as vizinhanças. Me contou a dor desse povo, as maldades, as monstruosidades, os cadáveres torturados que são encontrados. Nos unimos a esse povo assim nobre e mártir”, disse.

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Fonte: TV Cultura

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STJD absolve Rafael Ramos de acusação de injúria racial contra Edenilson

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Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu o lateral Rafael Ramos, do Corinthians, da acusação de injúria racial contra Edenilson, do Internacional. O caso aconteceu em 14 de maio durante a partida dos dois times no Campeonato Brasileiro. Ainda cabe recurso no pleno do tribunal.

O caso foi julgado nesta terça-feira (13) pela 2ª Comissão Disciplinar e a decisão foi tomada por unanimidade. Segundo os auditores, as cinco perícias analisadas no processo foram inconclusivas e não comprovaram que Ramos disse a palavra “macaco” para Edenilson.

Após o resultado do julgamento, o Corinthians divulgou uma nota em seu site oficial.

“O Corinthians reforça o seu compromisso na luta contra o racismo. Desde o início, o clube deu todo o suporte necessário a Ramos e, agora, deseja uma sequência plena nas carreiras desportivas de ambos os atletas”, disse um trecho da nota.

O advogado Daniel Bialski, que defendeu o atleta corintiano, também comemorou e disse que sempre acreditou na inocência dele. “A absolvição decidida hoje, por unanimidade, somente evidencia a sua inocência”, disse.

Rafael Ramos havia sido denunciado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “ato discriminatório”. Ele poderia pegar um gancho de até 10 jogos e pagamento de multa de até R$ 100 mil.

Relembre o caso

Em maio, durante a partida entre Internacional e Corinthians, Edenilson acusou o Ramos de chamá-lo de “macaco” durante uma disputa de bola. Após o jogo, o corintiano foi detido em flagrante pela polícia por injúria racial e liberado após pagar fiança de R$ 10 mil.

O advogado Daniel Bialski, contratado pelo Corinthians para fazer a defesa do atleta, declarou que tomaria “medidas jurídicas” contra o que chamou de “arbitrariedade” da polícia no dia do jogo.


Fonte: TV Cultura

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Brasileiro: Corinthians e Internacional ficam no 2 a 2 em Itaquera

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Em uma partida muito movimentada, o Corinthians e o Internacional ficaram no 2 a 2, na Neo Química Arena na tarde deste domingo (4), e perderam a oportunidade de assumirem a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, que continua nas mãos do Flamengo, que empatou por 1 a 1 com o Ceará mais cedo.

Após o jogo em São Paulo, o Timão assumiu a 3ª posição com 43 pontos, mesma pontuação do Colorado, que ficou em 4º.

Mesmo contando com o apoio de mais de 41 mil torcedores, o Corinthians viu o Internacional abrir o placar com menos de 1 minuto de bola rolando, quando Alemão recebeu dentro da área, cortou o zagueiro Gil e bateu na saída de Cássio.

Clique aqui e saiba mais!

Mas o Timão mostrou força e virou o placar ainda antes do intervalo. O empate veio aos 12 minutos, quando, após cobrança de escanteio, Gil escorou para o meio da área, onde Balbuena aproveitou para superar Daniel. Quatro minutos depois o time da casa chegou ao segundo, quando Róger Guedes chutou, o goleiro Daniel defendeu parcialmente e Yuri Alberto não perdoou.

A partida permaneceu aberta, com as equipes criando oportunidades de lado a lado. Até que, aos 21 da etapa final Alan Patrick, que entrou no intervalo, acertou um belo chute da entrada da área para dar números finais ao marcador.


Por Agência Brasil – Foto: Ricardo Duarte/ SC Internacional/Direitos Reservados

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EUA prendem 210 mil migrantes na fronteira com o México em março

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Autoridades de fronteira dos Estados Unidos prenderam 210 mil migrantes que tentavam cruzar a fronteira com o México em março, maior dado mensal em duas décadas, ampliando os desafios nos próximos meses para o presidente norte-americano, Joe Biden.

O total de março representa um aumento de 24% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando 169 mil migrantes foram apanhados na fronteira, início de uma alta na migração que deixou milhares de crianças desacompanhadas presas por dias em estações de patrulha de fronteira enquanto aguardavam alocação em abrigos sobrecarregados.

Biden, democrata que assumiu o cargo em janeiro de 2021, prometeu reverter muitas das políticas de imigração linha-dura de seu antecessor republicano, o ex-presidente Donald Trump, mas tem enfrentado tanto operacional quanto politicamente com o alto número de tentativas de travessias.

Os republicanos, que esperam ganhar o controle do Congresso norte-americano nas eleições de meio de mandato em 8 de novembro, dizem que a reversão das políticas da era Trump por Biden encorajou mais a imigração ilegal.

Membros do governo Biden têm alertado que a migração pode aumentar ainda mais, após as autoridades sanitárias dos EUA dizerem que vão encerrar até 23 de maio uma lei sobre fronteiras durante pandemia, que permite aos requerentes de asilo e outros migrantes serem rapidamente expulsos de volta para o México para impedir a propagação da covid-19.


Por Ted Hesson – Repórter da Reuters/Agência Brasil – Foto: David Maung/EFE/Direitos Reservados

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Ucrânia: dezenas de milhares foram mortos em Mariupol em ataque russo

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A Ucrânia disse nesta segunda-feira (11) que dezenas de milhares de pessoas provavelmente foram mortas no ataque da Rússia à cidade de Mariupol, no sudeste do país, enquanto a ombudswoman de direitos do país acusou as forças russas na região de tortura e execuções.

A Reuters confirmou a destruição generalizada em Mariupol, mas não pôde verificar os supostos crimes ou a estimativa de mortos na cidade estratégica, que fica entre a Crimeia, anexada à Rússia, e as áreas do leste da Ucrânia mantidas por separatistas apoiados pela Rússia.

“Mariupol foi destruída, há dezenas de milhares de mortos, mas mesmo assim, os russos não estão parando sua ofensiva”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, em um discurso em vídeo a parlamentares sul-coreanos, sem fornecer mais detalhes.

Se confirmado, seria de longe o maior número de mortos até agora relatado em um lugar na Ucrânia, onde cidades e vilarejos sofreram bombardeios implacáveis ​​e corpos, incluindo de civis, foram vistos nas ruas.

O chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk, apoiada pela Rússia, Denis Pushilin, disse à agência de notícias russa RIA nesta segunda-feira que mais de 5 mil pessoas podem ter sido mortas em Mariupol. Segundo ele, as forças ucranianas são responsáveis.

O número de pessoas que deixaram a cidade caiu porque as forças russas retardaram as verificações antes da partida, disse Petro Andryushchenko, assessor do prefeito de Mariupol, nesta segunda-feira no serviço de mensagens Telegram.

Cerca de 10 mil pessoas aguardavam a triagem pelas forças russas, afirmou ele.

Citando dados do governo municipal de Mariupol, a ombudswoman de direitos humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, disse que 33.000 moradores de Mariupol foram deportados para a Rússia ou territórios mantidos por separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia. A Rússia afirmou no domingo que retirou 723.000 pessoas da Ucrânia desde o início do que chamou de “operação especial”. Moscou nega ataques a civis.


Por Pavel Polityuk – Reuters – Kiev / Agência Brasil – Foto: Alexander Ermochenko/Reuters

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Quase 6 mil russos morreram desde o início do conflito na Ucrânia

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje (2), em um vídeo divulgado em seu canal do Telegram, que o mundo está se fechando para a Rússia. “O mundo moderno vai se fechar para eles. Bens russos estão deixando as prateleiras das lojas ao redor do mundo. Bancos russos estão se desconectando do sistema global. Cidadãos russos estão perdendo suas poupanças, perdendo perspectivas. Mães russas estão perdendo seus filhos em um país estrangeiro. Pense nesse número: quase 6 mil russos morreram. Isso sem contar as perdas da noite passada. Isso para que?”, questionou o mandatário.

Zelensky disse ainda que os russos querem apagar a história do país. “Eles não sabem nada sobre nossa capital, sobre nossa história. Mas todos eles têm ordens para apagar nosso país, apagar todos nós. No primeiro dia da guerra, Uman foi brutalmente bombardeada, onde dezenas de milhares de judeus vem todos os anos para rezar. Depois, Babyn Yar, onde dezenas de milhares de judeus foram executados. Me dirijo a todos os judeus do mundo: vocês não vêm o que está acontecendo? É por isso que é tão importante que milhões de judeus ao redor do mundo não fiquem em silêncio agora. O nazismo nasce do silêncio. Então gritem sobre o assassinato de cidadãos. Gritem sobre o assassinato de Ucranianos”, disse.

O presidente ucraniano disse ainda que os russos seguem bombardeando as cidades do país, atingindo civis, população que é pacífica. E disse que a Ucrânia conseguiu reunir um apoio internacional em um novo nível, ressaltou o apoio da Otan e de milhares de europeus.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que o alvo dos russos é a capital da Ucrânia. “Vemos quantas forças russas vão de Belarus, do norte e do leste, muitos quilômetros de tanques se movendo para a capital da Ucrânia. Neste momento estamos preparados para defender a nossa cidade”, disse.


Por Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reuters/Direitos Reservados

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