Polícia Militar aplica mais de 260 multas de R$ 100 mil, em manifestantes que bloqueavam vias

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Até as 10 horas dessa quinta-feira, 3 de novembro, a Polícia Militar dissolveu 334 pontos de bloqueio e realizou 365 ações de liberação em avenidas da capital e em rodovias estaduais e federais em todo o estado de São Paulo. Mais de 260 multas, no valor de R$ 100 mil, foram aplicadas aos condutores que desrespeitaram a determinação de liberação das vias.

Na segunda-feira (31), 13 pontos foram liberados, na terça-feira (01) foram 64 e, ontem (2) foram 208 vias desobstruídas. A atuação das tropas do Choque, dos Baeps e dos comandos de policiamento locais possibilitou a rápida remoção dos bloqueios, garantindo o direito de ir e vir da população.

Na tarde de ontem, a Rodovia Castello Branco foi liberada por equipes do Batalhão de Choque da PM por meio de ação de controle de distúrbios, em que foram utilizados o veículo lançador de água e o veículo blindado guardião. Não houve registro de feridos.

Em Paulínia, policiais militares realizaram a desobstrução de estradas e saídas de importantes distribuidoras da cidade. Após a ação, a Polícia Civil foi acionada e realizou diligências nas refinarias. Agentes da Delegacia de Paulínia se deslocaram para outro ponto, na Rodovia SP 332, onde a equipe dialogou com um grupo de pessoas que estava no acostamento da via.

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Fonte: Portal Governo de São Paulo – Foto: Reprodução/Governo de SP

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Governo federal começa a transição para gestão Lula nesta quinta-feira (3)

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A primeira reunião com as equipes de transição da gestão Lula está marcada para às 14h, no Palácio do Planalto. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, irá receber o vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante, que coordenou o programa de governo Lula, também devem participar da reunião.

Essa será a primeira vez que integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) voltam ao Palácio do Planalto depois do impeachment da ex-presidente Dilma.

Ainda pela manhã, Ciro Nogueira terá uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. O TCU criou um comitê para acompanhar o processo de transição do governo de Bolsonaro para a gestão de Lula. Na parte da tarde, será a vez de Bruno Dantas conversar com a equipe de transição de Lula e com o senador Marcelo Castro, relator do orçamento. O grupo petista quer priorizar, neste momento, a manutenção do auxílio brasil em R$ 600 para pessoas carentes.

Entretanto, para cumprir essa e outras promessas de campanha, o PT busca uma espécie de “licença” para gastar mais de R$ 200 bilhões no orçamento de 2023, já que o relator do orçamento havia afirmado que o aumento de gastos no ano que vem não deveria passar dos R$ 100 bilhões.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve chegar a Brasília na próxima segunda-feira (7) para integrar as articulações. Já na próxima terça-feira (8), ele deve se encontrar com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.


Fonte: TV Cultura – Foto: Flickr/Lula Oficial

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Presidente pede que manifestantes desobstruam as rodovias em todo país

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O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (2) que manifestantes desobstruam as rodovias federais. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente afirma que “É preciso respeitar o direito de ir e vir das pessoas” e que os protestos em rodovias prejudicam a economia do país.

“Nós temos que ter a cabeça no lugar. Os protestos, as manifestações são bem-vindos, fazem parte do jogo democrático. Ao longo dos anos muito disso foi feito pelo Brasil, na Esplanada, em Copacabana, na Paulista. Mas tem algo que não é legal: o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na Constituição”, disse Bolsonaro. “Desobstruam as rodovias, isso não faz parte das manifestações legítimas”, acrescentou.

De acordo com recente balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Brasil tem 16 estados com rodovias interditadas. No levantamento do fim da manhã, eram 15 e, em seguida, o total subiu para 17. Tocantins, que não tinha ações pela manhã, registra quatro interdições. Os manifestantes não aceitam o resultado das eleições presidenciais. O segundo turno foi realizado no último domingo (30) e teve como vencedor o candidato Luis Inácio Lula da Silva.


Por Agência Brasil – Foto: Reprodução/Facebook

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Rodovia Castello Branco segue parcialmente bloqueada

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Na manhã desta quarta-feira (2), dia de finados, manifestantes à favor do presidente Bolsonaro continuam da Rodovia Castello Branco, na altura da saída para a cidade de Barueri.

Segundo informações da Polícia Militar, que realiza em todo o estado a Operação Mobilidade, a Castello Branco tem interdições parciais, com uma faixa livre em cada sentido e com aproximadamente 4 quilômetros de lentidão.

Leia mais:

Ainda segundo informações da PM, a corporação continua mobilizada para liberação total da Rodovia.

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Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – Foto: Reprodução/Twitter/PMESP

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Sem citar Lula, Bolsonaro faz discurso de dois minutos e não reconhece vitória do petista

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou na tarde desta terça-feira (1°) pela primeira vez após o resultado das eleições. Sem citar Lula, o chefe do Executivo atacou a esquerda e comentou os atos de caminhoneiros que acontecem em todos os país. Em uma manifestação de cerca de dois minutos, Bolsonaro não parabenizou o petista.

No discurso, Bolsonaro agradeceu os eleitores e disse que “manifestações pacíficas são bem-vindas”.

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse o presidente.

“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, acrescentou.

No último domingo (30), os brasileiros escolheram o novo presidente da República, que estará à frente do Executivo pelos próximos quatro anos, de 2023 a 2026. Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) foi eleito com 50,90% dos votos, 60.345.999 de eleitores escolheram o petista. 1.769.678 (1,43%) votaram em branco, houve 3.930.765 (3,16%) de votos nulos, e 20,59% de abstenções.

Lula venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), o atual chefe do Executivo recebeu 58.206.354 votos, 49,10%. Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi a decisão mais acirrada da história após a redemocratização. Além disso, é a primeira vez que um presidente perde uma reeleição.

Bolsonaro reforçou pautas que levantou ao longo da campanha e defende e ainda falou sobre a composição do Congresso. O presidente se pronunciou no hall de entrada do Palácio da Alvorada, ele estava ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).

“A direita surgiu de verdade em nosso país, nossa robusta representação no Congresso mostra as forças dos nossos valores: Deus, pátria e família e liberdade. Formadas diversas lideranças pelo Brasil, nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo sistemas superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra”, continuou.

Por fim, o mandatário afirmou que continuará seguindo a Constituição. “Enquanto presidente da República e candidato, continuarei seguindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.

Veja discurso completo:

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”.

“A direita surgiu de verdade em nosso país, nossa robusta representação no Congresso mostra as forças dos nossos valores: Deus, pátria e família e liberdade. Formadas diversas lideranças pelo Brasil, nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo sistemas superamos uma pandemia e as consequencias de uma guerra”

“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.

“Nunca falei em controlar ou censurar a imprensa ou as redes sociais. Enquanto presidente da República e candidato, continuarei seguindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.

“É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que defendem a liberdade econômica, religiosa, de opiniões, a honestidade e as cores verde e amarela, da nossa bandeira. Muito obrigado”.

Atos de caminhoneiros

Após o resultado das eleições, na segunda-feira (31), caminhoneiros bloquearam diversas estradas do país. No início da tarde desta terça, a Polícia Rodoviária Federal informou que 267 pontos de interdição estavam ativos nas estradas federais em todo país, em atos com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), liderados por defensores de golpe que não aceitam o resultado das eleições.

No início da tarde desta terça, a Polícia Rodoviária Federal informou que 267 pontos de interdição estavam ativos nas estradas federais em todo país, em atos com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), liderados por defensores de golpe que não aceitam o resultado das eleições.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Renato Pizzuto/Band

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Bolsonaro pediu que aliados ‘respeitem seu silêncio’

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O presidente da República e candidato derrotado à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), pediu a aliados que ‘respeitem seu silêncio’, em relação ao resultado das urnas. Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a derrota, nem cumprimentou o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo matéria da Revista Oeste, um aliado afirmou que, “estamos todos respeitando seu silêncio”.

Durante esta segunda-feira, 31, Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com alguns ministros e auxiliares mais próximos da campanha. A pressão dos aliados era para que Bolsonaro fizessem uma manifestação pública ainda nesta segunda-feira. Bolsonaro, contudo, recuou, mas garantiu aos apoiadores que não irá contestar o resultado das urnas, mas também não irá parabenizar Lula.

Leia mais:

No domingo, logo depois de o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proclamar o resultado das eleições, Bolsonaro se isolou no Palácio da Alvorada e “foi dormir”, segundo mandou avisar a seus apoiadores. Nem mesmo os coordenadores da campanha conseguiram contato com Bolsonaro no domingo.

Dos aliados próximos, só filho e Michelle falaram

Mais cedo, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais nesta segunda-feira, 31, para se manifestar, pela primeira vez, sobre a vitória do presidente eleito Lula (PT). Foi a primeira vez que um integrante do clã bolsonarista se manifestou após a vitória de Lula. A aliados, Bolsonaro afirmou que vai se manifestar ainda nesta segunda-feira, mas sem parabenizar Lula.

No domingo 30, com 99,99% das urnas apuradas, o petista conquistou 50,90% dos votos contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,10%.

“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida”, escreveu no Twitter, o senador. “Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando.”

Ontem, depois da vitória petista, Bolsonaro e seus familiares permaneceram em silêncio. Até o momento, somente Flavio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, primeira-dama, se pronunciaram sobre a derrota.

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Fonte: Revista Oeste – Foto: Arquivo/Evaristo Sá/AFP/Direitos Reservados

Matéria publicada originalmente em: https://revistaoeste.com/politica/eleicoes-2022/bolsonaro-pediu-que-aliados-respeitem-seu-silencio/

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Bolsonarista mata jovem de 28 anos e atira em outras quatro pessoas após vitória de Lula

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Um jovem de 28 anos foi morto a tiros enquanto celebrava a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Belo Horizonte, Minas Gerais, na noite do último domingo, 30. De acordo com a Polícia Militar, outras quatro pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, também foram baleadas pelo criminoso.

Após o resultado da apuração dos votos, que deu a vitória das eleições a Lula, o suspeito, um homem de 36 anos, que não teve a identidade divulgada, saiu armado de casa. Conforme publicado pelo jornal O Globo, o criminoso é apoiador de Jair Bolsonaro (PL) e saiu de casa “em busca de traficantes”, no bairro Nova Cintra, em BH, segundo divulgou a PM mineira.

Leia mais:

Após ser detido pelos agentes, ele revelou que atirou “aleatoriamente”. Duas vizinhas, uma mulher de 47 anos e outra de 40, foram atingidas de raspão e levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste de Belo Horizonte.

Em seguida, o criminoso viu a garagem onde a vítima, Pedro Henrique Dias Soares, comemorava o resultado da eleição com a sua família. O suspeito aproveitou o momento em que a mãe de Pedro abriu o portão e disparou contra a família.

Pedro Henrique foi baleado enquanto comemorava vitória de Lula nas eleições. Foto: Reprdução/Redes Sociais

Além de Pedro, a mãe dele, de 47 anos, e uma prima, de 12, também foram atingidas pelos disparos. Todos foram levados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas Pedro não resistiu aos ferimentos.

Com o homem, a PM aprendeu duas armas de fogo e uma faca. Na casa dele, os policiais encontraram outra arma, além de 500 munições. Ele acabou preso em flagrante, indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.

A Polícia Civil informou que segue investigando uma suposta motivação política para o crime, mas aponta que não descartou nenhuma hipótese.

Leia também:


Fonte: Terra – Foto: Reprodução /Redes Sociais

*Matéria originalmente publicada em: https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/bolsonarista-mata-jovem-de-28-anos-e-atira-em-outras-quatro-pessoas-em-bh-apos-vitoria-de-lula,46dd6b85c137a970108e2dc9d6bbcd3fpzppox78.html

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Mais de 16 horas após perder para Lula, Bolsonaro ainda não se manifestou

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Mais de 16 horas após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022 ser decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Messias Bolsonaro (PL) ainda não se pronunciou. 

O conservador se tornou o primeiro presidente da República desde a redemocratização do Brasil a não conseguir se reeleger.

Leia mais:

Enquanto o petista obteve 50,90% dos votos válidos (59.630.14) o atual chefe do Executivo contou com o apoio de 57.699.681 eleitores brasileiros (49,10% dos votos válidos).

Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado pelo presidente em São Paulo, ganhou a disputa pelo Governo do Estado e se manifestou. Lula também discursou após a vitória. No entanto, Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as eleições.

Outras pessoas que costumam dar seu parecer diante de diversos assuntos são os filhos do presidente. No entanto, FlávioEduardo e Carlos ainda não falaram nada.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

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Em primeiro discurso, Lula diz que combate à miséria é sua missão

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No primeiro discurso após a vitória nas eleições presidenciais do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a necessidade de unificação nacional e destacou o combate à fome como seu principal compromisso. “O Brasil é a minha causa e combater a miséria é a causa pela qual vou viver até o fim da minha vida”, declarou. Ele falou em São Paulo em um hotel no Jardins ao lado de correligionários, como a ex-presidente Dilma Rousseff, o candidato derrotado para o governo paulista Fernando Haddad, o seu vice Geraldo Alckmin e Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições.

Lula foi eleito com 50,9% dos votos. O seu oponente, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), conquistou 49,1% da preferência do eleitor. Ele agradeceu aos votos recebidos, parabenizou todos que exerceram o direito ao voto, inclusive os que foram dados a Bolsonaro, como uma prática cidadã e um dever civilizatório. 

“A partir de 1° de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiras e brasileiros e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo e uma grande nação”, declarou. 

Lula disse estar disposto a pacificar o país. “Tenho fé em Deus que com a ajuda do povo nós vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente, harmonicamente e que a gente possa restabelecer a paz entre as famílias, entre os divergentes, para que a gente possa construir o mundo que nós precisamos e o Brasil”, declarou.

Democracia e economia

Lula defendeu que a escolha hoje nas urnas foi uma escolha pela democracia. “É assim que eu entendo a democracia, não apenas uma palavra bonita escrita na lei, mas como algo palpável, que sentimos na pele e que podemos construir no dia a dia. Foi essa democracia, no sentido mais amplo do termo, que o povo brasileiro escolheu hoje nas urnas”, disse.

“É com essa democracia que vamos buscar cada dia do nosso governo, com crescimento econômico repartido com toda população, porque é assim que a economia deve funcionar, como instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar desigualdades”, acrescentou.

Leia mais:

O presidente eleito se comprometeu ainda com a retomada da economia, com geração de empregos, elevação dos salários e renegociação das dívidas das famílias. “A roda da economia vai voltar a girar com os pobres voltando a fazer parte do orçamento”, disse. Ele citou ainda atenção especial às políticas de incentivo à agricultura familiar e a micro e pequenos empreendedores.

Compromissos

O presidente eleito disse que está comprometido com as políticas de combate à violência contra as mulheres e salários iguais para a mesma função, além do enfrentamento ao racismo e todas as formas de preconceito. Ele defendeu a retomada de conferências nacionais para discussão e definição de políticas públicas federais e o fortalecimento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. “As grandes decisões políticas que impactam a vida dos brasileiros não serão tomadas em sigilo, mas em diálogo com a sociedade.” Lula disse que vai retomar o programa Minha Casa, Minha Vida com foco em famílias de baixa renda.

Na política internacional, disse que vai retomar diálogo com países desenvolvidos, como Estados Unidos e países da União Europeia, numa posição de igualdade, mas que também vai apoiar países em desenvolvimento. Lula defendeu o desmatamento zero da Amazônia com a retomada do monitoramento e vigilância.

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Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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“Nós roubamos menos”, diz Guedes ao comparar Bolsonaro e Lula

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, se equivocou nesta quinta-feira (27) ao comentar sobre promessa do governo Bolsonaro de aumentar a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda.

Questionado por jornalistas, o ministro da Economia afirmou que o governo Bolsonaro “rouba menos”.

“Eu, se fosse o Bolsonaro, diria: tudo o que o Lula fizer, eu faço mais. Por quê? Porque nós roubamos menos“, afirmou o ministro. Em seguida, se corrigiu dizendo: “Nós não roubamos”.

Em quase quatro anos de mandato, o governo Bolsonaro não reajustou a tabela do Imposto de Renda, tendo sido essa uma promessa em sua primeira campanha à Presidência.

Ajuste salarial 

Em evento, o ministro afirmou que o salário mínimo será reajustado acima da inflação em 2023. Além disso, prometeu aumento de cerca de 2% no salário dos servidores públicos.

“Quem rouba não consegue pagar muito […] Se você pagar um salário mínimo de R$ 1.200, eu pago R$ 1.400. Se o Bolsa Família for de R$ 6 mil, eu pago R$ 7”, enfatizou Guedes.

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Fonte: TV Cultura Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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