Líderes estrangeiros criticam atos terroristas e prestam apoio ao presidente Lula

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Neste domingo (8), após os atos de terrorismo no Distrito Federal por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, líderes estrangeiros criticaram as invasões a Praça dos Três Poderes e prestaram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao povo brasileiro.

Alberto Fernández, presidente da Argentina, disse que “aqueles que tentam desrespeitar a vontade da maioria ameaçam a democracia e merecem não só a sanção legal correspondente, mas também a rejeição absoluta da comunidade internacional”.

O presidente francês Emmanuel Macron declarou que “a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada! O presidente Lula pode contar com o apoio inabalável da França”.

“Condenamos os ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal hoje. Usar a violência é sempre inaceitável. Nós nos juntamos a Lula para pedir o fim imediato dessas ações”, disse o secretário de Estados dos EUA, Antony Blinken.

Gabriel Boric, presidente do Chile, repudiou os atos de terrorismo. “Ataque inaceitável aos três poderes do Estado brasileiro pelos bolsonaristas. O governo brasileiro tem todo o nosso apoio diante desse covarde e vil ataque à democracia”.

Presidente do Equador, Guillermo Lasso presta sua solidariedade ao Brasil. “Condeno as ações de desrespeito e vandalismo perpetradas contra as instituições democráticas de Brasília, pois atentam contra a ordem democrática e a segurança cidadã. Manifesto o meu apoio e o do meu governo ao regime legalmente constituído de Lula”.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, criticou o vandalismo na capital brasileira. “Rejeitamos categoricamente a violência gerada pelos grupos neofascistas de Bolsonaro que têm agredido as instituições democráticas do Brasil. Nosso apoio a Lula e ao povo brasileiro que, com certeza, se mobilizará em defesa da paz e de seu presidente”.

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Fonte: TV Cultura

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Bolsonaristas radicais invadem Congresso Nacional, e PM reage com bombas

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Pouco antes das 15h deste domingo (8), a Polícia Militar lançou bombas de efeito moral contra manifestantes bolsonaristas na Espanada dos Ministérios.

O confronto começou quando um enorme grupo, centenas de manifestantes, vindo do Quartel General do Exército, chegou à Esplanada e se concentrou em frente ao Ministério da Justiça, uma parte dos radicais invadiram o teto do Congresso Nacional.

Força Nacional está no Congresso — Foto: Reprodução/TV Globo

Em reação às bombas, manifestantes soltaram fogos de artifício e falaram em fazer confronto.

Dino diz que extremistas não vão mandar no Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste sábado (7) que se reuniu com os diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para definir “novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais”.

“Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou o ministro nas redes sociais.

O ministro afirmou ainda que, em “atos políticos em São Paulo e em algumas outras cidades, inclusive com absurdas agressões,” a atribuição é das polícias locais.

“Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político etc. Recomendo que pessoas agredidas procurem imediatamente Delegacias da Polícia Civil para registro da ocorrência, se possível com imagens”, disse.

“Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público, que certamente vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades. Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado.”

Na quinta-feira (5), um repórter fotográfico de 60 anos, funcionário do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte, foi agredido com pancadas na cabeça e roubado enquanto fazia reportagem em manifestação bolsonarista em frente a um quartel na capital mineira.

Em São Paulo, na sexta-feira (6) uma mulher também foi agredida por um integrante de caravana bolsonarista realizada, como mostrou reportagem do UOL.

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Fonte: FolhaPress

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Relembre as últimas cinco primeiras-damas do Brasil

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1. Janja 

Rosângela Lula da Silva é uma socióloga formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela também tem MBA em Gestão Social e Sustentabilidade e é filiada ao Partido dos Trabalhadores desde 1983.

Nascida em União da Vitória, no Paraná, em 1966, Janja se mudou para a capital Curitiba ainda criança. Se filiou ao PT com apenas 17 anos de idade. Ela se casou com Lula em maio de 2022.

O casal se conheceu na capital paranaense, onde o petista esteve preso após a Operação Lava Jato. A socióloga protestava contra a prisão, escrevia cartas e visitava Lula. Os dois passaram a viver juntos quando ele deixou a cadeia, em novembro de 2019.

2. Michelle Bolsonaro

Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro é a terceira esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, e foi primeira-dama de 2019 a 2022. Ela nasceu em 1982, em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal.

Michelle casou-se com Jair Bolsonaro em 2007, após conhecê-lo na Câmara dos Deputados. Ela foi secretária parlamentar no local entre 2004 e 2008, enquanto Bolsonaro era deputado.

3. Marcela Temer

Marcela Tedeschi Araújo Temer, esposa de Michel Temer foi primeira-dama do Brasil de agosto de 2016 até o fim de 2018, após o impeachment de Dilma Rousseff. Ela nasceu em Paulínia, interior de São Paulo, em 1983.

Além do diploma pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP), Marcela também foi Miss Paulínia e vice-Miss São Paulo.

Ela conheceu Michel Temer em 2002 durante uma convenção do PMDB. Um ano depois, em julho de 2003, se casou com Temer, 42 anos mais velho.

4. Marisa Letícia

Como Dilma Rousseff era divorciada, a primeira-dama anterior foi Marisa Letícia Lula da Silva por 8 anos, de 2003 e 2010, durante o governo de Lula. Ela foi a segunda esposa do petista.

Marisa nasceu em em 1950, em São Bernardo do Campo. Durante sua vida, trabalhou em uma fábrica de chocolates e até como inspetora de alunos em um colégio estadual.

Ela conheceu Lula em 1973, no Sindicato dos Metalúrgicos, e se casou em 1974. A companheira do petista durante sua trajetória na política faleceu em 2017.

5. Ruth Cardoso

Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso foi esposa de Fernando Henrique Cardoso e primeira-dama de 1º de janeiro de 1995 até 1º de janeiro de 2003.

Ruth nasceu em 1930, em Araraquara, interior do estado de São Paulo. Aos 18 anos, foi para São Paulo para cursar Ciências Sociais na USP. Ela também fez mestrado em Sociologia e doutorado em Ciências Sociais, além de pós-doutorado pela Columbia University e New York University.

Ela conheceu Fernando Henrique Cardoso em 1951, que também estudava na USP, e se casou dois anos depois, em 1953. Ela morreu aos 77 anos de idade, em 2008.

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Fonte: TV Cultura

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Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá com governadores em 27 de janeiro, no Palácio do Planalto. Segundo ele, a pauta da conversa será a retomada das relações institucionais federativas.

“Está marcada dia 27 [de janeiro] a reunião com governadores, aqui no Palácio do Planalto […] A pauta é o retorno das relações federativas da União com os Estados e municípios, que ficou paralisada todos esses anos”, disse em entrevista a jornalistas no Planalto.

A declaração em entrevista a jornalistas no Planalto. O ministro destacou ainda que o objetivo do governo é ter reuniões frequentes com governadores e prefeitos para “dar capilaridade às políticas de governo”.

“Queremos reuniões regulares ao longo do ano. Queremos estabelecer um fluxo de reuniões por temas […] A nossa sugestão vai ser que eles se reúnam antes e tragam uma proposta já discutida para não ter 27 opiniões em um dia”, acrescentou.

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Fonte: TV Cultura

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Posse de Lula: Veja o roteiro completo do evento

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomará posse neste domingo (1º) em Brasília. O roteiro da cerimônia será dividido em três períodos do dia.

Manhã: Cortejo popular e início dos shows do Festival do Futuro

O Festival do Futuro, organizado pela futura primeira-dama, Janja, acontecerá na Esplanada dos Ministérios. A entrada é gratuita e não é necessário retirar o ingresso antecipadamente.

10h – O cortejo popular marcará a abertura do evento. Em seguida, o espetáculo “Brasília, Capital de Todos os Ritmos”, com canções de representatividade cultural do Brasil, ocorrerá no palco Elza Soares;

13h – As apresentações serão interrompidas para que as pessoas acompanhem as cerimônias oficiais da posse.

Tarde: Cerimonial da posse do presidente

13h45 – Chefes de Estado e de governo chegarão ao Congresso;

14h20 – Presidente e o vice-presidente eleitos chegam à Catedral de Brasília;

14h30 – Desfile do cortejo presidencial em carro, da Catedral de Brasília ao Congresso Nacional;

14h40 – Recepção de Lula e Alckmin no Congresso pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado;

15h – Abertura da sessão solene de posse de Luiz Inácio Lula da Silva;

15h50 – Deslocamento do presidente e do vice para a Sala de Audiências da Presidência do Senado;

16h05 – Saída do presidente da sala de audiências e início da cerimônia externa de honras militares;

16h20: Saída do presidente e do vice para o Palácio do Planalto.

Noite: Sequência de show do Festival do Futuro

Os shows retomam às 18h30. As apresentações ocorrerão no palco Gal Costa e no palco Elza Soares. Lula já afirmou que irá participar do evento. A organização aponta que haverá transmissão online, mas ainda não indicou em quais canais.

O evento terá a apresentação de Titi Müller e Paulo Vieira e contará com shows de:

  • – Aíla
  • – Alessandra Leão
  • – Almério
  • – BaianaSystem
  • – Chico César
  • – Daniel Ganjaman 
  • – Duda Beat
  • – Fernanda Takai
  • – Fernanda Abreu
  • – Francisco El Hombre
  • – Gaby Amarantos
  • – Geraldo Azevedo
  • – Os Gilsons
  • – Jaloo
  • – Jards Macalé
  • – Johnny Hooker
  • – Juliano Maderada
  • – Kaê Guajajara
  • – Kleber Lucas
  • – Lirinha
  • – Luedji Luna 
  • – Lukinhas
  • – Leonardo Gonçalves
  • – Leoni
  • – Marcelo Jeneci
  • – Margareth Menezes
  • – Maria Rita
  • – Martinho da Vila
  • – MC Rahell
  • – Odair José
  • – Otto
  • – Pabllo Vittar
  • – Paulinho da Viola
  • – Paulo Miklos
  • – Rogéria Holtz
  • – Salgadinho
  • – Tereza Cristina
  • – Thalma de Freitas
  • – Tulipa Ruiz Urias
  • – Valesca Popozuda
  • – Zélia Duncan

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Fonte: TV Cultura

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Sem Bolsonaro, Mourão faz pronunciamento em rede nacional no último dia de mandato

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Em pronunciamento em cadeia de rádio e de TV, o presidente da República em exercício, Hamílton Mourão, disse hoje (31) que o Brasil mudará de governo, mas não de regime. “Manteremos nosso caráter democrático com poderes equilibrados e harmônicos”.

Dirigindo-se aos eleitores do presidente Jair Bolsonaro afirmou: “tranquilizemo-nos, retornemos à normalidade da vida, aos nosso afazeres e ao concerto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao governo sem fazer oposição ao Brasil”.

Criticou o que chamou de representantes dos Três Poderes da República “pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum”. Segundo ele, as lideranças deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país, mas “deixaram com que o silêncio criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta”, criticou.

No pronunciamento de despedida à nação, Mourão destacou que os acontecimentos econômicos, políticos e sociais vão seguir impactando na vida dos brasileiros nos próximos anos. “Tornando a caminhada ainda mais desafiadora”, disse.

O presidente em exercício lembrou, mais uma vez, dos impactos que a pandemia da covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia causaram à economia mundial.

Ainda sobre a pandemia da covid-19, afirmou que o governo que se despede apoiou governos estaduais e municipais “com recursos, médicos e medicamentos independentemente da posição política ou ideológica do chefe do Executivo”.

Destacou as entregas do governo na economia, digitalização da gestão pública, regulamentação da tecnologia da informação, privatização de estatais, liberalização da economia e uma “eficaz e silenciosa reforma administrativa”, lembrou.

Disse que seu governo entrega um país “livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas”. Ressaltou que o país pleiteia a entrada na Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCED). Oportunidade de mercado e de novas parcerias.

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Fonte: Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil

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Bolsonaro deixa o Brasil na tarde desta sexta-feira (30) com destino a Orlando, nos Estados Unidos

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) irá deixar o Brasil na tarde desta sexta-feira (30). A decolagem está prevista para ocorrer às 13h45 com destino a Orlando, nos Estados Unidos, conforme plano de voo da aeronave presidencial.

Airbus VC-1 da Força Aérea Brasileira vai pousar ainda hoje por volta das 19h53, após voo direto, no Aeroporto Internacional de Orlando.

A saída do país ocorre um dia antes dele deixar a Presidência da República após derrota nas urnas. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) toma posse no domingo (1º).

Mais cedo, Bolsonaro abriu uma live de despedida para fazer um balanço de seu mandato. Nela, ele afirmou que “nada justifica a tentativa de ato terrorista” em Brasília, quando um homem plantou um explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal.

Além de ficar alguns segundos em silêncio batendo com os dedos sobre a mesa e iniciar um discurso de despedida com a voz embargada. “Jamais esperava chegar aqui. Se cheguei aqui, teve um propósito. No mínimo, atrasar quatro anos para o nosso Brasil mergulhar nessa ideologia nefasta que é da esquerda, que não deu certo em nenhum lugar do mundo”.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo

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Força Nacional atuará na segurança da posse presidencial

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A Força Nacional atuará na segurança, por ocasião da Operação Posse Presidencial, no próximo domingo, dia 1º de janeiro de 2023.

A portaria nº 259, de 27 de dezembro de 2022, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com a autorização da medida está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28).

De acordo com o documento, os militares participarão das atividades de escoltas, em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), em caráter episódico e planejado, no período de 27 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023.

A portaria diz ainda que o contingente de militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela diretoria da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública. 

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Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Quais nomes ligados a Bolsonaro estarão no governo de Tarcísio em SP

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Ao anunciar os nomes que irão compor a gestão, o governador diplomado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reservou parte das secretarias e cargos das 23 pastas estaduais para nomes que já fizeram parte ou apoiadores do governo Jair Bolsonaro (PL).

Ao todo, são 10 indicações de nomes ligados ao atual presidente para secretarias de Tarcísio:

  • Arthur Lima: Trabalhou com Tarcísio no Ministério da Infraestrutura e ocupará a pasta da Casa Civil;
  • Caio Paes de Andrade: Atual presidente da Petrobras e quarta indicação de Bolsonaro para a companhia, Andrade ficará com a de Gestão e Governo Digital;
  • Guilherme Afif: Foi assessor de Paulo Guedes e é o atual coordenador da equipe de transição de Tarcísio. Ficará no comando da pasta de Projetos Estratégicos;
  • Jorge Luiz Lima: Também ex-assessor especial de Paulo Guedes, Lima ocupará o Desenvolvimento Econômico;
  • José Vicente Santini: Será chefe do escritório de representação em Brasília. Santini era assessor especial de Bolsonaro, e foi exonerado por usar avião da FAB para viagem oficial;
  • Lucas Ferraz: Atual secretário de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. Ocupará a pasta de Assuntos Internacionais;
  • Natália Resende: Procuradora federal da AGU (Advocacia-Geral da União) e ex-consultora jurídica no Ministério da Infraestrutura, onde trabalhou com Tarcísio. Será da pasta dos Transportes;
  • Rafael Benini: Nome técnico de Tarcísio, que foi diretor de controle econômico e financeiro da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), e trabalhou com Paulo Guedes. Seguirá à frente de Projetos e Investimentos;
  • Samuel Kinoshita: O ex-assessor especial e braço direito de Paulo Guedes ganhou o comando da Fazenda e Planejamento;
  • Sonaira Fernandes: Ex-vereadora e ex-assessora de gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do Republicanos, ela ficará com a pasta Políticas para Mulheres.

Também ganharam secretarias os militares bolsonaristas. O capitão da reserva da PM, bolsonarista Guilherme Derrite (PL), assume a Segurança Pública. O ex-chefe do Centro de Operações da Polícia Militar, Marcello Streifinger, cuidará da pasta de Administração Penitenciária. Já a coronel da PM, que foi chefe da Casa Militar e cotada para vice de Tarcísio, Helena Reis, que irá ocupar a Secretaria de Esporte.

O anúncio do engenheiro civil Vahan Agopyan para a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, marca o fim da era tucana, que não irá comandar nenhuma pasta no governo de Tarcísio. Abre espaço na gestão para aliados de Gilberto Kassab (PSD) e colegas que trabalharam com ele no governo Bolsonaro.

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Fonte: Yahoo Notícias – Foto: Arquivo/UOL

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Polícia prende suspeito de plantar bomba no Distrito Federal e apreende artefatos

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite do último sábado (24) um homem suspeito de montar um explosivo nos arredores do aeroporto de Brasília, em um caminhão de combustível.

De acordo com a Polícia Civil, o homem é um empresário de 54 anos do Pará, que viajou a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele foi localizado e preso em um apartamento no Sudoeste, na região central do Distrito Federal, e confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto.

Segundo a investigação, a ideia inicial dos criminosos era que o explosivo fosse depositado próximo a um poste, para prejudicar a distribuição de energia elétrica na capital. Mas, de última hora, a decisão acabou sendo por colocar o objeto em uma caixa apoiada no caminhão de combustível, que estava carregado de querosene de aviação.

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Fonte: TV Cultura

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