Morre a jornalista Glória Maria, ícone da TV brasileira

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A jornalista Glória Maria morreu no Rio nesta quinta-feira (2), aos 73 anos. “É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a TV Globo, em nota.

A informação foi divulgada pela GloboNews. A causa da morte ainda não foi informada.

Pioneira

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou e era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos. A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007.

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

Nascida no Rio de Janeiro, Glória Maria era filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta. Ela estudou em colégios públicos e sempre se destacou. Formada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), ela conciliou os estudos com o emprego de telefonista da Embratel.

Leia também: Bolsonarista Daniel Silveira é preso no RJ um dia após perder mandato de deputado


Foto: Reprodução/TV Globo

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Testemunhas relatam ausência de desfibrilador em morte de jornalista durante jogo da Copa do Mundo

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O jornalista americano Grant Wahl foi atendido pela equipe médica sem a presença de um equipamento desfibrilador na tribuna de imprensa do estádio Lusail, na última sexta-feira (10), dizem dois colegas que testemunharam a cena.

De acordo com o UOL, a partir do relato de outros jornalistas, o argentino Lucas Bertellotti, do site “Goal”, e o britânico Josh Glancy, do jornal “The Times”, que estavam cobrindo a partida. Grant passou mal na prorrogação da partida e logo foi submetido às manobras de RCP (reanimação cardiopulmanar), primeiro por um colega com treinamento e depois pelos paramédicos do estádio.

Não foi usado desfibrilador no Grant Whal enquanto estavam tentando ressuscitá-lo”, afirmou ao UOL Josh Glancy, do “Times”. “Certamente não naquele período inicial e crucial.” Questionado, o argentino Lucas Bertellotti disse que também não viu desfibrilador no momento do socorro a Wahl.

O caso

jornalista esportivo norte-americano Grant Wahl, um dos mais conhecidos nos Estados Unidos, morreu no início da madrugada (horário no Brasil) deste sábado (10), em Doha, no Catar, durante a partida Argentina x Holanda, válida pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Grant Wahl tinha 48 anos e passou mal na tribuna de imprensa do estádio Lusail, durante a prorrogação do jogo, que terminou com vitória argentina nos pênaltis. Ele caiu e, segundo a imprensa, foi atendido por uma equipe, mas morreu no local.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

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Jornalistas, políticos e apresentadores saem em defesa de Vera Magalhães, após ataque de Bolsonaro

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Diversos nomes da política, do jornalismo e televisão se mobilizaram e saíram em defesa da jornalista Vera Magalhães, após ela ser atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate dos presidenciáveis que aconteceu na noite desse domingo (28).

A apresentadora do Roda Viva realizou uma pergunta a Ciro Gomes (PDT) sobre a queda da cobertura vacinal, o que deixou Bolsonaro um tanto irritado, sugerindo que a jornalista seja apaixonada por ele.

“Vera, não podia esperar outra de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro.”, disse o político.

Em seguida, a candidata Simone Tebet (MDB) defendeu Vera e afirmou que o presidente gosta de atacar mulheres. Jair Bolsonaro por sua vez, rebateu: “A senhora é uma vergonha para o Senado, não vem com essa historinha de que eu ataco mulheres, de se vitimizar”, disse.

Nas redes sociais Fátima Bernardes, que esteve ao centro do Roda Viva em julho, se solidarizou com a colega de profissão e ressaltou que essa não é a primeira vez que jornalistas mulheres são atacadas pelo governo.

Outros jornalistas também mostraram descontentamento com o ocorrido.

O candidato a deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL) e o Senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) também comentaram o episódio.

“Importante destacar a importância da presença de mulheres candidatas no debate, foram as únicas que prestaram solidariedade à Vera.”, publicou o apresentador Luciano Huck.


Fonte: TV Cultura

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Familiares se despedem de Dom Phillips em funeral em Niterói

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Familiares e amigos se despediram do jornalista Dom Phillips em um funeral realizado na manhã de domingo (26), em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O profissional de imprensa foi assassinado no Vale do Javari, no Amazonas, onde estava a trabalho acompanhado do indigenista Bruno Pereira, que também foi morto. 

A família do jornalista britânico chegou ao cemitério Parque da Colina por volta das 9h, quando começou o velório de Phillips. A cerimônia foi seguida da cremação de seus restos mortais, realizada no mesmo cemitério.

A viúva de Dom, Alessandra Sampaio, e a irmã do jornalista, Sian Phillips, leram pronunciamentos em português e inglês para a imprensa, destacando o amor do britânico pelo Brasil, seu compromisso com a conservação do meio ambiente e a necessidade de continuar sua luta. 

Alessandra Sampaio agradeceu o apoio que recebeu dos povos indígenas, da imprensa, de amigos jornalistas e de todos que participaram das buscas e se solidarizaram com Dom, Bruno e suas famílias.  

“Hoje, Dom será cremado no país que amava, seu lar escolhido, o Brasil”, disse. “Dom era uma pessoa muito especial, não apenas por defender aquilo que acreditava como profissional, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade”.

Alessandra Sampaio, mulher do correspondente, cercada de familiares, fala durante o funeral do jornalista inglês Don Phillips, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói.
Alessandra Sampaio, mulher do correspondente, cercada de familiares, fala durante o funeral do jornalista inglês Don Phillips, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

A viúva disse que a família seguirá atenta a todos os desdobramentos das investigações, “exigindo Justiça no significado mais abrangente do termo”, destacou. “Renovamos nossa luta para que a nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam, como também das famílias de outros jornalistas e defensores do meio ambiente, que seguem em risco”. 

Casal planejava adoção

Sian Phillips contou que Alessandra e o jornalista planejavam adotar duas crianças brasileiras e lembrou que Dom era apaixonado pelo futebol, música e paisagens naturais do Brasil.

“Ao lembramos Dom como um amável, divertido e legal irmão mais velho, ficamos tristes que foi negada a ele a chance de compartilhar essas qualidades, como pai, à próxima geração.”, disse.

A irmã do jornalista destacou que ele foi um profissional que compartilhou um leque diverso de histórias sobre os brasileiros, de ricos e poderosos a moradores de favelas e povos indígenas. 

“Ele foi morto porque tentou dizer ao mundo o que estava acontecendo com a floresta e seus habitantes. Sua missão confrontou os interesses de indivíduos que estão determinados a explorar a Floresta Amazônica sem se preocupar com o impacto destrutivo de suas atividades ilegais”, disse.

Sian Phillips, irmã do correspondente, cercada de familiares, fala durante o funeral do jornalista inglês Don Phillips, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói.
Sian Phillips, irmã do correspondente, cercada de familiares, fala durante o funeral do jornalista inglês Don Phillips, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Sian contou que Dom trabalhava no projeto de um livro sobre modelos de desenvolvimento sustentáveis que podem assegurar a preservação da Amazônia, tanto como lar dos povos tradicionais como fator estabilizante para o clima global. 

“Dom entendeu a necessidade de uma mudança urgente tanto na abordagem política quanto econômica da conservação. Família e amigos estamos comprometidos a continuar este trabalho, mesmo nesse momento de tragédia. A história precisa ser contada”.

Mortos a tiros

Do lado de fora do cemitério, um grupo de manifestantes levou uma faixa que questionava: “Quem mandou matar Dom e Bruno?”. Segundo o inquérito da Polícia Federal, não há indícios de que haja mandantes na ação criminosa que matou os dois.

O jornalista e o indigenista foram vistos no Vale do Javari pela última vez no dia 5 de junho, e, após buscas, restos mortais foram encontrados no dia 15 de junho. No dia seguinte, os corpos foram levados para Brasília, onde foram periciados e identificados pelo Instituto Nacional de Criminalística.

Os restos mortais foram localizados em um local indicado pelo pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, que é um dos suspeitos do crime, confessou sua participação e foi preso. 

Em nota divulgada no último dia 18, a Polícia Federal informou que Bruno Pereira foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica, e um na cabeça, enquanto Dom Phillips levou um tiro no abdômen/tórax. A munição usada no assassinato foi típica de caça.

Dom Phillips era colaborador do jornal britânico The Guardian e já havia produzido reportagens sobre desmatamento na Floresta Amazônica. Bruno Pereira, por sua vez, era servidor licenciado da Funai e denunciava ameaças sofridas na região, informação confirmada pela PF. Ele atuava como colaborador da Univaja, uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região, que tinha como foco impedir invasão da reserva por pescadores, caçadores e narcotraficantes.

Na última quinta-feira, a Polícia Federal transportou os corpos de Bruno e Dom de Brasília para os estados em que seriam realizados seus funerais. O corpo de Bruno Pereira foi velado e cremado na última sexta-feira, em Paulista, na região metropolitana do Recife (PE). 


Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Defesa intensifica buscas por indigenista e jornalista desaparecidos

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O Ministério da Defesa soltou uma nota na noite desta terça-feira (7) informando que as Forças Armadas intensificaram as buscas pelo indigenista e servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), Bruno Araújo Pereira, e pelo jornalista inglês Dom Philips, na região do Vale do Javari, em Atalaia do Norte, no Amazonas. 

Segundo a nota, na segunda-feira (6) a Marinha enviou ao local uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania Fluvial de Tabatinga e militares percorreram os rios Javari, Itaquaí e Ituí, no interior do estado do Amazonas, com uma lancha. Nesta terça-feira, além destas equipes, foram utilizados na busca um helicóptero, embarcações e uma moto aquática.

O ministério informou que desde ontem, o Exército utiliza nas buscas cerca de 150 militares especialistas em operações em ambiente de selva, que conhecem o terreno onde se desenvolvem as buscas.  “Além disso, a Força Terrestre apoiará a Polícia Federal com o emprego de um helicóptero, agregando mobilidade às ações interagências”, diz a nota.


Por Agência Brasil – Foto: Divulgação/Ministério da Defesa

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