A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser ministra do Planejamento.
A notícia é do Estadão e a informação foi confirmada nesta terça-feira (27) pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta sexta-feira (23) com a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP). O encontro acontece no hotel onde o petista está hospedado, em Brasília
Os dois conversam para tentar escolher o nome do futuro ministro do Meio Ambiente. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) é uma das candidatas para assumir a pasta, no entanto, só aceita o cargo caso tenha um acordo com Marina.
A deputada eleita pela Rede também é uma das cotadas para comandar a pasta do Meio Ambiente, visto que possui histórico na luta pela preservação ambiental.
As duas apoiaram a candidatura de Lula no segundo turno das eleições e também integraram a equipe de transição do governo eleito.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (22) 16 ministros para o próximo governo. Até o momento, já tinham sido anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais. A cantora Margareth Menezes já havia informado que aceitou o convite para o Ministério da Cultura, que será recriado.
Segundo Lula, na próxima semana serão anunciados outros 13 ministros. As informações foram divulgadas após entrega do relatório final da equipe de transição pelo coordenador-geral, o vice-presidente eleito Geraldo Alckimin, que assumirá o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a apresentar profunda tristeza nos últimos dias, com a proximidade de sua saída dos palácios da Alvorada e do Planalto, disseram aliados mais próximos a ele. A informação é da coluna do Guilherme Seto, no jornal Folha de São Paulo.
Eles também disseram que o chefe do Executivo vem falando em se manter longe da política durante os três primeiros meses de 2023.
Bolsonaro vinha ensaiando sua saída da reclusão por meio de breves aparições e discursos direcionados aos seguidores.
Aliados do presidente disseram que essa postura foi interrompida porque a movimentação de saída dos edifícios em Brasília teria feito com que “caísse a ficha” quanto a seu afastamento da Presidência
Os correligionários também relataram que ele, além de deprimido e inconformado com a derrota, tem reclamado de cansaço acumulado pela campanha eleitoral.
Eles afirmaram que Bolsonaro se animou no começo da semana após participar de um almoço com o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Durante o encontro, ele teria dito ao presidente que pretende se colocar, a partir de 2023, como um gestor técnico sem envolvimento em brigas ideológicas.
Indicado pelo presidente eleitoLuiz Inácio Lula da Silva (PT) como futuro ministro da Fazenda, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira (12) que deve começar a anunciar os primeiros nomes de sua equipe ainda nesta terça-feira (13). Haddad afirmou a jornalistas que pretende conversar com mais pessoas ao longo dessa semana para formar uma equipe “plural, com pluralidade de vozes”.
O ministro disse também que está “atrás” de mulheres para compor a equipe, mas não garantiu que algum desses nomes seja anunciado já nesta terça, na “primeira leva” de secretários. “Quero compor uma equipe plural, não quero uma escola de pensamento comandando a Economia. Eu quero que a gente tenha uma pluralidade de vozes no ministério“, comenta Haddad.
A pasta deve ser desmembrada em outros ministérios, como o do Planejamento e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) – que fizeram parte em outros mandatos do PT. Haddad disse ter sugerido nomes à Lula para o Planejamento, mas caberá ao presidente eleito fazer a escolha e o anúncio oficial do nome.
Na última sexta, Lula anunciou os cinco primeiros ministros de seu futuro governo:
Fernando Haddad (Fazenda);
Rui Costa (Casa Civil);
José Múcio Monteiro (Defesa);
Mauro Vieira (Relações Exteriores);
Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
O Ministério da Fazenda, que será comandado por Fernando Haddad, responderá por apenas parte das atribuições, que hoje estão concentradas no ‘superministério’ da Economia chefiado por Paulo Guedes.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12) a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice Geraldo Alckmin (PSB), na sede da Corte. A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e encerra o prazo para questionamentos do pleito.
O petista se emocionou durante discurso e afirmou que essa é uma celebração da democracia.
Alexandre de Moraes, presidente do TSE, entregou o diploma após ler o teor do conteúdo que foi entregue a Lula. Logo em seguida, o petista iniciou seu discurso e disse que: “este não é um diploma do Lula presidente. É um diploma de uma parcela significativa do povo que ganhou o direito de viver em democracia. Vocês ganharam esse diploma“.
Ele ainda mencionou o aumento da fome e da pobreza no Brasil, além de ressaltar a liberdade de expressão e democracia garantida pela Constituição. “Na minha primeira diplomação em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário […] Eu quero pedir desculpas pela emoção, porque quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe“, destacou com a voz embargada.
A mesa da cerimônia foi composta por:
Alexandre de Moraes;
Ricardo Lewandowski;
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);
Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral;
Raul Araújo, ministro do TSE;
Cármen Lúcia, ministra do TSE;
Sérgio Banhos, ministro do TSE;
Carlos Horbach, ministro do TSE;
Augusto Aras, procurador-geral da República;
Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
De acordo com o Supremo, aproximadamente mil pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade, presidida por Moraes. Na plateia, além da ex-presidente Dilma Rousseff, estavam os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Economia) e José Múcio Monteiro (Defesa).
O presidente e o vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) serão diplomados nesta segunda-feira (12) no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O evento de diplomação oficializa o resultado das urnas e o fim do processo eleitoral. Além disso, os diplomas habilitam Lula e Alckmin a tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2023.
A cerimônia está marcada para às 14h e será realizada no plenário do TSE. Segundo o próprio tribunal, cerca de mil pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade.
Ainda segundo a Corte, o presidente e o vice eleitos serão conduzidos ao plenário por dois ministros do TSE, que serão escolhidos pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em evento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde trabalha a equipe de transição de governo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na manhã desta sexta-feira (9) cinco nomes para seu terceiro mandato frente à Presidência da República.
Como era especulado, Fernando Haddad assumirá o Ministério da Fazenda em 2023. Enquanto Rui Costa chefiará a Casa Civil, José Múcio Monteiro ficará com a Defesa. Os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores serão ocupados, respectivamente, por Flávio Dino e Mauro Vieira.
No anúncio, o presidente eleito afirmou que, embora nenhuma mulher e nenhum negro tenham sido oficializados até o momento, os grupos terão representantes em sua nova gestão. Ainda de acordo com Lula, outros nomes serão divulgados nas próximas semanas.
Ex-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Educação e cotado para assumir o Ministério da Fazenda no terceiro Governo Lula, Fernando Haddad (PT) se reuniu na manhã desta quinta-feira (8) com Paulo Guedes, atual ministro da Economia
O encontro ocorreu na sede da pasta, em Brasília. Na capital brasileira, também trabalham os membros da equipe de transição de governo, que administram a passagem de Jair Messias Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente ao Palácio do Planalto.
De acordo com o petista, a conversa foi “excelente”. “Passamos em revista vários assuntos importantes. Em uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi uma excelente reunião. Reunião muito boa, muito bem recebido. Definimos uma agenda de trabalho a partir da semana que vem”, afirmou.
“O plano geral de voo foi tratado com ele tanto daquilo que ele entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem. Uma conversa muito importante porque você garante que muitos projetos tenham continuidade“, completou o professor.
Geraldo Alckmin afirmou neste domingo (4) que o futuro Governo Lula irá avaliar medidas para zerar as filas no Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda de acordo com o vice-presidente eleito, uma das ações pode até ser contratar a iniciativa privada. Após uma reunião com especialistas na área da saúde, o vice eleito falou com a imprensa em São Paulo.
Alckmin observou que o SUS, nos últimos anos, corretamente se concentrou na pandemia e que agora é momento de resolver o atraso de diversos procedimentos que foram resgatados. “Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Durante a pandemia, corretamente se priorizou a Covid. Então, você acabou tendo filas. Então, a ideia é fazer um mutirão, inclusive se precisar contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”, disse o futuro vice-presidente.
Ele também afirmou que o novo governo fará uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. “Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é vacina . Uma grande campanha nacional”. O vice lembrou que apenas 12% das crianças de seis meses e três anos tomaram a vacina contra a Covid-19.