Itapevi multa infrator em R$ 18.880 por descarte irregular de entulho

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No sábado (27), agentes do Setor de Fiscalização de Posturas Municipais da Prefeitura de Itapevi aplicaram uma multa em flagrante de R$18,8 mil a um morador da cidade que efetuava o descarte ilegal de restos de entulho de construção civil no cruzamento da Estrada do Itaqui com a Rua Diego Dias, na Vila Nova Itapevi.

Em ronda pelo local, GCM’s flagraram um Fiat Palio estacionado na via e o dono descarregando materiais residuais de construção, entulho e lixo no terreno.

O proprietário foi autuado no artigo 22 da lei municipal nº1796/2006 por descarte irregular de entulho. Ele pagará uma multa de 8 mil UFM (Unidades Fiscais do Município – atuais R$2,36), o equivalente a R$18.880,00.  Terá 30 dias para efetuar o pagamento ou apresentar defesa em relação à autuação.

O proprietário foi autuado e pagará uma multa de R$18.880,00. Foto: Divulgação/SECOM-Itapevi

O carro foi apreendido pela GCM e permanecerá por dez dias no pátio, conforme legislação. O descarte irregular de entulho e resíduos sólidos é um dos crimes que vêm sendo combatidos pela Prefeitura de Itapevi desde 2017.

Trata-se de um problema crônico em Itapevi. Além de sujar a cidade, a prática entope bueiros e bocas de lobo, facilitando a ocorrência de alagamentos e a proliferação de pragas e doenças.

A autuação por descarte irregular de entulho é aplicada para quem estiver descartando qualquer tipo de material, seja ele novo ou usado, de qualquer espécie. Pode ser entulho, faixas, plásticos, móveis, materiais de construção, carcaças de automóveis ou até mesmo resíduos que obstruem vias e áreas públicas por meio de qualquer material.

Para ter uma ideia, o valor da locação da caçamba por 15 dias custa, em média, no município entre R$280 a R$320 com capacidade de armazenar aproximadamente uma tonelada. O município não oferece o serviço de aluguel de caçamba.

Denúncia

Para denunciar o descarte irregular na cidade, o cidadão pode entrar em contato com o Setor de Fiscalização de Posturas Municipais da Prefeitura de Itapevi, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Rua Agostinho Ferreira Campos, 675 – Vila Nova Itapevi) ou pelo telefone 4143-7600. É possível denunciar ainda à GCM, que apoia as ações dos fiscais, via telefone 153, e com a Polícia Militar, pelo 190. Estes telefones funcionam 24 horas por dia.


Fonte: SECOM-Itapevi

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Plástico corresponde a 48,5% dos itens encontrados no mar do Brasil

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Um diagnóstico feito pelo programa Lixo Fora D’Água, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostrou que os resíduos plásticos correspondem a 48,5% dos materiais que vazam para o mar. Segundo o levantamento, os 15 itens mais encontrados nas análises representam 80,3% dos resíduos que vão parar na costa brasileira.

Depois do plástico, a guimba (ou bituca) de cigarro e o isopor aparecem em segundo e terceiro lugares entre os itens mais encontrados. Os outros 19,7% abrangem artigos como roupas e apetrechos de pesca, entre outros. Todos fazem parte de uma amostra que soma 16.733 itens retirados da areia, da praia e de manguezais.

O levantamento faz parte de um trabalho feito pela Abrelpe desde 2018 em 11 cidades da costa onde vivem 14 milhões de habitantes. O programa iniciou as ações de monitoramento, prevenção e combate ao lixo no mar e nos demais corpos hídricos na cidade de Santos (SP) e atualmente abrange os municípios de Balneário Camboriú (SC), Bertioga (SP), Fortaleza (CE), Ipojuca (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Manaus (AM), Serra (ES) e municípios da Baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro.

Metodologia
A metodologia desenvolvida no âmbito do projeto Lixo Fora D’Água também está presente no Caribe, sendo aplicada em cidades da Costa Rica, Colômbia e República Dominicana.

“Cerca de 22 milhões de toneladas de plásticos vazam para o meio ambiente a cada ano em todo o mundo, e em torno de cinco a 12 milhões de toneladas de resíduos plásticos têm os oceanos como destino. Cerca de 80% desse total são oriundos de atividades humanas desenvolvidas no continente, seja no litoral ou em regiões onde correm rios que desaguam em ambientes marinhos, sendo resultado de falhas que ocorrem nos sistemas de limpeza urbana e gestão de resíduos nas áreas urbanas das cidades”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

Segundo as estimativas da entidade, mais de dois milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos vão parar nos rios e mares todos os anos no Brasil.

“Ressalta-se, porém, que esse total pode ser ainda maior já que as 30 milhões de toneladas de lixo que seguem para destinação inadequada, ou seja, lixões e aterros controlados, que ainda existem em todo o país, podem acarretar um acréscimo de três milhões de toneladas de lixo no mar a cada ano”, afirmou a Abrelpe.

Acrescentou que o programa também visa identificar as principais fontes de origem dos resíduos e estudar como as cidades podem aprimorar a gestão de resíduos sólidos em terra para prevenir a poluição marinha.

Vazamento de lixo
Segundo um dos relatórios, as três principais fontes de vazamento de lixo no mar são as comunidades nas áreas de ocupação irregular, próximas aos cursos d’água, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.

“Os resultados do programa Lixo Fora D’água permitem afirmar que a melhor solução para o problema do lixo no mar reside justamente no aperfeiçoamento dos sistemas e infraestrutura de limpeza urbana nas cidades, que deve acontecer junto a programas permanentes de educação ambiental implementados em todas as camadas da população”, explicou o presidente da Abrelpe.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Martins Perret/ONU Meio Ambiente

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