Parque Ecológico e Viveiro Municipal recebem melhorias

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O Parque Ecológico de Barueri e o Viveiro Municipal passam, atualmente, por reformas para melhor receber seus frequentadores. As melhorias estão sendo realizadas pela Secretaria de Serviços Municipais de Barueri (SSM).

As mudanças começaram com a implantação de uma pista de caminhada com 2.100 metros de extensão com vista para o lago, que também recebeu cuidados como a retirada de vegetação aquática, limpeza da margem e correção dos pontos que apresentam erosões. A sede administrativa também receberá adequações e o Viveiro Municipal será reconstruído, assim como a ampliação do espaço do projeto Horta da Gente, do Fundo Social de Solidariedade Estrela Guia.

Viveiro Municipal
O Viveiro Municipal dispõe de aproximadamente 7.500 mudas que variam de um até quatro metros de altura, de variadas espécies. Tais mudas são disponibilizadas à população, interessados na melhoria do meio ambiente e no cultivo de espécies.

Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

A obra no local prevê a construção de aterro e de edificação para administração em área de aproximadamente 143m² destinada a atender cerca de 15 pessoas diariamente. O plano é torná-lo um local de visitação e educação ambiental no futuro. Também serão colocados gradis na extensão do Viveiro com o intuito de melhorar a segurança e, consequentemente, a preservação do Parque.

Mais conforto e segurança aos usuários
As reformas começaram em maio deste ano e têm seus términos previstos para o próximo mês de agosto. Mesmo em obras, os equipamentos continuam abertos ao público durante seus horários de funcionamento.

Marco Antônio de Oliveira (Bidu), secretário de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), pasta responsável pelo Parque e o Viveiro, garante que as mudanças trarão benefícios aos usuários. “Estamos remodelando o Parque Ecológico e o Viveiro Municipal para melhor atender os cidadãos de Barueri. Além disso, vai ampliar projetos como a Horta da Gente, que ajuda pessoas em situação de rua e famílias em vulnerabilidade social”, explica.


Fonte/fotos: Divulgação/SECOM-Barueri

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Prefeitura de SP sanciona lei que prioriza plantios de árvores que atraem abelhas

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Com o objetivo de tornar a capital arborizada e florida e garantir a produtividade agrícola, além do sustento de aves e mamíferos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou a Lei nº 17.837/2022 que prevê a prioridade do plantio de espécies que atraem abelhas. Para isso, foi alterada a Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014, que aprova a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município prorrogando até 31 de dezembro deste ano o prazo para que o Executivo encaminhe à Câmara Municipal a proposta de revisão do Plano Diretor Estratégico, a ser elaborada de forma participativa. 

Segundo técnicos da Secretária Municipal do Verde e Meio Ambiente, entre as plantas ornamentais que deverão ser plantadas prioritariamente em atendimento à nova legislação são: lírio amarelo, lavanda, manjericão, papoula, jabuticaba e onze horas, assim como quaresmeira, tomilho, orelha de onça sálvia, borragem, açafrão, ranúnculo, aster, malva, calêndula, girassol mexicano, guaco, coentro, erva-de-gato, funcho e mirra. Espécies como aroeira branca, ipê-amarelo, cedro, paineira, pitangueira e embaúba branca são algumas das arbustivas que garantem a presença das abelhas nos jardins, praças e canteiros.

Para o vereador Aurélio Nomura, autor do projeto de lei que originou a Lei, as abelhas são essenciais para a proteção ambiental. “Mesmo sendo importantes, em razão da poluição e da perda da biodiversidade, elas são cada vez menos comuns, principalmente nas áreas urbanas”, justificou o parlamentar.

Polinização

As abelhas são fundamentais para a sobrevivência de muitas espécies de plantas, para o aumento da produtividade agrícola e o sustento de aves e mamíferos, que se alimentam de frutas e sementes em todo o mundo. Sem elas, a vegetação seria completamente reduzida. 

Cerca de 80% das plantas se reproduzem por meio da polinização.

As abelhas dão sua contribuição para a economia produzindo, além do mel, produtos como cera, própolis e pólen apícola. São responsáveis pela produção de aproximadamente dois terços de alimentos ingeridos.

Revisão PDE 

A Lei nº 17.837 também prorroga o prazo de conclusão da Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE) para 31 de dezembro deste ano. Essa é a data-limite para que o Executivo encaminhe à Câmara Municipal a proposta de revisão do Plano Diretor Estratégico, a ser elaborada de forma participativa. O processo revisional intermediário do Plano Diretor tem sido conduzido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). 

A íntegra da Lei está publicada no Diário Oficial da Cidade .

Atividades participativas 

Uma série de atividades participativas tem sido organizada com a população para debater eventuais ajustes no Plano Diretor. A Prefeitura reabriu, em 4 de julho, a Consulta Pública sobre o Plano Diretor no site Participe+ para ouvir a sociedade sobre os limites e temas prioritários da Revisão, além de colher contribuições. Clique aqui e participe

Também é possível acompanhar o novo cronograma de atividades da Etapa 1 da Revisão Intermediária do PDE, disponível no site do Plano Diretor. O calendário prevê a continuidade da realização de Oficinas Presenciais por subprefeitura, Audiências Temáticas Noturnas virtuais e Reuniões Vespertinas virtuais com segmentos da sociedade civil. Clique aqui e acompanhe 

Revisão do Plano Diretor 

Previsto até 2029, o Plano Diretor prevê mecanismos para adequações periódicas à realidade da cidade. O objetivo da revisão é fazer aperfeiçoamentos e ajustes que estejam em acordo com a realidade atual como a crise econômica e a pandemia, além de aspectos sociais, entre outros). 
Esses ajustes respeitarão todas as premissas que o Plano Diretor de 2014 propõe em relação a seus Objetivos, Diretrizes e Ações Prioritárias. 

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo

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Canudos Plásticos estão proibidos em estabelecimentos comerciais

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Desde o último sábado (09), está proibido na cidade de São Paulo o fornecimento de canudos de material plástico aos clientes de hotéis, restaurantes, bares, padarias, entre outros estabelecimentos comerciais. A decisão da Prefeitura foi publicada no Diário Oficial da Cidade por meio do Decreto nº 61.558, que regulamentou a Lei nº 17.123, de 25 de junho de 2019. 

Os canudos de plástico devem ser substituídos por canudos em papel reciclável, material comestível ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes hermeticamente fechados, feitos do mesmo material. O não cumprimento das disposições do decreto acarretará na aplicação das penalidades previstas no artigo 3º da Lei nº 17.123. A fiscalização ficará sob a responsabilidade da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo

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Polícia Rodoviária Federal resgata mais de 500 aves silvestres

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Uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou hoje (22) na apreensão de mais de 500 pássaros silvestres em dois municípios no sul fluminense, localizados ao longo da BR-040.

As aves foram apreendidas nos municípios de Comendador Levy Gasparian e Areal. Ao todo, foram presas seis pessoas, acusadas de tráfico de animais silvestres.

Todas as aves descobertas em posse dos criminosos pertencem à ordem passeriforme e são conhecidas por sua capacidade natural para cantar. Há mais de 6 mil espécies catalogadas. De acordo com a PRF, este é o motivo pelo qual são visadas por criminosos.

Foram resgatadas 11 espécies diferentes de pássaros, entre as quais estão: coleiro, canário-da-terra, tico-tico, tico-tico-rei, azulão, corrupião, sabiá-coleira, pássaro-preto, trinca-ferro, galo-de-campina e bico-de-veludo.

Após o resgate, as aves foram levadas para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde ficarão sob cuidados e posteriormente serão devolvidas à natureza.

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Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

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Semana do Meio Ambiente começa nesta segunda com diversas ações na cidade

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Junho é considerado o mês do Meio Ambiente e para celebrar, a Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri (Sema) realizará, de 30 de maio a 5 de junho, uma série de atividades em diversos pontos do município.

A programação é motivada pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. A data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução XXVII), de 15 de dezembro de 1972, quando foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia. Desde 1973 a data passou a ser celebrada e mais de 150 países participam das ações a cada ano. Esses eventos são os principais meios para sensibilizar pessoas, governos, empresas e instituições a buscarem soluções para a preservação do meio ambiente. A iniciativa também é uma impulsionadora para o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O secretário da Sema, Marco Antônio de Oliveira (Bidu), convida a todos a acompanharem as lives e os eventos espalhados por Barueri na Semana do Meio Ambiente. “Preparamos diversas atividades para que todos possam aprender e aproveitar o que o meio ambiente tem a oferecer. É mais uma chance de aproximar os munícipes da natureza e colaborar com a sustentabilidade local”, reforça. 

Programação
Dia 30/05 – Segunda-feira

Das 10h às 15h – Adoção de cães e gatos e Oficina Ambiental na Base Móvel – Boulevard Central.
14h – Live – Por dentro da Sala Verde, um bate-papo para conhecer o Centro de Educação Ambiental – No perfil do Instagram @semabarueri. Palestrantes: Thiago Alves, da Sala Verde, e Yara Garbelotto, diretora de Educação Ambiental da Sema.

Dia 31/05 – Terça-feira
Das 9h30 às 12h – Oficina Ambiental na Secretaria da Mulher (Av. Sebastião Davino dos Reis, 756 – Jardim Tupanci) .
14h – Live – O universo dos eletroeletrônicos – Logística Reversa e as parcerias para coletores de eletrônicos – No perfil do Instagram @semabarueri. Palestrantes: Geovane Bassan, da Sema, Fábio Rodrigues e Patricia Casemiro, ambos da BrasilReverso.

Dia 01/06 – Quarta-feira
Das 10h às 15h – Adoção de cães e gatos e Oficina Ambiental em Base Móvel – Sodimac Tamboré (Alameda Araguaia, 1801 – Alphaville Industrial).
14h – Live – Horta da Gente – Promovendo inclusão social e produção sustentável de alimentos. No perfil do Instagram @semabarueri. Palestrantes: Ana Maria Silva e Théo Zeron, ambos da Sema; Valéria Fugii, do Fundo Social de Solidariedade, e Reginaldo Lima, da Horta da Gente.

Dia 02/06 – Quinta-feira
Das 10h às 15h – Adoção de cães e gatos e Oficina Ambiental em Base Móvel – Boulevard Central.
14h – Live – Preservação de Nascentes – Parceria entre a Sema Barueri e EMEIEF Eng. Yojiro Takaoka. No perfil do Instagram @semabarueri. Palestrantes: Natalia Costa, bióloga da Sema; Victor Muñoz, coordenador pedagógico; Maria Luiza Lopes, professora de Ciências, e Isadora Balma, estudante.

Dia 03/06 – Sexta-feira
Das 10h às 12h – Oficina Ambiental – EMEIEF Eng. Yojiro Takaoka (somente para comunidade escolar).
15h – Live – Meio Ambiente e Interdisciplinaridade – Contribuições da Defesa Civil de Barueri para uma cultura de preservação e sustentabilidade. No perfil do Instagram @semabarueri. Palestrantes: Edson Oliveira, da Sema; Roberto Lago e Fabiana Queiroz, ambos da Defesa Civil.

Dia 04/06 – Sábado
Das 9h às 11h – Blitz educativa com distribuição de sementes de girassol, no Boulevard Central, na estrada dos Romeiros, próximo ao Monumento à Família, e na Estrada Velha de Itapevi, próximo ao posto policial do Jardim Paulista.

Dia 05/06 – Domingo
Das 10h às 15h – Adoção de cães e gatos e Oficina Ambiental na Base Móvel – Parque Dom José, contando com a presença do Resgate Animal (Rua Ângela Mirella, 500 – Jardim Barueri).
Das 10h às 15h – Doação de mudas – Parque Dom José.
Das 13h30 às 14h30 – Palestra: Cultivo de Orquídeas – Parque Dom José.


Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Barueri

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São Paulo recebe primeira edição da Bienal do Lixo

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A partir de hoje (27), o Parque Villa Lobos, na zona oeste da capital paulista, recebe a primeira edição da Bienal do Lixo de São Paulo, projeto cultural que reúne obras de arte feitas a partir de material de descarte, intervenções artísticas, oficinas, mostra de cinema, palestras e painéis sobre o tema. O evento prossegue até o dia 5 de junho, com o objetivo de estimular o diálogo sobre as relações do homem com o meio ambiente. A cerimônia de abertura ocorreu na noite de ontem (26).

Organizado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, em parceria com as agências culturais La Mela e Usina, a Bienal do Lixo ocupará área de 3 mil metros quadrados no parque Villa Lobos, onde estarão instaladas as obras dos artistas, que representam exemplos de transformação. Na mesma área haverá seis cúpulas explorando o tema sob diferentes pontos de vista. Entre os artistas participantes estão Bordalo II, Ca Cau, Jota Azevedo, Carmem Seibert, Jorge Solyano, Rafael Zaca, Valter Nu, Leo Piló, Afonso Campos, Ubiratan Fernandes e Luê Andrade.

Nas oficinas artísticas e painéis, as empresas e organizações mostrarão suas ações, processos e modelos de negócio para reduzir o impacto ambiental. A Mostra de Cinema, que acontece na Biblioteca Parque Villa Lobos, exibirá filmes sobre arte, meio ambiente e sustentabilidade. Já os Painéis de Diálogos abordarão temas como logística reversa, economia circular, consumo consciente, educação ambiental, energias renováveis, gestão de resíduos, além de assuntos que possam colaborar com a política ambiental do país.

Ao mesmo tempo, como parte da programação da Bienal, será realizada de 1º a 3 de junho, das 10h às 17h30, o 13º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, na biblioteca do parque. Pela primeira vez em São Paulo, o encontro abrangerá discussões desde estudos acadêmicos até  visões governamentais e empresariais sobre o tema.

A diretora executiva da Bienal do Lixo, Rita Reis, ressaltou que a proposta é promover novos olhares e abordagens sobre os desafios para a preservação ambiental por meio da arte e cultura, ampliando o diálogo com a sociedade e todos os setores. “Acreditamos que a arte tem o poder de causar impacto nas pessoas, promover a reflexão, levar a uma transformação íntima e a mudanças de hábito que atingem diretamente o meio ambiente. Também acreditamos que a responsabilidade com o lixo e o meio ambiente é compartilhada entre poder público, sociedade e empresas.”

A artista plástica Carmem Seibert vai participar com obras feitas com garrafas de vidro fundido, inspiração que surgiu após um acidente de carro e cujo objetivo é chamar a atenção para o consumo de álcool e os riscos de acidentes de trânsito, além de mostrar que é possível fazer qualquer arte com as garrafas. Para ela, a Bienal do Lixo é uma forma de mostrar às pessoas o valor do material que é descartado.

“A garrafa de vidro é o material que tem a pior cotação no mercado dos recicláveis e, com o meu trabalho, posso mostrar que é possível fazer qualquer coisa com as garrafas de vidro. É possível fazer bijuterias, mosaico. Dessa forma, estou dando minha contribuição como artista porque as pessoas ficam maravilhadas com o que se consegue fazer”.

A Bienal do Lixo funciona das 10h às 18h, com todas as atividades abertas ao público e gratuitas, além de medidas de acessibilidade. Para ver a programação completa basta acessar o site do evento


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Aves são resgatadas de “rinha de galos” na Vila Osasco

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Agentes da Polícia Militar Ambiental e servidores do Departamento de Fauna e Bem-Estar Animal, estiveram na segunda-feira (18), em uma residência na Avenida Alberto Santos Dumont, na Vila Osasco, para apurar denúncia de maus tratos a animais.

Ao chegar no local, as equipes encontraram um cenário onde possivelmente funcionava uma rinha de galos. Além de tablados, foram encontradas diversas seringas, anabolizantes, esporas artificiais e 74 aves, sendo 19 galos índios, boa parte deles com ferimentos e presos em gaiolas estreitas.

“Denúncias de situações como essa podem ser feitas pelos telefones 190 e 181, bem como pelo SIGAM (www.sigam.ambiente.sp.gov.br), que é Sistema Integrado de Gestão Ambiental”, explicou Danilo Koga, cabo da Polícia Militar responsável pela ocorrência.

Como não é a primeira vez que aves são encontradas com sinais de maus tratos na residência, desta vez, o proprietário recebeu uma multa no valor de R$207.850,00. Além disso, ele será enquadrado na Lei de Crimes Ambientais, já que seis pássaros nativos eram criados em cativeiro.

Os animais foram resgatados pela equipe do Bem-Estar Animal. O diretor do departamento, Alexandre Capriotti, acompanhou a ocorrência.

A prefeitura de Osasco também disponibiliza a Central 156 para que munícipes possam fazer denúncias de maus tratos contra animais.


Por Lucas Pedrosa/SECOM-Osasco – Foto: Marcelo Deck/SECOM-Osasco

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Apenas 7% dos rios da Mata Atlântica apresentam água de boa qualidade

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Levantamento da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica revelou que somente 6,8% dos rios da Mata Atlântica do país apresentam água de boa qualidade. A pesquisa não identificou corpos d’água com qualidade ótima. Mais de 20% dos pontos de rios analisados apresentam qualidade de água ruim ou péssima, ou seja, sem condições para usos na agricultura, na indústria ou para abastecimento humano, enquanto em 72,6% dos casos as amostras podem ser consideradas regulares.

Os dados constam da nova edição da pesquisa O Retrato da Qualidade da Água nas Bacias Hidrográficas da Mata Atlântica, realizada pelo programa Observando os Rios da SOS Mata Atlântica. A entidade avalia que o Brasil ainda está distante de atingir o ideal de água em quantidade e qualidade para os diversos usos. O levantamento é divulgado no Dia Mundial da Água, comemorado nesta terça-feira (22).

“Os resultados de 2021 nos mostram que a gente continua numa situação de alerta em relação à água, aos nossos rios, já que menos da metade da população brasileira tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário. E os rios vão nos contar o que está acontecendo”, disse o coordenador do programa Observando os Rios, Gustavo Veronesi.

Ele explicou que o retrato da qualidade da água nas bacias da Mata Atlântica é um alerta para a condição ambiental da maioria dos rios nos estados do bioma. A inadequação da água para usos múltiplos e essenciais pode ser, segundo a entidade, consequência de fatores como a poluição, a degradação dos solos e das matas nativas, além das precárias condições de saneamento. 

Veronesi acrescentou que as populações mais pobres são as mais afetadas pelas deficiências de estrutura de atendimento ao fundamental, que são água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos e manejo de águas de chuva, pilares do saneamento básico.

Os indicadores foram obtidos entre janeiro e dezembro de 2021 por 106 grupos voluntários de monitoramento da qualidade da água. Foram realizadas 615 análises em 146 pontos de coleta de 90 rios e corpos d’água de 65 municípios em 16 estados do bioma Mata Atlântica. Esses estados são Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

De acordo com a SOS Mata Atlântica, houve pouca alteração em relação aos resultados do período anterior de monitoramento, no ano passado, com alguns casos localizados. As análises comparativas dos anos de 2020 e 2021 consideram os indicadores aferidos em 116 pontos fixos de monitoramento. Em 2021, foram nove pontos com qualidade boa (em 2020 eram 12); 84 com qualidade regular (80 em 2020); 22, ruins (21 no ano anterior) e apenas uma péssima, enquanto em 2020 foram três.

Sobre o fato de não haver grandes avanços de um ano para outro, Veronesi ressaltou que o processo de recuperação é muito mais lento que a ocorrência da poluição. “Um serviço de saneamento é muito demorado para dar resultado, vide o projeto de despoluição do Rio Tietê, são 30 anos para a gente conseguir aferir melhoras em alguns pontos, em alguns rios das bacias do Alto e Médio Tietê”.

“Sujar um rio é questão de segundos, é fácil. Agora limpar, despoluir, é muito mais demorado, porque depende do tempo de a natureza também se autodepurar e a gente parar também, a nossa natureza humana parar de sujar. O Rio não é sujo, quem suja somos nós. Somos os responsáveis pela sujeira e também pela limpeza, então é um esforço de toda a sociedade e, óbvio, o poder público tem papel central”.

Como exemplo positivo, a entidade destacou o Lago do Ibirapuera, localizado na capital paulista, onde a água passou de regular para boa, com relatos de aparecimento de peixes em sua foz. Outra evolução ocorreu no Tietê, em Santana do Parnaíba, saída da Grande São Paulo, que sempre recebeu muita carga de esgoto e lixo da região metropolitana e sempre vinha com qualidade péssima ou ruim ao longo do tempo. No entanto, este ano melhorou para qualidade regular, o que significa, segundo Veronesi, que as obras de saneamento estão fazendo efeito.

Por outro lado, uma situação que chamou a atenção da entidade foi a piora na qualidade dos rios em Mato Grosso do Sul, na região de Bonito. “Quando a gente fala dessa localidade, as pessoas logo pensam nas águas cristalinas que existem lá, principalmente o Rio Bonito. Houve piora em todos os pontos de monitoramento daquele estado. Os quatro pontos em que a gente podia fazer comparação em relação ao período anterior tiveram piora na média da qualidade.”

Segundo ele, este resultado mostra que a qualidade da água pode ser relacionada ao desmatamento, “porque também o Atlas da Mata Atlântica vem notando que essa é uma região que sofre bastante com desmatamento ilegal – isso vem acontecendo – e, quando você muda, tira a floresta, que é um filtro para a água e muda o uso do solo, isso causa impacto. O rio nos conta tudo, nos diz o que está acontecendo em uma bacia hidrográfica”, disse.

Para Veronesi, uma das soluções passa por conter o desmatamento ilegal. “Isso é uma questão que deveria ser de primeira ordem, de primeira necessidade, até por questões de emergência climática, e a Mata Atlântica é um dos biomas mais importantes para a gente conter o aquecimento global”, disse. Ele citou a necessidade de políticas públicas mais efetivas relacionadas ao reflorestamento, à preservação das áreas de proteção permanente e à restrição do uso de agrotóxicos.

Saiba mais: Dia da Água: especialista fala da importância de proteger este recursoClique aqui e confira também as notícias da Radioagência Nacional.

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Fertilizante ecológico pode reduzir dependência de importação

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Uma técnica de produção de fertilizante ecológico à base de casca de ovos, desenvolvida pelo pesquisador Roger Borges na Universidade Federal do Paraná (UFPR), poderá contribuir para a redução da importação de adubos e fertilizantes químicos pelo Brasil que, no ano passado, somou US$ 15,2 bilhões, um aumento de 90% em comparação a 2020.

De acordo com dados da balança comercial brasileira, da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os fertilizantes foram os produtos mais importados pelo país, na indústria de transformação. Em termos de quantidade, o Brasil importou 41,5 milhões de toneladas de fertilizantes, com expansão de 22%.

Pesquisador atualmente da Embrapa Instrumentação, Roger Borges disse à Agência Brasil que a técnica foi desenvolvida a partir da utilização de telha de amianto para produzir fertilizante ecológico. “Utilizamos resíduos que não são usados, como as cascas de ovos, ricas em cálcio, ou amianto, que é um resíduo tóxico”. Conhecendo os componentes químicos da casca de ovo, os pesquisadores da UFPR pensaram em produzir um fertilizante que não prejudicasse o meio ambiente e que, ao mesmo tempo, fosse benéfico para a agricultura.

O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Química de Materiais Avançados (Laqma) da UFPR. A técnica utiliza um processo de moagem mecanoquímico, em que os materiais reagem para formar novos produtos por meio da energia térmica e de fricção da própria moagem. A casca do ovo é colocada em um moinho de esferas de alta energia, juntamente com fosfatos de potássio, que reagem para formar novos compostos capazes de fornecer fósforo, cálcio e potássio, três componentes essenciais para o desenvolvimento das lavouras, informou a universidade.

Mistura

A forma industrial proposta pelos pesquisadores para produzir fertilizante ecológico é usar mais de um componente. “A composição principal, tanto do amianto, quanto da casca de ovos, é carbonato de cálcio (CaCO3)”, explicou Borges. A produção industrial prevê misturar casca de ovos com amianto e outros elementos, como fosfato de potássio. “No final, a gente tem um fertilizante que poderá ser usado e não representa nenhum perigo, igual ao feito com amianto, por exemplo”. Segundo o pesquisador, para ser usado sozinho, o amianto precisa passar por tratamento de moagem.

Os pesquisadores deram entrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) com dois pedidos de patentes envolvendo o tratamento do amianto e da casca de ovos para a produção de fertilizantes ecológicos. “A gente está desenvolvendo o produto com o objetivo de venda no mercado”.

Na avaliação de Roger Borges, a principal economia na utilização desses fertilizantes é que o aproveitamento é melhor, uma vez que vai se usar menor quantidade do produto e garantir a mesma produção agrícola, comparado com o fertilizante tradicional encontrado no mercado. Há vantagens também ambientais, que incluem a reutilização de materiais não descartáveis, como o amianto, que por sua toxicidade requer aterros próprios para sua estocagem ou é jogado em lixões, o que demanda dinheiro para o funcionamento desses locais. Retirando do lixo esses materiais, Borges afirmou que se consegue convertê-los em valores positivos.

Existem duas classificações básicas: rejeito e resíduo. No caso do amianto, que é rejeito tóxico, os pesquisadores conseguem transformá-lo em um subproduto, depois que ele é tratado. A casca de ovos, por sua vez, é considerada resíduo. Embora não represente nenhum perigo, consegue-se também direcionar o material para ter um subproduto. Além disso, o carbonato de cálcio é uma fonte importante de cálcio que pode ser usada como substituição de calcário, tanto no caso do amianto, como no da casca de ovos. Borges reiterou que fertilizantes produzidos a partir de resíduos ou rejeitos apresentam maior eficácia agronômica quando comparados com fertilizantes convencionais.

Processo 

A vantagem de ser um processo a seco, sem necessidade de utilização de água, evita a necessidade de etapas dispendiosas de secagem, ao contrário de outros processos que usam a água como solvente. No produto final, todos os elementos químicos presentes apresentam alto valor agregado na agricultura, o que elimina a necessidade de purificação. Borges acrescentou que outra vantagem é a economia de produtos como o calcário, utilizado na produção de fertilizantes minerais por ser rico em cálcio, porque as reservas desses materiais são finitas, sendo essencial utilizá-las de maneira sustentável. Em 2020, as lavouras brasileiras usaram mais de 45 mil toneladas de calcário agrícola, boa parte dele resultante da exploração de reservas do país.

O professor Fernando Wypych, do Departamento de Química da UFPR, que orientou o projeto, informou que por ser menos solúvel em água, o novo fertilizante é mais sustentável, porque sua liberação é controlada. Ao contrário dos fertilizantes convencionais, que liberam os nutrientes de uma só vez, os de liberação controlada respondem aos estímulos das plantas (estimunoresponsáveis) e mantêm os teores constantes ao longo do ciclo de produção agrícola.

Wypych disse que a menor solubilidade do novo fertilizante feito à base de amianto ou de casca de ovos combate o problema da eutrofização gerada por produtos convencionais, que deixam as águas turvas, consumindo o oxigênio de rios e lagos e provocando a morte de peixes e outros animais aquáticos. A decomposição de todo esse material orgânico produz mau cheiro, além de gás carbônico e gás metano, principais gases do efeito estufa (GEEs).

A técnica cria ainda um subproduto que pode ser utilizado para a produção de hidroxiapatita, que é um material à base de fósforo e cálcio, utilizado para a produção de próteses ósseas e dentárias. Com maior valor agregado, a substância torna a aplicação mais atrativa comercialmente. A estimativa é que, anualmente, sejam produzidas quase 6 milhões de toneladas de cascas de ovos no mundo, segundo a universidade. 


Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Embrapa

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Secretaria de Meio Ambiente abre vagas de estágio

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A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura de Osasco está com vagas abertas para estagiários nas áreas de Ciências Biológicas, Geografia, Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental e áreas correlatas.

Os potenciais “Educadores Ambientais” deverão realizar palestras de conscientização, colaborar para manutenção dos programas ambientais do município, acompanhar os processos ambientais, contribuir na elaboração de políticas públicas, entre outras atividades.

Para se inscrever, os candidatos devem estar matriculados nos cursos de graduação indicados; cursando no máximo o sexto semestre; ter disponibilidade para trabalhar das 8h às 15h; interesse em discursar em público e afinidade com políticas públicas ambientais.

Os interessados devem enviar seu currículo até o dia 18/03/2022 para o e-mail: dpgea.semarh@osasco.sp.gov.br


Por Olga Adélia/SECOM-Osasco – Foto: Divulgação/SECOM-Osasco

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