Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica ações de combate à dengue e prevenção à meningite  

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Nos últimos anos, a gestão fortaleceu as políticas de vigilância epidemiológica, construiu novas unidades de saúde e fez concursos para contratação de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias


Doenças transmitidas por vírus, fungos e parasitas costumam ser mais frequentes no período de chuvas. São os casos da dengue e da meningite, enfermidades que podem causar a morte dos infectados. Com o objetivo de prevenir e combater essas doenças, a Prefeitura de Santana de Parnaíba adota um conjunto de ações durante o ano todo, mas o trabalho é intensificado em períodos de maior incidência de chuvas.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), até novembro deste ano foram constatados 22 casos de meningite e 76 de dengue na cidade. No ano passado, os dados apontam 24 casos de meningite e 131 de dengue. Para combater essas e outras doenças infecciosas e virais, as ações são realizadas por equipes da SMS, em especial os agentes de combate às endemias, cujo efetivo atual é de 54 profissionais, e os agentes comunitários de saúde (120 trabalhadores).

 Ao todo, os 174 profissionais visitam casas, terrenos, loteamentos e espaços públicos para orientar a população e eliminar possíveis criadouros de parasitas, como o mosquito transmissor da dengue (o Aedes Aegypti), além de orientar a população sobre formas de prevenção e cuidados para evitar outros tipos de doenças virais e infecciosas.

VACINAS

Para prevenir a dengue, ainda não há vacinas disponíveis para a população (embora estudos estejam em curso). Mas para a prevenção à meningite, em seus diferentes tipos, há imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Imunização de Rotina. Em Santana de Parnaíba, foram aplicadas mais de 40 mil vacinas nos últimos dois anos. No ano passado, foram aplicadas 6.138 doses da Haemoplhilus Influenzae tipo B (na composição da vacina pentavalente); 6.247 doses da meningocócica C; 3.570 da meningocócica ACWY; e 6.621 da pneumocócica 10 valente. Em 2023, até novembro, foram aplicadas 5.198 doses da Haemoplhilus Influenzae tipo B; 6.266 da meningocócica C; 2.450 da meningocócica ACWY; e 5.495 da pneumocócica 10 valente. 

MAIS AGENTES

Na última década, a prefeitura fortaleceu as políticas públicas de vigilância epidemiológica, construiu novas unidades de saúde e fez concursos para contratar novos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Segundo a Secretaria Municipal de Administração, de 2013 a 2022 a gestão realizou dez concursos e contratou 268 profissionais (207 agentes de saúde e 61 agentes de combate às endemias). Dois concursos abertos em 2022 ainda estão convocando aprovados, o que fará aumentar a quantidade do efetivo dedicado à prevenção e ao combate aos diversos tipos de doenças. 

SOBRE A DENGUE 

A dengue é a arbovirose urbana mais comum nas Américas, principalmente no Brasil. A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Segundo o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. 

SOBRE A MENINGITE

 A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Conforme o Ministério da Saúde, as meningites virais e bacterianas são as de maior importância para a saúde pública, considerando a magnitude de sua ocorrência e o potencial de produzir surtos. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos são esperados durante o ano todo, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. 

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a meningite é facilmente transmitida entre as pessoas. O contato é uma das formas de transmissão, como o beijo e o compartilhamento de itens pessoais. A tosse e o espirro também são formas de contágio. De acordo com a pasta, manter sempre as mãos limpas e cobrir o rosto em casos de tosse ou espirros são cuidados importantes para evitar o contágio. A secretaria informa que as vacinas também são uma ótima forma de prevenção à meningite, mas não existem imunizantes contra todos os tipos da doença.

Leia também: Incorporação de vacina contra dengue ao SUS deve sair ainda este ano


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Saúde capacita profissionais de SP para atuar contra a poliomielite

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O Governo de SP realiza, nesta semana, uma capacitação para profissionais que atuam diretamente com imunização, vigilância epidemiológica e na coordenação da atenção básica das de todas as regiões do Estado de São Paulo.

Ao todo participam mais de 200 profissionais de municípios, além de representantes dos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal. O treinamento, organizado pela Secretaria de Estado da Saúde, acontece até esta quarta (9), na Faculdade de Saúde Pública da USP, na Capital.

O objetivo do evento é promover o “Plano Estadual de Resposta a um Evento de Detecção de Poliovírus e um Surto de Poliomielite” e dar subsídios para que as prefeituras preparem os planos municipais. Além de palestras, os profissionais farão um exercício simulado no qual, por meio de cenários fictícios, definirão como agir no caso de se ocorrer uma confirmação da doença ou em um surto de poliomielite.

Leia mais:

“Devido à baixa cobertura vacinal e a necessidade de maior sensibilização da rede de vigilância, verificamos um risco significativo a reintrodução da poliomielite no Brasil. São Paulo saiu na frente na capacitação dos profissionais do seu território para estarem preparados para evitar o vírus e, caso ocorra algum caso, saibam o que tem que ser feito”, explica a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), Regiane de Paula.

Importância de vacinar

A imunização ainda é a principal ferramenta para o combate à poliomielite. De agosto ao final de outubro, a SES promoveu a Campanha de vacinação Contra a Poliomielite, quando 69,35% do público-alvo recebeu as doses de reforço. Foram aplicadas 1,6 milhão doses contra a doença.

A vacina contra a pólio está disponível o ano todo nos postos de saúde e o esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A revacinação contribui com a redução do risco de reintrodução do vírus no Brasil – hoje, há confirmação de casos em mais de 20 países, com circulação de forma endêmica no Afeganistão e Paquistão.

A poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente), ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.

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Fonte: Portal Governo SP Foto: Arquivo/Myke Sena/Ag. Brasil

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Com surgimento de novos casos, Saúde de Barueri reforça recomendação da vacina contra meningite

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Diante do surgimento de casos de meningite e do surto registrado em São Paulo no mês passado, a Secretaria de Saúde de Barueri recomenda, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, a manutenção atualizada da caderneta de vacinação. A campanha de multivacinação na cidade foi prorrogada até o fim de novembro, sendo que ela contempla também a imunização contra a meningite.

A vacina contra a meningite está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para crianças e adolescentes. Confira AQUI os endereços e horários de atendimento. Para se vacinar é preciso apresentar a caderneta de vacinação, assim como documento de identificação com foto.

Entenda
A meningite é uma doença de grande ocorrência e, apesar de registrar casos por todo o ano, as mais comuns são as virais, que atacam na primavera e verão. Já as meningites bacterianas são mais frequentes no inverno e outono. A maior parte dos tipos de meningites, no entanto, não deixa sequelas, mas a meningocócita é grave e contagiosa, podendo provocar consequências graves aos atingidos e até levar a óbito.

A meningite é uma inflamação das meninges, que são membranas a envolver o cérebro e a medula espinhal, sendo causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As vacinas são a forma mais eficaz de evitar infecção e todas estão disponíveis nas UBSs. A recomendação do calendário vacinal é a seguinte:

BCG: protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa. Esquema vacinal: dose única (ao nascer).
Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenza e sorotipo B, como meningite e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade; e 3ª dose aos 6 meses de idade.
Pneumocócica 10-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade; e reforço aos 12 meses de idade.
Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C. Esquema vacinal: 1ª dose aos 3 meses de idade; 2ª dose aos 5 meses de idade; e reforço aos 12 meses de idade.
Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y. Esquema vacinal: uma dose em adolescentes de 11 e 12 de idade, a depender a situação vacinal. Ressaltamos que até junho de 2023 adolescentes não vacinados de 13 e 14 anos de idade também poderão se imunizar com esta vacina.

É preciso manter a caderneta de vacinação em dia
Existem vários tipo de meningites, como mencionado acima, portanto, há vários tipos de vacinas. É importante entender que os municípios não estão aplicando vacinas contra as meningites motivados pelo surto registrado em algumas regiões. A aplicação ocorre de forma regular, seguindo o Calendário Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, nos públicos preconizados (vide tabela). Manter a caderneta vacinal da criança atualizada é a melhor forma de evitar a doença e garantir a segurança de todos. Quando grandes grupos deixam de se vacinar, contribuem para o ressurgimento da doença e a contaminação em massa.

Cobertura vacinal em Barueri
Este ano, em Barueri, a cobertura vacinal de doses que protegem contra a meningite são as seguintes: BCG: 67,98%; Pentavalente: 66,89%; Meningocócica C: 65,25%; e Pneumocócica 10: 68,18%. Os dados são de 9 de novembro.

Entre janeiro e início de novembro deste ano, a Divisão Técnica da Vigilância Epidemiológica de Barueri registrou 195 notificações de meningite, sendo 154 de Barueri. Desse total, 102 foram descartadas.

Das 154 fichas de notificações, 52 casos foram confirmados, sendo 29 meningites virais, um caso de  pneumococo, dois casos por criptococo, um caso de meningite tuberculosa, nove casos de não especificadas e dez casos por outras bactérias. Até o momento, Barueri não teve nenhuma meningite meningocócica ou meningococemia, que são as formas mais graves da doença.

Indiferença à imunização leva casos a aumentarem
A Vigilância em Saúde informa que houve um aumento de casos de meningite em relação ao mesmo período no ano de 2021. Incremento já esperado, uma vez que as crianças não estavam frequentando normalmente a escola e ao uso obrigatório de máscaras em 2021.

A vacinação em massa da população significa a adesão ao pacto coletivo de prevenção e erradicação de doenças, estabelecido pela própria sociedade. Se for quebrado tal pacto, há o sério risco da volta de doenças até então erradicadas, caso, por exemplo, da poliomielite.

Os casos de contradições das vacinas devem ser analisados conforme as nomas do Programa Nacional de Imunização, sendo que para qualquer imunizante deve ser observada a anafilaxia (alergia grave) a qualquer um dos seus componentes.


Fonte: SECOM-Barueri

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