STJ decide que arma de brinquedo durante roubo configura ‘grave ameaça’

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A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a utilização de armas de brinquedo durante assaltos configura “grave ameaça” à vítima.

Na prática, a medida impede, nas condenações, a substituição da pena de prisão por medidas cautelares alternativas.

A decisão ocorreu depois de recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro a respeito de um crime cometido em uma agência terceirizada dos Correios. O réu entrou com a imitação de uma arma, imobilizou as pessoas e retirou R$ 250 do caixa e, foi preso em flagrante em seguida.

No entendimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o uso da arma de brinquedo não representaria grave ameaça, mas sim caracterizaria o roubo mediante recurso que impossibilita a resistência da vítima. Assim, o Tribunal substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito.

No entanto, para o ministro do STJ Sebastião Reis Junior, a decisão estadual “contrariou posicionamento consolidado da doutrina e da própria jurisprudência do STJ”.

O ministro afirmou que a simulação do uso de arma de fogo durante o crime configura grave ameaça porque é suficiente para intimidar a vítima.

A Corte de Justiça fluminense foi de encontro não somente ao entendimento doutrinário, mas também à jurisprudência consolidada do STJ que dispensa ao uso de simulacro de arma de fogo para a prática do crime de roubo a natureza jurídica de grave ameaça, impossibilitando a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos“, disse o relator.

Leia também: IPVA 2024 será, em média, 4,1% mais barato para proprietários paulistas


Fonte: TV Cultura – Foto: Pexels

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São Paulo: Ministério Público pede informações sobre falha na Linha 9

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A promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital solicita, nesta quarta-feira (4), informações à Via Mobilidade e à Comissão de Monitoramento de Concessões Permissões e à Secretaria de Parcerias em Investimento do estado de São Paulo para saber se a falha de ontem (3) na Linha 9 (Esmeralda) foi da concessionária ou foi sabotagem.

Também será enviado um ofício ao delegado de Polícia Pablo Baccin, que está investigando o suposto crime doloso de perigo de desastre ferroviário.  

A Linha de trem 9, operada pela concessionária Via Mobilidade, apresentou  uma pane elétrica ontem, por volta das 14h. Quem estava nos vagões da Linha 9, precisou caminhar pelos trilhos. O problema ocorreu justamente no dia em que nove linhas do Metrô e da CPTM paralisaram as atividades, em um protesto contra a privatização dos serviços pelo governo estadual. Até o momento a falha não foi reparada e a linha segue causando transtornos aos usuários. 

Segundo assessoria de imprensa da Via Mobilidade, foram acionados 70 ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) para atender os passageiros. A concessionária destacou, em nota, que o “trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 70 colaboradores, que priorizam a solução do problema para que a linha possa operar normalmente o quanto antes”. 

Pane 

Na Estação Pinheiros, zona oeste da capital, o problema na Linha 9 continuava depois das 19h e a fila para pegar o ônibus deu a volta no quarteirão.

A falha ocorreu depois de o governador Tarcísio de Freitas criticar a greve e exaltar as privatizações. “O que está disponível para o cidadão? Linha 4, que está com a iniciativa privatizada, a Linha 5, a Linha 8, a Linha 9, que está com a iniciativa privada. O protesto é contra a privatização”, ironizou. 

Desde que a Linha 9 passou a ser administrada pela Via Mobilidade, foram registradas, em média, três vezes mais problemas do que quando era operada pela estatal, a CPTM.  

Leia também: Contas públicas do Poder Executivo parnaibano, relativas a 2020, foram aprovadas em primeira votação


Foto / Texto: Agência Brasil

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MP pede ao TCU que cancele aposentadoria concedida a ex-diretor da PRF

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Silvinei Vasques se aposentou três dias após ser exonerado

O subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Rocha Furtado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que avalie a legalidade da concessão de aposentadoria ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

Em uma representação apresentada nesta quinta-feira (10), Furtado indica que pode haver “indícios de irregularidades na referida concessão” e pede que o benefício seja anulado.

Nomeado durante a gestão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, Vasques comandou a PRF entre abril de 2021 e dezembro de 2002. Servidor de carreira da corporação desde 1995, ele se aposentou três dias após ser exonerado.

Suspeito de, junto com outros agentes públicos, tentar interferir no processo eleitoral durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, Vasques foi preso nesta quarta-feira (9), no âmbito da Operação Constituição Cidadã. De acordo com a PF, na condição de diretor-geral da PRF, Vasques autorizou a realização de bloqueios rodoviários em estradas da Região Nordeste, com o objetivo de dificultar o trânsito de eleitores onde, segundo as pesquisas, o então candidato presidencial Luiz Inácio Lula da Silva liderava a intenção de votos.

Em seu pedido, o subprocurador-geral lembra que, ao se aposentar, Vasques já respondia a processos por atos de improbidade administrativa. Atualmente, o ex-diretor da PRF é alvo de três processos administrativos motivados pela suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022 e da apuração criminal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que embasou a Operação Constituição Cidadã, ontem.

“Destaco que conforme art. 172 da Lei 8.112, de 1990, o servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Além disso, conforme art. 134 do referido normativo, será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão”, pondera o subprocurador ao defender a anulação da aposentadoria de Vasques.

“Entendo que a referida aposentadoria seja ilegal. Isso porque, conforme explanado, a Lei 8.112/90 determina que não será concedida aposentadoria a quem responde processo disciplinar. Mais razão ainda a não concessão a quem é investigado criminalmente, principalmente por CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito], por ofensa à democracia”, finaliza Furtado.

O subprocurador também pediu que o TCU instaure um processo de tomada de contas especial a fim de determinar que Vasques seja obrigado a devolver aos cofres públicos “os valores indevidamente recebidos”.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-diretor-geral da PRF.

Leia também: Facção diz ter sido responsável pela morte de candidato à presidência do Equador


Fonte: Agência Brasil – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Ministério da Justiça libera R$ 150 milhões para ampliar monitoramento e segurança nas escolas

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Ministério da Justiça liberou R$ 150 milhões para ampliar rondas e criar ações para melhorar a segurança nas escolas, por meio do Programa Nacional de Segurança nas Escolas. O edital foi publicado e a medida foi oficializada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (12).

O governo anunciou a medida depois do ataque a uma creche de Blumenau (SC), no dia 5 de abril, que deixou quatro crianças mortas.

Segundo a pasta, o objetivo da medida é fortalecer os órgãos de segurança pública para atuar nas escolas. Além disso, estão previstas ações de monitoramento e investigação de possíveis crimes, incluindo na internet.

O ministério irá repassar os recursos para as propostas de ações de enfrentamento à violência que forem aprovadas. A partir de quinta-feira (13), órgãos públicos poderão enviar propostas para o governo com as seguintes temáticas:

1. Criação, aprimoramento ou fortalecimento de Patrulhas e Rondas Escolares;

2. Capacitação e especialização na prevenção em segurança no ambiente escolar;

3. Pesquisa e diagnóstico na prevenção em segurança no ambiente escolar;

4. Monitoramento de ameaças, inteligência e enfrentamento aos crimes cibernéticos;

5. Ações educativas e culturais com foco em prevenção às violências observadas no ambiente escolar;

6. Estruturação de observatórios de violência nas escolas.

Todas as propostas serão analisadas por uma comissão, que distribuirá notas para cada projeto de acordo com os critérios do edital.

Municípios que tiverem propostas aprovadas pelo Ministério da Justiça receberão entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão, enquanto estados e o Distrito Federal receberão de R$ 500 mil a R$ 3 milhões.

Os recursos para bancar os projetos virão do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Leia também: Vacina bivalente contra Covid-19 está disponível para pessoas com comorbidades


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Flickr/PMESP

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MP encerra negociações com a ViaMobilidade e decide atuar para extinguir contrato de linhas privatizadas

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) informou nesta quinta-feira (30) que encerrou todas as negociações de acordos com a ViaMobilidade – empresa vencedora da concessão das linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) – e decidiu “tomar as providências necessárias” para a extinção do contrato de privatização.

De acordo com o promotor de Justiça Silvio Marques, as ações do MP não podem ser detalhadas agora e serão conhecidas em até 15 dias. “Encerramos as negociações com a empresa, não vamos assinar qualquer tipo de acordo com a ViaMobilidade, porque nós já tivemos muitas conversas e eles disseram que iam resolver os problemas e não resolveram”, disse.

“Em função disso, em função também do descarrilamento ocorrido hoje (quinta-feira, 30), outra alternativa não resta, portanto, a não ser deixar as negociações com a empresa e, infelizmente, vamos ter que tomar as providências necessárias visando à extinção desse contrato”, acrescentou, em entrevista coletiva na sede do MP, no centro da capital paulista.

Na manhã desta quinta-feira (30), mais um trem operado pela ViaMobilidade descarrilou, dessa vez nas proximidades da estação Júlio Prestes, no centro de São Paulo. Não houve feridos. De acordo com o MP, esse foi o sexto descarrilamento desde que a ViaMobilidade, do Grupo CCR, assumiu a operação das linhas, em janeiro de 2022. Segundo funcionários ouvidos pelo órgão, no entanto, outros quatro episódios podem ter ocorrido sem divulgação, o que totalizaria dez descarrilamentos no período.

“Nós não podemos ficar esperando que um acidente grave ocorra com morte de pessoas. Hoje já foi algo muito grave, enfim todos esses descarrilamentos são graves. Descarrilamento não são comuns em lugar nenhum do mundo, não há explicação razoável”, destacou o promotor.

De acordo com Silvio Marques, a decisão do MP de agir no sentido de extinguir o contrato com a ViaMobilidade foi tomada com base em dois relatórios produzidos por peritos do Centro de Apoio Operacional, do próprio Ministério Público. Segundo ele, em um dos relatórios, concluído na última segunda-feira (27), ficou patente que a empresa está descumprindo o contrato.

“Ficou claro que existem problemas estruturais que a Via Mobilidade não consegue resolver, basicamente em relação à via permanente, ou seja, as linhas, mas também em relação ao material  ferroviário, os trens, sem falar na manutenção de estações e diversos outros aspectos relacionados à gestão, em especial à falta de pessoal treinado o suficiente para manter, em dia, essa concessão.”

Silvio Marques ressaltou ainda que o MP já dispõe de todos os elementos para pedir a extinção do contrato com a Via Mobilidade, e que a decisão do órgão ocorrerá independentemente de qualquer outra ação do governo do estado.

“Faltava realmente esse último parecer técnico que ficou pronto na segunda-feira. Não há mais o que esperar tendo em vista que a situação só piora. Não podemos esperar que um acidente mais grave ocorra para só então entrar com algum tipo de medida. Essas medidas do Ministério Público deverão ser tomadas nos próximos 15 dias independentemente inclusive das medidas que o estado também pode tomar.”

A solução apontada pelo promotor para resolver a questão é que as duas linhas privatizadas passem a ser operadas ou por uma outra empresa privada, escolhida por meio de uma nova licitação, ou que volte a ser administrada pela CPTM.

“Se outra empresa não conseguir [gerir as linhas], a CPTM eu tenho certeza que consegue. Ela tem material humano, tem equipamentos, tem expertise. Enfim, já administrava essas duas linhas com menos problemas. Então, seja pela CPTM, seja por uma outra empresa também contratada mediante de licitação, nós entendemos que essa é a solução que deve ser tomada”, disse.

O promotor acrescentou que o MP não aceitará nenhum tipo de “readequação” no contrato do governo do estado com a ViaMobilidade. “Qualquer tentativa de reequilíbrio nesse contrato será tida pelo Ministério Público como improbidade administrativa.”

Em nota, a ViaMobilidade informa que não teve acesso ao conteúdo do relatório do MP, e não irá se manifestar sobre ele neste momento. “Vale ressaltar que a manifestação do MP é independente, deverá cumprir todas as etapas de direito e não obriga o estado a qualquer providência imediata”. 

A empresa disse ainda que prestará esclarecimentos junto aos órgãos competentes, incluindo o MP, e que reforça que vem investindo em melhorias nas linhas 8 e 9 desde o início da concessão em janeiro de 2022. 

“O plano de investimentos prevê R$ 3,8 bilhões em investimentos somente nos três primeiros anos, dos quais mais de R$ 1 bilhão já foi investido somente no primeiro ano, além de mais de R$ 950 milhões pagos em outorga”.

A ViaMobilidade acrescentou que, em 2023, irá investir mais R$ 1,5 bilhão, o que inclui o pagamento dos 36 novos trens adquiridos da fabricante Alstom. “O primeiro trem já está em fase de testes para entrar em operação comercial em maio. Em relação ao valor previsto inicialmente para os três primeiros anos de contrato, a Via Mobilidade vai aportar mais R$ 500 milhões ao investimento nas linhas 8 e 9”.

Leia também: PM fiscaliza mais de 3,6 mil motos em operação para coibir roubos e furtos


Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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MP pedirá rescisão do contrato de concessão das linhas 8 e 9 ao Governo de São Paulo

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Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pedirá ao governo paulista a rescisão do contrato de concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens com a ViaMobilidade.

Antes de competência da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o serviço foi privatizado em janeiro e observou diversas paralisações por mau funcionamento desde então.

Em reunião na última terça-feira (29), foi estabelecido que a solicitação será feita nesta quarta (30). As críticas por parte dos usuários dos trens, motivadas pelas falhas relatadas, são investigadas pelo MPSP.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Carla Zambelli presta depoimento à PGR por sacar arma contra homem em São Paulo

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Procuradoria-Geral da República (PGR) ouviu o depoimento da deputada Carla Zambelli (PL/SP) nesta quarta-feira (16) sobre o episódio na véspera do segundo turno das eleições. Por estar nos Estados Unidos, ela falou por videoconferência. Essa modalidade de depoimento foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

No dia 29 de outubro, após uma discussão, Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem. Um dos seguranças também estava armado e disparou um tiro.

A parlamentar alegou que sacou a arma para defender sua honra e afirmou que a conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade. Ela ainda citou que no dia anterior aos fatos teve seu número de telefone divulgado em redes sociais, tendo recebido inúmeras mensagens com ameaças de morte e xingamentos.

“A defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso”, explicou a assessoria da deputada.

Após ouvir todos os depoimentos, a PGR irá avaliar se pede uma investigação formal da parlamentar, ou se é o caso de seguir com uma apuração formal ou arquivar os fatos.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Operação Calígula prende delegada com quase R$ 2 milhões em casa no RJ

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A delegada Adriana Belém foi presa na tarde de hoje (10), no Rio de Janeiro. Adriana foi um dos alvos da Operação Calígula, deflagrada nesta manhã pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Foram apreendidos, até o momento, quase R$ 2 milhões na residência da delegada, segundo o MPRJ.

A prisão preventiva foi deferida pela Vara Especializada do Tribunal de Justiça. Em nota, o MPRJ diz que a delegada será levada para a Corregedoria da Polícia Civil.

A prisão foi obtida pela força-tarefa do GAECO para o caso Marielle e Anderson (GAECO/FTMA). Para os promotores de Justiça, o valor encontrado na residência de Belém é um forte indício de lavagem de dinheiro.

A Operação Calígula é, de acordo com o MPRJ, voltada a reprimir as ações da organização criminosa liderada por Rogério Costa de Andrade Silva, conhecido como Rogério de Andrade, e seu filho Gustavo de Andrade, integrada por outras pessoas, incluindo Ronnie Lessa, denunciado como executor do homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

A operação tem como objetivo o cumprimento de 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão, incluindo quatro bingos comandados pelo grupo, tendo sido alvos de denúncia um total de 30 pessoas, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/MPRJ

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