O Departamento de Estrada de Rodagem (DER), ligado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), estima que 1,2 milhão de veículos devem circular pelas rodovias estaduais – sob gestão do departamento – em direção ao interior e, principalmente, no sentido do litoral paulista, durante os feriados da Proclamação da República (15) e o fim de semana prolongado pelo feriado da Consciência Negra (20).
Com o objetivo de minimizar os impactos do aumento do fluxo de carros, as viaturas estarão posicionadas em pontos estratégicos para orientação e prestação de serviços de apoio aos motoristas e usuários.
A medida contará com 420 agentes de trânsito e o suporte da frota de 355 veículos, entre caminhonetes de inspeção, vans, motocicletas, guinchos leves e pesados. Além disso, serão utilizados 136 contadores veiculares para estudos do tráfego.
As informações sobre as condições das rodovias serão divulgadas em tempo real nos painéis de mensagens variáveis (PMVs) e nas redes sociais do departamento. O monitoramento também será reforçado com o apoio das câmeras de circuito fechado de TV, que permitem agilizar as ações operacionais de atendimento às ocorrências. Outra estratégia será a utilização de drones para a captação das imagens aéreas e avaliação de cenários, o que permite às equipes de campo um melhor tempo de resposta e tomada de decisões mais eficientes.
Bases móveis com antenas via satélite estarão posicionadas em locais sem alcance de sinal de internet, para facilitar a comunicação, manter atualizadas as informações dos aplicativos de deslocamento utilizados nos veículos e auxiliar nos atendimentos. A operação rodoviária contará, ainda, com o caminhão ‘papacone’, especializado em modelar rapidamente vias alternativas com o uso de cones.
Para garantir uma viagem mais tranquila, o DER orienta que os motoristas evitem horários de maior movimentação. Em caso de emergências, os usuários podem entrar em contato direto com o DER por meio do telefone 0800 055 5510.
Pesquisa inédita da SPTrans sobre perfil do passageiro revela que o número de trabalhadores assalariados aumentou em 2023, em relação a 2021, quando foi a última pesquisa.
Do total de entrevistados, 80,5% informaram que estão empregados, contra 73,47% que estavam em 2021. Somente 2,4% estão desempregados. Entre as outras ocupações autodeclaradas há ainda 8% de estudantes, 4% de aposentados, entre outros. A identificação do perfil dos usuários é importante para nortear as políticas de transporte adotadas pelo município.
Em dois anos também caiu o número de passageiros do sistema que fazem teletrabalho. Em 2021, 25,94% respondeu que realizava serviço remotamente. Agora, somente 6%. É o que aponta pesquisa bianual de perfil realizada pela SPTrans, a primeira pós-pandemia de Covid-19, que entrevistou 1.200 pessoas entre agosto e setembro deste ano.
O levantamento também revelou que, ainda que sejam usuários do transporte público, uma parcela de 42% dos entrevistados declarou possuir automóvel, enquanto 10,5% têm motocicletas.
O passageiro dos ônibus tem uma composição familiar de, em média, três pessoas por residência, com uma renda de R$ 3.690,00 para o chefe da família, que não necessariamente é o entrevistado.
Sobre a construção familiar dos passageiros, quase metade, 49% do público entrevistado, têm filhos. Dentro deste universo, 70% declarou ter um filho de até seis anos de idade. É importante destacar que crianças de até cinco anos viajam gratuitamente nos ônibus da cidade.
A análise levantou que, entre quem utiliza o ônibus para fazer suas viagens diárias, 53% são do gênero feminino e 64% se autodeclaram negros. Sobre a escolaridade são 45% que atestam ter concluído o ensino médio.
Os dois públicos majoritários apontados pela pesquisa, ou seja, mulheres e negros, são tema de campanhas de conscientização e respeito da SPTrans: o Ponto Final ao Abuso Sexual e o Ponto Final ao Racismo no transporte público.
Pessoas com deficiência utilizam ônibus
A pesquisa também aponta que a participação dos idosos no transporte é de 7%, enquanto outros 2,5%, cerca de 30 entrevistados, declaram ter deficiência.
Entre os entrevistados que declararam ter algum tipo de deficiência, 60% são pessoas com deficiência física, enquanto 27% são visuais e 17% intelectual. Os casos superam 100% pois uma pessoa pode ter declarado mais de uma patologia. Também foi levantado que 25% utilizam próteses e 19% são cadeirantes, dentro do universo de pessoas com deficiência.
Tanto idosos, a partir de 60 anos, quanto pessoas com deficiência previstas pela legislação vigente têm direito à gratuidade total nos ônibus municipais de São Paulo.
A pesquisa
O levantamento entrevistou 1.200 pessoas em todas as regiões da capital e tem um grau de confiança de 95,5% e margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O objetivo da SPTrans é conhecer o perfil socioeconômico dos passageiros do sistema de transporte coletivo da capital.
Em reunião na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro na última quarta-feira (18), o prefeito Ricardo Nunes recebeu a sinalização do presidente da entidade, Aloisio Mercadante, da aprovação do financiamento de R$ 2,5 bilhões para viabilizar a aquisição de 1.600 veículos elétricos.
As tratativas com o BNDES para a liberação do empréstimo ocorrem desde o início deste ano e a aprovação deverá ser oficializada nesta quinta (19). “Estamos no Rio de Janeiro, no BNDES, para dar continuidade ao nosso processo de troca dos nossos ônibus a diesel por ônibus elétricos. A cada um real que usaremos para trocar o diesel pelo elétrico, ganharemos dois [reais] nos próximos 15 anos, ou seja, teremos um ganho financeiro e um ganho ambiental de saúde e sustentabilidade muito importante”, destacou o prefeito.
Na próxima etapa, segue para a Secretaria do Tesouro Nacional e o contrato deve ser assinado dentro de um mês. “Amanhã estamos aprovando R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo, que vai pagar a diferença das operadoras entre a compra de ônibus a diesel e ônibus elétricos, nós vamos acompanhar, verificar os custos, fazer com todo o cuidado, para que esse recurso chegue na ponta e beneficie sobretudo os passageiros”, disse Mercadante.
A meta do município é chegar a 20% da frota de ônibus movidos a energia sustentável até o fim de 2024. Serão 2.400 veículos e os números da cidade de São Paulo também levarão o Brasil aos primeiros postos do ranking mundial da eletrificação de sua frota de ônibus, atrás apenas da China, e a maior frota de ônibus movidos a energia limpa da América Latina.
O projeto de eletrificação da Prefeitura de São Paulo foi elogiado por Mercadante, que ressaltou a importância da substituição da frota por veículos a bateria, pois eles não emitem gás carbônico, não produzem ruídos e terão tecnologias que aumentam o conforto, como wi-fi e refrigeração.
“É a maior operação do Brasil e seguramente estamos fazendo história hoje, inaugurando esse novo capítulo do transporte público – elétrico, ecológico, sustentável e que vai dar um ganho financeiro muito grande para o município a longo prazo, porque o custo de operação é de 25 mil reais para a Prefeitura e com o elétrico a manutenção do ônibus e vai cair para 5 mil reais, então são 20 mil reais de economia por mês de cada ônibus”, disse.
Para viabilizar o plano municipal de substituição gradual da frota de ônibus movidos a diesel para veículos elétricos, além do empréstimo com o BNDES, a Prefeitura obteve a confirmação de crédito externo de cerca de US$ 500 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco Mundial (BIRD). Além da captação internacional de recursos, a Prefeitura deve assinar em breve operações de crédito com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, totalizando um valor de R$ 3,25 bilhões.
Acaba de ser iniciada a montagem da via permanente e dos AMVs (Aparelhos de Mudança de Via) no Pátio Morro Grande, parte importante das obras de construção da Linha 6-Laranja de metrô. Ao todo, serão instalados mais de 6.300 metros de via permanente e 28 AMVs, o que permitirá o acesso às duas vias do túnel da linha.
Cada unidade de AMV tem um comprimento total de 19,8 metros e são instalados com dormentes de concreto para via permanente em lastro. Os dormentes serão instalados a cada 0,65 metros um do outro. Com isso, um trecho de um quilômetro contará com uma quantidade aproximada de 1539 componentes instalados.
Além da infraestrutura ferroviária, já foram instaladas 851 toneladas de estrutura metálica, que comporão a área de manutenção e estacionamento para os 22 trens que vão operar a Linha 6-Laranja. O espaço, que possui uma área de mais de 213 mil m² – o equivalente a 26 campos de futebol-, também vai abrigar o Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária.
“As vias de Pátio Morro Grande foram projetadas para que as movimentações dos trens ocorram sempre de forma segura, tanto durante o recolhimento para suas manutenções programadas e limpeza diária, como para o despacho dos trens para a via operacional por meio do nosso futuro CCO. Os nossos Trilhos, AMV ́s e Dormentes de Concreto foram projetados e construídos, conforme as Normas Técnicas Nacionais e Internacionais, vigentes em nosso setor metroferroviário. Nós aplicamos todas as melhorias tecnologias e materiais existentes, garantindo a segurança operacional na movimentação dos trens e o aumento da vida útil dos elementos que irão compor a via permanente da Linha 6. Com isso, podemos dizer que estamos construindo uma das mais modernas linhas do sistema metroferroviário da cidade de São Paulo”, conta Iberê Martelli, engenheiro de manutenção da Linha Uni.
Enquanto isso, estão em andamento as perfurações dos túneis nos sentidos norte e sul do ramal. As tuneladoras, equipamentos usados nessa atividade, seguem se preparando para sair em direção às futuras estações PUC-Cardoso de Almeida (ao sul) e Itaberaba-Hospital Vila Penteado (ao norte), próximos pontos de ligação da Linha.
Com 15 km de extensão e 15 estações, a Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo vai ligar o bairro da Brasilândia, na Zona Norte, à Estação São Joaquim, na região central da cidade, reduzindo a apenas 23 minutos um trajeto que hoje é feito de ônibus em cerca de uma hora e meia.
A linha deverá transportar cerca de 630 mil passageiros por dia. Maior obra de infraestrutura em execução atualmente na América Latina, o empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade. As obras estão em execução pela ACCIONA, atualmente com geração de mais de 8 mil empregos. Depois de finalizada, a linha será operada pela concessionária Linha Uni por 19 anos.
O deputado Edmir Chedid (União) reiterou ao Poder Legislativo a importância da aprovação do Projeto de Lei 283/2022, que proíbe a utilização de cancelas nas praças de pedágio que são adaptadas aos sistemas de cobrança automática e de livre passagem (free flow). A matéria está em análise na Comissão de Transportes e Comunicações (CTC) da Assembleia Legislativa.
A iniciativa, que prevê ainda a mesma proibição aos demais sistemas compatíveis com a passagem livre de veículos, já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa. Antes de chegar à Ordem do Dia – votação final em plenário -, no entanto, deverá ser analisada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP).
“Como alternativa para a proibição de cancelas, as empresas poderão fazer o registro fotográfico do veículo e a identificação do responsável, nos termos estabelecidos em regulamento próprio, observada a legislação geral de proteção de dados pessoais. Esta será a forma para que as empresas cobrem a tarifa no caso de erro de funcionamento do sistema ou evasão”, declarou o parlamentar.
Edmir Chedid explicou que, nas rodovias concedidas antes da entrada em vigor da Lei, a retirada das cancelas ficará facultada à eventual revisão de contrato com o governo. “Afinal, as cancelas impedem a fluidez do trânsito e são desnecessárias frente à tecnologia utilizada pelas empresas de cobrança automática. Após a aprovação, a Lei terá o prazo de um ano para entrar em vigor”, disse.
Veto
Edmir Chedid também é o autor do Projeto de Lei 940/2015, que determinava a retirada das cancelas das praças de pedágio adaptadas ao sistema de cobrança automática das rodovias do Estado. A iniciativa foi aprovada em 2015, mas vetada pelo governo estadual. “O veto foi derrubado em 2018 e a Lei 16.768 promulgada em 18 de junho. Essa Lei, no entanto, foi impugnada”, concluiu.
As populações dos municípios da sub-região oeste da Região Metropolitana de São Paulo compareceram à Audiência Pública do Orçamento 2024 para reivindicar investimentos e melhorias nos serviços públicos, especialmente em obras de mobilidade urbana e de saúde.
Realizado na última sexta-feira (15) na Câmara Municipal de Itapevi, este foi o 20º encontro promovido pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano.
Uma das principais cobranças dos moradores de Itapevi e região é o avanço das obras de infraestrutura do Corredor Oeste do transporte metropolitano. “É uma situação que prejudica muito a população e cabe uma discussão no orçamento para o término da construção do corredor. É uma via importante e que ajudará no desenvolvimento das cidades da região”, destacou o sindicalista Valdir Fernandes, conhecido como Taffarel.
Outra demanda reivindicada foi a duplicação da rodovia Engenheiro Renê Benedito Silva, muito utilizada pela população de Itapevi e Jandira no deslocamento diário. “Sem duplicar, não tem como minimizar o problema da mobilidade urbana aqui. É preciso colocar no orçamento verba para essa obra”, cobrou Sebastião Teixeira, ex-vereador de Itapevi.
Saúde
Além da mobilidade urbana, a saúde também foi pauta da audiência pública com o pedido de construção de mais hospitais na região oeste. De acordo com o prefeito de Itapevi, Igor Soares, hoje são apenas três hospitais com cerca de 50 leitos de UTI para atender 2 milhões de habitantes. “Esperamos que o Estado coloque o aumento desses leitos”, pediu.
Ainda na área da saúde, foi citada a falta de opções para o tratamento oncológico na região, sendo que hoje os pacientes precisam se deslocar para hospitais do ABC, por exemplo. “Eu tenho que ir para Santo André para fazer o tratamento. Agradeço por estar sendo tratado pelo SUS, mas é preciso aumentar a oferta de tratamento mais próximo das pessoas”, disse Carlos Roberto Alves.
Pessoas com deficiência
Outro pedido feito foi a destinação de mais recursos, por meio de emendas parlamentares no orçamento estadual, a entidades de apoio às pessoas com deficiência como as APAEs. “Meu pedido é para que os deputados olhassem um pouco mais para nossas entidades porque nossas demandas são grandes”, comentou Raul José Franci, presidente da APAE de Itapevi.
A 20ª Audiência Pública do Orçamento 2024 contou com a participação dos deputados membros da CFOP: Enio Tatto (PT), o vice-presidente Luiz Cláudio Marcolino (PT) e o presidente Gilmaci Santos (Republicanos), que pontuou: “A lei orçamentária anual é o mais importante projeto votado pela Assembleia Legislativa”.
Além do prefeito de Itapevi, Igor Soares, estiveram presentes o presidente da Câmara de Itapevi, Thiaguinho Silva, além dos vereadores Mariza Borges, Rogério Fisioterapeuta, Cícero Aparecido de Souza, Zeca da Piscina, Maurício Japa, Sarará e Bruno Gabriel. Também marcaram presença representantes de diversas entidades das cidades da região oeste.
O Orçamento do Estado é definido pela Lei Orçamentária Anual, que será votada pelo Parlamento neste segundo semestre. O documento contempla as despesas e a receita que o Governo Estadual terá à disposição para aplicar nas mais diversas áreas. A previsão é que, para 2024, esta receita seja de R$ 307 bilhões – a segunda maior do País, atrás apenas da União.
Com as audiências realizadas pela CFOP, a população paulista pode participar da construção do Orçamento estadual, apresentando suas propostas, ideias e reivindicações para os municípios.
O plano de mobilidade desenvolvido em Santana de Parnaíba nos últimos 10 anos vem ganhando destaque e ajudando o município a se desenvolver cada vez mais. Diversos investimentos foram realizados em todos os cantos da cidade, melhorando a mobilidade urbana e a acessibilidade. Santana de Parnaíba vem se destacando positivamente e atingindo marcas expressivas em diversos estudos e prêmios em relação ao trabalho de mobilidade urbana, já tendo ficado em 4º lugar entre as cidades do Estado de São Paulo e a 22ª em posição nacional na categoria.
No início do mês de setembro Santana de Parnaíba conquistou o 3º lugar no eixo mobilidade do Ranking de Connected Smart Cities.
Obras de Mobilidade Urbana
Uma das maiores obras de mobilidade urbana de Santana de Parnaíba foi a Nova Ponte, que foi entregue à população no ano de 2021 e foi construída com recursos municipais com o intuito de desafogar o trânsito, ligando a região central aos bairros da Fazendinha e Alphaville através de duas faixas sentido bairro-centro e duas faixas sentido centro-bairro.
Para os carros da Fazendinha com sentido a Alphaville, agora há uma passagem sob a ponte que liga diretamente a Estrada Tenente Marques com a Estrada Bela Vista. Com 90 metros de extensão, a nova ponte é 4 metros mais alta que a antiga que já foi desativada.
A duplicação da Avenida Tenente Marques, acabou com os congestionamentos na região, gerando melhorias para o parnaibano e para a economia do município. Foram finalizadas a 1ª, 2 e 3ª fases desde a divisa com o município de Cajamar até o Complexo Viário da Ponte sobre o Rio Tietê.
O túnel Oscar Niemeyer, localizado no cruzamento entre as avenidas Yojiro Takaoka e Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, foi construído em tempo recorde, de pouco mais de nove meses. Totalmente iluminado em LED, e com um moderno sistema de drenagem, resolveu um dos principais entraves do trânsito na região, gerando fluidez no trânsito, segurança e, principalmente, qualidade de vida para os moradores que transitam pela região.
Além disso, também foram realizadas as duplicações da Avenida Pentágono, no Alphaville, a Duplicação da Rua Vereda Tropical, Estrada Marechal Mascarenhas, na região do Sítio do Morro e a tão esperada ligação entre os bairros do Colinas da Anhanguera e Cidade São Pedro são outras importantes grandes obras que estão sendo executadas. Construção de Passarelas nos bairros da Fazendinha e em Alphaville, proporcionando mais segurança para os pedestres.
Também está sendo realizada a implantação de ciclovias em diversos bairros do município que são importantes para fomentar a utilização das bikes como transporte, além da redução de congestionamento, poluição, gerando impactos diretos para a sustentabilidade, saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Desde a tarde de domingo (17), a primeira quadra da Avenida Maria Campos, sentido Avenida dos Autonomistas, na região central cidade de Osasco está interditada devido obras, que devem durar cerca de dez dias.
A interdição da via, causou na manhã desta segunda-feira (18) um enorme congestionamento, afetando o trânsito até na Rodovia Castello Branco. A área interditada, fica na primeira quadra da Av. Maria Campos, assim que o motorista cruza o viaduto Dona Ignês Colino, sobre as linhas de trem.
A Prefeitura de Osasco recomenda que o motorista que passa diariamente pelo local interditado busque rotas alternativas, como por exemplo: Quem está na zona Norte pode utilizar a Avenida Getúlio Vargas, no Jardim Piratininga, passar pela ponte Tancredo Neves, acessar a Avenida Visconde de Nova Granada, e depois entrar à esquerda da Avenida da Liberdade e seguir em frente para chegar à Avenida dos Autonomistas ou acessar o Centro da cidade.
Na região da interdição, assim que cruzar o viaduto Dona Ignês Colino, o motorista que vai da zona Norte da cidade (Jardim Rochdale, Mutinga, Remédios, etc.) sentido Prefeitura/Avenida dos Autonomistas, terá que virar à direita na Rua Jayme Regalo Pereira e, em seguida, entrar à esquerda na Tomás Spitaleti, que terá a mão invertida, seguir até a Rua Cipriano Tavares, fazer a conversão à esquerda e depois à direita para acessar novamente a Av. Maria Campos.
As obras de readequação na primeira quadra das pistas da Maria Campos (reforço de base para tirar ondulações da pista, recapeamento e nova sinalização de solo e troca de guias e sarjetas) devem durar cerca de dez dias e posteriormente, o restante da avenida passará pelas mesmas intervenções em etapas seguintes.
O prefeito de Osasco, Rogério Lins, divulgou em suas redes sociais dicas para que os motoristas se atentem as mudanças no trânsito da cidade. Assista abaixo:
A CCR ViaOeste, em alinhamento com a Semurb (Secretaria de Mobilidade Urbana) de Barueri, liberou neste sábado (2), o desvio provisório no km 26 da Rodovia Castello Branco, para que seja realizada a construção de um novo viaduto.
As alterações da via, ficam no trecho de acesso à Praça das Artes, no túnel de ligação do Centro ao Bairro Boa Vista. Com essa interdição, parte da pista de interligação com a rua Presidente Costa será utilizada apenas para condutores com destino à Castello Branco (sentido Alphaville e Capital), com acesso à direita, feito depois dos semáforos do cruzamento da avenida Presidente Tancredo Neves, na região do Bethaville.
O motorista com destino à rua da Prata, Praça das Artes, deverá permanecer na pista à esquerda ou central e prestar bastante atenção para não errar o percurso e entrar na Rodovia.
A mudança no viário deve permanecer pelo período de 6 meses, até a conclusão da obra do viaduto da nova pista marginal da Rodovia Castello Branco.
A Revo, plataforma digital de mobilidade urbana que combina transporte aéreo e terrestre, apoiada por inteligência artificial, inicia operação em São Paulo. As primeiras rotas com voos regulares, feitas por helicópteros bimotores Airbus, ligam a Avenida Brigadeiro Faria Lima, principal centro financeiro da cidade, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e o Complexo Cidade Jardim à Fazenda Boa Vista, empreendimento de luxo localizado em Porto Feliz, a 100 quilômetros da capital. A Revo investiu mais de 5 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de reais) para o seu lançamento. A maior parte dos recursos foram destinados ao desenvolvimento da sua plataforma tecnológica proprietária.
Parte do grupo português OHI, líder no mercado de transporte aéreo offshore na América Latina por meio da Omni Táxi Aéreo, a Revo propõe um serviço e um modelo de negócio inovador. Com base em dados e inteligência artificial que permitem traçar rotas de acordo com variáveis como número de voos com passageiros de categoria business/first e tráfego nas principais vias de São Paulo, a Revo oferece, via aplicativo de celular, ou diretamente com o serviço de concierge – via email (concierge@flyrevo.com) e ou WhatsApp (11 91639-9937) -, reserva em pouco minutos e cliques seja de apenas um assento, múltiplos assentos ou capacidade total da aeronave, algo inédito nesse mercado.
Além do transporte aéreo, o serviço inclui carros que o levam até o destino final. “Somos um serviço digital exclusivo de alta qualidade, prontamente disponível para solucionar um problema de mobilidade existente e sem solução até agora”, afirma João Welsh, CEO da Revo. “Somos pioneiros em mobilidade urbana avançada e nascemos para que nossos clientes economizem tempo precioso quando é mais necessário, com praticidade, conforto e máxima segurança”.
Os helicópteros bimotores usados pela Revo fazem parte da frota da Omni. O modelo H135, por exemplo, transporta até cinco passageiros. Já o H155, até oito. Todos os voos seguem os mais altos padrões de segurança do setor e contam com dupla tripulação. O trajeto de helicóptero entre o aeroporto e a Avenida Faria Lima custa 3 500 reais por assento. No caso das rotas entre São Paulo e a Fazenda Boa Vista, o valor é de 5 000 reais. Hoje, para fazer esses mesmos percursos com helicópteros bimotores e tripulações dupla, o passageiro precisa fretar uma aeronave, com custo médio de 20 000 reais para o aeroporto e de 35 000 reais para a Fazenda Boa Vista, de forma muito mais analógica e sem todos os diferenciais da Revo.
Com foco no público de alta renda, a Revo foi concebida em 2020, período no qual houve uma forte aceleração da digitalização da sociedade e o aumento de serviços demandados por meio de apps e plataformas simples, intuitivas e seguras. A solução da Revo combina atendimento de primeira classe, lounges premium nos pontos de embarque e desembarque, além de hosts treinados para dar a assistência necessária aos passageiros. A empresa acredita que a mobilidade urbana aérea tem potencial para reduzir o trânsito.
Pensando nisso, a Revo juntamente com a OHI já tem acordo assinado com a Eve Air Mobility, empresa spin-off da Embraer, para aquisição de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (os eVTOLs) e a plataforma de tecnologia proprietária da empresa já está pronta para essa transição quando estes veículos estiverem disponíveis no mercado. “Os eVTOLs são o futuro da mobilidade. Eles tornarão os voos mais verdes, acessíveis e sustentáveis, mas quem vai operar esses veículos? Onde estão os passageiros? Há muito a ser feito ainda em termos de infraestrutura para que eles se tornem uma realidade em alguns anos. Estamos entrando primeiro, começando um processo acelerado de aprendizagem com helicópteros, para liderar essa transição. Estamos comprometidos em criar um futuro em que os voos urbanos serão mais democráticos e neutros em carbono”, afirma Welsh. A empresa possui acordo assinado também com a Airbus para colaboração e compartilhamento de informações com foco no desenvolvimento do ecossistema e mercado de mobilidade urbana aérea por meio deste tipo de aeronave.
Durante o soft launch da operação entre agosto e outubro, a Revo operará cerca de 30 voos semanais, entre segunda e sexta-feira, de e para o Aeroporto de Guarulhos. Na rota da Fazenda Boa Vista, a empresa terá 10 voos regulares semanais entre sexta e segunda-feira. Além disso, será possível aos clientes reservar voos privados realizados sob demanda entre São Paulo e regiões próximas, como campo, praia e cidades vizinhas. A empresa planeja ampliar as rotas iniciais e a frequência de voos ao longo dos próximos meses. A Revo também estará atenta ao feedback dos clientes. No último trimestre deste ano, a empresa deve lançar duas novas rotas regulares a partir de São Paulo.
Todos os voos Revo são operados pela Omni Táxi Aéreo. Também controlada pelo grupo OHI, a Omni opera no Brasil há cerca de 20 anos, sendo hoje o maior operador de helicópteros na América Latina. Sua frota de 90 helicópteros, que realizam 1 500 voos semanais, está avaliada em 1 bilhão de dólares. Ao ano, cerca de 500 000 passageiros são transportados pela empresa.
Sediada no Rio de Janeiro, a Omni Táxi Aéreo oferece serviços de transporte de pessoal e de equipamentos de bases em terra para plataformas marítimas e outras instalações, incluindo emergência médica, para clientes como Petrobras, Total, Exxon e Shell. A empresa conta com mais de 1 400 colaboradores e tem a sua própria academia de treinamento de pilotos e centros de manutenção.
O Grupo OHI é dono de 100% da Revo. Por sua vez, o OHI é apoiado pelo seu principal acionista, a Stirling Square Capital Partners, um private equity sediado no Reino Unido, que atualmente administra um portfólio de mais de 3 bilhões de euros.