A CCR ViaOeste, em alinhamento com a Semurb (Secretaria de Mobilidade Urbana) de Barueri, liberou neste sábado (2), o desvio provisório no km 26 da Rodovia Castello Branco, para que seja realizada a construção de um novo viaduto.
As alterações da via, ficam no trecho de acesso à Praça das Artes, no túnel de ligação do Centro ao Bairro Boa Vista. Com essa interdição, parte da pista de interligação com a rua Presidente Costa será utilizada apenas para condutores com destino à Castello Branco (sentido Alphaville e Capital), com acesso à direita, feito depois dos semáforos do cruzamento da avenida Presidente Tancredo Neves, na região do Bethaville.
O motorista com destino à rua da Prata, Praça das Artes, deverá permanecer na pista à esquerda ou central e prestar bastante atenção para não errar o percurso e entrar na Rodovia.
A mudança no viário deve permanecer pelo período de 6 meses, até a conclusão da obra do viaduto da nova pista marginal da Rodovia Castello Branco.
A Revo, plataforma digital de mobilidade urbana que combina transporte aéreo e terrestre, apoiada por inteligência artificial, inicia operação em São Paulo. As primeiras rotas com voos regulares, feitas por helicópteros bimotores Airbus, ligam a Avenida Brigadeiro Faria Lima, principal centro financeiro da cidade, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e o Complexo Cidade Jardim à Fazenda Boa Vista, empreendimento de luxo localizado em Porto Feliz, a 100 quilômetros da capital. A Revo investiu mais de 5 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de reais) para o seu lançamento. A maior parte dos recursos foram destinados ao desenvolvimento da sua plataforma tecnológica proprietária.
Parte do grupo português OHI, líder no mercado de transporte aéreo offshore na América Latina por meio da Omni Táxi Aéreo, a Revo propõe um serviço e um modelo de negócio inovador. Com base em dados e inteligência artificial que permitem traçar rotas de acordo com variáveis como número de voos com passageiros de categoria business/first e tráfego nas principais vias de São Paulo, a Revo oferece, via aplicativo de celular, ou diretamente com o serviço de concierge – via email (concierge@flyrevo.com) e ou WhatsApp (11 91639-9937) -, reserva em pouco minutos e cliques seja de apenas um assento, múltiplos assentos ou capacidade total da aeronave, algo inédito nesse mercado.
Além do transporte aéreo, o serviço inclui carros que o levam até o destino final. “Somos um serviço digital exclusivo de alta qualidade, prontamente disponível para solucionar um problema de mobilidade existente e sem solução até agora”, afirma João Welsh, CEO da Revo. “Somos pioneiros em mobilidade urbana avançada e nascemos para que nossos clientes economizem tempo precioso quando é mais necessário, com praticidade, conforto e máxima segurança”.
Os helicópteros bimotores usados pela Revo fazem parte da frota da Omni. O modelo H135, por exemplo, transporta até cinco passageiros. Já o H155, até oito. Todos os voos seguem os mais altos padrões de segurança do setor e contam com dupla tripulação. O trajeto de helicóptero entre o aeroporto e a Avenida Faria Lima custa 3 500 reais por assento. No caso das rotas entre São Paulo e a Fazenda Boa Vista, o valor é de 5 000 reais. Hoje, para fazer esses mesmos percursos com helicópteros bimotores e tripulações dupla, o passageiro precisa fretar uma aeronave, com custo médio de 20 000 reais para o aeroporto e de 35 000 reais para a Fazenda Boa Vista, de forma muito mais analógica e sem todos os diferenciais da Revo.
Com foco no público de alta renda, a Revo foi concebida em 2020, período no qual houve uma forte aceleração da digitalização da sociedade e o aumento de serviços demandados por meio de apps e plataformas simples, intuitivas e seguras. A solução da Revo combina atendimento de primeira classe, lounges premium nos pontos de embarque e desembarque, além de hosts treinados para dar a assistência necessária aos passageiros. A empresa acredita que a mobilidade urbana aérea tem potencial para reduzir o trânsito.
Pensando nisso, a Revo juntamente com a OHI já tem acordo assinado com a Eve Air Mobility, empresa spin-off da Embraer, para aquisição de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (os eVTOLs) e a plataforma de tecnologia proprietária da empresa já está pronta para essa transição quando estes veículos estiverem disponíveis no mercado. “Os eVTOLs são o futuro da mobilidade. Eles tornarão os voos mais verdes, acessíveis e sustentáveis, mas quem vai operar esses veículos? Onde estão os passageiros? Há muito a ser feito ainda em termos de infraestrutura para que eles se tornem uma realidade em alguns anos. Estamos entrando primeiro, começando um processo acelerado de aprendizagem com helicópteros, para liderar essa transição. Estamos comprometidos em criar um futuro em que os voos urbanos serão mais democráticos e neutros em carbono”, afirma Welsh. A empresa possui acordo assinado também com a Airbus para colaboração e compartilhamento de informações com foco no desenvolvimento do ecossistema e mercado de mobilidade urbana aérea por meio deste tipo de aeronave.
Durante o soft launch da operação entre agosto e outubro, a Revo operará cerca de 30 voos semanais, entre segunda e sexta-feira, de e para o Aeroporto de Guarulhos. Na rota da Fazenda Boa Vista, a empresa terá 10 voos regulares semanais entre sexta e segunda-feira. Além disso, será possível aos clientes reservar voos privados realizados sob demanda entre São Paulo e regiões próximas, como campo, praia e cidades vizinhas. A empresa planeja ampliar as rotas iniciais e a frequência de voos ao longo dos próximos meses. A Revo também estará atenta ao feedback dos clientes. No último trimestre deste ano, a empresa deve lançar duas novas rotas regulares a partir de São Paulo.
Todos os voos Revo são operados pela Omni Táxi Aéreo. Também controlada pelo grupo OHI, a Omni opera no Brasil há cerca de 20 anos, sendo hoje o maior operador de helicópteros na América Latina. Sua frota de 90 helicópteros, que realizam 1 500 voos semanais, está avaliada em 1 bilhão de dólares. Ao ano, cerca de 500 000 passageiros são transportados pela empresa.
Sediada no Rio de Janeiro, a Omni Táxi Aéreo oferece serviços de transporte de pessoal e de equipamentos de bases em terra para plataformas marítimas e outras instalações, incluindo emergência médica, para clientes como Petrobras, Total, Exxon e Shell. A empresa conta com mais de 1 400 colaboradores e tem a sua própria academia de treinamento de pilotos e centros de manutenção.
O Grupo OHI é dono de 100% da Revo. Por sua vez, o OHI é apoiado pelo seu principal acionista, a Stirling Square Capital Partners, um private equity sediado no Reino Unido, que atualmente administra um portfólio de mais de 3 bilhões de euros.
Trabalhadores do metrô de São Paulo decidem hoje (14), em assembleia a ser realizada às 18h, se entram em greve a partir de 0h de terça-feira (15). De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a greve é uma manifestação contra a privatização das linhas de metrô e trem e a favor da melhoria do serviço para a população.
“Desde que foi eleito, o governador Tarcísio de Freitas tem falado sobre sua intenção de privatizar todo o sistema de metrô e trem de São Paulo. Nós somos contrários a esse projeto, porque isso significa a piora do serviço e o aumento da tarifa”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.
Camila citou como exemplo a experiência com as Linhas 8 e 9, administradas pela Via Mobilidade desde o início do ano. Constantemente as linhas apresentam falhas, prejudicando a população. “E diferente do que o governo diz, não economiza dinheiro do Estado, ao contrário, tem mais gasto porque esses contratos tem garantia de lucro por 30 anos. Além disso, preveem a existência de uma câmara de compensação que permite a retirada de dinheiro do metrô público e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) pública para colocar nessas empresas privadas”, apontou.
Segundo a presidente do sindicato, a greve foi marcada para amanhã por conta da publicação de um edital que prevê a terceirização dos serviços de manutenção dos trens da Linha 15 – Prata (monotrilho) e da notícia de que o grupo CCR entrará na Justiça para pedir a anulação da decisão que cancelou o leilão de entrega da linha, previsto para 28 de agosto. “Nós entramos com uma ação no Tribunal de Contas do Estado questionando este edital, que além de ter uma série de imprecisões, não exige a garantia do serviço da parte da empresa que vencer o certame”, disse Camila.
De acordo com Camila, ainda hoje haverá uma reunião entre Sindicato e Metrô para tentar chegar a um acordo que evite a greve. “Nossa expectativa é que seja retirado esse edital porque ele é um passo muito concreto e agressivo no processo de privatização da Linha 15 – Prata, que é parte da CPTM e que nós defendemos que continue sendo uma linha pública com mais investimentos do Estado”, afirmou.
A greve é um protesto contra a demissão de três funcionários que atuavam no momento em que duas composições de trens da Linha 15 – Prata colidiram, deixando toda a operação paralisada. As composições eram parte do monotrilho em via elevada que liga a zona sul à zona leste da capital paulista.
O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.
Segundo Camila, os funcionários foram apontados como culpados pelo incidente, porém a linha registra diversas falhas de operação que ocasionam os problemas.
Plebiscito
A presidente do Sindicato dos Metroviários informou que a decisão de formar plebiscito foi tomada, após plenária unificada entre os trabalhadores do metrô, CPTM e funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que também está no projeto de privatização do governo estadual, para saber a opinião da população sobre a privatização dessas duas empresas. “A população é contrária ao projeto de privatização e nós vamos realizar esse plebiscito no mês de setembro e fazer também mobilização unificada no mês de outubro”.
A Câmara Municipal de Itapevi recebeu uma multidão durante o 1º Fórum Público sobre Tarifa Zero. O evento, organizado pela vereadora Prof.ª Camila Godói, contou com a presença do Deputado Federal Jilmar Tatto, vereadores de Itapevi e vereadores de municípios vizinhos, residentes, líderes comunitários, estudantes e especialistas no assunto.
O Fórum Público representa um marco significativo na discussão sobre a possibilidade de implementar a Tarifa Zero nos ônibus municipais de Itapevi. O objetivo era abrir um espaço de diálogo e participação ativa na cidade para debater os potenciais benefícios, desafios e implicações econômicas dessa iniciativa inovadora.
A vereadora Prof.ª Camila Godói, expressou sua satisfação ao ver a ampla adesão da população ao evento. “Estou extremamente grata por ver a Câmara Municipal de Itapevi repleta de cidadãos dedicados a discutir o futuro da nossa cidade. Acredito que a Tarifa Zero é um passo importante em direção a uma cidade mais social, inclusiva, e economicamente viável”, declarou a Vereadora em seu discurso de abertura.
Durante o fórum, diversos tópicos foram abordados, incluindo os possíveis impactos econômicos, a viabilidade financeira do sistema de transporte público gratuito e as experiências de outras cidades que adotaram medidas similares.
O fórum representa apenas o início das conversas sobre a Tarifa Zero em Itapevi. A vereadora Prof.ª Camila Godói reafirmou seu compromisso de continuar promovendo espaços de discussão e de buscar soluções viáveis para a mobilidade urbana. “Este é um processo contínuo, e é fundamental que todos tenham a chance de se envolver e contribuir.
Com a participação maciça no 1º Fórum Público sobre Tarifa Zero, fica claro que a discussão sobre o transporte é uma pauta relevante para os cidadãos de Itapevi. A cidade aguarda ansiosamente o desdobramento desse diálogo e as ações futuras que podem resultar em um sistema de transporte mais eficiente, inclusivo e economicamente benéfico para todos.
Ao longo dos últimos 10 anos, a Prefeitura de Santana de Parnaíba investiu fortemente na mobilidade e alcançou a marca de mais de 300 km de vias pavimentadas, além de diversas duplicações, ciclovias e 100 km de calçadas por toda a cidade. Feitos que contribuíram para que a cidade alcançasse, a 4ª posição entre as cidades do Estado de São Paulo no ranking de Mobilidade Urbana e Acessibilidade, de acordo com a Consultoria Urban Systems.
Em todo o município foram realizadas obras de melhorias nas estradas, como abertura de duplicação da Via Parque, duplicação da Tenente Marques, duplicação da Paiol Velho, alargamento de Yojiro Takaoka, construção do Túnel do Alphaville e da Nova Ponte sobre o Rio Tietê e inúmeras pavimentações contemplando todos os bairros da cidade para que todas as ruas sejam 100% asfaltadas.
Através dos muitos investimentos feitos em mobilidade, o objetivo da administração municipal é proporcionar melhoria no tráfego de veículos e fluidez no trânsito, segurança para os condutores e pedestres evitando acidentes e congestionamentos, além de aumentar a capacidade de escoamento do município.
Seguindo com os investimentos, atualmente, estão sendo realizadas obras de duplicação e pavimentação na Estrada Bela Vista, importante via de ligação do Centro e Fazendinha com a região do Alphaville. A estrada está passando por uma completa readequação, ganhando mais faixas e eliminando pontos de risco de acidentes, desde a Nova Ponte até o Cão Clube Alphaville, próximo ao portão de entrada da subestação elétrica Edgard de Souza, totalizando pouco mais de 1,6 km de intervenção. A obra que teve início em maio de 2022, está com 85% em fase de finalização e em breve será entregue beneficiando os moradores e trabalhadores que diariamente precisam se deslocar para os mais diferentes pontos da cidade, gerando ainda mais fluidez no trânsito.
Outras obras que estão a todo vapor é a duplicação e recapeamento de 400 metros da rua Vereda Tropical, na região do Votuparim, o recapeamento das Avenidas Gêmini e Delphinos, do residêncial 10 até os residenciais Gênesis I e II, Pérola Byngton, Alberto Byngton e Tenente Marques, que irá melhorar o acesso aos bairros e dar mais qualidade de vida para os usuários.
As melhorias na mobilidade não beneficiaram somente os milhares de motoristas que passam pela cidade todos os dias, mas os pedestres também. Por exemplo a obra da passarela da Fazendinha que permitiu que os pedestres atravessem de um lado a outro da Avenida Tenente Marques com mais segurança, além de melhorias no trânsito, já que eliminará a necessidade de semáforo e faixa de pedestres para a travessia dos munícipes.
Bairros 100% pavimentados
Diversos bairros da cidade já foram totalmente pavimentados nos últimos anos, como: Chácara Solar II, Cristal Park, Germano, Jaguari, Parque Santana, Sítio do Morro, Refúgio dos Bandeirantes, Chácara das Garças, entre muitos outros. Além do maior programa de pavimentação da história, a cidade também conta com o programa Ilumina Parnaíba, que implantou led em todos os bairros, classificando a cidade como a primeira com iluminação 100% LED do Brasil.
De olho no futuro
Dando continuidade às obras de infraestrutura, mobilidade urbana e acessibilidade, foram implantadas mais 30 km de ciclovia nos bairros de Alphaville e Fazendinha, que são importantes para fomentar a utilização das bikes como transporte, reduzindo o congestionamento, poluição, gerando impactos diretos para a sustentabilidade, saúde, bem- -estar e qualidade de vida. E em breve será feito mais 35 km de ciclovia em diversos bairros do município.
Pensando em inovações na mobilidade urbana, além dos fortes investimentos feitos, a prefeitura desenvolveu a Central de Inteligência de Trânsito – C.I.T, que acompanha em tempo real as ações ligadas ao trânsito como: monitoramento que mostra a quantidade de veículos que transitam pela cidade, câmeras que permitem visualizar problemas nas vias, implantação de dispositivos que auxiliam no controle do trânsito como os semáforos, entre outros. Esta tecnologia gerou mais segurança aos pedestres e motoristas, além de facilitar o trabalho dos setores responsáveis para agir de maneira rápida e eficiente nos casos de intervenções nas vias.
Zeladoria e manutenção
Fora os investimentos em obras nas vias, outro importante trabalho da gestão pública nas estradas é o da manutenção de pintura das guias, lombadas, faixas de pedestres e sarjetas, trocas de placas de sinalização quando necessário, roçagem, além de reparos de recapeamento nas ruas e calçadas em casos de buracos e desnivelamento causados pelo tráfego intenso de veículos pesados e ações climáticas.
Nos últimos anos, a cidade de Santana de Parnaíba tem intensificado o investimento em obras de infraestrutura viária e políticas públicas como o maior programa de pavimentação da história contemplando praticamente todos os bairros da cidade. Vale ressaltar que as obras foram construídas 100% com recursos municipais.
Um passageiro ficou com amão prensada pelas portas de um vagão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na estação Tatuapé, da Linha 11-Coral, na manhã da última segunda-feira (24).
O homem viajou com a mão presa até a estação Luz, onde a porta abre do mesmo lado que no Tatuapé, percorrendo uma distância de aproximadamente 6,5 km com a mão presa antes de conseguir soltá-la.
De acordo com a CPTM, os agentes da companhia só prestaram atendimento ao usuário na estação Luz porque não houve alerta ou acionamento do botão de emergência para abertura das portas durante a ocorrência.
A gratuidade nos ônibus do transporte coletivo municipal em 12 linhas que atendem regiões de favelas e vilas de Belo Horizonte passou a ter força de lei. O programa Tarifa Zero nas linhas foi instituído pela nova legislação do transporte urbano de ônibus da capital mineira (Lei 11.538 de 2023), sancionada no último dia 5 pela prefeitura.
As 12 linhas com passe livre transportam, em média, 433 mil passageiros por mês. No total, a cidade tem 313 linhas, segundo a prefeitura. Para utilizar o sistema gratuito, o usuário que possui o Cartão BHBus deve aproximá-lo do validador, no interior dos ônibus, para passar pela roleta, mas não há desconto de nenhum valor. Para quem não tem o cartão, a roleta é liberada pelo motorista.
Mesmo antes de se tornar lei, o passe livre para vilas e favelas estava funcionando desde abril no município, resultado de uma conciliação judicial, como uma das contrapartidas para a elevação do valor básico da passagem na cidade, que havia subido para R$ 6.
A nova lei sancionada permitiu à prefeitura voltar o valor da passagem principal para R$ 4,50 e aumentar, ainda no orçamento de 2023, os repasses às empresas de transporte em mais R$ 512 milhões. Como contrapartida, foram previstos – além da implementação do programa Tarifa Zero nas linhas de vilas e favelas, já em funcionamento – a subvenção de 100% do valor da tarifa correspondente a estudantes; o Vale-Transporte Saúde para pessoas em deslocamento para atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS); o Auxílio de Transporte Social às famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica; e o Auxílio Transporte Mulher, para os deslocamentos de mulheres em situação de violência econômica ou social.
Essas medidas, no entanto, ainda precisam ser regulamentadas pela prefeitura para entrar em funcionamento – o prazo é de 90 dias a partir da data da sanção da lei.
Ao sancionar a lei, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, vetou, porém, o passe livre, aos domingos e feriados, para todas as pessoas. No projeto de lei original, aprovado pela Câmara Municipal, havia a permissão para prefeitura abrir créditos adicionais no orçamento, até o limite de R$ 25,8 milhões, para implementar a medida. O veto do prefeito, no entanto, ainda poderá ser derrubado pelos vereadores.
“Quando a tarifa zero surgiu, há dez anos, a proposta de catraca livre aos domingos e feriados não chegou nem a ser aprovada na primeira comissão da Câmara. Dez anos depois, essa emenda foi aprovada em primeiro e segundo turno, com 37 votos de 40. Isso é um avanço muito concreto”, destaca o pesquisador de mobilidade urbana André Veloso.
“O debate sobre a tarifa zero, as possibilidades concretas, avançou muito nos últimos dez anos. A gente tem hoje 76 cidades que têm essa política. Cidades governadas pela direita e pela esquerda. Tanto é que subsídio, que era um palavrão dez anos atrás, hoje é uma realidade no transporte de Belo Horizonte”, acrescentou.
Debate sobre passe livre
Bandeira levantada por movimentos populares nas grandes manifestações de junho de 2013, o fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano tem avançado nas casas legislativas e nas prefeituras de capitais do país. Além de Belo Horizonte, São Paulo é exemplo de capital em que a pauta tem ganhado espaço.
No final do ano passado, a prefeitura da capital paulista iniciou um estudo de viabilidade para a adoção do passe livre na cidade. O projeto Tarifa Zero está sendo desenvolvido pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa pública que faz a gestão do transporte no município. Segundo a administração municipal, o estudo ainda não está pronto.
No dia 15 de junho, vereadores de São Paulo propuseram um projeto de lei (PL) que dá passe livre parcial no município paulista, especialmente para pessoas de baixa renda: inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e desempregados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Segundo dados do pesquisador Daniel Santini, 76 municípios brasileiros já adotaram a tarifa zero plena no transporte coletivo de ônibus. A maioria está em São Paulo e Minas Gerais: são 22 cidades paulistas e 19 mineiras.
Além de São Paulo e Belo Horizonte, outras sete capitais estão com o tema da tarifa zero em discussão na administração municipal ou nas casas legislativas: Campo Grande, Teresina, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis, Palmas e Cuiabá.
Um novo projeto de lei (PL) que libera o passe livre no transporte coletivo público da cidade de São Paulo foi protocolado na última quinta-feira (15). A proposta, dos vereadores da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, visa beneficiar pessoas inscritas no Cadastro Único(CadÚnico) e desempregados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O primeiro artigo do projeto revela o nome do plano e as intenções da concessão:
“A presente lei autoriza o Poder Executivo instituir o programa de Vale Transporte Social para a população de baixa renda e aos desempregados, com o objetivo de assegurar o transporte público coletivo gratuito no município de São Paulo”.
De acordo com as informações apresentadas, a oferta gratuita mensal seria realizada por meio do fornecimento de créditos de passagens. Segundo o texto, os beneficiários do programa deverão comprovar que residem na capital paulista. Dessa forma, poderão receber por mês, pelo menos, o valor de 44 viagens.
Paulo Frange, presidente da subcomissão da Tarifa Zero na Câmara dos Vereadores, disse, na última semana, que a cidade de São Paulo tem a capacidade de realizar a implementação. De acordo com ele, o financiamento não seria feito com aumento ou criação de taxas. Além disso, afirmou que a intenção é fazer a aplicação do passe livre de forma gradual, a começar pela população de baixa renda.
O PL desta quinta (15) teve a participação dos nove integrantes da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara: Jair Tatto (PT), Isac Félix (PL), Atílio Francisco (Republicanos), Cris Monteiro (Novo), Sidney Cruz (Solidariedade), Paulo Frange (PTB), Rinaldi Digilio (União Brasil), Roberto Tripoli (PV) e Rute Costa (PSDB).
Os passageiros das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade, agora contam com um trem mais moderno para o transporte pela Região Metropolitana de São Paulo. Nesta quinta-feira (8), ocorreu a viagem inaugural de uma nova composição, com a participação do governador Tarcísio de Freitas. O trajeto foi da estação João Dias da Linha 9-Esmeralda até a Vila Olímpia.
“Este é o primeiro de 36 trens que serão entregues. São trens com muita tecnologia, que vão prestar um serviço melhor, são mais leves e eficientes do ponto de vista energético porque consomem muito menos. Ou seja, nosso usuário será melhor amparado. Estamos extremamente engajados nisso”, afirmou Tarcísio.
O novo trem conta com melhorias tecnológicas e mecânicas para otimizar as viagens, proporcionando mais conforto e segurança aos passageiros. A composição é equipada com contador de passageiros, vigilância por vídeo, câmeras e retrovisores, sistema contra incêndio e material antichamas. Fabricado com aço inoxidável de durabilidade de 40 anos, o trem possui portas e janelas mais amplas e também consome menos energia nas viagens.
O primeiro dos novos trens vai operar tanto na Linhas 8-Diamante como na 9-Esmeralda, de acordo com a demanda operacional.
Antes da estreia na operação comercial, o veículo passou por rigorosos testes que garantem a segurança dos passageiros, como frenagem, tração, desempenho e sistema de informações, entre outros itens. Ao todo, foram feitos 28 procedimentos com mais de 2 mil páginas de resultados. A concessionária também promoveu treinamentos específicos para operadores que vão conduzir o novo trem.