O Brasil registrou 116 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 689.155 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Goiás e Tocantins não divulgaram as informações da pandemia nesta terça-feira (22).
Com os dados de hoje, a média móvel de mortes no Brasil dos últimos sete dias é de 65, um aumento de 109,68% comparado há uma semana. Após uma semana, os dados represados no feriado de 15 de novembro entraram no sistema. O aumento da média já era esperado.
É importante ressaltar que, mesmo com descoberta da nova subvariante da Covid-19, a média de mortes não subiu como a de casos. No primeiro momento, a cepa não é altamente letal e a média segue abaixo de 100.
Em relação ao número de casos, foram 16.858 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram registrados 35.052.152 testes positivos no país. Vale lembrar que o Brasil é o primeiro país da América do Sul a ultrapassar a marca de 35 milhões de contaminados.
A média móvel de casos nos últimos sete dias é de 18.432, um aumento de 134,71% comparado há uma semana. O Brasil sente os efeitos da BQ1.1, nova subvariante da ômicron. Se levar em consideração os testes de duas semanas atrás, a média cresceu 314,67%.
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 7.714 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 13 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste sábado (19), com exceção das informações de 11 estados e o Distrito Federal, que não foram atualizadas pelos respectivos governos estaduais, segundo a própria pasta federal, que sistematiza os registros.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 35.007.209.
O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 161.633. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.
Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 688.920, desde o início da pandemia. Ainda há 3.181 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 34.156.656 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,5% dos infectados desde o início da pandemia.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.941), Rio de Janeiro (75.944), Minas Gerais (63.908), Paraná (45.465) e Rio Grande do Sul (41.232).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.165), Roraima (2.175), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.444).
Vacinação
Até este sábado, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 490.273.222 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 180,6 milhões são primeira dose, 163 milhões são segunda e 5 milhões são dose única.
A dose de reforço já foi aplicada em mais de 100,4 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 36 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como “adicionais”, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.
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Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil
Jair Bolsonaro (PL) voltou a espalhar seu discurso negacionista nesta sexta-feira (14). Em entrevista a um podcast conservador, o presidente da República falou que jovens não morreram por conta da Covid-19 no Brasil.
“Alguém conhece algum filho de alguém que morreu de vírus? Não tem“, questionou o chefe do Executivo durante a conversa. Ele completou: “Tinha que cuidar do pessoal que tem doença aí, ‘os comorbidades’, os mais idosos, o resto, vai trabalhar, cara!“
De acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mais de 1.400 pessoas com 19 anos de idade ou menos haviam falecido por conta do coronavírus até o final de 2021. Destas, pelo menos 620 tinham até cinco anos de idade.
Por fim, Bolsonaro concluiu que “a molecada não sofre com o vírus, tanto é que você não viu um moleque morrer de vírus por aí.”
“Alguém conhece algum filho de alguém que morreu de #Covid19? Não tem”
Sim, em 14 de outubro de 2022, Bolsonaro segue dizendo que crianças e adolescentes ñ morrem de Covid . Segundo a Fiocruz, até o final de 2021, >1.400 jovens até 19 anos morreram, sendo >620 até 5 anos 🤨 pic.twitter.com/hauECnVjIZ