Morte misteriosa de empresário em Interlagos segue sem esclarecimento e intriga Polícia

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A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, encontrado sem vida em uma área de obras no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, continua a intrigar as autoridades. A investigação é conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que já revela uma sequência de contradições nas circunstâncias do caso.

O corpo de Adalberto foi achado dentro de um buraco de 40 cm de diâmetro e 1,5 metro de profundidade, em pé, sem calça, tênis nem meias. A calça junto ao corpo não pertencia à vítima, aumentando as dúvidas. A delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, enfatizou que o local — uma área de obras sinalizada e isolada — não é um lugar de passagem, aumentando as suspeitas de um crime.

Ainda que o corpo não tenha apresentado sinal de violência física, a perícia identificou escoriações no pescoço, aumentando a possibilidade de um golpe do tipo “mata-leão”. A situação das roupas também revela que ele provavelmente não chegou ali sozinho — sendo arrastado ou deixado por terceiros.

A polícia descarta a possibilidade de latrocínio, já que o celular, dinheiro, cartões de crédito e uma jaqueta de alto valor estavam junto à vítima. Uma saída acidental é ainda mais improvável, já que ele não se debateu para se salvar nem se despiu por conta própria.

A possibilidade de envolvimento de um funcionário que tenha acesso ao lugar é uma das hipóteses trabalhadas pelas autoridades — o carro de Adalberto estava estacionado a mais de 1 km de onde ele foi deixado. Dentro do automóvel, peritos encontraram manchas de sangue, que serão examinadas junto às amostras de DNA, enquanto o laudo necroscópico deve determinar a exata causa da morte.

Ainda serão determinantes o laudo toxicológico, que deu resultado negativo para álcool e drogas — desmentindo o depoimento de um amigo —, a autópsia e a comparação genética do sangue encontrado no carro.

Rafael Aliste, último a estar com Adalberto, é uma das figuras centrais nas investigações. Ele chegou a dizer que os dois consumiram bebida alcoólica e maconha junto a desconhecidos, enquanto a vítima ficou nervosa e agitada — versão que a delegada Ivalda Aleixo considera inconsistente, já que os exames toxicológicos deram negativo. Aliste prestou um longo depoimento de seis horas e passou pelo procedimento de perfilamento criminal, na tentativa de elucidar o que aconteceu nas últimas horas de Adalberto.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

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